
A juíza bolsonarista Ludmila Lins Grilo foi novamente aposentada de forma compulsória. A decisão foi tomada por unanimidade pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e publicada no Diário da Justiça Eletrônico no dia 25 de março. É a segunda vez que a magistrada é punida com essa medida, o que é considerado raro no Judiciário.
Ludmila já havia sido afastada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais em 2023, após incentivar o descumprimento de medidas sanitárias, no caso, a utilização de máscaras.
Na época, a bolsonarista, em suas redes sociais, chegou a questionar a legalidade de decretos que restringiam a circulação de pessoas. “Enquanto não decretado estado de defesa ou estado de sítio (…) continuarei sustentando a inviabilidade jurídica do lockdown”, declarou.
Ela também defendeu apoio ao “aglomera Brasil” e publicou um “tutorial” de como burlar a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços públicos: “Compre um sorvete, pendure a máscara no pescoço ou na orelha, para afetar elevação moral; caminhe naturalmente”.
Além das declarações públicas, Ludmila participou de atos golpistas em apoio a Jair Bolsonaro e promoveu ataques a instituições como o STF.
Em uma das manifestações, escreveu que magistrados só aceitariam “lambe-botas e baba-ovos”, o que motivou seu primeiro afastamento. O CNJ manteve processos contra ela sob sigilo e indicou que o caso pode ter desdobramentos no Ministério Público Federal.



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