sexta-feira, 24 de outubro de 2025

VÍDEO – “Não sou fantoche”: a briga entre os bolsonaristas Carol De Toni e Jorginho Mello

 

Caroline De Toni e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução
A deputada federal Caroline De Toni (PL-SC) afirmou que poderá deixar o Partido Liberal caso o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, não confirme o apoio à sua pré-candidatura ao Senado nas eleições de 2026. Em entrevista à Rádio Princesa, de Xanxerê, na última quinta-feira (23), Caroline revelou que recebeu do próprio governador a promessa de ser o nome do partido para a disputa.

Segundo a parlamentar, o impasse se agravou após a reunião entre Jorginho Mello e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), realizada na quarta-feira (22) em Brasília.

“O Jorginho foi visitar o Bolsonaro, e o Bolsonaro insistiu no meu nome. O Jorginho insistiu no nome do Amin. Então, o Bolsonaro disse a ele: ‘Vou apoiar a Caroline, onde quer que ela esteja’. Deixou o governador bem ciente disso”, afirmou.

A parlamentar também reagiu às tentativas de enquadramento dentro do partido. “Há quem ache que eu sou uma pessoa serena e que, por isso, posso ser tratada como fantoche ou palhaça. Mas ninguém aqui é fantoche, ninguém é palhaço. Trabalho com consciência tranquila e com a verdade”, declarou.


Caroline contou que o governador esteve em sua casa e reafirmou o compromisso pessoal de apoiá-la, mas que a indefinição permanece. “Ele olhou nos meus olhos e disse que a vaga seria minha. Mas também não quer abrir mão do tempo de TV do Amin. Até março, quando abre a janela partidária, espero resolver isso dentro do partido. Se não conseguir, vou buscar outro caminho”, disse.

Durante a entrevista, a deputada fez críticas diretas às “velhas práticas da política” e declarou que não aceitará subordinação a lideranças estaduais. “Eu não tenho dependência de nenhum desses três grandes líderes: Jorginho Mello, João Rodrigues e Esperidião Amin. Não me elegi vinculada a nenhum deles. Não vou aceitar uma situação que me cause constrangimento”, afirmou.

Caroline reforçou que sua pré-candidatura representa, segundo ela, um desejo de lideranças e eleitores catarinenses. “Conversei com vários prefeitos, deputados e lideranças de diferentes partidos. Todos me incentivam. Fica difícil voltar atrás depois de ter dado minha palavra. E, ao contrário de muitos políticos, eu cumpro o que prometo”, afirmou.

A deputada destacou sua trajetória política e o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Se me elegi pela primeira vez, foi graças ao apoio do presidente Bolsonaro. Eu era uma advogada de Chapecó, com militância na direita e experiência nos movimentos de rua. Ele acreditou em mim, e eu aproveitei a oportunidade para trabalhar e mostrar resultado”, disse.

Fonte: DCM

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