terça-feira, 28 de outubro de 2025

STF marca para 7 de novembro julgamento de recursos de Bolsonaro e aliados

Corte analisará embargos apresentados pela defesa do ex-presidente e de outros sete condenados por tentativa de golpe de Estado

       Ministros do STF (Foto: Gustavo Moreno/STF)


O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 7 de novembro o julgamento dos recursos apresentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e por outros sete condenados no processo que apura a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023. As informações são do g1.

O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, pediu que o presidente da Primeira Turma do STF, ministro Flávio Dino, agendasse a apreciação dos chamados embargos de declaração. Esse tipo de recurso não modifica a condenação, mas busca esclarecer eventuais omissões, contradições ou erros de cálculo nas sentenças — o que, em alguns casos, pode resultar em pequenas reduções de pena.

● Recursos e questionamentos das defesas

O prazo para apresentação dos recursos terminou nesta segunda-feira, e sete dos oito réus recorreram. O único a não fazê-lo foi o tenente-coronel Mauro Cid, que manteve os benefícios de seu acordo de delação premiada, com pena de dois anos de prisão em regime aberto.As defesas apontaram erros nos cálculos das penas aplicadas pela Primeira Turma e alegaram omissões no acórdão que condenou Bolsonaro e seus ex-ministros. A defesa do ex-presidente mencionou, ao menos seis vezes, o voto vencido do ministro Luiz Fux, que considerou que Bolsonaro teria agido para conter os atos golpistas.

“Ao não enfrentar tais fundamentos, o acórdão incorre em omissão relevante e qualificada, violando o dever constitucional de motivação”, argumenta a defesa de Bolsonaro.

Outro ponto levantado pelos advogados foi a falta de clareza sobre os critérios usados para fixar a pena de 27 anos e 3 meses de prisão.

“Não se sabe o que significou cada uma das circunstâncias consideradas pelo ministro relator como ‘amplamente desfavoráveis’. É indiscutível que, a partir de circunstâncias valoradas negativamente, chegou-se, sem qualquer cálculo, a um elevado aumento da sanção”, afirmaram os defensores.

● Condenações e próximos passos

Em setembro, por 4 votos a 1, a Primeira Turma do STF concluiu que Bolsonaro chefiou uma organização criminosa com o objetivo de permanecer no poder mesmo após a derrota eleitoral. As penas variam de 16 a 27 anos de prisão.

Veja as condenações:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente: 27 anos e 3 meses de prisão, mais multa de 124 dias;
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil: 26 anos e 6 meses;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça: 24 anos;
  • Almir Garnier, ex-comandante da Marinha: 24 anos;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI: 21 anos;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa: 19 anos;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e deputado federal: 16 anos, 1 mês e 15 dias;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens: 2 anos, com benefícios de delação premiada.

Após o julgamento dos embargos, as defesas ainda poderão apresentar novos recursos. No entanto, caso sejam considerados protelatórios, o Supremo poderá determinar o início imediato do cumprimento das penas.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula retorna ao Brasil e deve definir indicação ao STF

Após viagem à Ásia, expectativa cresce sobre nomeação de Jorge Messias ao STF e articulações políticas no Senado

Lula e Jorge Messias (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca no Brasil nesta terça-feira (28), após uma série de compromissos oficiais na Ásia. De volta ao país, o chefe do Executivo deve enfrentar uma das decisões mais aguardadas de seu governo: a escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocupará a vaga deixada por Luís Roberto Barroso.

De acordo com informações do Metrópoles, antes da viagem ao continente asiático, Lula havia indicado a auxiliares e ministros que pretendia nomear publicamente o advogado-geral da União, Jorge Messias, como sucessor de Barroso na Corte. No entanto, a decisão acabou sendo adiada e deverá ser tomada nos próximos dias, em meio a intensas articulações políticas em Brasília.

☉ Jorge Messias é o favorito de Lula

Jorge Messias, atual advogado-geral da União, desponta como o principal nome cotado para o Supremo. Conhecido por sua trajetória técnica e por manter um perfil discreto, Messias conta com apoio dentro do governo e até de setores da oposição. Ainda assim, aliados do Planalto reconhecem que a aprovação no Senado não será simples, uma vez que o nome do indicado precisa ser sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aprovado pela maioria dos 81 senadores.

A decisão de Lula ganhou novos contornos após uma reunião com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), realizada no Palácio da Alvorada, na véspera da viagem presidencial. Segundo um interlocutor ouvido pelo Metrópoles, “se a conversa tivesse sido tudo bem, o presidente teria indicado o Messias antes da viagem”.

☉ Bastidores e disputas no Senado

Nos bastidores do Congresso, há quem defenda outro nome para a cadeira no STF: o do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente do Senado. Alcolumbre, responsável por pautar a sabatina e a votação dos indicados à Corte, seria um dos principais articuladores dessa alternativa.

O próprio Pacheco ainda alimenta a esperança de ser escolhido por Lula e deve se reunir com o presidente assim que ele retornar ao país. Caso Messias seja o nome confirmado, o aval de Alcolumbre será essencial para garantir uma tramitação célere da indicação — ou, ao contrário, poderá atrasar o processo, como ocorreu no governo anterior com o então indicado André Mendonça.

Questionado sobre o assunto, Alcolumbre respondeu de forma enigmática aos jornalistas: “Se o cara estiver morto, ele está vivo. Se o cara está vivo, ele está morto. O ‘se’ é muito complicado”.

☉ O cálculo político por trás da escolha

Para Lula, o futuro de Pacheco também tem peso estratégico. O presidente tem interesse em vê-lo disputar o governo de Minas Gerais em 2026, estado considerado decisivo para qualquer eleição nacional. Segundo o Instituto Paraná Pesquisas, Pacheco aparece bem posicionado nas sondagens de intenção de voto.

Durante sua passagem pela Malásia, Lula foi questionado sobre o momento da nomeação ao STF e preferiu adiar o anúncio: “Deixa eu chegar ao Brasil primeiro, deixa eu chegar”, disse o presidente a jornalistas.

☉ Apoio evangélico e respaldo político

Entre os pontos que fortalecem o nome de Messias está o fato de ele ser evangélico, grupo no qual Lula busca ampliar sua base de apoio. No dia 16 de outubro, o presidente se reuniu com os bispos Manoel Ferreira e Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus, e com o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), além da ministra Gleisi Hoffmann. O encontro foi interpretado como um gesto de aproximação com o segmento religioso.

O líder do Republicanos no Senado, Mecias de Jesus (Republicanos-RR), também manifestou apoio ao advogado-geral da União. “A indicação de um ministro do STF é uma decisão que exige equilíbrio, preparo e compromisso com o país. Acredito na capacidade técnica e na competência de Jorge Messias, que tem feito um grande trabalho na AGU. Por isso, vou votar e trabalhar para que ele seja eleito ministro do Supremo”, afirmou o parlamentar.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Governistas ironizam Eduardo Bolsonaro após erros sobre Rubio: “Só faz gol contra”


    Mauro Vieira e Marco Rubio conversam na Casa Branca. Foto Embaixada do Brasil em Washington

Após o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realizado no domingo (26) na Malásia, integrantes do governo comemoraram o que chamaram de “fracasso” da previsão de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, em especial o do deputado federal foragido Eduardo, sobre o papel de Marco Rubio nas negociações comerciais. O secretário de Estado americano participou das tratativas que buscam reduzir as tarifas impostas a produtos brasileiros. Com informções do Estadão.

Um integrante do governo afirmou que “os fatos falam por si”, em referência à participação de Rubio nas articulações. No início de outubro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) havia classificado como “golaço” a escolha de Rubio para conduzir o diálogo, por considerar que o republicano criaria obstáculos ao Brasil. Agora, entre auxiliares de Lula, a piada é que o filho “Zero Três” do ex-presidente “só faz gol contra”.

O governo já apostava na boa relação entre o chanceler Mauro Vieira e Rubio para avançar nas conversas. O ministro das Relações Exteriores e o secretário americano se reuniram de forma reservada em julho, pouco após o anúncio das sobretaxas. Desde então, o Itamaraty tem buscado neutralizar as tentativas de Eduardo Bolsonaro de influenciar decisões políticas nos Estados Unidos.

O assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, também minimizou o impacto político da escolha de Rubio. Após a ligação entre Lula e Trump, ele afirmou que o republicano deve atuar de forma técnica e seguir orientações da Casa Branca, sem interferências ideológicas.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o “Zero Três”, deputado federal foragido nos EUA. Foto: reprodução

No último dia 16, Mauro Vieira e Marco Rubio se reuniram na Casa Branca para abrir caminho ao encontro entre Lula e Trump. A conversa presencial entre os presidentes ocorreu no domingo (26), em Kuala Lumpur, durante a 47ª Cúpula de Líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Nesta segunda-feira (27), Trump disse a jornalistas que o diálogo com Lula foi “muito bom” e indicou que as negociações sobre as tarifas estão em andamento. “Tivemos uma boa reunião. Vamos ver o que acontece. Eles gostariam de fechar um acordo”, declarou o presidente norte-americano.

Fonte: DCM com informações do Estadão

Trump vê Lula como “vitorioso” e classifica Bolsonaro como “perdedor”; entenda


   Trump e Lula em encontro na Malásia. Foto: reprodução

Fontes em Washington afirmaram que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria se afastado de Jair Bolsonaro e se aproximado de Luiz Inácio Lula da Silva por considerá-lo um “perdedor”. O republicano, segundo os relatos, tem repulsa a figuras políticas que perderam influência e passou a enxergar Lula como “vitorioso” no cenário internacional e com força para se reeleger. Com informações de Lourival Santana, da CNN.

Ainda conforme as fontes, os preços altos de produtos brasileiros como carne e café contribuíram para a mudança de postura de Trump, mas o fator decisivo foi a percepção de vitória. O presidente americano teria reorganizado seu discurso para se alinhar a Lula, identificando no petista um líder que, assim como ele, enfrentou processos judiciais e retomou protagonismo político.


Durante o encontro entre os dois líderes neste domingo (26), em Kuala Lumpur, na Malásia, Trump perguntou a Lula sobre o período em que esteve preso e ouviu com atenção sua narrativa. O americano teria comentado que viveu algo semelhante e ressaltado que ambos “deram a volta por cima”. A conversa ocorreu à margem da Cúpula de Líderes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Segundo interlocutores, Trump tem histórico de desprezo por “perdedores” e facilidade em reavaliar alianças conforme a conveniência. Em 2015, durante a campanha presidencial, ele chegou a ironizar o senador John McCain por ter perdido as eleições e o chamou de “fracassado”. O comportamento, afirmam as fontes, é o mesmo que agora distancia o republicano de Bolsonaro.

Trump teria se mostrado surpreso ao saber, durante a reunião com Lula, que sanções impostas pelos Estados Unidos atingiram até familiares de ministros do Supremo Tribunal Federal, como Alexandre Padilha. O americano, no entanto, teria sinalizado que as tarifas comerciais aplicadas ao Brasil podem ser revistas, embora as sanções políticas devam ser mantidas.

Para assessores de Lula, a aproximação de Trump representa um reposicionamento estratégico do governo americano. O gesto também reforça a imagem internacional de Lula como figura de diálogo e liderança, após um encontro descrito como cordial e de tom político moderado entre os dois presidentes.

Fonte: DCM com informações da CNN Brasil

Bolsonaro apresenta recurso para derrubar condenação pelo STF e cita voto de Fux

Ex-presidente foi condenado a mais de 27 anos por liderar a trama golpista

O ex-presidente Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, em Brasília-DF - 14/08/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou nesta segunda-feira (27) um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) contestando sua condenação por liderar a trama golpista. A intentona bolsonarista buscou reverter a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022 e culminou nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Segundo informações da Folha de São Paulo, os advogados de Bolsonaro alegam que o julgamento do STF foi marcado por suposto "cerceamento de defesa" e contestam a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, além de um suposto "erro jurídico" na aplicação das penas.

Os advogados se basearam no voto do ministro Luiz Fux, o único a divergir dos demais ministros no julgamento na Primeira Turma do STF, de acordo com a reportagem.

O prazo para que o núcleo central da trama golpista apresente recurso contra o julgamento do Supremo, que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a mais de 27 anos por liderar o plano, termina nesta segunda-feira. Os demais sete condenados podem apresentar seus recursos até 23h59.

Fonte: Brasil 247

Empresários apostam em acordo entre Brasil e EUA em até 10 dias


Os presidentes Donald Trump (EUA) e Lula (Brasil) durante reunião na Malásia, neste domingo (26). Foto: Ricardo Stuckert/PR

As negociações entre Brasil e Estados Unidos devem ter um desfecho em até dez dias, segundo fontes do governo e do setor empresarial que acompanharam o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano, Donald Trump, realizado no domingo (26) na Malásia. A expectativa é de que o acordo suspenda as sobretaxas de 40% aplicadas sobre produtos brasileiros, reacendendo o otimismo entre empresários do agronegócio. Com informações do Estadão.

De acordo com o ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, os norte-americanos ainda priorizam a relação com países asiáticos. “A grande prioridade deles nesta viagem é primeiro a China, depois a Coreia do Sul”, disse Barral. Ele afirmou que, após compromissos com Coreia, Tailândia e Camboja, os EUA devem concentrar esforços no diálogo com o Brasil.

Um encontro entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping, está previsto para quinta-feira (30), na Coreia do Sul. Analistas avaliam que o resultado dessa reunião pode influenciar diretamente as negociações entre Brasil, EUA e China. Entre os temas em discussão está a investigação chinesa sobre a importação de carne bovina, que pode impactar exportações brasileiras, norte-americanas e de outros países.

Xi Jinping, presidente da China, durante realização do Plano Quinquenal. Foto: Reuters
Barral acrescentou que a China aguarda a definição de um possível acordo com os Estados Unidos antes de decidir sobre medidas de salvaguarda. “Os chineses estão esperando para ver o que vai dar com esse acordo com os Estados Unidos”, afirmou o especialista, que representa associações envolvidas no processo de investigação sobre a carne bovina importada.

Empresários que integraram a comitiva brasileira disseram que o clima após as reuniões foi de entusiasmo. “O acordo deve sair no máximo em dez dias, liberando as tarifas”, afirmou um dos representantes. O interlocutor relatou ainda que Lula e Trump tiveram um segundo momento de conversas com suas equipes técnicas para alinhar próximos passos.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, informou nesta segunda-feira (27) que uma equipe de alto nível seguirá para Washington nos próximos dias para dar continuidade às negociações. Segundo ele, foi definido um cronograma de reuniões entre as equipes técnicas dos dois países para detalhar as etapas de um possível acordo comercial.

Fonte: DCM com informações do Estadão

Apucarana celebra “Dia do Servidor” com valorização da categoria através de investimentos e regularização histórica de avanços e progressos funcionais



Nesta terça-feira (28/10) é celebrado o Dia do Servidor Público. Em comemoração à data, o prefeito Rodolfo Mota apresentou um balanço das principais ações voltadas à valorização dos servidores desde o início do ano. Segundo o prefeito, em menos de dez meses de gestão, a administração municipal implantou a concessão automática de avanços e progressões funcionais, beneficiando até o momento 1.166 servidores da administração direta e das autarquias. “É uma mudança histórica. O servidor não precisa mais recorrer à Justiça para garantir o que já é seu por direito. Implantamos um sistema automático e transparente, que reconhece o tempo de serviço e o mérito profissional de forma justa e continuará assim durante toda a nossa gestão”, destacou Rodolfo Mota.

Além dessa medida, o prefeito ressaltou outras iniciativas de valorização, como o pagamento antecipado dos salários, o reajuste salarial dentro da data-base e os investimentos contínuos na estrutura e no ambiente de trabalho. Ele também citou a aquisição de novas tecnologias e equipamentos, a oferta de capacitações profissionais e o chamamento de aprovados em concursos públicos vigentes.

A Prefeitura tem mantido o cumprimento rigoroso do calendário salarial, com pagamentos antes do quinto dia útil, e concedeu reajuste geral para reposição da inflação, aprovado em fevereiro após diálogo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana e Região (Sindspa). “Na Educação, concedemos ao magistério um reajuste acima do piso nacional estabelecido pelo Governo Federal. Mantemos diálogo permanente com a categoria, garantindo conquistas reais e responsabilidade fiscal. É uma gestão que valoriza de fato o servidor, não apenas no discurso”, reforçou o prefeito.

Rodolfo Mota também enalteceu a importância dos servidores para o bom funcionamento da cidade e para o cuidado com as pessoas. “Nosso time de funcionários municipais é o coração da Prefeitura. São eles que fazem a cidade funcionar todos os dias, cuidando da saúde, da educação, da assistência social, do esporte, da cultura, da segurança, do trânsito, da limpeza, das obras, do planejamento, da gestão financeira e tributária e do atendimento à população. Cada um tem um papel essencial na construção de uma Apucarana mais humana, organizada e acolhedora”, ressaltou.

Ponto facultativo – Em homenagem à data, a administração municipal transferiu o ponto facultativo para a sexta-feira (31/10), conforme o Decreto nº 397/2025, garantindo o funcionamento normal dos serviços essenciais, como saúde, segurança e atendimento emergencial. A UPA, o SAMU, o PAI, a Guarda Civil Municipal e a Defesa Civil manterão suas atividades por meio de escalas e plantões.

O secretário de Gestão Pública, Robson de Souza Cruz, lembra que, apesar do ponto facultativo, os serviços online da Prefeitura permanecem disponíveis 24 horas por dia, por meio do site oficial (www.apucarana.pr.gov.br) e do Portal do Cidadão (apucarana.atende.net). “Pelos canais digitais é possível emitir certidões, consultar protocolos, renovar alvarás, parcelar débitos e acessar diversos outros serviços”, orientou o secretário.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Moraes marca julgamento de denúncia da PGR contra Tagliaferro

Primeira Turma do STF analisará acusações de sigilo e obstrução contra ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no dia 7 de novembro

       Moraes marca julgamento de denúncia da PGR contra Tagliaferro (Foto: Reprodução/Facebook)

O ministro Alexandre de Moraes marcou para o dia 7 de novembro o início do julgamento, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Eduardo Tagliaferro, seu antigo assessor. Segundo a Folha de S. Paulo, o prazo final para a inclusão dos votos dos ministros se estende até o dia 14.

A Primeira Turma do Supremo é composta por Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino. A sessão decidirá se as acusações da PGR contra o ex-assessor serão aceitas, o que pode abrir caminho para uma ação penal.

● Acusações de violação de sigilo e obstrução

A PGR acusa Eduardo Tagliaferro de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. As acusações se baseiam no vazamento de mensagens internas do gabinete de Moraes em 2022, episódio que teve grande repercussão política.

De acordo com o procurador-geral Paulo Gonet, Tagliaferro “revelou informações confidenciais que obteve em razão do cargo ocupado, com o fim de obstruir investigações e favorecer interesse próprio e alheio”. A denúncia aponta ainda que o ex-assessor teria se alinhado a uma organização criminosa envolvida em atos antidemocráticos.

● Atuação fora do país e novas revelações

A PGR também destacou que Tagliaferro deixou o Brasil e passou a atuar na Itália, onde participou de transmissões ao vivo com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nessas participações, ele prometeu divulgar novas informações sobre Moraes e elaborar um dossiê para apresentar ao Parlamento Europeu.

“O anúncio público recente (30 de julho de 2025), em Estado estrangeiro, da intenção de revelar novas informações funcionais sigilosas, lançando inclusive campanha de arrecadação de recursos para financiar o seu intento criminoso, atende ao propósito da organização criminosa de tentar impedir e restringir o livre exercício do Poder Judiciário”, afirma a denúncia da PGR.

Ainda conforme a reportagem, o texto acrescenta que “está clara a adesão ao objetivo de incitar novos atos antidemocráticos e provocar disseminação de notícias falsas contra a Suprema Corte”.

● Defesa alega denúncia genérica

A defesa de Tagliaferro, representada pelo advogado Eduardo Kuntz, contesta as acusações. Segundo ele, “a denúncia é inepta por não descrever qual organização criminosa o ex-assessor teria integrado”. Kuntz também argumenta que “para o crime de coação no curso do processo, não se narra uma conduta concreta que se amolde ao conceito jurídico de ‘grave ameaça’”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

PT denuncia tentativas de Ratinho Jr. de privatizar e militarizar escolas no Paraná

Programa "Parceiro da Escola" transfere a instituições privadas a gestão administrativa das instituições de ensino

São Paulo-SP - 29/09/2023 - O governador do Paraná, Ratinho Jr., participa do Leilão do Lote 2 do sistema rodoviário do Paraná, na sede da bolsa de valores (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

A deputada estadual do Paraná Ana Júlia Ribeiro (PT) informou que apresentou nova denúncia, nesta segunda-feira (27), contra o governador Ratinho Jr. (PSD), devido a mais uma suposta irregularidade na gestão, desta vez afetando diretamente a educação pública.

Ratinho Jr. voltará a realizar consultas públicas para ampliar o programa "Parceiro da Escola", que transfere a instituições privadas a gestão administrativa das instituições de ensino, mesmo em colégios que já haviam rejeitado a proposta de privatização em 2024. De acordo com dados compilados pela parlamentar, 97 escolas devem participar da nova rodada de votações — sendo 41 delas que já disseram “não” no ano passado.

Em 2024, o projeto foi amplamente rejeitado pela comunidade escolar: das 177 escolas consultadas, apenas 11 aprovaram a adesão. Ainda assim, o governo implantou o modelo em 82 unidades, sob críticas de professores, estudantes e entidades do setor.

Ana Júlia lembrou que, há um ano, havia alertado para a brecha deixada no decreto da Seed que permitia a repetição das consultas. Para ela, o governador Ratinho Júnior e o secretário Roni Miranda “mentiram e enganaram a própria base”, já que, segundo a deputada, o governo sabia que o texto abria caminho para novas rodadas de votação mesmo em escolas que haviam rejeitado o programa. Ela recorda que, na época, o próprio secretário fez o líder da base garantir publicamente que “não é não” e que “perdeu, acabou”.

“A verdade é que enganaram até os seus. Se mentem para os aliados, imagine o que não fazem com o povo do Paraná”, afirmou Ana Júlia.

A parlamentar classificou o "Parceiro da Escola" como um “ataque direto à educação pública e à democracia”. Ela afirmou que, se o governo estadual insistir em levar o projeto adiante, a resistência de sua bancada será ainda maior. “Querem transformar a educação em negócio e fazer lucro com dinheiro público. Mas a resposta virá das urnas. Escola não se vende”, declarou.

O programa de Ratinho Jr. permite que empresas privadas assumam a gestão administrativa das escolas estaduais e a administração alega que o objetivo é "liberar" diretores para "focar" na área pedagógica.

Contudo, entidades educacionais denunciam que o modelo abre caminho para a precarização do trabalho docente e a mercantilização da educação pública. O programa é alvo de uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), movida pelo PT.

Relatos de assédio moral, falta de funcionários, demissões arbitrárias e problemas de limpeza já foram registrados em escolas que aderiram ao modelo, lembrou a deputada.
Apoio a escolas cívico-militar

A deputada federal Lenir de Assis (PT-PR) denunciou o que qualificou como o mais recente "ataque do governo Ratinho Jr. à educação pública do Paraná". Ela critica uma proposta da extrema direita, que tramita no legislativo estadual, prevendo a militarização em tempo integral de unidades da rede estadual.

Segundo a deputada, trata-se de uma clara tentativa de "doutrinar os estudantes, impondo um modelo excludente, caro aos cofres públicos e ideologicamente autoritário, que já se mostrou fracassado em outros estados".

"O governador Ratinho Jr. quer transformar nossas escolas em quartéis e arrebanhar a juventude. Escola é espaço de conhecimento, cultura e cidadania, não de censura e doutrinação ideológica”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

Café da manhã celebra aniversariantes de outubro e valoriza trajetória dos servidores

O prefeito Rodolfo Mota destacou que o encontro, realizado mensalmente desde janeiro, é uma forma de homenagear e ouvir os servidores que dedicam suas vidas ao serviço público


O clima foi de alegria e reconhecimento no café da manhã realizado nesta segunda-feira (27/10) para celebrar os servidores que completam aniversário em outubro. O encontro, promovido pelo prefeito Rodolfo Mota, reuniu mais de 30 funcionários com mais de 55 anos, representando os demais cerca de 300 aniversariantes do mês.

Também participaram a primeira-dama e secretária da Mulher e Assuntos da Família, Karine Mota, o secretário de Gestão Pública, Robson Cruz, e o vice-prefeito e secretário municipal de Governo, Marcos da Vila Reis.

O prefeito Rodolfo Mota destacou que o encontro, realizado mensalmente desde janeiro, é uma forma de homenagear e ouvir os servidores que dedicam suas vidas ao serviço público. Ele explicou que, a cada edição, são convidados os profissionais com mais tempo de carreira, como forma de valorizar a experiência e a contribuição de quem ajuda a construir a cidade.

Durante a conversa, o prefeito ouviu histórias de servidores e destacou a importância do vínculo entre a gestão e o funcionalismo. Ele comentou o fato de um dos presentes ter 38 anos de serviço — a mesma idade do prefeito — e reforçou que cada trajetória representa um capítulo importante na história da Prefeitura. “São esses relatos que mostram o quanto o trabalho de cada servidor impacta na vida das pessoas. Cada um exerce uma função fundamental, ajudando a manter os serviços funcionando e deixando um legado”, afirmou Rodolfo Mota.

Além das homenagens e da entrega de um certificado de reconhecimento, Rodolfo Mota aproveitou o encontro para compartilhar resultados da administração. Citou as mais de 60 mil consultas com especialistas realizadas na área da saúde e as 1.085 promoções automáticas concedidas aos servidores. “Não é mais preciso entrar com requerimento, muito menos recorrer à Justiça como acontecia antes. A promoção é automática e continuará assim durante toda a nossa gestão”, assegurou Rodolto Mota.

O prefeito também abordou o compromisso com o pagamento da dívida do INSS herdada de gestões anteriores, além da retomada dos repasses mensais que vem sendo feito desde o início do ano, visando garantir a futura aposentadoria dos servidores. Outro avanço, conforme o prefeito, foi a implantação do salário mínimo municipal para o funcionalismo, garantindo que nenhum servidor receba menos do que R$ 2.100.

Cada servidor é uma peça da engrenagem

O vice-prefeito e secretário de Governo, Marcos da Vila Reis, ressaltou a importância de cada servidor como parte essencial da engrenagem pública. “Cada um faz diferença na vida de muita gente. Sintam-se acolhidos e saibam que vocês são muito importantes nesta missão de cuidar das pessoas e do futuro da nossa cidade”, ressaltou.

Entre os participantes do café da manhã estavam servidores de diversas áreas da administração municipal, representando a pluralidade do serviço público. Dentista, técnico em higiene bucal, professor, auxiliar de serviços gerais, atendente de creche, motorista de veículo pesado, operário, agente comunitário de saúde, auxiliar de enfermagem e guarda civil municipal. “A presença de cada um de vocês simboliza o trabalho coletivo que mantém o município em funcionamento — da sala de aula à unidade de saúde, das ruas à gestão dos serviços”, pontuou Marcos da Vila Reis.



Fonte: Prefeitura de Apucarana

Com foco na educação e no respeito às leis, Apucarana capacita guardas municipais para reduzir os acidentes de trânsito

Formação segue padrão nacional da Senatran e reforça o compromisso da Prefeitura com um trânsito mais seguro, humano e responsável


Quinze guardas civis municipais de Apucarana iniciaram, nesta segunda-feira (27/10), um curso de formação para atuar também como agentes de trânsito. Promovida pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Segurança, Transporte, Trânsito, Mobilidade Urbana e Defesa Civil (Segtran), a capacitação tem carga horária de 200 horas e busca aprimorar o trabalho de orientação, fiscalização e educação no trânsito, contribuindo para maior segurança e consequente redução de acidentes, mortos e feridos.

O objetivo é ampliar o número de profissionais habilitados a cuidar do trânsito na cidade, conforme determina a Portaria nº 966/2022 da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), que tornou obrigatória a formação específica para todos os profissionais que executam atividades de fiscalização, operação e policiamento ostensivo de trânsito.

De acordo com o secretário da Segtran, Major Vilson Laurentino da Silva, esta é a primeira turma da formação, que será estendida a todos os guardas civis e agentes de trânsito do município. “Nosso objetivo é qualificar todos os profissionais até o primeiro semestre do próximo ano. O curso é um requisito obrigatório da Senatran e segue o mesmo padrão aplicado à Polícia Rodoviária Federal e à Polícia Militar. Além de preparar os guardas civis e agentes para a fiscalização, o conteúdo também enfatiza a importância da educação no trânsito e o papel do servidor como orientador da população”, afirmou.

O secretário destacou ainda que a formação integra o esforço do município em contribuir com as metas estabelecidas no acordo firmado pelo Brasil com a Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê a redução em 50% do número de acidentes de trânsito até 2030. “Queremos profissionais capacitados para agir com equilíbrio, empatia e responsabilidade. A imprudência ainda é a principal causa dos acidentes, especialmente envolvendo motocicletas, e precisamos trabalhar com foco na conscientização e no respeito às leis”, acrescentou Laurentino.

O agente de trânsito Paulo Roberto Ferreira, responsável pela área de educação no trânsito, explicou que a formação permitirá uma atuação mais integrada entre os guardas civis e os agentes de trânsito. “Os guardas municipais que concluírem o curso estarão aptos a exercer também as funções de agente de trânsito. Isso é fundamental especialmente no período noturno, quando eles se deparam com ocorrências envolvendo veículos irregulares, motoristas alcoolizados ou situações de crime. Eles estarão preparados para realizar autuações, recolhimentos e demais procedimentos administrativos conforme a legislação”, detalhou.

Para o comandante da Guarda Civil Municipal de Apucarana, Fábio de Souza, a capacitação representa um avanço importante na segurança pública e na tranquilidade da população. “Hoje temos 15 guardas sendo qualificados para também fiscalizar o trânsito. Essa formação vai permitir um trabalho mais eficiente, coibindo infrações como o uso de escapamentos irregulares em motocicletas e outras alterações que geram perturbação do sossego e comprometem a segurança”, observou.

Novas turmas do curso estão previstas para janeiro e março/abril de 2026, até que todos os profissionais da Guarda Civil e da equipe de Trânsito de Apucarana concluam a formação exigida pela Senatran.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

VÍDEO – Lula se emociona ao falar sobre Trump e detona Bolsonaro: “Ninguém gosta de vassalo”


     Lula em coletiva na Malásia. Foto: reprodução

Durante entrevista na Malásia, na madrugada desta segunda-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se emocionou ao comentar a relação de respeito construída com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e lembrou que manterá sua postura de igualdade com o estadunidense. De acordo com o petista, em uma indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele não se apresentará como “vassalo” do republicano.

A conversa entre os dois, que ocorreu no domingo (26), durante a Cúpula da ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático), rendeu declarações de aproximação inéditas entre os líderes. A bordo do Air Force One, Trump havia elogiado Lula, desejando-lhe feliz aniversário, dizendo que o brasileiro “é um homem muito vigoroso” e que ficou “muito impressionado”.

Lula foi questionado sobre a “química” mencionada por Trump para definir o encontro e respondeu com emoção. “É que eu acho que são duas trajetórias totalmente diferentes, tá? A minha trajetória é de chão de fábrica, de uma pessoa pobre, nordestina, que não morreu de fome até completar cinco anos por sorte, que conseguiu sobreviver e chegar à Presidência da República. A dele é de um homem bem-sucedido. Na verdade, um empreendedor bem-sucedido, é um homem rico que tem uma trajetória política totalmente diferente da minha”, afirmou.

O presidente brasileiro confirmou que Trump conhecia detalhes de sua história, incluindo a prisão decorrente do processo da Operação Lava Jato, que Lula classificou como lawfare. Segundo o petista, o líder estadunidense demonstrou empatia ao fazer paralelos com as ações judiciais que ele próprio enfrenta nos Estados Unidos.


“Eu fiquei lisonjeado quando soube que ele sabia da minha história, sabe? Eu disse pra ele que a minha relação com ele não tem nada a ver com o pensamento político e ideológico de cada um. Que eu respeito ele porque ele foi eleito presidente dos Estados Unidos e eu quero só o respeito porque eu sou eleito presidente do Brasil. É só isso”, declarou.

Lula afirmou que a afinidade com Trump vai além da política. “E o que eu acho que é química, gente? Eu sempre digo para vocês que o ser humano é 80% química e 20% razão e emoção. Sabe, nós somos tocados pela emoção, pelo nosso olhar ao sentir as pessoas”, explicou.

O presidente disse acreditar que o respeito mútuo abriu espaço para um diálogo mais construtivo e destacou que, ao contrário de outros encontros recentes de Trump, o líder estadunidense manteve um tom cordial e institucional durante toda a conversa. Visivelmente emocionado, Lula também falou sobre o significado pessoal desse reconhecimento.

“Quem conhece a minha vida política sabe que eu tenho uma história que merece respeito, porque não é fácil o povo brasileiro ter a coragem de eleger quem não tem diploma universitário para ser Presidente da República. A ciência política não imaginava isso, nunca escreveram sobre isso. Então é importante que ele [Trump] conheça a minha história. É importante porque muita gente não conhece. E muita gente fala muita bobagem a meu respeito. E eu continuo sendo o que eu era, eu sei de onde eu vim, sei onde estou e sei para onde eu vou quando eu deixar a Presidência da República”.

Encerrando a entrevista, Lula destacou a importância do respeito conquistado ao longo da trajetória. “Tem uma coisa que eu conquistei, que é o direito de andar de cabeça erguida. Vocês não sabem o valor que tem para uma pessoa que vem de baixo aprender a andar de cabeça erguida e saber que não é melhor do que ninguém, mas que também não tem ninguém melhor do que ela. Essa questão do respeito é uma coisa que vale muito. Eu aprendi também que um ser humano só respeita quem se respeita. Se você não se respeitar, ninguém te respeita. Ninguém gosta de lambe-botas. Ninguém gosta de puxa-saco, de vassalo, aquele lambe lambe. Mas a gente tem que ser o que a gente é de verdade. Eu acho que é isso que pintou entre eu e o presidente Trump”.

Fonte: DCM

'Sanções a ministros é questão política que vai ser resolvida entre Trump e eu', diz Lula

“As questões políticas serão colocadas na presença dos dois presidentes da República. Não na mesa de negociação sobre negócios", disse Lula

        O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - 26/09/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que as sanções impostas a autoridades brasileiras pelo governo estadunidense serão tratadas em nível político, diretamente entre ele e o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Inclusive a questão da legislação da punição aos nossos ministros é uma questão política que vai ser resolvida entre o Trump e eu”, declarou o presidente ao comentar o alinhamento entre as equipes de negociação, de acordo com o g1.

◆ Missão brasileira seguirá a Washington

Na próxima semana, uma comitiva chefiada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, acompanhada pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), deve embarcar para Washington. O grupo conduzirá as conversas de alto nível voltadas à redução ou suspensão das barreiras comerciais impostas pelos Estados Unidos.

Lula frisou que apenas ele e Trump discutirão o conteúdo político das sanções. “As questões políticas serão colocadas na presença dos dois presidentes da República. Não na mesa de negociação sobre negócios. Quem vai discutir política nesse negócio do Brasil é o presidente Trump e o presidente Lula. Eles [a equipe de negociadores] vão negociar as taxações comerciais que foram impostas a nós”, reforçou o chefe de Estado.

◆ Primeiro encontro oficial entre Lula e Trump

A reunião entre os dois presidentes ocorreu no domingo (26), na Malásia, e representou o primeiro encontro oficial entre ambos desde o início das tensões comerciais. O diálogo é considerado um passo importante na tentativa de reaproximar as duas maiores economias das Américas.

O encontro se deu após o governo dos EUA sancionar autoridades brasileiras em razão do julgamento e Jair Bolsonaro, condenado por liderar uma trama golpista. À época, Trump havia afirmado que Bolsonaro era alvo de uma “caça às bruxas” no Brasil.

Entre os punidos estão o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane de Moraes, incluídos na chamada Lei Magnitsky, legislação dos Estados Unidos voltada a sancionar autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos. Outros integrantes do Judiciário e o advogado-geral da União, Jorge Messias, também tiveram seus vistos revogados.

◆ Reunião positiva, avalia Itamaraty

Após o encontro, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, avaliou a conversa como “positiva”. Segundo ele, Lula voltou a pedir a suspensão das tarifas comerciais durante o período de negociações. “O presidente Lula foi firme ao defender os interesses do Brasil e reiterar que as sanções devem ser tratadas politicamente, não como parte das discussões econômicas”, resumiu o chanceler.

◆ Próximos passos das negociações

Com a agenda diplomática em andamento, a expectativa é que a viagem da delegação brasileira a Washington abra caminho para um acordo mais amplo, que contemple tanto a suspensão das tarifas quanto o reequilíbrio das relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1