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As expectativas do mercado financeiro para a inflação e para o câmbio em 2025 voltaram a ser revistas para baixo. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (20) no Relatório Focus do Banco Central, documento que compila semanalmente as projeções de analistas e instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos do país. As informações são do Infomoney.
De acordo com a nova edição do boletim, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 caiu de 4,72% para 4,70%. Essa foi a quarta semana consecutiva de revisão negativa para a inflação. No câmbio, a projeção para o dólar foi mantida em R$ 5,45, enquanto a taxa básica de juros (Selic) de 2025 segue em 15%, sem alterações há 17 semanas.
☉ Projeções para os próximos anos
As expectativas de inflação também recuaram para horizontes mais longos. Para 2026, a projeção do IPCA caiu de 4,28% para 4,27%. Em 2027, houve ajuste de 3,90% para 3,83%, enquanto para 2028 a estimativa passou de 3,68% para 3,60%. No caso do IGP-M, a previsão para 2025 diminuiu de 0,95% para 0,87%, e para 2026 ficou em 4,20%. Já em 2027 a projeção foi mantida em 4%, com leve recuo em 2028, de 3,98% para 3,91%.
Quanto aos preços administrados, que incluem tarifas como energia e combustíveis, a expectativa para 2025 subiu ligeiramente de 4,96% para 4,97%. Para 2026 houve queda de 3,97% para 3,96%, enquanto 2027 manteve o nível de 3,84% e 2028 caiu de 3,70% para 3,60%.
☉ PIB segue em ritmo moderado
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as projeções permaneceram praticamente estáveis. Para 2025, o mercado elevou levemente a previsão, de 2,16% para 2,17%. Já em 2026, a estimativa é de 1,80%, e em 2027 houve recuo de 1,83% para 1,82%. Para 2028, o crescimento projetado permanece em 2%, patamar que não sofre alterações há 84 semanas.
☉ Selic estável no longo prazo
No horizonte estendido, as previsões para a Selic também não apresentaram mudanças significativas. Para 2026, a taxa projetada é de 12,25%. Em 2027, o mercado aposta em 10,50%, e para 2028 a estimativa segue em 10%, nível que permanece inalterado há 43 semanas.
Fonte: Brasil 247 com informações do Infomoney
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