sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Lula e Sheinbaum lideram aprovação na América Latina

Pesquisa AtlasIntel mostra os presidentes do Brasil e do México à frente de Milei, Boric e Petro em popularidade

Honduras - 09/04/2025 - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro bilateral com presidente do México, Claudia Sheinbaum (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a líder mexicana Claudia Sheinbaum são atualmente os chefes de Estado mais bem avaliados da América Latina. O levantamento, divulgado nesta sexta-feira (24) pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, revela o alto índice de aprovação dos dois líderes em comparação a seus pares regionais.

De acordo com a CNN Brasil, a pesquisa aponta que Lula e Sheinbaum aparecem na liderança do ranking de popularidade. A presidente do México ocupa o primeiro lugar, com 64% de aprovação, enquanto o presidente brasileiro registra 51%. Ambos superam outros nomes importantes do cenário latino-americano, como Gabriel Boric, do Chile (41%), e Javier Milei, da Argentina (40%).

☉ Contexto político e instabilidade regional

O presidente interino do Peru, José Jerí, figura com 25% de aprovação. Ele assumiu o comando do país há menos de um mês, após a destituição de Dina Boluarte. A ex-presidenta foi removida do cargo pelo Congresso em meio a investigações judiciais e manifestações populares contra a corrupção e a violência.

Na Colômbia, o presidente Gustavo Petro soma 39% de aprovação, enquanto o chileno Gabriel Boric mantém 41%. Segundo o estudo, a desaprovação é majoritária em boa parte dos países latino-americanos, com Petro liderando o índice negativo (59%), seguido de Boric (58%) e Milei (56%).

☉ Avaliação dos governos latino-americanos

A pesquisa também mediu a percepção geral dos governos. A Argentina tem o maior índice de rejeição institucional, com 52%, seguida pela Colômbia (50%) e pelo Chile (48%). Já os governos de México e Brasil se destacam positivamente, com 55% e 48% de aprovação, respectivamente.

O levantamento abrangeu seis países — Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru — e contou com mais de 30 mil entrevistas realizadas entre 15 e 19 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

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