domingo, 19 de outubro de 2025

APUCARANA: Lagoão terá pista de atletismo de nível internacional com investimento de R$ 4 milhões viabilizados pela deputada federal Luísa Canziani



A deputada federal Luísa Canziani garantiu nesta sexta-feira (17/10), ao prefeito Rodolfo Mota, a disponibilidade de recursos para a construção de uma pista de atletismo de padrão internacional no Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão).

O investimento, que tem orçamento inicial de R$4 milhões, foi anunciado no gabinete municipal, em evento que contou com a presença do vice-prefeito Marcos da Vila Reis, do secretário municipal de Esportes, Bruno Marchi, dos vereadores Moisés Tavares e Pablo da Segurança, e outros membros do secretariado municipal.

Na ocasião, a deputada também anunciou R$850 mil para a aquisição de dois ônibus novos para a frota da Autarquia Municipal de Educação (AME) visando reforçar o transporte de alunos da rede municipal de ensino. “Enquanto alguns fazem barulho, fazemos acontecer, trabalhando para construir pontes e para apresentar resultados que melhorem efetivamente a vida das pessoas. Quando veio a ideia da pista, fiquei muito contente em poder colaborar. Sou apaixonada pela prática esportiva e por isso falei: não será um projeto qualquer, será algo grandioso, uma pista de atletismo de altíssimo nível para receber competições internacionais”, relatou a deputada que em janeiro deste ano correu o percurso de cinco quilômetros da 62ª Prova Pedestre 28 de Janeiro, em comemoração aos 81 anos da cidade. Segundo a parlamentar, o investimento é um reconhecimento da vocação de Apucarana para o esporte e ao trabalho realizado pelos atletas, professores, grupos de corrida e por toda a comunidade que, de acordo com ela, “faz a cidade ser referência no esporte”.


A elaboração do projeto está em fase final por parte da Prefeitura de Apucarana. “Vamos primeiro construir a pista de padrão internacional e depois podem contar com esta deputada para viabilizar também toda a infraestrutura adicional, como arquibancadas e outras melhorias necessárias”, disse a deputada, anunciando ainda R$850 mil em emendas para a aquisição de dois ônibus para o transporte escolar (um para a zona urbana e outra para a zona rural).

O prefeito Rodolfo Mota agradeceu, em nome dos atletas e grupos de corrida do município, a deputada e ao vereador Moisés Tavares, que apresentou o pedido e articulou o apoio da parlamentar. “Apucarana é uma cidade que tem tradição no atletismo. O Lagoão é símbolo dessa história — um espaço que acolhe pessoas, eventos e que guarda memórias de gerações. Por isso, é uma alegria enorme poder anunciar, com o apoio da deputada federal Luísa Canziani, a garantia de mais de R$ 4 milhões em recursos para a construção de uma pista de atletismo de padrão internacional. É um sonho antigo da nossa cidade, que agora começa a se tornar realidade”, disse o prefeito.

Na sua avaliação, a obra vai alçar Apucarana como referência no Paraná e no Brasil, permitindo a realização de competições estaduais, nacionais e até internacionais. “Mais do que infraestrutura esportiva, estamos falando de oportunidades - de lazer, de formação de atletas e de transformação de vidas”, disse Rodolfo Mota, lembrando que o complexo esportivo está passando por uma grande revitalização com recursos municipais. “Recentemente realizamos a licitação para readequar a quadra interna para tamanho oficial e instalar mais de três mil assentos, transformando o espaço em uma arena multiuso para eventos esportivos, culturais e educacionais. Agora, com a nova pista de atletismo, completamos esse projeto de valorização do nosso maior complexo esportivo”, disse o prefeito.

O secretário municipal de Esportes, Bruno Marchi, falou da relevância do investimento. “A atual pista apresenta limitações estruturais e de projeto, especialmente nas medidas longitudinais e de largura, o que impede o reconhecimento oficial. Com o novo projeto, será implantado um piso do tipo 2, de nível internacional, que permite a homologação de recordes estaduais, nacionais e até mundiais. Trata-se de um material moderno, com base emborrachada, semelhante ao utilizado em grandes centros esportivos no mundo todo”, observou Marchi, assinalando o potencial de Apucarana para o atletismo.

O vereador Moisés Tavares disse que a conquista revela que quando o diálogo entre o Legislativo, o Executivo e o Governo Federal acontece com seriedade e propósito, os resultados chegam. “O esporte é saúde, é educação, é futuro e essa nova pista vai inspirar e formar gerações de atletas que vão continuar levando o nome de Apucarana para o Paraná e para o Brasil”, pontuou Tavares, classificando o anúncio como histórico. “A confirmação dos recursos para a construção da pista de atletismo do Lagoão representa a concretização de um sonho antigo de todos nós que acreditamos no esporte como instrumento de transformação. Temos grupos de corrida em várias academias, nas escolas, nas ruas, e agora, com essa nova pista, vamos oferecer a estrutura que nossos atletas merecem para treinar e competir em alto nível. Agradeço à deputada federal Luísa Canziani por ter acolhido esse pedido e ao prefeito Rodolfo Mota pela sensibilidade de incluir o projeto entre as prioridades da gestão”, concluiu o vereador.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Barroso disse a Lula que Messias, Pacheco e Dantas estão prontos para o STF

Ministro aposentado afirmou que os três nomes cogitados pelo presidente estão preparados para integrar a Corte

      Luís Roberto Barroso e Lula no STF - 03/02/2025 (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discutiu com o ministro aposentado Luís Roberto Barroso os nomes que podem ocupar a cadeira deixada por ele no Supremo Tribunal Federal (STF). Em um jantar realizado na última sexta-feira (17), Barroso afirmou considerar Jorge Messias, Rodrigo Pacheco e Bruno Dantas aptos para exercer o cargo. A informação foi divulgada pela CNN Brasil.

Lula pediu uma avaliação de Barroso sobre os três nomes em pauta: Jorge Messias, atual advogado-geral da União; Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado; e Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Foi a primeira vez que o chefe do Executivo mencionou explicitamente esses nomes em conversas internas com magistrados da Suprema Corte.

◈ Encontro marcou despedida de Barroso

A reunião ocorreu justamente no último dia de Barroso no STF, em clima de despedida. Além da sucessão no tribunal, Lula e o ministro aposentado conversaram sobre a vida pessoal e o atual cenário político do país.

A escolha de ministros do Supremo é uma prerrogativa exclusiva do presidente da República. Embora Jorge Messias seja considerado o favorito de Lula, o mandatário tem ouvido conselhos de ministros da Corte, que convivem diretamente com o futuro indicado. Entre eles, há preocupação de que a Suprema Corte continue a ser alvo de ataques nos próximos anos, o que exigiria um perfil mais firme na defesa da democracia e das instituições.

◈ Preferências dentro do STF

Apesar da proximidade de Lula com Jorge Messias, alguns ministros do STF demonstraram preferência pelo nome de Rodrigo Pacheco. Advogado de formação, o senador mineiro construiu relações próximas com magistrados durante sua gestão à frente do Congresso Nacional.

Bruno Dantas, por sua vez, ganhou destaque no TCU e mantém bom trânsito político em Brasília, sendo visto como uma alternativa viável para a Corte.

◈ Alcolumbre deve pesar na decisão

Antes de bater o martelo, Lula ainda deve se reunir com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado e do Congresso Nacional. Alcolumbre tem defendido a indicação de Pacheco para o Supremo, reforçando a pressão política sobre a decisão final do presidente.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Cassação de Eduardo Bolsonaro é vista como certa entre aliados de Hugo Motta; entenda


O deputado federal Eduardo Bolsonaro(PL-SP) e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Fotomontagem: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acumula faltas não justificadas nas sessões da Câmara dos Deputados, colocando seu mandato em risco. Entre interlocutores do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já há a certeza de que a cassação ocorrerá. Desde o início do ano, ele está nos Estados Unidos, onde permanece após o término do período máximo de licença não remunerada permitido pelo Regimento Interno da Casa. As informações são de Lauro Jardim, do O Globo.

A situação de Eduardo também se agrava por um processo no Conselho de Ética, aberto a pedido do PT, que acusa o deputado de quebra de decoro parlamentar. O relator do caso, Marcelo Freitas (União-MG), recomendou o arquivamento da representação, mas a decisão final depende de votação no colegiado, composto majoritariamente por deputados do Centrão. Esse bloco político, que controla grande parte do Congresso, pode ser decisivo para o futuro do parlamentar.

Paralelamente, Hugo Motta estuda a possibilidade de cassação de Eduardo por excesso de faltas. O PL, partido ao qual o deputado é filiado, tenta aprovar uma mudança no regimento interno para ampliar o tempo de afastamento sem remuneração, o que evitaria a perda de mandato.

A relação de Eduardo com o Centrão se deteriorou nas últimas semanas. O deputado tem atacado publicamente lideranças influentes do bloco, como Ciro Nogueira (PP), Valdemar Costa Neto (PL) e Tereza Cristina (PP), além dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG). Em postagens nas redes sociais, ele acusou aliados do pai de “confundir seus interesses pessoais com os do Brasil” e classificou governadores de direita como “abutres”.

Valdemar Costa Neto (PL) e Ciro Nogueira (PP). Foto: Jordan K Torres / ASCOM CC

Esse comportamento tem ampliado o isolamento de Eduardo, que já enfrenta dificuldades para manter o apoio de seus aliados. Nos bastidores, líderes do Centrão avaliam que o deputado pode estar cavando a própria cova, ao depender dos votos do bloco para barrar a cassação, enquanto simultaneamente enfraquece suas relações com seus membros.

Apesar disso, Eduardo insiste em se apresentar como herdeiro político de seu pai e potencial candidato à Presidência da República em 2026. Em entrevistas recentes, afirmou que pretende “levar adiante a voz da direita” na impossibilidade de Jair Bolsonaro concorrer. Essa postura tem ampliado a tensão com dirigentes do Centrão, que enxergam no deputado um fator de instabilidade dentro do próprio campo conservador.

Nos Estados Unidos, Eduardo tem se reunido com o influenciador Paulo Figueiredo e supostamente se encontrado com autoridades norte-americanas para impedir avanços nas negociações pelo fim do “tarifaço”. Ambos têm tirado fotos do lado de fora de prédios públicos de Washington, onde estariam negociando a manutenção de sanções ao Brasil. Essa estratégia é mal vista por antigos aliados do Centrão, que já não veem no tarifaço ou nas pressões externas uma prioridade para o país.

O futuro de Eduardo Bolsonaro na Câmara dos Deputados dependerá das decisões do Conselho de Ética e da Mesa Diretora, que avaliarão seu comportamento e as possíveis consequências de suas ações. O desenrolar desse processo será crucial para determinar se ele conseguirá manter seu mandato ou se enfrentará a cassação por suas faltas e atitudes políticas.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

“Tiranos e jagunços”: Eduardo Bolsonaro se diz ameaçado e chama polícia nos EUA

 

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) acionou a polícia nos Estados Unidos na sexta-feira (17), após afirmar que se sentiu ameaçado em frente à residência onde mora, no Texas. “Minha esposa perdeu o direito de ter paz de espírito, de viver sem preocupações com tiranos e seus jagunços”, escreveu o parlamentar ao relatar o episódio em que disse ter visto dois homens com óculos escuros dentro de um carro preto com vidros escurecidos, parados diante da casa. Ele afirmou que os ocupantes observavam o imóvel e mexiam no celular “de forma estranha”.

Eduardo disse que, ao sair de casa, percebeu que o veículo deu meia-volta em vez de seguir o trajeto normal pela rua. “Ontem, minha esposa viu um carro em uma postura incomum, quando eu não estava em casa. Ela ficou com muito medo e eu voltei às pressas para casa. Graças a Deus, depois de apuração detalhada, constatamos que não era uma ameaça a nossa família”, disse.

O deputado fotografou o carro e publicou a imagem nas redes sociais, junto com um relato sobre o caso. Horas depois, já durante a madrugada deste sábado (18), apagou a postagem.

Na publicação, Eduardo Bolsonaro escreveu que, caso a ação tenha sido realizada por pessoas ligadas a alguma autoridade estrangeira, a situação poderia configurar crime segundo a legislação norte-americana. O parlamentar, porém, não informou se houve confirmação da presença policial no local.

Carro fotografado por Eduardo Bolsonaro. Foto: Reprodução

O deputado vive nos Estados Unidos desde março e tem mantido contato com aliados do ex-presidente Donald Trump. Ele atua em articulações para que Washington adote sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Eduardo relatou que preferiu não alarmar familiares durante o episódio, mas que a sogra percebeu a movimentação. Segundo ele, o objetivo de acionar a polícia foi garantir segurança e registrar o ocorrido oficialmente.

Até o momento, nem o parlamentar nem as autoridades norte-americanas divulgaram detalhes sobre eventuais desdobramentos do caso. Eduardo Bolsonaro mantém residência fixa nos Estados Unidos e atua politicamente em eventos ligados à extrema-direita internacional.

Leia o relato na íntegra:

Ontem, minha esposa viu um carro em uma postura incomum, quando eu não estava em casa. Ela ficou com muito medo e eu voltei às pressas para casa. Graças a Deus, depois de apuração detalhada, constatamos que não era uma ameaça a nossa família. Contudo, isso me faz pensar na extensão do mal que o regime de exceção fez e faz na minha família.

Minha esposa é uma boa pessoa, nunca fez mal a ninguém, não merece viver em estado perpétuo de medo e apreensão. Ela não merece viver desconfiando de cada detalhe incomum e não corriqueiro de sua rotina. Essa é um lado de minha vida que não exponho em público, mas que marcará para sempre minha família.

Minha esposa perdeu o direito de ter paz de espírito, de viver sem preocupações com tiranos e seus jagunços, pois está sempre com medo da maldade que o regime de exceção é capaz de fazer. Esse tipo de coisa muda para sempre a vida de uma pessoa. Eu só posso tentar mitigar isso, como homem e marido dela, mas, infelizmente, jamais irei conseguir sarar essa ferida na alma dela.

Foi negado a ela ter uma vida normal, o regime de exceção brasileiro lhe tirou isso pelo o resto da vida. Mas vocês irão pagar por esse e todos os demais crimes e crueldade que cometeram.

Fonte: DCM

“Mulher não é saco de pancada”: o forte discurso de Lula em defesa das brasileiras

           Lula discursa durante o evento em São Bernardo do Campo (SP). Foto: Reprodução/YouTube


Neste sábado (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ter uma profissão é algo “quase sagrado” para as mulheres. A declaração ocorreu durante um encontro com alunos da rede de cursinhos populares em São Bernardo do Campo (SP), e destacou que o trabalho garante independência financeira e liberdade às mulheres em um cenário de crescente violência doméstica no país.

O evento foi realizado no Ginásio Poliesportivo Adib Moysés Dib, que recebeu milhares de estudantes, educadores e apoiadores. Ao lado de ministros de seu governo, Lula defendeu o respeito e a autonomia feminina, reforçando que “mulher não é saco de pancada de homem nenhum”.

A fala acontece em um momento em que o presidente é cobrado a indicar uma mulher para a vaga do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). No palco, Lula usou sua base política no ABC paulista para ressaltar a importância da educação e da igualdade de oportunidades.

Durante o discurso, o presidente contou que aprendeu com a mãe, analfabeta, a nunca levantar a mão contra uma companheira. Ele afirmou que a violência doméstica tem aumentado e reforçou que uma mulher com profissão conquista respeito e dignidade, sem depender financeiramente de ninguém.

Lula chegou ao evento de camisa vermelha e chapéu panamá, sendo recebido com aplausos e palavras de ordem. O ambiente lembrou um comício, com o público respondendo a animadores e levantando as luzes dos celulares enquanto aguardava o presidente.

Ao tratar de políticas públicas, Lula defendeu a expansão do programa Pé-de-Meia, incentivo financeiro voltado a estudantes do ensino médio da rede pública. Segundo ele, o objetivo é reduzir a evasão escolar e garantir oportunidades. “Não estamos gastando, estamos investindo na sobrevivência da juventude”, disse.

O presidente explicou que cerca de 480 mil jovens abandonaram os estudos para ajudar nas despesas de casa e que o governo quer reverter esse quadro. Ele também afirmou que deseja um país que exporte “conhecimento, e não apenas soja, milho e minério”.

No encerramento, Lula e os ministros da Educação e da Fazenda assinaram um termo de compromisso para abrir novo edital de apoio a 500 cursinhos populares em 2026, com investimento estimado em R$ 108 milhões. O ato faz parte de uma sequência de agendas em São Paulo, estado governado por Tarcísio de Freitas, potencial adversário do presidente nas eleições de 2026.

Veja o vídeo completo:

Fonte: DCM

VÍDEO – “Vai trabalhar”: Vereadora do PT reage a provocação bolsonarista e viraliza


      A vereadora Luna Zarattini (PT-SP) e o ex-deputado Douglas Garcia. Foto: Reprodução

O ato de mulheres realizado em São Paulo na sexta-feira (17) ganhou destaque após um confronto entre a vereadora Luna Zarattini (PT-SP) e o ex-deputado bolsonarista Douglas Garcia. A mobilização, organizada por movimentos feministas, reivindicava mais segurança nas ruas e melhorias em serviços públicos voltados às mulheres.

Durante a manifestação, Douglas Garcia apareceu no local tentando interromper falas e gravar vídeos com tom provocativo. A presença dele gerou tensão entre os participantes, mas a situação foi contornada pela postura firme de Luna Zarattini, que manteve a calma e respondeu às provocações diante do público.

O ex-deputado questionou a vereadora sobre os efeitos práticos do protesto para a cidade. Em resposta, Luna afirmou que a luta das mulheres é por políticas públicas concretas. “Aumentou o feminicídio aqui no estado de São Paulo. A gente está fazendo a luta por melhores serviços públicos, de saúde, de assistência… mas eu gostaria de te pedir um favor: não enche o saco. Vai trabalhar um pouco, vai trabalhar um pouco pro povo”, disse.

A fala provocou aplausos das pessoas presentes. Mesmo após insistir em novas provocações, Douglas Garcia não conseguiu manter o embate. Em determinado momento, Luna respondeu com ironia e tranquilidade: “Eu estou te pedindo com tranquilidade, eu podia estar em outro nível.”

O vídeo do episódio foi publicado nas redes sociais e rapidamente viralizou. Internautas destacaram o tom firme e direto da vereadora do PT, enquanto Garcia acabou deixando o local sob vaias. A gravação circulou entre apoiadores e parlamentares progressistas.

O ato em São Paulo fez parte de uma série de mobilizações realizadas por grupos de mulheres em defesa da vida, contra o feminicídio e pela ampliação de políticas de proteção e atendimento. A manifestação reuniu centenas de pessoas no centro da capital e contou com a presença de lideranças políticas e sindicais.

Fonte: DCM

VÍDEOS: Com gritos de “sem anistia”, Gil canta com Roberto Carlos em show de despedida em SP


O cantor Roberto Carlos participa de show de Gilberto Gil, no Allianz Parque em São Paulo – Reprodução/Multishow

Com gritos de “sem anistia”, Gilberto Gil encerrou a turnê “Tempo Rei” neste sábado (18) em São Paulo, em um show histórico que contou com a participação surpresa de Roberto Carlos no Allianz Parque. O público reagiu com aplausos e emoção, enquanto Gil chorou ao lembrar da filha Preta Gil, morta em julho deste ano, encerrando a noite com um abraço em Roberto e um coro coletivo de “sem anistia”.

Diante de 50 mil pessoas, os dois cantaram juntos “A Paz”, repetindo o dueto que haviam feito no especial de fim de ano de Roberto Carlos, em 2024, e depois interpretaram “Além do Horizonte”, um clássico do repertório de Roberto. “Você veio mesmo, hein?”, disse Gil, sorrindo. “Não podia deixar de vir”, respondeu o cantor, arrancando aplausos do público.

A turnê marca a despedida de Gilberto Gil dos grandes palcos. Desde março, o projeto percorre várias capitais brasileiras e conta com participações de nomes consagrados da MPB, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Marisa Monte, Lulu Santos, Anitta e Djavan. O encerramento da série de apresentações está previsto para 2026, em Belém.



Um dos momentos mais intensos da noite foi durante “Cálice”, quando o público gritou “sem anistia” antes da música. Um vídeo de Chico Buarque explicando a composição foi exibido nos telões, reforçando o caráter político do show.



Após interpretar “Realce”, Gil lembrou da filha, Preta Gil, que morreu em julho deste ano, e se emocionou. Chorando, o artista dedicou o momento à memória da cantora. “Pretinha, onde quer que esteja ou não esteja, estará sempre conosco”, afirmou, sob aplausos e coro do público repetindo o nome da filha.

A apresentação foi transmitida pelo canal Multishow e marcou o fim da passagem de “Tempo Rei” por São Paulo. Aos 82 anos, Gilberto Gil reafirmou no palco a força de uma trajetória que atravessa gerações e consolidou sua despedida em SP com um encontro histórico com Roberto Carlos.

Fonte: DCM

Lula cutuca Faria Lima ao defender expansão do Pé-de-Meia

Presidente diz que mercado vai reclamar, mas afirma que investir na juventude é mais importante do que agradar ao sistema financeiro

       Presidente Lula com estudantes em Campos dos Goytacazes (RJ) (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a universalização do programa Pé-de-Meia para todos os estudantes do ensino médio da rede pública a partir de 2026. A fala ocorreu neste sábado (18), durante encontro com alunos e professores da Rede Nacional de Cursinhos Populares (Cpop) em São Bernardo do Campo (SP).

Diante do público, Lula reconheceu críticas do mercado financeiro e ironizou a resistência de setores da elite econômica. “É difícil, a Faria Lima vai reclamar, o mercado vai reclamar. Mas nós não estamos gastando, estamos investindo na sobrevivência da nossa juventude”, afirmou. Segundo estimativas do Ministério da Educação (MEC), a ampliação do programa exigirá cerca de R$ 5 bilhões adicionais do orçamento público.

☆ Educação como política de estado

Lula explicou que o Pé-de-Meia foi criado após o governo constatar que cerca de 480 mil jovens abandonavam o ensino médio para ajudar no sustento das famílias. “Nós aprovamos o Pé-de-Meia porque descobrimos que 480 mil jovens estavam desistindo do ensino médio para ajudar no orçamento familiar. E um governo que deixa isso acontecer não é um governo”, disse.

O presidente afirmou ainda que tem “obsessão pela educação”, lembrando que não teve acesso adequado aos estudos. Para Lula, investir na formação da juventude é condição para transformar o país. “Eu não quero que o Brasil seja só exportador de soja, milho e minério de ferro. Quero exportar conhecimento”, declarou.

☆ Apoio a cursinhos populares e novas metas

No evento, Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro da Educação, Camilo Santana, assinaram um termo de compromisso para abrir, até dezembro, um novo edital para apoiar até 500 cursinhos populares em 2026. Estão previstos R$ 108 milhões para o projeto. Em 2025, já foram destinados R$ 74 milhões para 384 cursinhos.

O governo quer expandir o Pé-de-Meia para todos os alunos do ensino médio da rede pública a partir de 2026. O programa concede apoio financeiro a estudantes de baixa renda para estimular a permanência na escola e reduzir a evasão.

Fonte: Brasil 247

Fachin propõe levar ao plenário decisão de Barroso sobre aborto

Presidente do STF rejeita referendo à liminar e defende debate presencial sobre atuação de enfermeiros em abortos legais; placar parcial é de 8 a 1

      Edson Fachin (Foto: Gustavo Moreno/STF)

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, votou neste sábado (18) para não referendar decisões liminares do ministro Luís Roberto Barroso que autorizavam a participação de enfermeiros em procedimentos de aborto nos casos previstos em lei. As informações são do Metrópoles.

Ao defender que o tema seja analisado em sessão presencial do plenário, Fachin ressaltou a necessidade de transparência e de sustentações orais antes da definição de mérito.

Segundo a reportagem, Fachin escreveu em seu voto: “A matéria em questão também recomenda debate em sessão presencial, com sustentações orais no Plenário físico e a respectiva publicidade e transparência, o que poderá ocorrer no julgamento do mérito da ação. Por essa razão, deixo por ora de referendar a decisão monocrática. É como voto”.

O julgamento ocorre após Barroso, em seu último dia na Corte — ele se aposentou neste sábado —, conceder liminares que ampliavam a possibilidade de atuação de profissionais de enfermagem em procedimentos de aborto legal. A divergência foi aberta por Gilmar Mendes. Até o voto de Fachin, o placar estava em 8 a 1 para derrubar as cautelares, acompanhando a posição de Gilmar os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.

Em sua manifestação, Gilmar Mendes reconheceu o “inegável relevo jurídico” do tema, mas disse não ver urgência para manter a cautelar de Barroso. “Por não vislumbrar a presença, no caso, do periculum in mora, nego referendo à medida cautelar concedida pelo ministro Roberto Barroso”, registrou. Para o decano, o processo pode tramitar sem medida excepcional, uma vez que matéria semelhante (ADPF 989) foi ajuizada em 2022 e segue em curso regular, sem fatos novos que justifiquem providência imediata.

O caso em análise foi apresentado pelo PSol e pela Associação Brasileira de Enfermagem (Aben). As entidades pedem que o STF reconheça o direito de enfermeiros e demais profissionais da saúde a realizar abortos nos três cenários previstos pela legislação brasileira: risco de morte para a gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal. Hoje, a regra limita o procedimento a médicos.

Os autores sustentam que a restrição atual dificulta o acesso ao serviço, sobretudo em regiões com escassez de médicos, e citam orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de que o aborto legal, quando amparado pela lei, é procedimento de baixa complexidade que pode ser realizado por profissionais de enfermagem treinados. A mudança, defendem, reduziria barreiras e a burocracia enfrentada por mulheres — especialmente meninas e adolescentes em situação de vulnerabilidade — nas unidades básicas de saúde.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Em crise, Bolívia vai às urnas neste domingo com dois candidatos de direita


      Bolivianos votam nas eleições em 2019. Foto: Reprodução/AFP

Neste domingo (19), os bolivianos vão às urnas para escolher o novo presidente do país. A eleição, em segundo turno, encerra um ciclo de 20 anos de governos de esquerda e ocorre em meio à mais grave crise econômica das últimas quatro décadas.

Disputam o cargo Rodrigo Paz, do Partido Democrata Cristão (PDC), de centro-direita, e o ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga, da Aliança Livre, de direita. O país tem 7,9 milhões de eleitores, e a votação ocorrerá entre 9h e 17h, pelo horário de Brasília. O novo governo eleito nas urnas, tomará posse em 8 de novembro.

O pleito marca o fim da era iniciada por Evo Morales em 2006 e encerrada pelo atual presidente, Luis Arce. Durante esse período, a Bolívia viveu prosperidade com a nacionalização do gás, mas agora enfrenta desabastecimento e filas para conseguir combustível e produtos básicos, reflexo da escassez de divisas e da inflação que já supera 23% em 12 meses.

Segundo pesquisa da Ipsos-Ciesmori divulgada no último domingo (12), Quiroga lidera as intenções de voto com 44,9%, enquanto Paz aparece com 36,5%. A diferença indica uma disputa apertada em um cenário de forte descontentamento popular.

Os candidatos Rodrigo Paz e Jorge ‘Tuto’ Quiroga. Foto: Reprodução/AFP

O governo de Arce praticamente esgotou as reservas internacionais para sustentar os subsídios aos combustíveis. Com recessão prevista pelo Banco Mundial, o próximo presidente herdará um quadro fiscal crítico. Quiroga, engenheiro de 65 anos formado nos Estados Unidos, propõe injetar US$ 12 bilhões na economia com recursos de organismos multilaterais. “Os dólares vêm de fora. Se isso não for feito, não há solução”, afirmou o candidato, que promete restabelecer o fluxo de divisas em até três meses.

Rodrigo Paz, economista de 58 anos e filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora (1989-1993), defende um caminho mais cauteloso. “O problema é pedir crédito sem organizar a casa. O outro está indo estender a mão, esperando que chegue o dinheiro em condições muito duras”, declarou. Ele propõe reestruturar o orçamento público antes de buscar novos empréstimos e reduzir gradualmente o déficit, que já leva a dívida externa ao patamar de 30% do PIB.

Ambos os candidatos concordam em manter os subsídios aos combustíveis apenas para o transporte público e setores mais vulneráveis, além de preservar programas sociais e bônus. Para economistas locais, essas promessas são difíceis de conciliar com o esforço de estabilização fiscal. “As pessoas têm suas esperanças depositadas em promessas eleitorais muito difíceis de cumprir ou talvez impossíveis”, avaliou o analista econômico Gonzalo Velasco.

Mesmo fora da disputa, Evo Morales segue como figura influente. Impedido de concorrer por decisão judicial e alvo de uma ordem de prisão por suposto abuso de menor — acusação que nega —, o ex-presidente incentivou o voto nulo no primeiro turno. O Movimento ao Socialismo (MAS) perdeu quase toda sua representação legislativa, e parte do eleitorado indígena pode ficar sem representação no novo cenário político.

Fonte: DCM

Lula mira 2026 e faz limpeza em cargos para fortalecer palanques do PT nos estados


        Lula, presidente do Brasil. Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou a reorganização dos palanques estaduais do partido para as eleições de 2026, em meio à disputa pela vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). O foco é garantir candidaturas competitivas em estados estratégicos, especialmente Minas Gerais e no Nordeste, e sinalizar mais rigor com parlamentares que se afastaram da linha do governo. O movimento ocorre após demissões de indicados políticos ligados ao Centrão e partidos que contrariaram o Planalto em votações recentes. Com informações do Globo.

Em Minas, Lula tenta convencer o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a disputar o governo estadual, apesar da pressão de ministros do STF e lideranças do Congresso para que ele seja indicado ao Supremo. O presidente avalia que Pacheco, caso concorra, poderá montar um palanque forte, com apoio de diferentes legendas, e abrir espaço para reforçar sua campanha à reeleição. Há ainda a possibilidade de o senador migrar para o MDB, dentro de uma aliança nacional com o PT.

      Alexandre Kalil. Foto: Divulgação

Como alternativa, o governo voltou a cortejar o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PDT), que recentemente se reuniu com a ministra Gleisi Hoffmann. Kalil, que disputou o governo mineiro em 2022, mantém boa relação com Pacheco, mas resiste a uma campanha colada à imagem de Lula. O cenário mineiro ainda conta com adversários ligados ao bolsonarismo, como o vice-governador Mateus Simões (Novo) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos).

No Nordeste, o Planalto também realiza cortes em cargos federais ocupados por aliados que se distanciaram do governo. Foram exonerados superintendentes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ligados a deputados do União Brasil e do Solidariedade. O objetivo é conter avanços de grupos que ameaçam o espaço do PT nas alianças regionais.

Entre os atingidos está o deputado Pedro Lucas Fernandes (União-MA), que perdeu o controle da superintendência estadual do Iphan após votar contra o governo. No Maranhão, Lula pediu ao governador Carlos Brandão que pacifique a base e garanta unidade em torno do senador Weverton (PDT-MA). Em Sergipe e no Rio Grande do Norte, as demissões também afetaram aliados de adversários locais, como o ex-deputado André Moura (União-SE) e o ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos).

Com o cenário eleitoral se desenhando, Lula busca equilibrar a construção dos palanques regionais com a escolha de um nome para o STF. O presidente quer evitar desgaste com o Congresso e, ao mesmo tempo, garantir que as alianças estaduais fortaleçam sua base rumo à disputa presidencial de 2026.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Silas Malafaia investigado: PF vê suas digitais em ataques ao STF

Investigação autorizada por Alexandre de Moraes indica atuação organizada do pastor em campanhas contra ministros do Supremo

    Silas Malafaia e o ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Isac Nóbrega/PR |Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A investigação da Polícia Federal sobre o pastor Silas Malafaia avançou e já possui elementos considerados robustos, de acordo com informações divulgadas pelo jornal Metrópoles. Na segunda-feira (20/11), completaram-se dois meses da operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apreendeu o celular, documentos e o passaporte do líder religioso. O material foi periciado e embasa relatórios recentes da PF.

Malafaia é investigado por suspeita de integrar um núcleo que teria articulado ataques sistemáticos ao STF, além de participar de tratativas para que os Estados Unidos adotassem “atos hostis” contra o Brasil. Por decisão de Moraes, ele está proibido de manter contato com Jair Bolsonaro e com o deputado Eduardo Bolsonaro, também alvos do inquérito.

✲ Relatórios indicam atuação coordenada

Em relatório encaminhado ao Supremo, a PF afirmou que “identificou-se que Malafaia atuou em ações de criação, produção e divulgação de ataques a ministros do STF, de forma previamente ajustada, por multicanais, em alto volume e direcionada a parcela do público sob sua influência”.

O ministro Alexandre de Moraes destacou que mensagens apreendidas indicam que o pastor “exerce papel de liderança nas ações planejadas pelo grupo investigado, que tem por finalidade coagir os ministros do Supremo e outras autoridades brasileiras, com claros atos executórios no sentido de coação no curso do processo e tentativa de obstrução à Justiça”.

✲ Defesa alega perseguição religiosa

Silas Malafaia nega qualquer envolvimento em atos antidemocráticos e afirma ser alvo de “perseguição religiosa” conduzida por Moraes. Pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e figura de grande influência no meio evangélico, ele foi um dos principais aliados de Jair Bolsonaro durante o governo e nas eleições.

✲ Contexto político e desdobramentos

As suspeitas contra Malafaia se inserem no conjunto de investigações sobre a articulação de ataques contra instituições brasileiras após as eleições de 2022. A PF apura ações de deslegitimação do sistema eleitoral, estímulo a manifestações antidemocráticas e tentativas de pressionar o STF por meio de campanhas digitais e mobilizações públicas.

O avanço das investigações deve definir se o Ministério Público Federal apresentará denúncia formal contra o pastor.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

sábado, 18 de outubro de 2025

Frei Chico, irmão de Lula, diz que CPI do INSS virou palco político: “Lamentável”


         O sindicalista José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão de Lula. Foto: Joelmir Tavares/Folhapress

O irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, divulgou uma nota em que critica o uso político da CPI do INSS, que investiga descontos irregulares em aposentadorias. “É lamentável que parte da CPI use o processo como palco político, em vez de buscar a verdade”, afirmou o sindicalista, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi).

A declaração foi enviada à imprensa na quinta-feira (16) e repercutiu após parlamentares governistas barraram sua convocação para depor no colegiado. Frei Chico é apontado por bolsonaristas como um dos alvos da comissão, mas aliados do governo sustentam que ele não é investigado formalmente e não tem atribuições administrativas nem financeiras no sindicato.


Na nota, o sindicalista de 83 anos afirmou ter “compromisso com a verdade e o devido processo legal” e citou o histórico de perseguições e prisão durante a ditadura militar. “Sigo de cabeça erguida e consciência tranquila, confiante na verdade e na força das instituições”, declarou.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, relator do inquérito sobre os descontos irregulares, determinou o bloqueio de R$ 389 milhões do Sindnapi e de dirigentes da entidade. O presidente do sindicato, Milton Baptista de Souza Filho, conhecido como Milton Cavalo, disse à CPI que Frei Chico exerce apenas função política na organização.

O ministro André Mendonça de óculos, olhando para o lado, sério
O ministro André Mendonça – Reprodução

Na reunião de quinta-feira (17), o governo conseguiu ainda barrar requerimentos de quebra de sigilo contra o ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, presidente do PDT, e contra a publicitária Danielle Miranda Fontelles, ligada a campanhas petistas. A base aliada classificou as iniciativas como tentativas de constrangimento político.

Frei Chico reforçou que a Presidência da República não interfere em investigações e defendeu a independência dos órgãos de controle. “Julgar sem provas é negar a democracia”, disse. A defesa do sindicalista considera que a CPI tem sido usada pela oposição para tentar atingir o governo Lula por meio de familiares do presidente.

Confira na íntegra

Esclarecimento público e reafirmação do compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito às instituições

O Tribunal de Justiça de São Paulo, por decisão da juíza Ana Luiza Madeiro Cruz Eserian, acatou meu pedido de tutela de urgência contra as acusações falsas e ofensivas que venho sofrendo nas redes sociais.

Reafirmo meu compromisso com a verdade, a justiça e o devido processo legal.
Não temo investigação, mas o que ocorre hoje é um julgamento antecipado, antes mesmo de os fatos serem apurados.

É lamentável que parte da CPMI do INSS use esse processo como palco político, em vez de buscar a verdade.
Aos 83 anos, já enfrentei perseguições, prisão e tortura, mas sigo com respeito, serenidade e fé na justiça.

O Brasil vive um Estado de Direito, onde a Presidência da República não interfere – e não deve interferir – nas investigações, e os órgãos de controle devem atuar com independência e isenção.

Julgar sem provas é negar a democracia.
Sigo de cabeça erguida e consciência tranquila, confiante na verdade e na força das instituições.

Fonte: DCM