Candidata da Unidade por Chile ressalta conquistas sociais, promete buscar novos eleitores e rebate posicionamentos de Kast sobre segurança
A candidata da Unidade por Chile, Jeannette Jara, celebrou neste domingo sua ida ao segundo turno da eleição presidencial chilena e enviou um recado direto tanto a seus apoiadores quanto aos eleitores que não escolheram nem ela nem José Antonio Kast. As declarações foram divulgadas originalmente pelo jornal La Tercera.
Logo no início de sua fala, Jara agradeceu a votação recebida e afirmou que pretende ampliar o diálogo com setores que não a apoiaram no primeiro turno. “A partir de amanhã, vamos sair para conversar com vocês e escutá-los atentamente”, disse a candidata, ao destacar que sua campanha busca construir maiorias com participação popular.
☆ Conquistas sociais e reformas trabalhistas
Durante seu discurso, Jara relembrou medidas aprovadas enquanto comandou o Ministério do Trabalho. A candidata destacou o aumento do salário mínimo, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a reforma previdenciária, que segue em tramitação no Congresso chileno.
Segundo ela, essas políticas demonstram que é possível melhorar as condições de vida da população com responsabilidade e compromisso social.
☆ Resposta dura a Kast e debate sobre transparência
Em tom mais firme, Jara também respondeu às posições de seu adversário. Ao criticar a defesa de vidro à prova de balas feita por Kast e sua oposição à abertura do sigilo bancário, a candidata lançou um ataque direto. “Quem não deve, não teme”, afirmou, numa resposta às propostas do rival.
A declaração reforça a linha adotada pela campanha neste segundo turno: contrastar políticas sociais com medidas conservadoras defendidas por Kast.
☆ Disputa polarizada no Chile
A ida de Jara ao segundo turno contra Kast confirma o cenário de polarização que marca a eleição chilena. De um lado, um projeto que enfatiza direitos trabalhistas e reformas sociais; de outro, uma agenda baseada em segurança e restrições institucionais.
A capacidade de conquistar eleitores indecisos ou aqueles que optaram por outras candidaturas no primeiro turno será determinante para definir o rumo do Chile em 2025.
Fonte: Brasil 247 com informações do jornal La Tercera
Nenhum comentário:
Postar um comentário