segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Ações dos filhos de Bolsonaro levaram à prisão do pai, mostra decisão do STF


Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro com o pai, Jair: parabéns, rapazes

A decisão do ministro Alexandre de Moraes que impôs prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) nesta segunda-feira (4) aponta que o ex-presidente tentou obstruir investigações e conspirou para invalidar as eleições de 2022.

As principais provas desta conduta, chamada por Moraes de “modus operandi criminoso”, foram as publicações dos filhos Eduardo, Carlos e Flávio em suas redes sociais, que serviram como tentativa de “burla da Justiça”, como definiu Moraes, que completou, em letras maiúsculas e cinco pontos de exclamação: “A JUSTIÇA É CEGA MAS NÃO E TOLA!!!!!”.
Alexandre de Moraes faz uso de letras maiúsculas para informar que Jair Bolsonaro não irá burlar a Justiça brasileira (crédito: STF)

Flávio Bolsonaro, senador pelo PL-RJ, aparece na decisão como elo entre o pai e o ajudante de ordens Mauro Cid, numa tentativa de manipular as investigações. Já Eduardo Bolsonaro, deputado federal, é citado como articulador de sanções internacionais contra autoridades brasileiras, em especial Alexandre de Moraes. O ministro afirma que as ações de Eduardo nos EUA configuram “atentado à soberania nacional”, fato inédito e determinante para a gravidade das medidas impostas.

Os filhos do ex-presidente operaram em sentidos distintos, mas com consequências convergentes: todos agravaram o cerco jurídico ao pai. Flávio, ao intermediar contatos com suspeitos para conter delações e, principalmente, ao colocar o pai na cena do crime (ainda que por meio de vídeo espalhado nas redes sociais), qual seja, uma manifestação pedindo a prisão de Moraes durante um ato público no Rio de Janeiro no último domingo (3). Veja trecho da decisão, abaixo.

Flávio Bolsonaro, senador pelo PL-RJ, aparece na decisão como elo entre o pai e o ajudante de ordens Mauro Cid, numa tentativa de manipular as investigações. Já Eduardo Bolsonaro, deputado federal, é citado como articulador de sanções internacionais contra autoridades brasileiras, em especial Alexandre de Moraes. O ministro afirma que as ações de Eduardo nos EUA configuram “atentado à soberania nacional”, fato inédito e determinante para a gravidade das medidas impostas.

Os filhos do ex-presidente operaram em sentidos distintos, mas com consequências convergentes: todos agravaram o cerco jurídico ao pai. Flávio, ao intermediar contatos com suspeitos para conter delações e, principalmente, ao colocar o pai na cena do crime (ainda que por meio de vídeo espalhado nas redes sociais), qual seja, uma manifestação pedindo a prisão de Moraes durante um ato público no Rio de Janeiro no último domingo (3). Veja trecho da decisão, abaixo.
Postagem de Flávio Bolsonaro foi principal motivo que levou á decretação da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (credito: STF)


Moraes deixou bem claro em sua decisão como a postagem do filho Flávio levou à desgraça do pai:

“Agindo ilicitamente, o réu Jair Messias Bolsonaro se dirigiu aos manifestantes reunidos em Copacabana, no Rio de Janeiro, produzindo dolosa e conscientemente material pré fabricado para seus partidários continuarem a tentar coagir o Supremo Tribiunal Federal e obstruir a Justiça, tanto que, o telefonema com seu filho, Flávio Nantes Bolsonaro, foi publicado na plataforma Instagram.”

É bem verdade que Flávio Bolsonaro, após ouvir seus advogados, apagou o conteúdo criminoso publicado, mas de nada adiantou. A Justiça estava atenta. Veja, abaixo, trecho da decisão sobre essa tentativa de ardil.
Flávio Bolsonaro tentou omitir o descumprimento de ordem judicial, mas de nada adiantou (crédito: STF)



Ainda na mesma decisão, Moraes destacou a ação conjunta entre os familiares de Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para fazer uso de sanções econômicas a um país inteiro unicamente para livrar da Justiça o chefe do clã. Veja trecho.

Ações integradas entre os Bolsonaro e Donald Trump não passaram despercebidas pelo STF (crédito: STF)
Finalmente, o filho de Jair e vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também deu sua parcela de contribuição para a prisão domiciliar do pai, conforme se vê em outro trecho da decisão de Moraes desta segunda-feira. Veja.

Carlos Bolsonaro também contribuiu para a prisão de seu pai (crédito: STF)

Com uma familia dessas, quem precisa de inimigo?

Fonte: DCM

Fux rejeita “prisão domiciliar humanitária” para bolsonarista Daniel Silveira

 

Daniel Silveira, ex-deputado bolsonarista. Foto: reprodução

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta segunda-feira (4) o habeas corpus apresentado pela defesa do ex-deputado Daniel Silveira, condenado por ataques às instituições democráticas. A solicitação visava a transferência de Silveira para um hospital particular, após cirurgia no joelho. Segundo Fux, o pedido era juridicamente incabível, conforme a Súmula 606, que impede a Corte de analisar habeas corpus contra decisões de seus próprios ministros.

O laudo médico anexado pela defesa, que pediu “prisão domiciliar humanitária”, apontava suspeita de infecção articular, com risco elevado à saúde caso o tratamento não ocorra em ambiente hospitalar. A Colônia Agrícola de Magé, onde Silveira está preso em regime semiaberto, afirmou não ter condições para fornecer os cuidados necessários no pós-operatório, incluindo falta de estrutura física, fisioterapia e equipe especializada. O ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a cirurgia em julho, aguarda informações oficiais sobre a possibilidade de manter o tratamento na unidade.

Silveira foi condenado em 2022 por ameaças ao STF, acumulando 227 violações de medidas cautelares, segundo decisões anteriores. Preso novamente em 2023, cumpre pena desde então, após descumprir regras da liberdade condicional.

Fonte: DCM

Defesa nega que Bolsonaro tenha descumprido medida cautelar

Advogados também disseram que a fala do ex-mandatário direcionada aos seus apoiadores em uma manifestação não constituiu um "ato criminoso"

      Jair Bolsonaro à mesa (Foto: Carlos Moura / Ag. Senado)

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (4) que o político da extrema direita não descumpriu medida cautelar determinada pelo Supremo Tribunal Federal e que a fala do ex-mandatário direcionada aos seus apoiadores no último final de semana não foi um "ato criminoso".

"A frase ‘Boa tarde, Copacabana. Boa tarde meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos’ não pode ser compreendida como descumprimento de medida cautelar, nem como ato criminoso", opinou a defesa de Bolsonaro, conforme o Portal G1.

Advogados do político da extrema direita relataram que foram surpreendidos com a decretação da prisão domiciliar. "Cabe lembrar que na última decisão constou expressamente que "em momento algum Jair Messias Bolsonaro foi proibido de conceder entrevistas ou proferir discursos em eventos públicos". "Ele seguiu rigorosamente essa determinação".

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Com Bolsonaro preso, Michelle ora e pede milagre de Deus

A ex-primeira-dama retirou uma frase do livro de Salmos

      Michelle Bolsonaro segura batom em ato pró-anistia em São Paulo-SP (Foto: Reprodução/YT)

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro resolveu postar uma passagem bíblica nas redes sociais após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decretar prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL). "Deus mesmo é o juiz”, afirmou o texto. A frase foi retirada do livro de Salmos, capítulo 50, versículo 6.

O motivo para a decisão do Supremo foi o descumprimento de medidas cautelares determinadas contra o político da extrema direita. De acordo com nota divulgada pelo STF, o ministro Alexandre de Moraes “ressaltou que as divulgações nas redes sociais demonstraram que houve a continuidade da tentativa de coagir o STF e obstruir a Justiça".

O magistrado havia ordenado medidas cautelares contra Bolsonaro por risco de fuga para o exterior. O ministro também apontou obstrução judicial, pois a família do ex-mandatário faz articulações com o governo Donald Trump (EUA), com o objetivo de aplicar sanções contra o ministro e contra o Brasil, por causa da investigação da trama golpista. O político da extrema direita brasileira é réu e está sendo acusado de cinco crimes. Somadas, as penas ultrapassam os 40 anos de prisão.

Como parte das medidas cautelares determinadas pela Justiça, Bolsonaro foi obrigado a utilizar tornozeleira eletrônica e cumprir toque de recolher domiciliar, permanecendo em sua residência das 19h às 6h durante a semana e em período integral aos sábados, domingos e feriados. A decisão judicial também o proíbe expressamente de utilizar plataformas digitais, seja de forma direta ou por meio de terceiros.

As restrições incluem ainda a vedação de qualquer comunicação com representantes diplomáticos ou agentes governamentais de outras nações, além da interdição de sua presença em sedes diplomáticas estrangeiras. Tais medidas visam coibir possíveis tentativas de influência sobre as investigações em curso.

O político da extrema direita responde atualmente a cinco imputações penais de extrema gravidade: tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, destruição violenta da democracia, dano qualificado com violência ou grave ameaça e destruição de patrimônio tombado.

Embora ainda aguarde julgamento definitivo – pois o processo segue seu curso legal –, especialistas em direito penal consideram remota a possibilidade de absolvição do líder político. Caso confirmadas todas as acusações, a soma das penas pode ultrapassar quatro décadas de reclusão, conforme previsto na legislação brasileira.
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Mensagem de Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução
Fonte: Brasil 247

Flávio Bolsonaro resolve atacar Alexandre de Moraes: ‘estamos oficialmente em uma ditadura’

O filho de Jair Bolsonaro disse que o ministro deu uma “clara demonstração de vingança” por causa das sanções anunciadas pelo governo Trump. Víde

      Flávio Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) resolveu atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes por decretar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL). “Um capítulo triste na história do Brasil. Estamos oficialmente em uma ditadura”, afirmou.

Sem provas, o parlamentar acusou Moraes de ter atuado para “desequilibrar o processo eleitoral” em 2022. O filho de Bolsonaro disse que o ministro do Supremo busca uma “satisfação pessoal” e deu uma “clara demonstração de vingança” por causa das sanções anunciadas pelo governo Donald Trump (EUA) contra o ministro.

O senador reforçou o seu apoio às retaliações dos EUA, pois, de acordo com o parlamentar, “não há mais remédio suficiente para cessar violações” no Brasil. Flávio afirmou também que o ex-mandatário é uma “pessoa honesta, correta”.

Conforme as determinações do governo Trump, quaisquer ativos e recursos financeiros do ministro Alexandre de Moraes localizados em território dos EUA serão imediatamente bloqueados. As determinações exigem que bancos e instituições financeiras reportem ao OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros) a existência de contas ou investimentos vinculados ao magistrado.

A partir da decisão, Moraes fica proibido de realizar qualquer operação financeira em instituições norte-americanas, incluindo transferências, pagamentos ou movimentações em contas bancárias. O bloqueio efetivamente corta seu acesso a fundos depositados nos EUA, impedindo a administração ou movimentação desses recursos.

O ministro afirmou a interlocutores que a medida "não vai mudar nada" para ele, porque ele não possui bens, contas bancárias ou investimentos sob jurisdição norte-americana.

Fonte: Brasil 247

Prisão domiciliar: saiba o que Bolsonaro está proibido de fazer

Somente os advogados e as pessoas que moram com o ex-presidente podem ter contato com ele, de acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes

    Jair Bolsonaro durante interrogatório no STF (Foto: Gustavo Moreno/STF)

André Richter, repórter da Agência Brasil - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu nesta segunda-feira (4) novas medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A prisão domiciliar foi decretada por tempo indeterminado.

Com a decisão (acesse aqui a íntegra do documento):

  • O ex-presidente está proibido de receber visitas sem autorização do STF e de usar telefone celular;
  • Somente os advogados de Bolsonaro e as pessoas que moram com o ex-presidente podem ter contato com ele. Estão nessa situação a ex-primeira dama Michele Bolsonaro e a filha do casal.
  • As pessoas que forem autorizadas a visitar o ex-presidente não poderão usar o celular, tirar fotos ou gravar imagens.
Continuam mantidas as cautelares decretadas no mês passado contra Bolsonaro:

  • Proibição de manter contato com embaixadores ou autoridades estrangeiras;
  • Proibição de uso de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros.
  • Receber visitas de investigados nas ações penais da trama golpista.
  • Proibição de aproximação e acesso a embaixadas e consulados de países estrangeiros.

Entenda

No mês passado, Moraes determinou diversas medidas cautelares contra Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e restrição ao uso de redes sociais, incluindo perfis de terceiros.

Na decisão proferida hoje, o ministro destacou que Flávio Bolsonaro e outros dois filhos do ex-presidente, Carlos e Eduardo, publicaram em suas redes sociais postagens de agradecimento de Bolsonaro aos apoiadores que compareceram aos atos realizados ontem (3). Dessa forma, segundo Moraes, houve descumprimento das restrições determinadas anteriormente.

As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL de São Paulo, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política.

Nesse processo, o ex-presidente é investigado por mandar recursos, via Pix, para bancar a estadia de seu filho no exterior. Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo. O julgamento deve ocorrer em setembro.

Fonte: Brasil 247

URGENTE: Alexandre de Moraes decreta prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

Ministro do STF justificou a decisão com base no descumprimento de medidas cautelares

      Ex-presidente Jair Bolsonaro 1807/2025 (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em face do reiterado descumprimento de medidas cautelares impostas anteriormente, decreto a prisão domiciliar, justificou o magistrado na decisão.

"Como diversas vezes salientei na Presidência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, A JUSTIÇA É CEGA, MAS NÃO É TOLA!!!!!", escreveu Moraes.

"Cumpra-se, com urgência", finalizou o ministro.

As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o filho do ex-presidente Eduardo Bolsonaro é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo e tentar barrar o andamento da ação penal sobre a trama golpista.

Fonte: Brasil 247

Zambelli tenta usar Lei Magnitsky contra Moraes e extradição ao Brasil

 

A deputada federal Carla Zambelli. Foto: Divulgação

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), atualmente presa na Itália, articula uma estratégia jurídica para impedir sua extradição ao Brasil, onde foi condenada a 10 anos e 8 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Por meio de sua defesa, ela tenta utilizar a Lei Magnitsky, aprovada nos Estados Unidos, como argumento para sustentar que é vítima de perseguição política e, assim, tentar cumprir sua pena em território italiano.

Segundo integrantes do Partido Liberal ouvidos por veículos da imprensa, a alegação central da defesa é de que o julgamento da parlamentar foi conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que foi recentemente sancionado pelo governo de Donald Trump com base na própria Lei Magnitsky.

A sanção foi articulada pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em retaliação às decisões de Moraes no inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. O plano de Zambelli ganhou força após a inclusão oficial de Moraes na lista de sanções dos Estados Unidos.

A defesa da deputada quer usar esse fato para reforçar a tese de que houve parcialidade e violação de direitos no processo conduzido pelo magistrado brasileiro. O argumento seria apresentado à Justiça italiana como justificativa para barrar a extradição e transformar a condenação em pena a ser cumprida na Europa.

O ministro Alexandre de Moraes. Foto: Divulgação
Na última semana, o ministro Gilmar Mendes determinou que a Advocacia-Geral da União (AGU) amplie o pedido de extradição de Zambelli, incluindo o caso da perseguição armada protagonizada por ela na véspera do segundo turno das eleições de 2022.

A parlamentar é acusada de correr atrás do jornalista Luan Araújo com uma pistola nas ruas de São Paulo, episódio amplamente registrado em vídeo. Dentro do PL, cresce o entendimento de que a situação dela é irreversível, tanto na esfera judicial quanto na política.

Na Câmara dos Deputados, ela enfrenta um processo de cassação que já conta com apoio de parte expressiva da bancada governista e de partidos de centro. Para aliados, a tentativa de acionar a Lei Magnitsky seria a última cartada da deputada antes da extradição.

A Lei Magnitsky foi sancionada nos Estados Unidos em 2012, ainda no governo Barack Obama, com o objetivo de punir indivíduos envolvidos em graves violações de direitos humanos ou atos de corrupção. Em 2016, o Congresso norte-americano ampliou o alcance da legislação com o chamado Global Magnitsky Act, permitindo que sanções fossem aplicadas a agentes públicos de qualquer país.

Fonte: DCM

Imprensa alemã exalta Lula: “o homem que enfrenta Trump”

Para o Süddeutsche Zeitung, presidente brasileiro enfrenta pressão inédita dos EUA em defesa da soberania nacional

       Donald Trump e Lula (Foto: Reuters | ABR)

Em uma extensa reportagem publicada nesta segunda-feira (4), o tradicional jornal alemão Süddeutsche Zeitung analisou o atual cenário de tensões entre Brasil e Estados Unidos e apontou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o principal líder latino-americano a confrontar abertamente o governo de Donald Trump. A matéria, intitulada “O homem que enfrenta Trump”, descreve a postura do mandatário brasileiro como firme diante das recentes imposições feitas pela Casa Branca.

“Há muito tempo, os EUA não interferiam tão descaradamente nos assuntos internos de um país latino-americano como agora no Brasil. Mas ninguém está desafiando Trump tão abertamente quanto o presidente Lula”, destaca um dos trechos do texto do jornal alemão, que circula em Munique e é um dos mais influentes da Europa.

O confronto ganhou força após a imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. A medida, anunciada pelo governo Trump, foi interpretada em Brasília como uma tentativa de coerção política e econômica, e obrigou o Palácio do Planalto a montar uma resposta articulada para proteger setores estratégicos da economia.

A reportagem do Süddeutsche Zeitung afirma que o embate vai além das tarifas e envolve pressões diretas de Washington sobre o governo Lula. Segundo o jornal, o ex-presidente norte-americano teria apresentado uma lista de exigências ao Brasil: a flexibilização das políticas sobre metais raros, o recuo no fortalecimento do bloco dos Brics, e até mesmo interferências diretas na política interna — como a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, além do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em meio a esse cenário, Lula tem adotado um discurso de defesa da soberania nacional, argumentando que o Brasil não aceitará ingerências externas. Nos bastidores do governo, a avaliação é de que ceder às pressões colocaria em risco a autonomia diplomática e enfraqueceria as instituições democráticas do país.A matéria alemã ainda ressalta que Lula se tornou um dos últimos líderes do Sul Global com peso político suficiente para confrontar a agenda de Trump, especialmente em tempos de reorganização geopolítica. O fortalecimento do Brics, a política ambiental independente e a busca por parcerias fora do eixo tradicional Washington-Bruxelas são vistas como pontos centrais de atrito com a gestão norte-americana.

O texto do Süddeutsche Zeitung também reflete uma crescente preocupação europeia com o rumo da política externa dos Estados Unidos, e vê no Brasil um polo de resistência relevante na América Latina. Com os olhos do mundo voltados para as eleições norte-americanas de 2026 e seus possíveis desdobramentos, a figura de Lula ganha novo destaque no cenário internacional.

Fonte: Brasil 247

STF autoriza volta de Rodrigo Constantino às redes sociais e ele retoma discurso de ódio

Jornalista de extrema direita estava bloqueado desde 2022

       Rodrigo Constantino (Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o desbloqueio dos perfis do jornalista de extrema direita Rodrigo Constantino em diversas redes sociais, após mais de dois anos de suspensão, segundo informações divulgadas pelo InfoMoney nesta segunda-feira (4).

Os bloqueios foram determinados em dezembro de 2022, no âmbito de investigações sobre a disseminação de desinformação, ataques ao sistema eleitoral e incitação contra as instituições democráticas.

Residente nos Estados Unidos, Constantino teve suas contas suspensas em diversas plataformas, incluindo X, YouTube, Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, GETTR e Patreon.

Em julho, as plataformas Rumble e Truth Social acionaram a Justiça da Flórida, nos Estados Unidos, para contestar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou o bloqueio de uma conta vinculada ao comentarista Rodrigo Constantino.

Pouco após sua volta às redes, o jornalista de extrema-direita disparou ataques verbais aos juristas do Grupo Prerrogativas, conhecido por defender a democracia.
Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Diretor da 16ª RS alerta pacientes que esperam por cirurgias eletivas

  

  Foto: Divulgação


O diretor da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Lucas Leugi, fez nesta segunda-feira (4) um comunicado importante aos pacientes que estão na fila de espera de cirurgias eletivas (não emergenciais), por seis meses ou mais tempo.

Conforme enfatiza Leugi, o Programa Opera Paraná está atendendo com eficiência e rapidez na área de abrangência da Regional de Saúde de Apucarana. “A partir do funcionamento total do Hospital Torao Tokuda, na ACEA, com quatro centros cirúrgicos e toda estrutura necessária, a meta é realizar cerca de 700 cirurgias/mês”, informa ele.

Com o empenho do Governador Carlos Massa Ratinho Júnior e do secretário de estado da saúde, Beto Preto, o programa Opera Paraná está realizando, atualmente, 87 cirurgias por hora e 2.100 cirurgias por dia em todo o Paraná, informa Lucas Leugi, que apresenta inclusive a lista das especialidades e cirurgias que estão sendo ofertadas.

“Se você está aguardando há mais de seis meses, por uma dessas cirurgias que citamos aqui, procure imediatamente sua Unidade Básica de Saúde (UBS), autarquia ou Secretaria de Saúde.
Com certeza, algo está errado e precisa ser resolvido”, alerta o diretor da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Lucas Leugi.

“Com esforço e compromisso, vamos zerar as filas de cirurgias na nossa região”, assinala Leugi, acrescentando que, “com o trabalho incansável do secretário de estado da saúde. Dr. Beto Preto, e sua equipe, temos convicção de que iremos atender todos os pacientes dos 17 municípios da 16ª Regional de Saúde”.

Confira a relação de especialidades e as cirurgias ofertadas pelo “Opera Paraná”.

◈ UROLOGIA
RTU de próstata, bexiga, postectomia, vasectomia, varicocele, hidrocele, cistolitomia, ureterolitotripsia, orquidopexia, implante de catéter duplo J, retirada de catéter.
Idade: A partir de 7 anos até 70 anos

◈ GINECOLOGIA
Histerectomia abdominal, colpoperineoplastia ( cirurgia de bexiga caída), sling ( cirurgia de incontinência urinária), laqueadura, ninfoplastia.
Idade: 15 anos até 70 anos

◈ UROLOGIA
Fimose (postectomia) Próstata, Cálculos renais/ureterais, Hidrocele, Varicocele.
Idade: A partir de 7 anos até 70 anos

◈ ORTOPEDIA (OMBRO)
Cirurgia artroscópica para instabilidade e lesão do manguito rotador.
Cirurgia aberta para Latarjet.
Idade: 20 até 70 anos

◈ ORTOPEDIA (PÉ E TORNOZELO)
Hálux valgo com osteotomia
Sinovectomia por videoartroscopia do tornozelo
Artrodese metatarso-falangiana.
Idade: 15 até 70 anos

◈ ORTOPEDIA (MÃO)
Síndrome do tunel do carpo, Cisto sinovial, Dedo em gatilho, Sequelas, Osteotomia da mão, Artrose, Pseudoartrose, Tratamento cirúrgico de pseudoartrose de escafoide, Artrodese, De quervain, Amputação, Tratamento cirúrgico de neuropatia compressiva, Tenólise, Tumores ósseos na mão, Ressecção, Tenoplastia, Microneurorrafia, Tenorrafia.
Idade: 12 até 70 anos

◈ ORTOPEDIA (QUADRIL)
Artroplastia Total de quadril não cimentada, somente pacientes a cima de 50 anos
(não inclui revisão ou troca de prótese.
Idade: 15 até 90 anos

◈ OFTALMO
Cirurgias de Catarata.
Idade: até 100 anos

◈ CIRURGIA GERAL
Colecistectomia videolaparoscópica, Herniorrafia inguinal, Herniorrafia umbilical
Herniorrafia epigástrica, Herniorrafia incisional, Entre outras hérnias da parede abdominal, Exérese de cistos e lipomas.
Idade: 12 até 80 anos

◈ VASCULAR
Varizes
Idade: 15 até 70 anos

◈ VASCULAR
Consulta ambulatorial
Terapia esclerosante de vasos (espuma)
Cirurgia de varizes (safenectomias e varizes).
Idade: 15 até 70 anos

◈ OTORRINO
Adenoidectomia, adenoamigdalectomia, amigdalectomia, septoplastia com turbinectomia.
Idade: 3 a 24 anos

◈ ORTOPEDIA (JOELHO)
Artroscopias, lesão de menisco por videartroscopia, rotura do menisco, inicialmente somente cirurgias de menisco por artroscopia.
Idade: 15 até 70 anos.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Militantes progressistas abrem campanha contra a GloboNews após a demissão de Daniela Lima

Influenciador Vinicios Betiol diz que jornalista era a “única crítica ao bolsonarismo” na emissora e critica permanência de analistas alinhados à direita

      Daniela Lima (Foto: Reprodução)

O influenciador digital Vinicios Betiol usou suas redes sociais nesta segunda-feira (4) para criticar duramente a decisão da GloboNews de demitir a jornalista Daniela Lima. Segundo Betiol, a apresentadora teria sido dispensada “por ser a única jornalista minimamente crítica ao bolsonarismo” entre os profissionais do canal. O influenciador ainda conclamou o público a cancelar assinaturas do canal: “Vamos fazer um boicote! Ajudem a levar essa ideia pra frente. CANCELEM A GLOBO NEWS!”.

A declaração de Betiol veio na esteira do anúncio oficial feito pela GloboNews, que confirmou a saída não apenas de Daniela Lima, mas também dos comentaristas políticos Eliane Cantanhêde e Mauro Paulino. Em nota, a emissora afirmou que os desligamentos fazem parte de “um movimento permanente de renovação do quadro do canal” e agradeceu aos três profissionais pela “valiosa parceria na apresentação e análise dos importantes acontecimentos políticos do Brasil e do mundo”.

Daniela Lima era uma das principais figuras do jornalismo político da emissora e conduzia programas de destaque na grade, tendo se consolidado como uma voz relevante nas análises sobre o cenário institucional e partidário do país.

Já Eliane Cantanhêde, veterana da cobertura política em Brasília, integrava o time de comentaristas com longa trajetória na imprensa tradicional. Sua presença nas discussões da GloboNews era marcada por análises de bastidores e interlocução com fontes no Congresso e no Executivo.

O terceiro demitido, Mauro Paulino, é sociólogo e especialista em pesquisas eleitorais, com mais de três décadas de atuação no instituto Datafolha. Contratado pela GloboNews em junho de 2022, ele se destacou durante o período de ataques às pesquisas promovidos por aliados do então presidente Jair Bolsonaro, oferecendo análises técnicas sobre o comportamento do eleitorado. Em 2024, Paulino passou por um afastamento de quatro meses por motivos de saúde, e havia retornado recentemente à programação da emissora, com manifestações públicas de apoio de colegas e espectadores.

Fonte: Brasil 247

Pronunciamento de Lula em defesa da soberania nacional deve ir ao ar na quarta

Presidente deve destacar subsídios, crédito a setores afetados e reforçar defesa da soberania e da democracia em rede nacional

      Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ir à TV e ao rádio em rede nacional nesta quarta-feira (6) para apresentar a resposta do governo ao aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A gravação do pronunciamento está prevista para esta terça-feira (5) e, segundo assessores do Planalto, o foco será a apresentação de medidas para conter os impactos econômicos do chamado tarifaço. As informações são da CNN Brasil.

A partir do dia 6, entram em vigor as tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que atingem setores estratégicos da economia brasileira, como indústria e agronegócio. Para mitigar os danos, o Ministério da Fazenda já apresentou ao presidente uma série de propostas, que devem compor um pacote emergencial de apoio a empresas e trabalhadores afetados.

Entre as medidas em estudo estão subsídios para produtores nacionais, incentivos ao setor industrial e agropecuário, além de linhas de crédito direcionadas a trabalhadores prejudicados pela nova política comercial norte-americana.

No discurso, Lula também deve reforçar a defesa da soberania brasileira, ressaltar a importância da separação entre os Poderes e destacar o papel institucional do Brasil diante de pressões externas. A narrativa do presidente será marcada por um tom nacionalista e conciliador, buscando ao mesmo tempo mostrar firmeza diante da pressão dos EUA e compromisso com o diálogo interno.

Outro ponto central do pronunciamento será o elogio à atuação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que tem liderado as negociações com representantes internacionais e o setor empresarial brasileiro. A expectativa é de que Lula também mencione o esforço conjunto com o Congresso Nacional para viabilizar medidas estruturantes, como ajustes fiscais e incentivos econômicos.

A equipe econômica avalia que o impacto das tarifas poderá ser significativo para a balança comercial e para setores exportadores, o que levou o governo a buscar uma resposta rápida. Nos bastidores, há a avaliação de que o gesto público de Lula tem o objetivo de mostrar que o país não ficará passivo diante de ações consideradas hostis por parte dos EUA.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Ex-âncora da Globonews publica mensagem enigmática após demissão de Daniela Lima

Cecilia Flesch foi demitida da emissora em 2023 e se pronunciou após nova rodada de desligamentos na Globo

      Daniela Lima (Foto: Reprodução/Instagram @danielalimajornalista)

A jornalista Cecilia Flesch, que já integrou o time de apresentadores da GloboNews, se pronunciou de forma enigmática nesta segunda-feira (4) nas redes sociais, horas após a demissão de Daniela Lima, âncora do canal de notícias da Globo.

Em seu perfil no X, ela escreveu: “Me choca o quanto as pessoas miram e celebram o que acontece com o mensageiro — por mais exagerado que ele seja. É que o fabricante de papel e caneta continua a mil por hora. Mas todo mundo esquece.” A publicação foi primeiramente noticiada pela colunista Fábia Oliveira, do Metrópoles.
Cecília FleschCecília Flesch(Photo: Reprodução)Reprodução

Cecilia foi demitida da emissora em 2023

A demissão de Daniela pegou colegas de redação de surpresa. Segundo o site Pop TV, a equipe foi avisada poucos minutos antes do início da edição desta segunda-feira.

Daniela Lima, que antes passou pela CNN Brasil, usou as redes sociais para se despedir: “Saio com a cabeça erguida, sedenta por novos desafios.”

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Efeito Lula: Brasil abre 166.621 vagas formais de trabalho em junho

País registra saldo positivo de 1.222.591 postos de trabalho no primeiro semestre deste ano

Presidente Lula com trabalhadores da Nova Dutra. Só em 2024, a renda real do trabalho da metade mais pobre do país cresceu 10,7%. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O Brasil abriu 166.621 vagas formais de trabalho em junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em junho, puxado pelo setor de serviços, com 77.057 postos, seguido pelo comércio, com 32.938, enquanto o setor de construção ficou na lanterna, com abertura de 10.665 vagas. Os dados são preliminares e ainda sujeitos a alterações.

O resultado do mês passado foi fruto de 2.139.182 admissões e 1.972.561 desligamentos. O saldo de junho ficou abaixo do resultado do mesmo mês em 2024, que teve abertura de 206.310 vagas.

O saldo positivo de 1.222.591 postos de trabalho no primeiro semestre deste ano também foi inferior ao do mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1.311.751 vagas. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Sheherazade relata dificuldades financeiras à Justiça e cita golpe comercial

A jornalista Rachel Sheherazade. Foto: Divulgação

A jornalista Rachel Sheherazade, de 51 anos, afirmou enfrentar instabilidade financeira ao solicitar o benefício da Justiça gratuita em uma ação movida contra o Facebook. No pedido, feito em 3 de julho, ela alegou desemprego prolongado e prejuízos decorrentes de um “golpe comercial”, o que, segundo ela, comprometeria o sustento de sua família caso fosse obrigada a pagar as custas do processo, no valor de R$ 536,75.

O caso diz respeito ao bloqueio de sua conta na plataforma, situação que levou a jornalista a entrar com ação solicitando a reativação do perfil e uma indenização de R$ 20 mil por danos morais. Embora a Justiça tenha determinado a reativação da conta, Sheherazade recorreu da decisão para garantir a compensação financeira. O novo julgamento ainda não ocorreu.

No pedido de gratuidade, Sheherazade afirmou estar há mais de dois anos sem vínculo empregatício e disse ser alvo de processos trabalhistas decorrentes de um investimento malsucedido. Segundo ela, aportou R$ 1 milhão em uma instituição de ensino e acabou responsabilizada como sócia, o que resultou em dívidas judiciais.

A Justiça condicionou a concessão da gratuidade à apresentação de documentos como extratos bancários, faturas de cartão de crédito e a última declaração do imposto de renda. Diante da exigência, a jornalista optou por desistir do pedido e quitou os valores do processo. Poucos dias depois, foi anunciada como apresentadora do programa Acumuladores, da Record.

Fonte: DCM