terça-feira, 14 de outubro de 2025

Lindbergh esclarece decreto sobre atuação de Janja após fake news: “Não amplia poder”


        A primeira-dama Janja da Silva e o presidente Lula. Foto: Evaristo Sá/AFP

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), esclareceu o Decreto nº 12.604/2025, que altera a estrutura do gabinete presidencial para atender a primeira-dama, Janja da Silva, no exercício de atividades de interesse público.

Ele se manifestou nas redes após fake news sugerirem que o decreto daria mais poderes à primeira-dama. Lindbergh apontou que a medida tem caráter exclusivamente administrativo e não concede qualquer poder político a Janja.

O decreto, segundo o deputado, apenas formaliza o apoio técnico e logístico já prestado por gestões anteriores a ações sociais da Presidência, sem criar cargos, aumentar despesas ou alterar competências.

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Leia na íntegra:

O Decreto nº 12.604/2025, que trata do remanejamento de cargos e funções de confiança para o Gabinete Pessoal da Presidência da República, onde está lotado o apoio administrativo à Primeira-Dama, tem caráter estritamente organizacional. Ele não cria cargos, não aumenta despesas, não institui novos órgãos e nem confere qualquer poder político à Primeira-Dama. O ato presidencial, exercido com base no art. 84, VI, “a”, da Constituição Federal, se limita a dispor sobre a organização e o funcionamento da estrutura interna da Presidência, como ocorre de forma consuetudinária em todos os governos, respeitando integralmente os limites do poder regulamentar do Presidente da República.

O decreto apenas formaliza uma questão administrativa, ao deixar expresso que a estrutura já existente do Gabinete Pessoal pode dar suporte logístico, técnico e cerimonial a iniciativas sociais e culturais apoiadas pela Primeira-Dama, exatamente como já aconteceu nos governos de Lula, Dilma e Bolsonaro. Não há criação de secretaria, delegação de autoridade, aumento de recursos nem atribuição política. Trata-se de uma medida de gestão interna, que busca conferir transparência, previsibilidade e legalidade ao funcionamento da Presidência, assegurando que atividades de interesse público recebam apoio institucional dentro dos parâmetros legais.

Portanto, o decreto é constitucional, legítimo e respaldado por parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), que atestou sua plena compatibilidade jurídica e orçamentária. Ele não amplia o poder pessoal de ninguém, apenas racionaliza e dá clareza a uma função administrativa que sempre existiu, afastando qualquer interpretação política distorcida sobre seu alcance.

Dessa forma, o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) nº 816/2025, protocolado pelo líder do PL e outros de teor análogo para tentar sustar o ato, não têm fundamento jurídico, repetindo a mesma estratégia já utilizada e rejeitada no episódio do IOF, quando o Congresso tentou questionar um decreto igualmente legítimo de natureza regulamentar. O PDL distorce o conteúdo do Decreto nº 12.604/2025 ao alegar falsamente a criação de uma “estrutura paralela de poder”, quando, na realidade, trata-se de um simples ajuste administrativo interno, praticado dentro das competências constitucionais do Presidente da República e amparado por parecer técnico da AGU.

Esse modus operandi da extrema-direita, de utilizar instrumentos legislativos de forma abusiva e distorcida para criar narrativas falsas e gerar crises institucionais, configura verdadeira teratologia jurídica num desvio de finalidade que busca apenas desgastar a imagem do governo com fake news e escalar artificialmente o conflito entre os Poderes. É mais um exemplo de como o lawfare político tenta substituir o debate democrático por ataques desinformativos contra a legalidade e a estabilidade institucional.

Fonte: DCM

8/1: Moraes reconhece erro judicial e bolsonarista tem liberdade provisória

               Ataque golpista de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória a Divanio Natal Gonçalves, réu pelos atos de 8 de Janeiro, após constatar que sua prisão ocorreu devido a um erro judicial. O bolsonarista havia sido preso preventivamente em setembro de 2024 por supostamente descumprir medidas cautelares.

A decisão de Moraes foi baseada em informações equivocadas da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), que comunicou não ter localizado o réu para intimação. O ministro determinou a prisão preventiva por acreditar que Gonçalves havia desrespeitado as restrições impostas, mas depois descobriu que o réu estava sendo monitorado por outro juízo na mesma comarca.

De acordo com a defesa, o cumprimento das medidas cautelares estava sob responsabilidade da Vara de Precatórios Criminais, e não da Vara de Execuções Penais. Os advogados alegaram ainda que um servidor se recusava a fornecer os comprovantes de comparecimento semanal, o que gerou a confusão no sistema judicial.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou o erro e concordou com o pedido de liberdade. “A certidão da Vara de Precatórios Criminais da Comarca de Uberlândia, cuja autenticidade foi devidamente verificada, demonstra que o cumprimento das medidas cautelares fixadas pelo Supremo Tribunal Federal estava sendo fiscalizado naquele juízo, e não na Vara de Execuções Penais de Uberlândia”, afirmou a PGR.

          O ministro Alexandre de Moraes, do Suprem Tribunal Federal (STF). Foto: Gabriela Biló/Folhapress

Moraes então reconheceu a falha e determinou a soltura de Gonçalves, restabelecendo as medidas restritivas anteriormente impostas, como a proibição de sair da comarca e a obrigação de comparecimento periódico. O ministro também fixou prazo de 48 horas para que a Vara de Precatórios Criminais envie um relatório completo sobre a fiscalização das cautelares.

A defesa de Gonçalves pediu ainda que o STF cobre explicações da Vara de Execuções Penais sobre o equívoco que levou à prisão indevida e que o servidor responsável apresente justificativas pela recusa em emitir os comprovantes de comparecimento.

Divanio Natal Gonçalves é acusado de associação criminosa e incitação ao crime, e é apontado como um dos articuladores intelectuais dos atos golpistas de 8 de Janeiro. Ele responderá ao processo em liberdade, mas continuará sujeito às condições impostas pelo Supremo.

Fonte: DCM

PGR rejeita pedidos de deputados e se opõe à prisão de Eduardo Bolsonaro


         O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. Foto: Jessica Koscielniak/ Reuters

A Procuradoria-Geral da República (PGR) descartou nesta terça (14) o pedido de prisão preventiva do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), feito por parlamentares da base governista. Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral Paulo Gonet afirmou que os deputados não têm legitimidade para solicitar tal medida.

Gonet explicou que o artigo 311 do Código de Processo Penal restringe o pedido de prisão preventiva à polícia judiciária e ao Ministério Público. “Sem embargo do denodo com que atuam os parlamentares que deram o pedido a protocolo, SS. Exas. não estão habilitadas no feito em nenhuma dessas posições, o que lhes subtrai a legitimidade processual para postular no feito”, escreveu.

O parecer foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga a atuação de Eduardo Bolsonaro no exterior. O deputado é acusado de tentar coagir a Justiça brasileira por meio de articulação golpista para que o governo dos Estados Unidos adotasse sanções políticas e econômicas contra o Brasil.

O pedido de prisão havia sido protocolado por Lindbergh Farias (PT-RJ) e Talíria Petrone (PSOL-RJ), que alegaram que o parlamentar estaria promovendo “ataques à soberania nacional” e interferindo indevidamente em assuntos de Estado.

       Paulo Gonet e Alexandre de Moraes. Foto: Antonio Augusto/TSE

A PGR, porém, reiterou que ambos não figuram como parte no processo e, portanto, não podem propor medidas cautelares. “De toda sorte, a Procuradoria-Geral da República se reserva à avaliação, em instante que estime oportuno, de eventual requerimento de medidas cautelares, inclusive no que tange ao aspecto da sua viabilidade efetiva”, prosseguiu Gonet.

De acordo com Gonet, apenas as partes formalmente envolvidas no processo possuem legitimidade para solicitar a prisão de um investigado. Assim, caberá a Moraes apenas analisar o conteúdo das representações e decidir se algum desdobramento processual será necessário.

No pedido, os parlamentares também solicitaram o bloqueio de pagamentos de subsídio, cota e verba parlamentar ao filho do ex-presidente. Gonet afirmou que a própria Câmara já instaurou procedimentos internos para avaliar as medidas contra ele.

“Eventuais consectários financeiros do que os requerentes consideram percebimento impróprio de verbas de Deputado Federal — e acaso em seguida à deliberação da Casa legislativa nos procedimentos referidos — poderão ser objeto de futura e eventual provocação formal dos ilustres Deputados perante a instância cível adequada”, completou.

Fonte: DCM

STF: Dino adia julgamento dos golpistas do núcleo 4

Flávio Dino, ministro do STF. Foto: Rosinei Coutinho/STF

O ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu cancelar a sessão de julgamento do chamado núcleo 4 da trama golpista, que seria realizada na quarta-feira (15). Com a decisão, o julgamento será retomado no dia 21 de outubro, quando o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, apresentará seu voto. As sustentações orais das defesas foram concluídas na terça-feira (14), após uma série de debates entre advogados e a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Durante a sessão, o procurador-geral Paulo Gonet defendeu a condenação de todos os acusados. Segundo a PGR, o núcleo 4 teve papel central na disseminação de notícias falsas sobre as urnas eletrônicas e em ataques virtuais a instituições democráticas durante o processo eleitoral de 2022.

“Os réus usaram a desinformação como ferramenta para enfraquecer a credibilidade do processo eleitoral e semear o caos social”, afirmou Gonet.

Para o Ministério Público, o grupo não apenas atuou nas redes sociais, mas também fez uso de estruturas do Estado, como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Palácio do Planalto, para intimidar opositores e reforçar a narrativa golpista.

Os sete réus do núcleo 4 são:

  • o major da reserva do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros;
  • o major da reserva Ângelo Martins Denicoli;
  • o engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal, Carlos Cesar Moretzsohn Rocha;
  • o subtenente Giancarlo Gomes Rodrigues;
  • o tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida;
  • o coronel Reginaldo Vieira de Abreu;
  • o agente da Polícia Federal Marcelo Araújo Bormevet.

     Marcelo Araújo Bormevet, um dos réus do núcleo 4 da trama golpista. Foto: reprodução

Segundo as investigações conduzidas pela PGR e pela Polícia Federal, o grupo teria articulado uma rede de comunicação e desinformação voltada a criar descrédito nas instituições e a fomentar manifestações antidemocráticas que culminaram nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

O cronograma do STF prevê que o julgamento do núcleo 4 ocorra em quatro sessões, nos dias 14, 15, 21 e 22 de outubro. As etapas anteriores já contaram com manifestações do Ministério Público e das defesas, que tentam afastar a acusação de que os réus integravam uma estrutura organizada de desestabilização institucional.

Moraes, relator do caso, deve apresentar seu voto na retomada dos trabalhos, e os demais ministros da Primeira Turma seguirão com as discussões até o fim do mês.

Após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, restam 23 réus a serem julgados pelos diferentes núcleos da trama. O núcleo 4 é considerado estratégico por envolver militares da reserva e civis que atuaram diretamente na propagação de desinformação, além de ter conexões com estruturas de comando e comunicação do antigo governo.

Fonte: DCM

Trump cita o Brasil e elogia, ao lado de Milei, conversa com Lula

Presidente dos EUA voltou a afirmar que que teve "boa conversa" com Lula e criticou o BRICS em encontro com o presidente argentino

Presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Argentina, Javier Milei, se reúnem na Casa Branca (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

Durante um almoço em Washington ao lado do presidente argentino, Javier Milei, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez referências ao Brasil e elogiou sua relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A reunião, segundo o G1, ocorreu no contexto da visita de Milei aos EUA em busca de apoio financeiro para socorrer a economia Argentina.

Trump afirmou que decidiu apoiar a Argentina por considerar que o sucesso do país pode influenciar positivamente toda a região. “Se a Argentina for bem, outros vão seguir o exemplo. E muitos outros já estão seguindo”, disse. Em seguida, mencionou o Brasil. “E o Brasil, tive uma conversa muito boa com o presidente. Eu o encontrei nas Nações Unidas antes de subir para discursar ". A aproximação dos dois líderes ocorreu após um breve encontro na Assembleia-Geral da ONU, realizada em setembro, em Nova Iorque.

⊛ Lula e Trump discutiram tarifas em conversa recente

A relação entre Brasil e Estados Unidos voltou ao centro do debate após a ligação de 6 de outubro, quando Lula e Trump conversaram por cerca de 30 minutos. Segundo o governo brasileiro, Lula pediu a revisão das tarifas de 50% aplicadas sobre produtos nacionais, além de questionar sanções contra autoridades brasileiras ligadas ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL).

Trump, por sua vez, classificou a conversa como amistosa. “Nós nos conhecemos, gostamos um do outro e, sim, tivemos uma ótima conversa. Vamos começar a fazer negócios. (...) Em algum momento eu vou [para o Brasil], e ele [Lula] vai vir aqui... Nós conversamos sobre isso”, declarou. O presidente estadunidense também chamou Lula de “bom homem”.

⊛ Expectativa de reunião presencial

A expectativa é de que uma reunião entre os dois presidentes deve ocorrer em breve, com a Malásia surgindo como um dos locais mais prováveis para o encontro, à margem da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), no final de outubro

⊛ Relação bilateral entre atritos e aproximações

As declarações de Trump contrastam com a fase recente de tensões diplomáticas. O presidente dos EUA vinha criticando o Brasil pelo que chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro, enquanto Lula acusou Washington de impor “sanções arbitrárias” e agir como se buscasse ser o “imperador do mundo”.

⊛ Trump ataca BRICS e defende o dólar

Trump também voltou a criticar o grupo dos BRICS — formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul —, que segundo ele buscava enfraquecer o domínio do dólar.

“Estão todos saindo dos BRICS. Era um ataque ao dólar. Eu disse: ‘querem jogar esse jogo? Vamos colocar tarifas sobre todos os produtos que entrarem nos Estados Unidos’. Eles disseram: ‘estamos fora dos BRICS’. E agora ninguém mais fala disso”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Diretor da 16ª Regional de Saúde discute parcerias com o Honpar


Foto: Divulgação 

O diretor da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Paulo Vital, se reuniu nesta terça-feira, em Arapongas, com dirigentes do Hospital Norte Paranaense (Honpar). A conversa foi centrada na relação institucional do Honpar com a 16ª Regional de Saúde, que tem viabilizado a prestação de diversos serviços, incluindo consultas, exames e cirurgias.

Participaram da reunião o presidente do grupo, Dr. Umberto Tolari; o diretor proprietário, Dr. Ricardo Yaedu; o diretor administrativo, Mero Pastorelo Benitez; e o conselheiro Ivo Kock. Paulo Vital foi acompanhado de Marcos Vinicius Costa, Jeferson Marezi, Cecílio Luz, da Regional de Saúde; e Francilei Preto de Godoi “Poim”, da Casa Civil do Governo do Estado.

Recém nomeado para a direção da 16ª RS, por indicação do secretário de estado da saúde, Beto Preto, Paulo Vital disse que está buscando uma relação mais próxima dos principais prestadores de serviços ligados à regional. “Estamos nos colocando à disposição do Honpar e reafirmando uma das prioridades do Governador Ratinho Junior e do secretário Beto Preto, que é o Programa Opera Paraná”, cita vital.

Conforme ressalta Paulo Vital o Honpar é um hospital de referência, incluso entre os três maiores do Paraná e que, atualmente, conta com cerca de mil colaboradores e mantém 250 médicos. “Sua estrutura está em constante ampliação e oferta de novos serviços”, diz Vital, frisando que “o Honpar é um orgulho para a nossa região”.

“Em breve o nosso hospital irá atingir a marca de 600 leitos e reafirmamos nossa plena disposição para trabalhar em parceria com a 16ª regional de Saúde e o Governo do estado por meio da Secretaria de Estado da Saúde, como prestador de serviços”, informa o diretor proprietário do Honpar, Dr. Ricardo Yaedu.

Fonte: Assessoria

APUCARANA: Supercampeonato de futebol de campo começa hoje com jogos noturnos no Estádio Olímpio Barreto

Às 19 horas, Baiano FC enfrenta o Supermercado Viana/WS Estamparia e, às 21 horas, é a vez do time Ferroviário Vila Regina encarar o KM 28 FC


A bola vai rolar esta noite em Apucarana. O Supercampeonato Municipal Amador de Futebol de Campo começa hoje com dois jogos no Estádio Olímpio Barreto. Às 19 horas, Baiano FC enfrenta o Supermercado Viana/WS Estamparia e, às 21 horas, é a vez do time Ferroviário Vila Regina encarar o KM 28 FC. Após os jogos de abertura, a competição terá sequência na quinta e também com partidas no domingo.

O prefeito Rodolfo Mota destacou que o torneio deste ano chega com novidades. Uma das principais é a realização de jogos noturnos, graças à iluminação do Estádio Olímpio Barreto. Ele também ressaltou o uso da tecnologia para acompanhamento da competição, com acesso à tabela e resultados pelo link copafacil.com/-km7r8 ou pelo aplicativo “Copa Fácil”, disponível na Apple Store e Google Play.

Conforme o secretário municipal de Esportes, Bruno Marchi, o campeonato reúne 23 equipes, divididas em seis grupos. A competição terá jogos nas noites de terça e quinta, além da tradicional rodada nos domingos de manhã. O secretário informa que os confrontos acontecerão nas quatro praças esportivas que foram revitalizadas pela Prefeitura recentemente: Estádio Olímpio Barreto e campos do Zé Rico, Sesi e UTFPR.

O coordenador do supercampeonato, Ângelo Danilo, informou que a competição terá sequência na quinta-feira, com outros dois jogos no Estádio Olímpio Barreto. “Já no domingo de manhã estão programados mais oito jogos, distribuídos nas quatro praças esportivas, sendo que cada um dos campos receberá dois jogos”, explicou.

Segundo Ângelo, o calendário de jogos, resultados e classificação poderá ser acompanhado no computador ou celular pelos atletas. “A cada rodada o aplicativo vai atualizar os resultados e a classificação. É uma forma moderna de aproximar torcedores, atletas e dirigentes”, afirmou. De acordo com o regulamento da competição, as duas melhores equipes de cada grupo na primeira fase avançam para o mata-mata, quando o torneio entrará na fase decisiva.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Moraes cita "consequências sérias" após ser chamado de palmeirense por advogado

Ministro respondeu com bom humor a exemplo usado pela defesa de réu ao discutir desinformação durante julgamento do Núcleo 4 da trama golpista no STF

     Ministro Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)

O julgamento do Núcleo 4 da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), realizado nesta terça-feira (14), teve um momento de descontração durante a sustentação oral de um dos advogados de defesa.

Enquanto defendia Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal e um dos sete réus do grupo acusado de promover ataques virtuais e disseminar desinformação durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o advogado Melillo Dinis do Nascimento usou um exemplo futebolístico para ilustrar seus argumentos, conforme relatado pela CNN Brasil.

“Repito, é um momento histórico onde qualquer desinformação pode ser atribuída a qualquer pessoa, quer ver? Se eu disser que o ministro Alexandre de Moraes é torcedor do Palmeiras, isso não só é injusto, como acaba por trazer consequências quando ele for lá no Itaquerão”, afirmou o advogado, referindo-se ao estádio do Corinthians, time de coração do ministro.

Com bom humor, Moraes respondeu prontamente:

“E para o senhor também. Consequências sérias.”

“Claro, seríssimas”, devolveu o advogado.

O diálogo ocorreu durante a segunda parte da sessão, que analisa as defesas dos réus do Núcleo 4, acusado de organizar uma rede de desinformação e ataques a instituições em 2022.

Logo após o episódio, o advogado retomou o argumento central de sua defesa, afirmando que o país vive em “um ecossistema fundamentalista, polarizado, cristalizado em um mecanismo que não tem controle” e que “essa falta de controle não depende da produção ou não da informação”.

Contexto do julgamento

O caso julgado nesta segunda-feira integra a quarta etapa da série de ações penais da trama golpista investigada pelo Supremo. Os sete réus do Núcleo 4 — todos militares da reserva ou ligados a estruturas de comunicação bolsonaristas — respondem pelos crimes de:

  •  Organização criminosa armada
  •  Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  •  Golpe de Estado
  •  Dano qualificado pela violência e grave ameaça
  •  Deterioração de patrimônio tombado
Entre os réus estão Ailton Gonçalves Moraes Barros, Ângelo Martins Denicoli, Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques de Almeida, Reginaldo Vieira de Abreu, Marcelo Araújo Bormevet e Carlos Cesar Moretzsohn Rocha.

Pela manhã, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a condenação de todos os acusados, afirmando que o grupo atuou “de forma coordenada para minar a confiança nas instituições e incitar a ruptura democrática”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Moraes aponta organização criminosa entre militares e governo Bolsonaro

PGR apresentou a denúncia contra sete réus da trama golpista e pediu a condenação

O ministro do STF Alexandre de Moraes durante o julgamento do Núcleo 4 da trama golpista (Ação Penal 2694) - 14/10/2025 (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou, durante o julgamento nesta terça-feira (14) do grupo bolsonarista que promoveu desinformação, levando à tentativa de golpe de Estado, que eles formaram uma organização criminosa entre integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e militares.

“A organização criminosa foi composta em sua maioria por integrantes do governo federal da época e por militares das Forças Armadas, com o claro objetivo de depor o governo legitimamente eleito”, disse o relator, durante o julgamento, na Primeira Turma do STF, do Núcleo 4 da trama golpista bolsonarista, conforme transmissão da TV Justiça.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou a denúncia contra sete réus acusados de participação na tentativa de golpe de Estado após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. O procurador-geral, Paulo Gonet, pediu mais cedo a condenação dos réus: Ailton Gonçalves Moraes Barros, Ângelo Martins Denicole, Carlos César Moretzsohn Rocha, Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques Almeida, Marcelo Araújo Bormevete e Reginaldo Vieira de Abreu.

Núcleos golpistas

O julgamento do Núcleo 1 foi concluído em 11 de setembro e resultou na condenação de todos os oito réus, incluindo Jair Bolsonaro.

O processo do Núcleo 3, que envolve mais 10 acusados, terá início em 11 de novembro, com previsão de encerramento em 19 do mesmo mês. Já os réus do Núcleo 2 serão julgados entre os dias 9 e 17 de dezembro, segundo comunicado do STF.

As sustentações das defesas dos réus acusados de golpe no Núcleo 4 prosseguem na tarde desta terça-feira.

Fonte: Brasil 247

Lira pressiona governo para manter cargos com o Centrão

Ex-presidente da Câmara teria ligado para a ministra Gleisi Hoffmann visando preservar aliados do Centrão em postos-chave do governo

Deputado federal Arthur Lira. Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)

O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara, tem intensificado esforços para manter a força política do Centrão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A movimentação ocorre em meio a mudanças internas que afetaram aliados do bloco em cargos estratégicos.

Segundo a coluna da jornalista Larissa Rodrigues, da CNN Brasil, Lira chegou a ligar para a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, após a destituição de dois nomes do Centrão que ocupavam postos na Caixa Econômica Federal. Na conversa, o deputado defendeu cautela nas substituições e argumentou que “algumas relações ainda podem ser reconstruídas” entre Planalto e Congresso.

◍ Governo tenta recompor base após derrota na Câmara

O Palácio do Planalto mapeia apoios no Legislativo após a retirada de pauta da medida provisória alternativa ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A derrota na Câmara acendeu o sinal de alerta sobre a solidez da base governista.

Nesse contexto, a Caixa Econômica ganhou centralidade. O banco é presidido por Carlos Vieira, nome indicado por Lira em novembro de 2023 e considerado peça-chave da articulação política.

◍ Gleisi sinaliza manutenção de Vieira na Caixa

Na última segunda-feira (13), Gleisi Hoffmann se reuniu com Vieira para tratar do futuro da instituição. A ministra indicou que pretende manter o atual presidente à frente do banco, mas a conversa também incluiu a lista de cortes e possíveis reposições. A permanência de Vieira reflete a influência de Lira junto ao governo, além da necessidade em equilibrar a relação com o Centrão para garantir estabilidade política.

◍ Lira mantém postura de colaboração em pautas-chave

Apesar das tensões em torno dos cargos, Lira tem demonstrado disposição para colaborar em projetos de interesse do Executivo. Recentemente, articulou a aprovação do projeto que isenta trabalhadores com renda de até R$ 5 mil do pagamento do Imposto de Renda, uma das prioridades do presidente Lula.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

PGR pede condenação de 7 réus do núcleo 4 da trama golpista

Procuradoria afirma que acusados espalharam fake news e instigaram os atos golpistas de 8/1

   Paulo Gonet - 02/09/2025 (Foto: Antonio Augusto/STF)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu nesta terça-feira (14) a condenação de sete réus acusados de integrar o núcleo da desinformação na trama golpista de 2022. acusação se concentra em militares e civis que disseminaram ataques contra as urnas eletrônicas e contra chefes das Forças Armadas que rejeitaram o movimento golpista. As informações são da Folha de S. Paulo.

Durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), Gonet usou sua sustentação oral para reforçar o pedido de punição ao chamado "núcleo 4" do processo, que investiga escalões intermediários da tentativa de golpe de Estado.

◎ Quem são os réus

Entre os acusados estão: Ailton Barros, major expulso do Exército, Ângelo Denicoli, major da reserva, Giancarlo Gomes Rodrigues, sargento, Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel, Reginaldo Vieira de Abreu, coronel, Marcelo Bormevet, policial federal, e Carlos Cesar Rocha, presidente do Instituto Voto Legal.

◎ O argumento da acusação

Rebatendo críticas das defesas, que alegavam que algumas condutas eram anteriores aos atos golpistas, Gonet foi categórico ao afirmar que “é certo que dentro de uma organização criminosa, seus integrantes respondem pela totalidade dos ilícitos cometidos. Mesmo as condutas distantes cronologicamente são alcançadas pelas condutas dos novos integrantes, porque são dirigidas para a mesma finalidade”, afirmou.

Ainda de acordo com a reportagem, a PGR afirma que o grupo atuou em uma estratégia de “guerra informacional”, com o objetivo de desacreditar o sistema eleitoral. Após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os réus teriam reforçado a narrativa falsa de fraude, alimentando a escalada que culminou nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

“No caso dos réus desse núcleo da AP, responsável pelas campanhas de desinformação, ficou claro o impacto do seu comportamento para o desfecho violento do 8 de janeiro”, destacou Gonet, que falou por cerca de 50 minutos.

◎ Defesa contesta provas

A defesa do major da reserva Ângelo Denicoli solicitou a absolvição, argumentando que parte das alegações finais da PGR se baseia em documentos obtidos em buscas contra o ex-assessor Flávio Peregrino, ligado a Braga Netto. Esses materiais foram apreendidos apenas em dezembro de 2023, depois do indiciamento dos réus, e não foram incluídos formalmente no processo.

O procurador-geral, porém, sustentou que esses documentos funcionam como “elementos de convicção” e não como provas isoladas. Para ele, esse argumento não inviabiliza a responsabilização de Denicoli.

◎ Sessão no Supremo

O primeiro dia de julgamento desse núcleo foi dedicado à leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e às sustentações orais da acusação e das defesas. A Procuradoria teve até duas horas para se manifestar, enquanto cada defesa conta com uma hora para apresentar seus argumentos.

Diferente do julgamento do núcleo central da trama golpista, que resultou na condenação de Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão, o plenário da Primeira Turma registrou presença menor de jornalistas e um esquema de segurança reduzido. O julgamento prosseguirá com os votos dos ministros nos próximos dias.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Pauloi

Apagão atinge sete estados durante a madrugada

Falha no Sistema Interligado Nacional deixou milhões sem energia em ao menos sete estados, incluindo RJ e SP

Apagão (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)


Na madrugada desta terça-feira (14), moradores de diferentes regiões do Brasil enfrentaram um apagão que afetou parte do fornecimento de energia elétrica. O problema foi registrado em pelo menos sete estados, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Amazonas, Minas Gerais e Santa Catarina.

De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, a falha ocorreu devido a uma possível interferência no Sistema Interligado Nacional (SIN). Concessionárias locais confirmaram que as interrupções duraram entre 30 minutos e uma hora, enquanto relatos de moradores se espalharam pelas redes sociais.

◈ Rio de Janeiro: 450 mil clientes afetados

No Rio de Janeiro, a concessionária Light informou que cerca de 450 mil consumidores ficaram sem energia. O apagão atingiu principalmente a Zona Norte, a Zona Oeste e a Baixada Fluminense. A empresa explicou que o problema acionou o chamado Esquema Regional de Alívio de Carga, mecanismo automático que evita sobrecargas no sistema elétrico. O fornecimento foi normalizado em aproximadamente meia hora.

Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o Aeroporto Santos Dumont totalmente às escuras no momento da falha.

◈ Amazonas: capitais e cidades do interior sem luz

No Norte, a Amazonas Energia confirmou que o apagão atingiu as cidades de Manaus, Parintins e Itacoatiara. O fornecimento foi restabelecido por volta de 0h25, após cerca de uma hora de interrupção.

◈ São Paulo e outros estados

Já em São Paulo, a Enel se limitou a informar que o problema ocorreu em nível nacional, sem divulgar a quantidade de consumidores afetados ou o tempo de duração da falha.

Além disso, consumidores em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina também relataram a falta de luz, embora até o momento não haja um balanço oficial sobre o impacto nesses estados.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Ex-presidente do INSS confronta bolsonaristas na CPMI: “Tomei muitas providências”


        Ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto – Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (13), o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, protagonizou um bate-boca com parlamentares durante a CPI do INSS. Em discussão com o senador bolsonarista Marcos Rogério (PL-RO), Stefanutto afirmou que “a CGU erra”, criticando a atuação da Controladoria-Geral da União no caso de irregularidades envolvendo associações de aposentados. Segundo ele, o órgão de controle notificou o caso quando o INSS já estava tomando providências.

Durante o depoimento, Stefanutto voltou a afirmar que havia solicitado auditoria sobre os desvios e insistiu que tomou as medidas necessárias, ainda que não fossem as esperadas pela CGU. “Eu tomei muitas providências. Talvez não a que a CGU queria, mas tomei muitas”, declarou. As críticas ao órgão se repetiram ao longo da sessão, marcada por momentos de tensão com os senadores.

Entre os parlamentares que questionaram Stefanutto estavam Izalci Lucas (PL-MG), Duarte Júnior (PSB-MA), Adriana Ventura (Novo-SP), Márcio Bittar (PL-AC), Marcos Rogério (PL-RO), Sérgio Moro (União Brasil-PR) e Paulo Pimenta (PT-RS). O ex-presidente do INSS respondeu a questionamentos sobre sua relação com o ex-diretor de Benefícios André Fidélis, afirmando que manteve todos os diretores que já estavam no órgão.

Em outro momento, Stefanutto se irritou com o relator, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), que o acusou de falta de objetividade nas respostas. O ex-presidente rebateu dizendo: “Eu estou aqui como testemunha, então eu decido minha resposta. Eu defino se ela é objetiva ou não”. A troca de acusações levou à segunda suspensão da sessão, após Stefanutto chamar o relator de “vergonha” e ser acusado de chefiar “uma instituição que roubou aposentados”.

Deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), relator da CPI do INSS – Foto: Reprodução
Após o intervalo, Stefanutto pediu desculpas, e o relator aceitou o pedido. No início da sessão, o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), já havia explicado que o ex-presidente tinha um habeas corpus parcial concedido pelo ministro Luiz Fux, do STF, permitindo-lhe silenciar em perguntas que pudessem gerar autoincriminação.

Durante o depoimento, Stefanutto revelou estar no serviço público desde 1993 e, por ter diabetes, pediu pausas para se alimentar. Ele e o presidente da comissão combinaram suspensões breves de cinco minutos para que pudesse manter o equilíbrio físico ao longo da sessão.

Fonte: DCM

Obra é suspensa no PR após descoberta de fósseis mais antigos que dinossauros


Obra de asfalto paralisada em rodovia do Paraná por conta de fósseis de animais – DER-PR – Universidade do Contestado

A pavimentação da PR-364, entre Irati e São Mateus do Sul, no centro-sul do Paraná, foi paralisada após a descoberta de fósseis de animais mais antigos que os dinossauros, como o Mesosaurus brasiliensis, um lagarto aquático que viveu há cerca de 280 milhões de anos. O local é considerado uma área de relevância científica e paleontológica. Com informações do g1.

Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR), o governo estadual estuda alternativas para retomar a obra ou elaborar um novo projeto que respeite as restrições ambientais. A paralisação ocorreu após o cancelamento da licença ambiental da pavimentação, atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF).

O MPF apontou que o Instituto Água e Terra (IAT) emitiu a licença sem análise do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o que configura falha no processo de licenciamento. De acordo com o DER-PR, 52,72% das obras já estavam executadas antes da suspensão.

Fonte: DCM com informações do G1

De volta ao Brasil, Lula deve bater o martelo sobre vaga no STF

O presidente ainda deve definir alternativas à MP 1303 e selar possível entrada de Boulos no governo

        O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília - 09/07/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca em Brasília nesta terça-feira (14), após viajar para Roma, onde participou da Semana Mundial da Alimentação, organizada pela ONU, e teve seu primeiro encontro com o Papa Leão XIV. Ao voltar ao país, o chefe do Executivo pretende definir três temas centrais: o nome que sucederá Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF), alternativas fiscais para equilibrar as contas públicas de 2026 e o futuro político do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). As informações são do g1.

Durante entrevista concedida na capital italiana nesta segunda-feira (13), Lula foi questionado sobre a indicação ao STF e destacou que a escolha não se dará por amizade, mas por competência. “Eu quero uma pessoa, não sei se mulher ou homem, não sei se preto ou branco, eu quero uma pessoa que seja antes de tudo uma pessoa gabaritada para ser ministro da Suprema Corte. Eu não quero um amigo. Eu quero um ministro da Suprema Corte que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira. É isso que eu quero”, afirmou.

☉ Disputa pela vaga de Barroso no STF

Os principais cotados para ocupar a vaga são Jorge Messias, advogado-geral da União e considerado o favorito pela proximidade com Lula; Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado; Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU); e Daniela Teixeira, ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que desponta como opção em caso de pressão pela escolha de uma mulher.

A indicação, no entanto, não será apenas técnica. Movimentos sociais e entidades jurídicas intensificam a cobrança por uma representação feminina e, especialmente, negra no Supremo. Mesmo assim, integrantes do governo acreditam que Messias leva vantagem pela confiança pessoal consolidada com Lula nos últimos meses, principalmente após a nomeação de Flávio Dino.

☉ Alternativas fiscais após derrota no Congresso

Além da sucessão no STF, o presidente busca soluções para recompor a arrecadação após a queda da medida provisória que previa aumento de impostos e perdeu validade sem votação no Congresso. A ausência de medidas aprovadas para reduzir gastos — como corte de supersalários, reforma da Previdência dos militares e revisão de benefícios fiscais — aumenta a dificuldade para cumprir a meta de 2026.

Em entrevista, Lula afirmou que pretende ampliar a cobrança sobre setores do sistema financeiro. “Eu vou reunir o governo para discutir como é que a gente vai propor que o sistema financeiro, sobretudo as fintechs – e tem fintech hoje maior do que banco –, que elas paguem o imposto devido a esse país”, disse.

☉ Guilherme Boulos cotado para ministério

Outro tema em análise é a nomeação do deputado Guilherme Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência, atualmente ocupada por Márcio Macêdo. A pasta é responsável por articular o governo com movimentos sociais, área na qual o deputado do PSOL tem ampla atuação.

Boulos esteve à frente da organização das manifestações de 21 de setembro, que levaram milhares de pessoas às ruas em diferentes capitais. A mobilização chamou a atenção do Planalto, que avalia a entrada do deputado como um reforço na relação direta com a sociedade civil.

A decisão, no entanto, enfrenta dois obstáculos: a necessidade de realocar Márcio Macêdo em outro cargo de relevância e as resistências dentro do PSOL e do PT quanto à ida de Boulos para um ministério.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1