quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Modernização do sistema semafórico rende destaque estadual à administração municipal de Apucarana

Projeto de modernização do trânsito levou o prefeito Rodolfo Mota a receber o título de Prefeito Inovador 2025, concedido pela Rede Cidade Digital


O prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, recebeu nesta quinta-feira (23/10) o título de Prefeito Inovador 2025, concedido pela Rede Cidade Digital (RCD) durante o 10º Congresso Paranaense de Cidades Digitais e Inteligentes, realizado no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais. A honraria reconhece gestores que têm se destacado pelo uso de tecnologia para melhorar a gestão pública e a qualidade de vida da população.

A administração municipal de Apucarana foi reconhecida pela modernização do sistema semafórico da cidade, uma iniciativa que representa um avanço significativo na gestão do trânsito urbano. O projeto teve início pela Rua Ponta Grossa e pela Avenida Minas Gerais, com a substituição de 32 semáforos antigos em 12 pontos estratégicos por equipamentos inteligentes do tipo ciclo visual. Esses novos dispositivos oferecem maior eficiência operacional e autonomia de funcionamento por até seis horas em caso de falta de energia elétrica, garantindo mais segurança e fluidez ao tráfego. O investimento nesta primeira etapa superou R$ 600 mil, e a modernização será gradualmente ampliada para outras vias do município, consolidando o compromisso da administração com a inovação e a mobilidade urbana.

Ao receber o reconhecimento, o prefeito Rodolfo Mota destacou a importância da tecnologia na gestão pública. “Acredito que a tecnologia ajuda a cuidar melhor das pessoas. O novo sistema semafórico garante um trânsito mais seguro e organizado, especialmente nos horários de pico. Além disso, o equipamento possui nobreak, assegurando o funcionamento contínuo mesmo durante quedas de energia, o que evita transtornos e previne acidentes. Muito obrigado à Rede Cidade Digital por este título”, afirmou.

De acordo com o diretor da RCD, José Marinho, o levantamento da entidade identificou administrações que mais se destacam no Paraná por meio de investimentos em inovação tecnológica, com base nas ações divulgadas pelas próprias prefeituras. O objetivo da premiação é valorizar iniciativas que impulsionam resultados positivos no setor público, promovendo criatividade, sustentabilidade e inclusão social.

Com o título de Prefeito Inovador 2025, Apucarana reforça sua posição entre os municípios que apostam na transformação digital como ferramenta de gestão eficiente e humanizada, voltada à melhoria dos serviços e ao bem-estar da população.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Por que bolsonaristas estão em pânico com inquérito contra Valdemar


    O ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foto: Beto Barata/PL

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro avaliam com preocupação a reabertura da investigação contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, por participação na trama golpista de 2022. A decisão, tomada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de sugestão do ministro Alexandre de Moraes, levanta temores de que o processo atrapalhe as articulações políticas para as eleições de 2026.

Segundo a Folha de S.Paulo, nos bastidores, parlamentares bolsonaristas dizem ver a medida como uma tentativa de “enquadrar” Valdemar, considerado o principal articulador político do PL. A avaliação é de que a investigação pode paralisar conversas estratégicas com Bolsonaro, que já está isolado por cumprir prisão domiciliar e estar proibido de manter contato com outros réus e investigados.

A nova fase da investigação revive uma situação semelhante à de 2023, quando Valdemar também foi investigado e ficou impedido de se encontrar com o ex-presidente por quase um ano. Na época, o dirigente chegou a ser indiciado pela Polícia Federal, mas acabou não incluído na denúncia final apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O episódio já havia provocado ruídos no PL e atrapalhado alianças regionais durante as eleições municipais. Bolsonaro e Valdemar mantêm uma relação marcada por atritos e reconciliações. O ex-presidente chegou a ameaçar deixar o partido no ano passado, irritado com divergências internas e a falta de diálogo direto com o dirigente.

Agora, com Bolsonaro em reclusão e Valdemar novamente sob investigação, aliados afirmam que a interlocução política entre os dois tende a ficar ainda mais comprometida.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, participa de seminário promovido pelo grupo Esfera no Palácio Tangará, em São Paulo. Foto: Folhapress
O presidente do PL tem tentado compensar a ausência de Bolsonaro intensificando viagens e encontros com lideranças estaduais, na tentativa de manter a coesão partidária. Mesmo assim, interlocutores afirmam que há um clima de incerteza sobre o comando da legenda e sobre o papel de Valdemar nas articulações nacionais.

O temor é que a instabilidade jurídica atinja diretamente as estratégias para 2026, incluindo a definição de candidaturas ao Senado e aos governos estaduais.

A reabertura do inquérito decorre da condenação de Carlos Cesar Rocha, ex-presidente do Instituto Voto Legal, que produziu um relatório falso a pedido do PL para questionar a lisura das urnas eletrônicas em 2022. O documento embasou uma ação do partido no TSE pedindo a anulação de parte dos votos, rejeitada com multa de R$ 23 milhões por litigância de má-fé.

Fonte: DCM

STF amplia apuração sobre emendas parlamentares estaduais e municipais

Ministro Flávio Dino anuncia nova etapa de investigações sobre o uso de recursos por Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino - 9 de setembro de 2025 (Foto: Gustavo Moreno/STF)

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou nesta quinta-feira (23) que o tribunal iniciará uma nova fase nas apurações sobre as emendas parlamentares, voltada às Assembleias Legislativas e às Câmaras Municipais. O objetivo é verificar a execução e o destino dos recursos destinados aos estados e municípios. Segundo a Folha de S. Paulo, a decisão será publicada ainda hoje, logo após o término da audiência pública realizada no Supremo para discutir a transparência na aplicação das emendas parlamentares.

◉ Dino: “modelo federal deve ser seguido pelos estados e municípios”

Durante a audiência, Flávio Dino explicou que o modelo federal de execução orçamentária será referência obrigatória para os entes subnacionais.

“Nós teremos o início de uma nova fase nesse processo em relação a estados e municípios, emendas de Assembleias e de Câmaras. Nós vamos inaugurar uma nova etapa, uma vez que a jurisprudência do Supremo determina que, neste caso, o modelo federal é de observância obrigatória pelos entes subnacionais”, declarou o ministro.

◉ Transparência e controle das verbas públicas

O encontro no STF reuniu representantes do governo federal e do Tribunal de Contas da União (TCU), que apresentaram avanços nas medidas para garantir rastreabilidade e transparência na destinação das emendas.

De acordo com Dino, entre 35 mil e 40 mil prestações de contas foram encaminhadas sobre o uso das emendas parlamentares. Ele reforçou a importância de encontrar uma forma institucional eficaz de análise desses dados.

◉ Caminho constitucional

“É preciso encontrar um encaminhamento institucional adequado, todos nós certamente concordamos com isso, porque é impossível abrirmos um tapete gigante e colocar isso embaixo. Eu tenho absoluta certeza que nenhum dos órgãos e entidades conceberia uma saída desse tipo”, afirmou o ministro, conforme a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Gleisi rebate ataques de Ciro Gomes: “ameaça e destempero”

Ministra das Relações Institucionais reage às declarações do ex-governador do Ceará, que trocou o PDT pelo PSDB e fez críticas ao governo Lula

     Gleisi Hoffmann (Foto: Brito Junior/SRI)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu às recentes declarações de Ciro Gomes, agora filiado ao PSDB. Em entrevista à CNN Brasil, Gleisi afirmou que as ameaças do ex-governador “nunca atingiram o PT” e classificou seu comportamento como uma combinação de “ameaça e destempero”.

A ministra destacou que o Partido dos Trabalhadores mantém sua coesão e liderança no governo federal. “Ameaça e destempero fazem parte da personalidade dele. Isso nunca atingiu o PT, que continua firme e forte à frente do governo do Brasil”, disse Gleisi, em resposta direta às críticas feitas por Ciro durante seu ato de filiação ao PSDB.

O evento, realizado na quarta-feira (22), contou com a presença de Tasso Jereissati e de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entre eles o deputado André Fernandes (PL-CE). Em seu discurso, Ciro afirmou que “não havia ladrões na cerimônia”, em um ataque ao governo federal e a antigos adversários políticos.

Ciro Gomes, que deixou o PDT após anos de divergências internas, ainda não definiu se disputará novamente a Presidência da República ou o governo do Ceará em 2026. Internamente, aliados afirmam que ele observa o cenário político nacional antes de tomar uma decisão definitiva, mas a tendência atual é que concorra ao governo estadual, em oposição ao petista Elmano de Freitas.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Caso Eduardo gera revolta e 'Congresso inimigo do povo' bomba nas redes

Internautas criticaram o arquivamento do processo contra Eduardo Bolsonaro e denunciaram que o deputado tenta violar a soberania brasileira

      Eduardo Bolsonaro (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Políticos e internautas publicaram nesta quinta-feira (23) mensagens críticas ao Congresso Nacional após o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados arquivar uma representação apresentada pelo PT contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O partido acusou o político da extrema direita de ferir o decoro parlamentar ao promover "ataques verbais a instituições democráticas, como o Supremo Tribunal Federal (STF), e ao tentar influenciar autoridades estrangeiras a impor sanções contra o Brasil".

Na rede social X, a expressão “Congresso inimigo do povo” ficou entre os assuntos mais comentados na plataforma. “Que vergonha!”, escreveu a deputada federal Talíria Petrone (Psol-SP). “Com todas as ameaças ao país, as faltas aos trabalhos, com muitas infrações que justificam a perda do mandato”.

Na votação pelo arquivamento, o placar foi de 11 votos a favor do arquivamento e 7 contra. Eduardo Bolsonaro, que mora nos Estados Unidos, não participou da reunião, conduzida pelo presidente do conselho, deputado Fabio Schiochet (União-SC).

O parlamentar ainda é alvo de mais três ações no Conselho de Ética, que aguardam uma decisão do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) para serem analisadas em conjunto.

◉ Chico Alencar e Paulo Lemos

Os deputados Chico Alencar (Psol-RJ) e Paulo Lemos (Psol-AP) apresentaram, sem sucesso, um voto em separado, contrário ao arquivamento.

Segundo Alencar, o deputado “fere o Código de Ética e Decoro Parlamentar por causa de declarações públicas” em que teria chamado ministros do Supremo de “milicianos togados” e condicionado às eleições de 2026 a uma eventual anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ele criticou ainda o fato de o parlamentar “se declarar exilado nos Estados Unidos”, o que, segundo ele, “despreza o Conselho de Ética”.

◉ Sóstenes Cavalcante e Gustavo Gayer

Para o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o caso reflete uma disputa política e ideológica, não uma quebra de decoro.

“O deputado Eduardo decide um autoexílio nos Estados Unidos – e é seu direito individual. Tenho convicção de que ele decidiu pelo autoexílio para fazer um trabalho à luz do seu entendimento parlamentar”, afirmou.

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) declarou que Eduardo Bolsonaro está exilado por defender suas opiniões. “Ele teve que sair do seu país porque iria ser destruído, preso, condenado, porque ele decidiu não se calar. Ele colocou em risco a sua liberdade para defender a nossa”, disse. A reunião do conselho foi encerrada antes da análise de outras representações, em razão do início da ordem do dia no Plenário

 

 

 


Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara 

Flávio Bolsonaro admite deixar de lado “anistia ampla, geral e irrestrita”

Senador disse que o PL considera recuar em relação a determinados pontos, como a anistia para crimes específicos

     Flávio Bolsonaro (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)

 O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sinalizou que pode abrir mão de uma “anistia ampla, geral e irrestrita” para determinados crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro, com o objetivo de viabilizar o avanço do projeto de lei da dosimetria que está em tramitação na Câmara dos Deputados e poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo jornal O Globo.

A pressão de bolsonaristas para aprovar a proposta — relatada pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) — se intensificou após a divulgação do acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado. Desde então, abriu-se o prazo de cinco dias para os recursos das defesas. Entretanto, a tramitação na Câmara e no Senado Federal enfrenta forte resistência.

Anteriormente, Flávio Bolsonaro defendia a anistia irrestrita para todos os envolvidos nos atos antidemocráticos. Agora, afirmou que o PL considera recuar em relação a determinados pontos, como a anistia para crimes específicos. “Faremos emendas com base em um texto que consideramos justo. Vamos esperar o que será apresentado, mas já temos nossa estratégia pronta de defender a anistia ampla. Podemos, tendo isso em mente, negociar penas por depredação de patrimônio que podem não ser anistiadas, desde que individualizadas. Podemos negociar as penas de quem tentou explodir caminhões de combustível no aeroporto também, não concordamos com isso. Mas queremos que o projeto deixe claro que não existem crimes de tentativa de golpe de Estado”, afirmou o senador.

No mês anterior, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, informou ao O Globo que o partido trabalhava por uma anistia que alcançasse o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, foi estabelecido o prazo de um mês para a resolução da proposta no Congresso, devido ao receio de que o ex-chefe do Executivo viesse a cumprir pena em regime fechado.

Jair Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do STF em 11 de setembro a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Outros sete réus também foram considerados culpados, com penas que variam entre dois e 26 anos de reclusão. Com a publicação do acórdão, passaram a vigorar os prazos para apresentação de embargos de declaração (cinco dias) e embargos infringentes (15 dias). O STF entende que tal recurso só cabe caso haja ao menos dois votos pela absolvição — o que não se configura neste caso.

A proposta em debate busca criar um mecanismo de dosimetria que reduza as penas de alguns crimes imputados aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro sem estender um perdão geral. O relator do projeto, Paulinho da Força, afirmou à CNN Brasil que “O Bolsonaro também … foi imputado alguns crimes e é lógico que ele vai ser beneficiado porque alguns crimes vão ser reduzidos para todos”. Investigações e debates em torno do tema destacam que uma anistia ampla enfrenta resistência no Congresso, por implicar interferência direta no Judiciário, e que uma solução intermediária de redução de penas aparece como alternativa mais viável no atual cenário legislativo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Flávio Bolsonaro pede ataque dos Estados Unidos ao Brasil

O senador defendeu o envio de embarcações norte-americanas ao Rio de Janeiro com o suposto objetivo de combater o tráfico de drogas

    Flávio Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sugeriu nesta quinta-feira (23) que os Estados Unidos ataquem barcos supostamente com drogas no estado do Rio de Janeiro. O parlamentar respondeu a um post do secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciando um ataque a embarcações no Oceano Pacífico.

“Que inveja! Ouvi dizer que há barcos como este aqui no Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara, inundando o Brasil com drogas. Você não gostaria de passar alguns meses aqui nos ajudando a combater essas organizações terroristas?”, escreveu Flávio na rede social X.

O filho de Jair Bolsonaro (PL) publicou o post em um contexto no qual os EUA fizeram dois ataques a embarcações no Oceano Pacífico em menos de 48 horas.

⊛ Veja agora o post de Pete Hegseth:

"Sob a direção do Presidente Trump, o Departamento de Guerra realizou mais um ataque cinético letal contra uma embarcação operada por uma Organização Terrorista Designada (DTO). Mais uma vez, os terroristas, agora falecidos, estavam envolvidos no narcotráfico no Pacífico Oriental.

Nossa inteligência sabia que a embarcação estava envolvida no contrabando ilícito de narcóticos, transitava por uma rota conhecida de narcotráfico e transportava entorpecentes. Três narcoterroristas estavam a bordo da embarcação durante o ataque, realizado em águas internacionais. Todos os três terroristas foram mortos e nenhuma força americana ficou ferida neste ataque.

Esses ataques continuarão, dia após dia. Não se trata apenas de traficantes de drogas — são narcoterroristas trazendo morte e destruição às nossas cidades. Esses DTOs são a "Al-Qaeda" do nosso hemisfério e não escaparão da justiça. Nós os encontraremos e os mataremos, até que a ameaça ao povo americano seja extinta".

⊛ Contexto

Os ataques fazem parte de uma ofensiva do governo Donald Trump (EUA), que, há pouco mais de um mês, anunciou o deslocamento de militares para a região do Caribe, próxima à América do Sul. Inicialmente, Washington declarou como justificativa o combate ao chamado narcoterrorismo.

Washington anunciou uma recompensa de até US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) para quem fornecer informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

O presidente Trump instruiu a CIA e o Pentágono a adotarem medidas mais agressivas contra o atual governante venezuelano.

O chefe da Casa Branca resolveu acusar o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, de ligação com o narcotráfico. Trump suspendeu o pagamento de subsídios ao país sul-americano.

O líder colombiano repudiou as acusações e afirmou que as denúncias de Trump foram motivadas pela recusa de Bogotá em apoiar uma ofensiva militar contra a Venezuela.

⊛ EUA e a trama golpista

Outro fator que se insere no contexto da postagem feita pelo senador é a tentativa de intervenção dos EUA no julgamento da trama golpista conduzido pelo Supremo Tribunal Federal. O STF condenou Jair Bolsonaro (PL) de pelo menos 15 réus.

O presidente Trump mencionou o inquérito do plano golpista como justificativa para sanções contra o Brasil, entre elas o tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras para os EUA, e a suspensão de vistos de ministros do STF para o território norte-americano.

Tendo como base a postagem de Flávio Bolsonaro, os EUA usariam alegações de combate ao tráfico como uma tentativa de interferir no Brasil.

No âmbito das sanções, o chefe da Casa Branca assinou o decreto do tarifaço em 30 de julho, antes da condenação de Bolsonaro. Em 11 de setembro, o STF condenou o político da extrema direita brasileira a 27 anos de prisão.

⊛ Caso Eduardo

A Procuradoria-Geral da República (PGR) protocolou em 22 de setembro uma denúncia contra o deputado Eduardo Bolsonaro.

Segundo o órgão, o parlamentar manteve articulações com o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, com o intuito de pressionar economicamente o Brasil em razão das investigações sobre a tentativa de golpe atribuída a Jair Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Moraes pede ajuda à Justiça dos EUA para intimar Paulo Figueiredo

Ministro do STF recorre à Justiça dos EUA para notificar o blogueiro bolsonarista, acusado no inquérito da trama golpista

Brasília (DF) - 11/09/2025 - O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), de julgamento dos réus do Núcleo 1 da trama golpista (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o jornalista Paulo Figueiredo seja intimado nos Estados Unidos por meio de uma carta rogatória — um pedido formal de cooperação entre autoridades judiciais de diferentes países. O objetivo é garantir que ele apresente sua defesa no processo que investiga sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil.

Paulo Figueiredo vive há cerca de dez anos nos Estados Unidos. Diante da impossibilidade de notificação direta pela Justiça brasileira, segundo o UOL, Moraes decidiu recorrer ao instrumento internacional para assegurar que o jornalista seja oficialmente comunicado e cumpra os prazos processuais estabelecidos.

◎ Cooperação internacional para garantir defesa

A carta rogatória será encaminhada às autoridades norte-americanas com o objetivo de formalizar a citação de Figueiredo. Após ser notificado, ele deverá apresentar sua defesa prévia. Em seguida, os ministros da Primeira Turma do STF decidirão se aceitam ou não a denúncia apresentada contra o jornalista. Caso seja acolhida, ele passará à condição de réu e integrará o chamado “núcleo cinco” da trama golpista.

◎ Carta rogatória

A carta rogatória é um mecanismo previsto no direito internacional que permite a cooperação entre países em processos judiciais. Por meio desse instrumento, o Brasil solicita que outro país pratique determinados atos processuais em seu nome — como intimações, oitiva de testemunhas ou coleta de provas — quando a pessoa envolvida está fora do território nacional.

◎ Moraes reforça compromisso com o devido processo

Com a decisão, Alexandre de Moraes reafirma o compromisso do Supremo Tribunal Federal com o cumprimento das normas processuais e com o direito de defesa de todos os investigados. O ministro tem reiterado que o objetivo das medidas é assegurar transparência e legalidade nas investigações que apuram os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e os ataques contra as instituições e a democracia brasileira.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Câmara envia ao Senado proposta que limita decisões de ministros do STF

Texto restringe ações de partidos pequenos e limita decisões monocráticas dos ministros do Supremo

     Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Antonio Augusto/STF)

A Câmara dos Deputados rejeitou, na noite de quarta-feira (22), um recurso que pretendia levar ao plenário o projeto de lei que reduz o alcance das decisões monocráticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e restringe a atuação de partidos menores. Com a rejeição do recurso, a proposta seguirá diretamente para análise do Senado Federal.

De acordo com o Metrópoles, o recurso foi rejeitado por ampla maioria: 344 votos contrários, duas abstenções e apenas 44 votos favoráveis. O texto, de autoria do deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no dia 30 de setembro.

⊛ Projeto restringe ações de partidos com pouca representação

O projeto estabelece que, a partir de 2026, partidos com menos de 13 deputados federais não poderão apresentar ações diretas no Supremo Tribunal Federal. A medida segue o princípio da cláusula de desempenho, que exige representatividade mínima para garantir certos direitos institucionais.

A proposta também busca reduzir o número de ações ajuizadas por siglas de pequeno porte, argumentando que muitas delas têm usado o STF para travar disputas políticas e questionar decisões legislativas sem representatividade suficiente no Congresso.

⊛ Limitação de decisões individuais no Supremo

Outro ponto central do texto limita as decisões monocráticas — aquelas tomadas por apenas um ministro do STF. De acordo com a reportagem, o projeto determina que essas decisões só poderão ocorrer durante o recesso do Congresso Nacional, exceto em casos de “urgência extrema, risco de grande prejuízo ou interesse social muito importante”.

Além disso, o texto exige que toda decisão individual seja revisada pelo plenário da Corte na sessão subsequente, reforçando o princípio da colegialidade e evitando que decisões isoladas gerem impactos de grande alcance.

⊛ Debate entre os Poderes e próximos passos

A proposta reacende o debate sobre os limites de atuação entre os Poderes da República. Para os defensores do texto, a medida fortalece a segurança jurídica e impede que decisões individuais alterem o equilíbrio institucional. Já os críticos afirmam que a mudança pode restringir a capacidade do Supremo de atuar rapidamente em defesa de direitos fundamentais. Com a tramitação concluída na Câmara, o projeto agora segue para o Senado Federal, onde poderá receber ajustes antes de ser encaminhado para sanção presidencial.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Regional de Saúde realiza atualização de diretrizes nacionais no combate à dengue


Foto: Divulgação

A 16ª Regional de Saúde de Apucarana promoveu nesta quarta-feira (22), no Auditório Araucárias, o evento “Atualização das Diretrizes Nacionais de Combate à Dengue e Outras Arboviroses”, em continuidade às ações da Campanha Previne Dengue.

A capacitação reuniu 92 participantes, incluindo coordenadores, supervisores e agentes de combate às endemias dos 17 municípios que integram a regional. O encontro teve como foco o alinhamento técnico das equipes municipais em relação às novas diretrizes do Ministério da Saúde.

Conforme destaca o diretor da 16ª Regional de Saúde, Paulo Vital, a atividade faz parte da agenda permanente de apoio técnico da 16ª Regional aos municípios. “Nosso objetivo é atualizar e qualificar as equipes dos municípios, antecipando as ações preventivas ao período de maior risco climático e epidemiológico do Aedes aegypti”, enfatiza Vital.

Durante o evento foram abordadas estratégias de vigilância entomológica, manejo ambiental, bloqueio de transmissão e ações educativas integradas. Além do monitoramento de ovitrampas (armadilhas que atraem as fêmeas do mosquito para depósito de ovos, evitando a formação de larvas).

Ainda no conteúdo de atualização, palestrantes reforçaram aos técnicos dos municípios a indispensável integração entre as equipes de campo, vigilância epidemiológica e Atenção Primária à Saúde, visando fortalecer o trabalho articulado na prevenção e controle das arboviroses.

Fonte: Assessoria

Bradesco lidera ofensiva judicial contra fake news na internet

Ações por notícias falsas aumentam 357% no país e marcam nova postura de empresas diante da desinformação online

      Logo do Bradesco em bicicleta para aluguel, em São Paulo (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

Os bancos de dados judiciais do Brasil revelam uma mudança significativa no comportamento de pessoas físicas e jurídicas vítimas de fake news. Se antes predominava a cautela — o receio de que um processo ampliasse a circulação das mentiras — agora o movimento é de enfrentamento direto nas cortes.

De acordo com levantamento divulgado pelo site Consultor Jurídico (Conjur), o banco de dados Jusbrasil registrou um aumento expressivo de 357% no número de ações judiciais que mencionam o crime de disseminação de notícias falsas. O volume de processos saltou de 1.173 casos em 2021 para 5.365 apenas nos dez primeiros meses de 2025, revelando uma tendência crescente de judicialização desse tipo de prática.

Entre os casos mais recentes, um episódio ocorrido na madrugada de domingo, na região da Avenida Faria Lima, em São Paulo, exemplifica o fenômeno. Disparos aleatórios feitos por um motorista deram origem a uma narrativa fictícia, publicada em sites que se autodenominam “bússolas” do mercado financeiro — e que lucram com o sobe e desce das ações na bolsa. Essas páginas divulgaram falsamente que o Primeiro Comando da Capital (PCC) teria tentado atacar um executivo do Bradesco em um dos prédios da região.

A história, no entanto, não resistiu à checagem básica dos fatos: o incidente ocorreu na madrugada de domingo, quando nenhum edifício estava em funcionamento. Alguns dos sites responsáveis pela publicação, sem endereço ou identificador visível, já foram localizados e deverão responder judicialmente.

Em nota oficial, o Bradesco repudiou a informação falsa e reforçou a atuação das autoridades competentes na apuração do caso. “O Bradesco informa que é fake news que tenha havido ataque a uma das sedes da organização hoje pela manhã, por conta de variados motivos, todos falsos. O que existe é uma investigação das autoridades de segurança sobre um ato de vandalismo em alguns prédios na região da Faria Lima na madrugada, durante o final de semana. Não havia ninguém trabalhando naquele momento. A rotina transcorre normalmente no dia de hoje”, declarou o banco.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Xuxa surge seminua ao lado de cachorrinha e encanta fãs aos 62 anos: “Deusa”


Xuxa na capa da revista Wow. Foto: reprodução

Xuxa surgiu em novo ensaio fotográfico posando de topless no Copacabana Palace, gerando elogios nas redes sociais na quarta-feira (22). A apresentadora de 62 anos foi fotografada no mesmo hotel onde posou para a Vogue em 1989, agora para a edição limitada de dez anos da revista “Wow”. As imagens rapidamente viralizaram e receberam manifestações de admiradores.

Celebridades e fãs encheram a publicação de comentários positivos. Dani Calabresa resumiu o sentimento ao escrever “Deusa”. Um internauta observou: “Xuxa, você não precisa entregar nada e entregou tudo”. Outro seguidor destacou: “O tempo passa, as tendências mudam, mas o brilho da Rainha segue iluminando gerações”. Juno Andrade, marido da apresentadora, reagiu com emojis de parabéns.

A publicação coincide com outro reconhecimento recente da artista. Xuxa foi eleita uma das mulheres mais sexys do mundo, ocupando a 60ª posição entre as 100 mais destacadas. Esta é a oitava vez em treze anos que a apresentadora aparece no ranking, que avalia beleza, sensualidade, carisma, talento e sucesso.

A posição a colocou à frente de outras celebridades brasileiras como Juliana Paes, Viviane Araújo, Carla Perez e sua própria filha, Sasha Meneghel. Mesmo ficando abaixo de sua classificação do ano anterior, quando alcançou a 25ª posição, Xuxa mantém seu status como ícone de beleza e sensualidade através das décadas.
Veja a capa da revista Wow:

Fonte: DCM

VÍDEO: EUA explodem 2º barco no Pacífico em menos de 48h e matam três pessoas

 

Embarcação atacada pelos EUA nesta quarta-feira (22). Foto: Reprodução

Os Estados Unidos bombardearam mais uma embarcação no Oceano Pacífico nesta quarta-feira (22), segundo o Departamento de Guerra. De acordo com o governo norte-americano, o barco transportava drogas e três pessoas morreram na operação.

Este foi o segundo bombardeio em menos de 48 horas. Na última terça-feira (21), militares americanos atacaram outro barco, próximo à Colômbia, em águas internacionais, deixando duas vítimas fatais, segundo a imprensa dos EUA.

Em publicação nas redes sociais, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que a operação foi autorizada pelo presidente Donald Trump.

“Nossa inteligência sabia que a embarcação estava envolvida em contrabando ilícito de narcóticos, que estava transitando por uma rota conhecida de narcotráfico e que transportava narcóticos”, escreveu. “Três narcoterroristas do sexo masculino estavam a bordo da embarcação durante o ataque, que foi conduzido em águas internacionais.”


⊛ Trump defende ataques e promete novas ações

Questionado sobre a legalidade das ações, Trump afirmou que os EUA têm autoridade para realizar os ataques e justificou as medidas com base no combate ao narcotráfico. O republicano disse que 300 mil pessoas morreram nos EUA por problemas relacionados às drogas.

Trump acrescentou que os bombardeios devem forçar os traficantes a agir por terra — e prometeu autorizar operações terrestres com aval do Congresso.

“Nós vamos atingi-los muito forte quando eles vierem por terra. E provavelmente iremos ao Congresso e explicaremos exatamente o que estamos fazendo, quando chegarmos por terra.”

⊛ Escalada militar no Caribe

Os ataques ocorrem em meio ao reforço militar dos EUA na região do Caribe, que agora conta com destróieres com mísseis guiados, caças F-35, um submarino nuclear e cerca de 6,5 mil militares.

Desde setembro, embarcações na região do Caribe e no Atlântico têm sido alvos de operações americanas, o que aumentou as tensões entre Estados Unidos e Venezuela.

Com o ataque de terça-feira, o número de pessoas apontadas como narcotraficantes mortas em bombardeios americanos chegou a 27. Com a nova ofensiva desta quarta, o total subiu para 30.

Fonte: DCM