Percepção na Corte é de que os esforços de Eduardo Bolsonaro para anistiar o pai ficaram em segundo plano
Luiz Inácio Lula da Silva, Viviane Barci de Moraes e Alexandre de Moraes em Brasília-DF - 7/9/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a Trump, durante o encontro bilateral deste domingo (26), na Malásia, a suspensão de sanções por meio da Lei Magnitsky a autoridades brasileiras, informou a agência Reuters.
Ministros do Supremo avaliam que a atuação da Corte na trama golpista, inclusive a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, se tornou para o presidente dos Estados Unidos um "problema menor", "secundário", diante das questões comerciais envolvendo o Brasil. A informação foi divulgada mais cedo pela jornalista Luísa Martins, do canal CNN Brasil.
A percepção na Corte é de que, após a reunião produtiva deste domingo (26) entre os presidentes, na Malásia, existe uma margem maior para a revogação das sanções e da Lei Magnitskty contra ministros do STF e o ministro Alexandre de Moraes, de acordo com a reportagem.
Nos bastidores do Supremo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que, dos EUA, incita sanções contra o Brasil, é visto como isolado e que ele está enfraquecido, segundo a CNN.
Trump aplicou sanções a autoridades brasileiras, entre elas punições financeiras por meio da Lei Magnitsky, ao ministro do STF Moraes, acusado pelo governo Trump, aliado de Bolsonaro, condenado a mais de 27 anos por liderar a trama golpista, de supostamente "violar direitos humanos".
Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil
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