sexta-feira, 8 de março de 2024

Feminicídio: Brasil registra mais de 10 mil casos em nove anos

 O número do ano passado superou em 1,6% o registrado em 2022

Apenas na última semana, foram registrados pelo menos cinco casos de mulheres assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros só em São Paulo; dado alarmante que reflete a realidade do Brasil, país com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo; segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de assassinatos chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres; o Mapa da Violência de 2015 aponta que, entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram por sua condição de ser mulher; as mulheres negras são ainda mais violentadas; apenas entre 2003 e 2013, houve aumento de 54% no registro de mortes, passando de 1.864 para 2.875 nesse período

Apenas na última semana, foram registrados pelo menos cinco casos de mulheres assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros só em São Paulo; dado alarmante que reflete a realidade do Brasil, país com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo; segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de assassinatos chega a 4,8 para cada 100 mil mulheres; o Mapa da Violência de 2015 aponta que, entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram por sua condição de ser mulher; as mulheres negras são ainda mais violentadas; apenas entre 2003 e 2013, houve aumento de 54% no registro de mortes, passando de 1.864 para 2.875 nesse período (Foto: José Barbacena)

O Brasil registrou 1.463 casos de mulheres que foram vítimas de feminicídio no ano passado, o que representa uma ocorrência a cada seis horas. Esse é o maior número registrado desde que a lei contra a prática foi criada, em 2015. Neste período de nove anos, o país teve ao menos 10.655 feminicídios. Os dados, revelados em reportagem do jornal O Globofazem parte do novo estudo divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O número do ano passado superou em 1,6% o registrado em 2022. O estudo indica que 18 estados apresentaram uma taxa de feminicídio acima da média nacional (1,4 mortes para cada 100 mil mulheres). O Mato Grosso teve a maior incidência de casos, com 2,5 mulheres mortas por 100 mil. Empatados na segunda colocação estão o Acre, Rondônia e Tocantins, com taxa de 2,4 por 100 mil. Em seguida aparecem o Distrito Federal (2,3), o Mato Grosso do Sul (2,1) e Roraima (1,9).

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

8M: Governo irá lançar programa que inclui mulheres no mercado de trabalho

 De acordo com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a proposta é incluir mulheres de 17 a 30 anos, sobretudo negras e da periferia, no mercado de trabalho

Lula, Cida Gonçalves e JanjaLula, Cida Gonçalves e Janja (Foto: Joedson Alves / Agência Brasil)

 O governo federal lança, nesta sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Programa Asas para o Futuro. De acordo com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a proposta é incluir mulheres de 17 a 30 anos, sobretudo negras e da periferia, no mercado de trabalho. O planejamento inclui a assinatura de um acordo de cooperação com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para a qualificação dessas mulheres.

“Também estamos trabalhando no sentido de garantir a implementação de duas leis que, para nós, são importantes. Uma, que instituímos no ano passado, dos 5% das vagas do Sine [Sistema Nacional de Emprego] serem para mulheres em situação de violência. E a dos 8% no caso dos serviços terceirizados do governo federal”, disse, em entrevista à emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministra, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Estamos buscando tratativas para, mais para frente, discutir o que é mais importante para as mulheres. Porque parece que elas estão fora, estão simplesmente desempregadas. Mas as mulheres estão na informalidade. Como vamos trazer as mulheres para a formalidade, como vamos incluir a discussão do empreendedorismo”, acrescentou.

Igualdade salarial

Durante o programa, a ministra lembrou que, também nesta sexta-feira, encerra-se o prazo para que as empresas entreguem o relatório de transparência salarial, criado a partir da Lei nº 14.611/2023, que dispõe sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres. Segundo Cida, o documento estará disponível a partir do dia 31 de março para consulta.

“Após a publicação, as empresas que não cumprirem, vamos notificar. A empresa terá 90 dias para recorrer e, caso as justificativas não sejam aceitas, haverá fiscalização e multa”, garantiu.

Feminicídio

Entre as ações de enfrentamento ao feminicídio citadas pela ministra estão a licitação de 13 novas Casas da Mulher Brasileira e a entrega de Centros de Referência de Atendimento à Mulher para municípios menores, além da ampliação do número de patrulhas Maria da Penha – serviço criado para acompanhar, com rondas próximas ao local onde ela reside, a situação da mulher sob medida protetiva de urgência.

Segundo Cida, o governo federal vai destinar R$ 10 milhões, por meio de edital público, para incentivar o uso de tornozeleiras específicas para agressores de mulheres. “Esse dispositivo já existe como uma política pública, mas está empregado principalmente para outras questões, como monitorar presos em sistema semiaberto”, disse.

“Estamos trabalhando dentro de um pacto com diversos ministérios para combater o feminicídio, sendo que um dos eixos desse trabalho é a prevenção a partir de ações concretas como a própria tornozeleira eletrônica, porque o Estado vai controlar onde o agressor pode transitar”, concluiu a ministra das Mulheres.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Apenas 18,7% do público-alvo foi vacinado contra a dengue, diz Ministério da Saúde

 Ao todo, foram distribuídas 1.235.236 doses de vacina

(Foto: Walterson Rosa-MS)

 Mesmo com novos casos de Dengue explodindo no Brasil, o Ministério da Saúde informou que apenas 230.796 doses de vacina foram aplicadas no público-alvo, o que corresponde a 18,7% do total. As informações são da CNN Brasil.

Ao todo, foram distribuídas 1.235.236 doses de vacina. Os números foram divulgados na quinta-feira (7) e levam em consideração as doses aplicadas até quarta-feira (6). De acordo com a pasta, o ministério adquiriu todo o estoque disponível das vacinas para 2024 e 2025.

Para este ano, o país receberá 5,2 milhões de doses, além de uma doação de 1,3 milhão, o que vai permitir a vacinação de 6,2 milhões de pessoas. O público-alvo das vacinas contra a dengue é composto por crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.

Fonte: Brasil 247 com informação da CNN Brasil

Gleisi vai apresentar projeto de lei para acabar com o registro de armas para colecionadores: "não estamos no velho oeste"

 O projeto, que será encaminhado à Câmara dos Deputados pela presidente do PT, tem como objetivo colocar fim à Concessão de Certificado de Registro (CAC) para pessoas físicas

Gleisi HoffmannGleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), declarou que vai apresentar um projeto de lei para acabar com o registro de armas para colecionadores.  O projeto, que será encaminhado à Câmara dos Deputados, tem como objetivo colocar fim à Concessão de Certificado de Registro (CAC) para pessoas físicas que realizam atividades como caça e tiro desportivo.

“Não estamos mais no velho oeste. Quem precisa andar armada é a polícia. Tem gente com 50 armas em casa”, disse Gleisi em entrevista concedida à CNN BrasilPara ela, houve um incentivo à uma “sociedade da violência, usando um discurso de que tinha que andar armado porque a gente tinha um problema com a violência”.

Gleisi também falou à emissora sobre a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, que voltou ao partido. “A Marta teve uma importância muito grande na construção do PT, muito grande no movimento feminista. E eu acho que ela se equivocou no impeachment de Dilma. Mas ela reavaliou. E se reposicionou”, disse ela.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Prerrogativas tomará medidas legais contra mudança de domicílio eleitoral de Rosângela Moro

 Deputada quer transferir o domicílio para o Paraná para concorrer à vaga que deve ser aberta após a cassação de Sergio Moro

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

 O grupo Prerrogativas, composto por profissionais do direito, anunciou medidas legais contra a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-PR) após ela transferir seu título eleitoral de volta para o Paraná, conforme revelado por Mônica Bergamo. Tal decisão representa uma mudança significativa na política do estado e do país, possibilitando que Rosângela se torne uma opção ao Senado, caso seu marido, o senador Sérgio Moro (União-PR), seja cassado pela Justiça Eleitoral.

Desde as eleições de 2022, o grupo Prerrogativas tem argumentado que Rosângela cometeu estelionato eleitoral ao se candidatar por um estado sem qualquer afinidade prévia. Em nota, o grupo, liderado pelo advogado Marco Aurélio de Carvalho, aponta inconsistências nas ações do casal Moro, ressaltando sua busca pelo poder e a falta de coerência pública.

A defesa de Rosângela Moro alega razões logísticas para a mudança de domicílio, considerando que seu marido foi eleito pelo Paraná e tem residência em Curitiba. No entanto, existe a incerteza sobre a possibilidade de Moro ser cassado, o que poderia impedir a candidatura de Rosângela como sua substituta.

O julgamento de Sérgio Moro está marcado para 1º de abril no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), onde enfrenta acusações de abuso de poder econômico, caixa dois e uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha de 2022. Moro nega as acusações.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Mônica Bergamo

Petrobras pagará R$ 72,4 bilhões em dividendos a seus acionistas

 Empresa afirma que pagamento é compatível com a sustentabilidade financeira da empresa

(Foto: ABR)

Nota da Petrobras – A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que seu Conselho de Administração (CA), em reunião realizada hoje, autorizou o encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária (AGO), prevista para 25 de abril de 2024, da proposta de distribuição de dividendos equivalentes a R$ 14,2 bilhões. Caso haja aprovação da AGO, considerando os dividendos antecipados pela Companhia ao longo do exercício, ajustados pela Selic, os dividendos totais do exercício de 2023 totalizarão R$ 72,4 bilhões.

A distribuição proposta está alinhada à Política de Remuneração aos Acionistas (Política), aprovada em  28/07/2023, que prevê que, em caso de endividamento bruto igual ou inferior ao nível máximo de endividamento definido no plano estratégico em vigor (atualmente US$ 65 bilhões), a Petrobras deverá distribuir aos seus acionistas 45% do fluxo de caixa livre. Os dividendos propostos já levam em consideração o valor de ações recompradas no quarto trimestre de 2023 de R$ 2,7 bilhões e a correção pela SELIC sobre as antecipações de dividendos e JCP relativos ao exercício social de 2023, no valor de R$ 1,1 bilhão, que foram descontados do total da remuneração aos acionistas, conforme o disposto na Política e no Estatuto Social, respectivamente.

A aprovação do dividendo é compatível com a sustentabilidade financeira da Companhia e está alinhada ao compromisso de geração de valor para a sociedade e para os acionistas, assim como às melhores práticas da indústria mundial de petróleo e gás natural.

O lucro remanescente do exercício, após os dividendos e formação de reservas legais e estatutária, totaliza R$ 43,9 bilhões. O CA propôs que esse montante seja integralmente destinado para a reserva de remuneração do capital (inciso II, artigo 56 do Estatuto Social), com a finalidade de assegurar recursos para o pagamento de dividendos, juros sobre o capital próprio, suas antecipações e recompras de ações.

Os dividendos complementares do quarto trimestre serão pagos em duas parcelas iguais nos meses de maio e junho de 2024, da seguinte forma:

Valor a ser pago: R$ 1,09894844 por ação preferencial e ordinária em circulação, sendo que:

(i) primeira parcela, no valor de R$ 0,54947422 por ação preferencial e ordinária; e

(ii) segunda parcela, no valor de R$ 0,54947422 por ação preferencial e ordinária.

Data de corte: dia 25 de abril de 2024 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e o record date será dia 29 de abril de 2024 para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE). As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 e na NYSE a partir de 26 de abril de 2024.

Data de pagamento: para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 o pagamento da primeira parcela será realizado no dia 20 de maio de 2024 e o da segunda parcela no dia 20 de junho de 2024. Os detentores de ADRs receberão os pagamentos a partir de 28 de maio de 2024 e 27 de junho de 2024, respectivamente.

Forma de distribuição: As duas parcelas de pagamento serão realizadas na forma de dividendos.

Atualização dos valores por ação: Os valores de dividendos por ação são preliminares e podem sofrer variação até a data de corte em decorrência do programa de recompra de ações. Na data de corte, caso haja alteração dos valores por ação, a Petrobras irá comunicar os novos valores ao mercado.

Os valores serão atualizados pela variação da taxa Selic de 31 de dezembro de 2023 até a data de cada pagamento.

A Política de Remuneração aos Acionistas pode ser acessada pela internet no site da Companhia 

(http://www.petrobras.com.br/ri).

Fonte: Brasil 247

Pela 1ª vez, Moraes vota por absolver réu envolvido nos atos golpistas do 8/1

 Defesa do réu alegou que ele é um morador de rua que se viu cercado pelos vândalos, mas que não participou de atos violentos

Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília - 08.01.2023Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Ruters)

 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (8), pela primeira vez, pela absolvição de um dos réus pelos atos golpistas de 8 de janeiro do ano passado, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, em Brasília. 

Moraes seguiu parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) que, após a instrução da ação penal, mudou o entendimento em relação à denúncia e opinou pela absolvição de Geraldo Filipe da Silva, preso no dia dos atos perto do Congresso Nacional. 

A defesa do réu alegou que ele é um morador de rua que se viu cercado pelos vândalos, mas que não participou de atos violentos. 

Vídeos da prisão em flagrante do réu mostram que ele foi agredido pelos vândalos, sendo acusado de “petista” e “infiltrado”, responsável por vandalizar viaturas para tumultuar a manifestação. As investigações não foram capazes de demonstrar que ele, de fato, praticou atos violentos. 

Na decisão, Moraes diz que “não há elementos probatórios suficientes que permitam afirmar que o denunciado uniu-se à massa, aderindo dolosamente aos seus objetivos, com intento de tomada do poder e destruição do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal”. 

O caso é julgado no plenário virtual, em que os votos dos ministros são registrados no sistema do Supremo, sem deliberação presencial. Moraes foi o único a votar até o momento. A sessão de julgamento começou hoje (8) e segue até a próxima sexta (15). 

Outros 14 réus são também julgados a partir desta sexta. Em relação a esses, Moraes votou pela condenação, com penas que variam de 11 a 17 anos de prisão.

Todos foram denunciados pela PGR por cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa. 

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Moraes concede liberdade provisória ao deputado bolsonarista Capitão Assumção

 Decisão do STF ocorre após Assembleia do ES votar pela revogação da prisão

Deputado Capitão AssumçãoDeputado Capitão Assumção (Foto: Reprodução)

 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória ao deputado estadual do Espírito Santo Capitão Assumção (PL). A decisão foi publicada na quinta-feira (7). As informações são do G1.

Assumção estava preso desde 28 de fevereiro. Ele é acusado de participação em atos antidemocráticos, envolvimento em esquema de fake news e ataques a ministros do STF. A decisão de Moraes pela liberdade provisória de Assumção ocorre após a Assembleia do Espírito Santo votar a revogação da prisão do deputado. A Constituição do ES prevê que a prisão de um parlamentar deve ser submetida à validação da Casa.

O deputado usa tornozeleira eletrônica desde dezembro de 2022. Ele chegou a publicar um vídeo dizendo que as Forças Armadas foram culpadas pelo fracasso de uma eventual tentativa de golpe de Jair Bolsonaro (PL). Moraes indicou que a prisão do deputado estadual Capitão Assumção se justificou após publicações nas redes do extremista, alegando ameaça à segurança de Lula ao determinar a prisão.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

"Rosângela e Sergio Moro dão mais uma prova de desprezo pela população paranaense", diz Gleisi

 "São moralistas sem moral", afirmou a deputada após Rosângela Moro, de olho em vaga no Senado, decidir retornar com seu domicílio eleitoral para o Paraná

Gleisi Hoffmann e Rosângela MoroGleisi Hoffmann e Rosângela Moro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) criticou duramente nesta sexta-feira (8) pelo X, antigo Twitter, a também deputada Rosângela Moro (União-SP) por decidir agora voltar a seu domicílio eleitoral original, no Paraná. Em 2022, Rosângela, esposa do ex-juiz parcial e senador Sergio Moro (União-PR), mudou seu domicílio eleitoral para São Paulo, junto de seu marido, que à época pleiteava uma candidatura a presidente da República - plano que deu errado e culminou no retorno de Sergio Moro ao Paraná, por onde se elegeu senador. Agora, com Sergio Moro perto de ter seu mandato cassado, Rosângela faz o movimento contrário, de olho na vaga paranaense no Senado que poderá abrir com a cassação do ex-juiz parcial. 

Para Gleisi, os movimentos do casal Moro representam o "desprezo" da dupla pela população paranaense e "desrespeito" com os paulistas. "Ao trazer de volta seu domicílio eleitoral para Curitiba, Rosângela Moro e o ex-juiz Sergio Moro dão mais uma prova de seu desprezo pela população paranaense. Quando pensavam estar na crista da onda, mudaram para São Paulo, porque achavam o Paraná pequeno demais para eles. Quando o plano de ser candidato a presidente deu com os burros nágua, o ex-juiz parcial teve de voltar correndo. Agora que vai ser cassado, por causa dos crimes eleitorais que cometeu, traz a mulher de novo, para ser candidata na vaga dele. Desrespeito também com a população de SP que a elegeu deputada. São moralistas sem moral! Colocam seus interesses pessoais e de poder acima do interesse público. Nossa gente merece respeito!". 

O julgamento que pode cassar o mandato de Sergio Moro está marcado para 1º de abril no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Ele é alvo de duas ações - uma do PL e outra da Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PCdoB e PV, legendas da base do governo do presidente Lula. Os afirmam que o senador praticou caixa dois e fez uso indevido dos meios de comunicação social na pré-campanha de 2022. Ele nega as acusações.

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Fonte: Brasil 247

Recém-eleita presidente da CCJ, Caroline de Toni fala em anistiar Bolsonaro e golpistas do 8/1

 "Havendo a conveniência e a oportunidade de pautar [projetos de anistia] e de incluí-lo, não vejo por que não", diz a deputada

Caroline de Toni e Jair BolsonaroCaroline de Toni e Jair Bolsonaro (Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados | Marcelo Camargo/Agência Brasil | REUTERS/Ueslei Marcelino)

Recém-eleita presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) disse à Folha de S. Paulo ver um "exagero" nas acusações contra Jair Bolsonaro (PL) pela suposta tentativa de dar um golpe de Estado e impedir a posse do presidente Lula (PT). Ela admitiu a possibilidade de a comissão discutir a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, incluindo Bolsonaro. "Se enxergar que tem a oportunidade de ele [Bolsonaro] ser anistiado, com certeza. Ele vem sendo acusado de muitas coisas que nós entendemos que há um exagero. Havendo a conveniência e a oportunidade de pautar [projetos de anistia] e de incluí-lo, não vejo por que não".

A deputada ressaltou a necessidade de diálogo com seu partido, sua bancada e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para avaliar a viabilidade de aprovar a possível anistia. "Realmente existe uma reclamação muito forte por parte dos advogados, das pessoas que participaram de manifestações no 8 de janeiro, de que os advogados não tiveram acesso aos autos, ou de que a sentença não é individualizada, de que teria sido infringido alguns incisos do artigo 5 da Constituição com relação aos direitos dos acusados. Caso haja um apelo social com relação a isso, não vejo problema de pautar esse tipo de projeto".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

quinta-feira, 7 de março de 2024

Candidato a primeiro-ministro de Portugal, André Ventura diz que, se eleito, vai impedir Lula de entrar no país (vídeo)

 O líder do partido de extrema-direita disse que o chefe de Estado brasileiro precisa ter “prudência na compra das passagens”

André VenturaAndré Ventura (Foto: Rodrigo Antunes / Reuters)

Por InfoMoney - Às vésperas das eleições parlamentares de Portugal, marcadas para o próximo domingo (10), André Ventura, líder do partido de extrema-direita Chega, fez nesta quinta-feira (7) um duro ataque ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Em comício na cidade de Olhão, no Algarve, ele prometeu que, se o seu partido vencer as eleições, Lula “não vai entrar em Portugal” no dia 25 de abril.

Lula é um dos chefes-de-Estado convidados para a comemoração dos 50 anos da Revolução dos Cravos, que em 1974 pôs um fim à ditadura liderada por Antônio Salazar. No ano passado, o presidente brasileiro esteve em Portugal na mesma data e chegou a discursar na Assembleia da República.

O líder do Chega aconselhou ao líder brasileiro “prudência na compra das passagens”. “Se for primeiro-ministro, o senhor Lula da Silva ficará no aeroporto. Se insistir, vai para uma cadeia”, ameaçou.

Ventura estendeu a animosidade a Pedro Sánchez, chefe do Executivo espanhol, que “só entrará quando necessário, porque também não queremos que entre muitas vezes”.

O político de extrema direita disse ainda que “neste país, ainda mandamos nós e ainda escolhemos quem vem e quem não vem. Corruptos, já temos muitos. Não precisamos que venham mais de fora”, afirmou.

As eleições estão mostrando força dos partidos alinhados à direita. A última sondagem divulgada pelo jornal Público, apontou para liderança da Aliança Democrática (AD), com 29,3%, o que representa uma subida de cinco pontos percentuais ante a pesquisa de fevereiro.

O Partido Socialista (PS) está com 23,3%, um ponto acima do levantamento anterior.

O Chega teria recuado um ponto percentual neste mês, de 16,5% para 15,6%, enquanto a Iniciativa Liberal (IL) avançou de 6,6% para 7,8%.

As lideranças da AD já negaram a intenção de fazer acordos como o Chega para conseguir montar maioria e governar. Somando com outras forças mais ao centro teria 37,1% das intenções de votos, contra 35,2% do PS e dos partidos menores de esquerda.

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Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Paraná vai antecipar vacinação contra gripe para março. Veja se você está nos grupos prioritários

 

Estado vai começar imunização assim que chegarem as doses. De acordo com o Ministério da Saúde, 4.556.962 paranaenses estão elencados em grupos prioritários para receber a imunização.

Ministério da Saúde antecipa vacinação contra a gripe no Paraná, que começa no dia 25 (Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

O Ministério da Saúde confirmou a antecipação da vacinação contra a gripe para março nas regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Segundo o informe que detalha a estratégia de vacinação do governo federal, a 26ª campanha nacional será realizada de 25 de março a 31 de maio, sendo 13 de abril o Dia D de divulgação e mobilização nacional.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aguarda a confirmação do quantitativo e da data de envio do primeiro lote de imunizantes ao Paraná. “Ainda não recebemos a confirmação de quando essas doses devem chegar ao Paraná, mas é importante ressaltar que nossos municípios estão preparados. Tão logo essas vacinas cheguem, iniciaremos a campanha, buscando atingir a maior cobertura vacinal possível”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Tradicionalmente, a vacinação contra a influenza era realizada simultaneamente em todo o país entre os meses de abril e junho. Mas as diferenças de sazonalidade da doença foram determinantes para que o Ministério da Saúde definisse que a vacinação ocorra na região Norte somente no segundo semestre.

De acordo com o MS, no Paraná 4.556.962 pessoas estão elencadas em grupos prioritários para receber a imunização. Em 2023, o Estado ficou em 6º no ranking de estados que mais vacinaram.

A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo. A vacinação objetiva minimizar a carga viral e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de diminuir a sobrecarga sobre os serviços de saúde.


Grupos prioritários


Estão elencados como grupos prioritários para receberem a vacina:

  • Crianças de seis meses a menores de seis anos
  • Crianças indígenas de seis meses a menores de nove anos
  • Trabalhadores da saúde
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Professores dos ensinos básico e superior
  • Povos indígenas; pessoas com mais de 60 anos.
  • Pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento
  • Profissionais das forças armadas
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade)
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso)
  • Trabalhadores portuários
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade
  • População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

Recomendações


Os imunizantes trivalentes do Instituto Butantan possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria). Crianças que vão receber a vacina pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias. A partir de 9 anos de idade é necessária apenas uma dose.

A vacina da influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos, desde que as administrações sejam feitas com seringas e agulhas diferentes em locais anatômicos distintos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os doadores de sangue que tiverem sido vacinados contra influenza devem aguardar 48 horas após a vacinação para doarem.


Dados

No ano passado, o público-alvo para a vacinação da gripe no Paraná contemplava 4.627.656 pessoas. Deste quantitativo, o Estado atingiu 55,40% de cobertura vacinal geral dos grupos prioritários, e 52,61% de cobertura dos povos indígenas.

Devido à disponibilidade de doses nas unidades de saúde, o Paraná abriu a vacinação para a população em geral, chegando a 3.298.041 doses aplicadas no total. O Estado ficou em 6º no ranking de estados que mais vacinaram, atrás do Rio Grande do Sul (3.592.450 doses), Bahia (3.965.527), Rio de Janeiro (4.313.945), Minas Gerais (7.452.798) e São Paulo (14.429.728).

O 1º Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios, publicado em fevereiro deste ano, registrou 14 casos e um óbito de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) por Influenza, sendo sete casos de Influenza A (H3) sazonal, com uma morte e sete casos de Influenza A não subtipado.

Fonte: Bem Paraná com AEN

Base do governo escala ‘tropa de choque’ para conter possíveis estragos com ação de Nikolas Ferreira na Comissão de Educação

 ‘Tem compromisso do líder do PL de não criar dificuldade nas políticas que o ministro da Educação está desenvolvendo’, disse líder do PT da Câmara

Partidos como o PSB, PSOL e PDT, da base governista, já escalaram alguns nomes que pretendem que façam parte da Comissão de Educação, agora presidida pelo deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL), para votar contra eventuais proposições que visem as principais bandeiras do Ministério da Educação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Sâmia Bonfim (PSOL-MS), Tarcísio Motta (PSOL-RJ), Duda Salabert (PDT-MG) e Tábata Amaral (PSB-SP) são alguns desses nomes que devem compor o corpo do colegiado.

Mas até mesmo entre os governistas há rachas provocados pela eleição de Nikolas para comandar a Comissão. Duda Salabert, por exemplo, diz que seguirá atuante em defesa de pautas como o novo Ensino Médio, mas confessa “desconfiança” nos colegas petistas que serão indicados para o colegiado. Ela diz que a escolha de Nikolas para presidir a Comissão de Educação partiu de um acordo alinhavado com os petistas, que escolheram comandar a Comissão de Saúde para blindar a ministra da pasta, Nísia Trindade, e comandar um orçamento de R$ 4,5 bilhões.

– Não podemos dar um tamanho maior ao Nikolas do que ele tem. Ele é mais uma peça na política de desmonte da educação. Contar mesmo, eu conto com os colegas do Psol e com a Tábata Amaral, por exemplo. O PT deixou a comissão nas mãos de uma figura que pode agir pelo retrocesso das nossas políticas, sinceramente não sei o que esperar para resguardar a sociedade desta escolha – afirma. 

Duda Salabert compôs a CPMI do Dia 8 de Janeiro, enquanto Sâmia Bonfim participou da CPI do MST. Nikolas chegou a ser condenado em segunda instância em processo movido por Duda Salabert. Em 2020, quando os dois ainda eram vereadores de Belo Horizonte, o bolsonarista deu uma entrevista na qual se referiu a Salabert com pronomes masculinos. Por este motivo, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve a condenação, por unanimidade, e reduziu a indenização de R$ 80 mil para o valor de R$ 30 mil.

Nikolas costuma participar de vários embates com a base do governo. Ano passado, no Dia Internacional da Mulher, ele colocou uma peruca loira e fez um discurso transfóbico no Plenário da Câmara, com ataques às mulheres trans.

Líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE) minimiza a escolha do bolsonarista para o colegiado afirma que um compromisso foi firmado para que as pautas levadas à discussão no colegiado não atrapalhem as políticas atuais de educação, comandadas pelo ministro Camilo Santana.

– Tem compromisso do líder (do PL) Altineu de não criar nenhuma dificuldade nas políticas que o ministro (da Educação) Camilo está desenvolvendo – disse.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.