segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Rodolfo Mota se reúne com empresários do Parque Industrial da Juruba e anuncia investimentos



Um grupo de empresários do Parque Industrial da Juruba, na região leste de Apucarana (saída para Curitiba), esteve no gabinete municipal na última sexta-feira (10/10). Na ocasião, o prefeito Rodolfo Mota anunciou investimentos que serão realizados no local, como a construção de seis barracões industriais, com investimentos na ordem de R$4,8 milhões conquistados junto à Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná, através do Governador Ratinho Júnior e do secretário Marco Brasil, que serão utilizados como incubadora de pequenos empreendimentos. Mota também assumiu o compromisso de pavimentar mais uma rua e disponibilizar uma área para a construção de uma guarita de segurança.

O diálogo com o setor produtivo é uma prioridade da administração, disse o prefeito ao grupo. “O desenvolvimento industrial de Apucarana é um dos pilares da nossa economia. Cada empresa instalada representa emprego, renda e oportunidade para as famílias da cidade. Por isso, mantemos um canal permanente de escuta e parceria com os empresários, identificando demandas e construindo soluções conjuntas para garantir infraestrutura adequada, segurança e condições que estimulem novos investimentos”, destacou Rodolfo Mota.

Estiveram presentes os secretários municipais Emerson Toledo (Indústria, Comércio, Serviços e Emprego), Mateus Franciscon Fernandes (Obras) e Wendel Metta (Serviços Públicos). Também participou o superintendente municipal do Trabalho e Qualificação, Neno Leiroz. “Estamos atuando diariamente para atender a todos os segmentos”, reforçou o prefeito Rodolfo Mota, frisando que a prefeitura atuará de forma integrada com as secretarias municipais para atender as necessidades do Parque Industrial da Juruba e de outras regiões produtivas do município.

Complexo industrial – O Parque Industrial da Juruba começou a ser implantado no ano de 2014. As ruas internas têm 18 e 14 metros de largura e foram projetadas para atender as necessidades das indústrias. Seguindo o conceito de cidade industrial, a prefeitura reservou uma quadra onde serão construídos espaços para restaurante, bancos, cooperativas de crédito e para instituições de apoio ao empresário e aos trabalhadores, como Sebrae, Sesi, Senai e Senac. Com área total de 23 alqueires, equivalente a 596 mil m², quando forem finalizadas todas as etapas previstas de urbanização o parque poderá abrigar até 237 indústrias.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

PSOL convida Manuela d’Ávila para disputar vaga no Senado pelo RS


Manuela d’Ávila, ex-deputada federal – Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (13), o PSOL convidou Manuela d’Ávila para se filiar ao partido e disputar o Senado pelo Rio Grande do Sul em 2026. A ex-deputada federal, sem partido desde que deixou o PCdoB em novembro, também tem sido procurada por outras legendas, como o PSB, e mantém diálogo com o PT sobre seu futuro político. Com informações do Estadão.

A presidente nacional do PSOL, Paula Coradi, destacou que a possível candidatura de Manuela representa um compromisso com valores e causas coletivas. “Vivemos tempos de grandes desafios no Brasil e no mundo, do avanço da extrema-direita às crises climática e humanitária. Convidar Manuela para construir uma candidatura ao Senado com o PSOL é também afirmar que a política precisa voltar a ser movida por sonhos, princípios e compromisso com o bem comum”, afirmou.

A deputada estadual Luciana Genro (PSOL-RS) também manifestou apoio à aproximação de Manuela com o partido. “Tenho conversado muito com a Manuela e sinto ela cada vez mais próxima do PSOL”, disse.

A deputada estadual Luciana Genro (PSOL-RS) – Foto: Reprodução
Duas semanas antes do convite, Manuela esteve em Brasília para reuniões com lideranças de partidos de esquerda. Ela se encontrou com Paula Coradi, a líder do PSOL na Câmara, Talíria Petrone (RJ), o presidente do PT, Edinho Silva, o presidente do PSB, João Campos, e o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), outro nome cotado para a disputa ao Senado.

No campo da centro-direita, o PSD deve lançar o governador Eduardo Leite como candidato ao Senado.

Entre os aliados de Jair Bolsonaro, os deputados Marcel Van Hattem (Novo) e Sanderson (PL) aparecem como possíveis nomes na corrida eleitoral no Rio Grande do Sul.

Fonte: DCM com informações do Estadão

Sem autoescola: o passo a passo para obter a CNH de forma mais barata


Carros de autoescolas estacionados em fila durante treinamento de alunos em Brasília – Foto: Reprodução

O governo divulgou o passo a passo para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem a obrigatoriedade de frequentar autoescolas. A proposta, aberta para consulta pública até 2 de novembro de 2025, busca simplificar o processo e reduzir custos. Segundo o Ministério dos Transportes, o objetivo é “facilitar o acesso dos brasileiros à CNH”, permitindo que os candidatos escolham como se preparar para as provas teórica e prática.

Para participar da consulta, basta acessar o portal Participa + Brasil. A proposta prevê que o interessado tenha, no mínimo, 18 anos, saiba ler e escrever, possua documento de identidade e CPF. Quem optar pelo curso teórico on-line poderá confirmar a identidade digitalmente pela conta gov.br. A abertura do processo poderá ser feita de forma digital, pelo site ou aplicativo do Detran, ou presencialmente em uma unidade do órgão.

Após a solicitação, o candidato entra na etapa teórica, que deixa de ser exclusiva das autoescolas. O aluno não precisará mais cumprir as atuais 45 horas de aula obrigatória e poderá estudar da forma que preferir: em curso on-line do Ministério dos Transportes, em autoescolas presenciais ou a distância, ou em escolas públicas de trânsito credenciadas.

Fachada do Ministério dos Transportes, em Brasília – Foto: Reprodução
Com o curso concluído, será necessário fazer a coleta biométrica no Detran, incluindo foto, digitais e assinatura, para garantir a autenticidade nas etapas seguintes. O próximo passo são os exames médico e psicológico, realizados em clínicas credenciadas.

As aulas práticas deixam de ser obrigatórias, e o candidato poderá optar por contratar um instrutor credenciado pelo Detran. O veículo usado pode ser do instrutor ou do próprio aluno. A prova teórica e a de direção continuam sendo exigidas, com agendamento no Detran.

A aprovação na prova teórica requer 70% de acertos, enquanto a prática mantém o sistema de 100 pontos, sendo necessário terminar com no mínimo 90. O aprovado recebe a Permissão para Dirigir (PPD), válida por um ano. A expectativa do governo é que, com a flexibilização das etapas, o custo total para obtenção da CNH caia até 80%.

Fonte: DCM

Dino marca julgamento do núcleo 2 da trama golpista no STF; saiba quando

O ministro Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) – Reprodução

O ministro Flávio Dino, novo presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou nesta segunda-feira (13) o julgamento dos réus do núcleo 2 da trama golpista para os dias 9, 10, 16 e 17 de dezembro. Com essa decisão, todos os quatro núcleos do processo já têm julgamento agendado ou concluído. O núcleo 1, que incluiu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já foi finalizado.

Fazem parte do núcleo 2 os seguintes réus: Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF); Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro; Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia Federal e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça; Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do Distrito Federal; Mario Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência; e Filipe Garcia Martins, ex-assessor da Presidência da República.

O núcleo 2 foi o último a ser agendado devido ao atraso na entrega das alegações finais dos réus Filipe Martins e Marcelo Câmara. O ministro relator, Alexandre de Moraes, chegou a destituir a defesa, mas concedeu novo prazo após Martins apresentar pedido escrito à mão.

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), falando e gesticulando, sério, sem olhar para a câmera
Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), faz parte do núcleo 2 – Reprodução
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), os integrantes do grupo são acusados de organizar ações destinadas a sustentar uma tentativa de permanência ilegítima de Bolsonaro na Presidência da República. A acusação aponta articulação entre servidores, assessores e aliados políticos para viabilizar o plano golpista.

Todos os seis réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça, além de deterioração de patrimônio tombado.

Os julgamentos dos demais grupos já estão definidos. O núcleo 4 será julgado nos dias 14, 15, 21 e 22 de outubro; o núcleo 3, em 11, 12, 18 e 19 de novembro; e o núcleo 2, nos dias 9, 10, 16 e 17 de dezembro.

Fonte: DCM

Gleisi defende decreto sobre atuação de Janja: “Nada irregular ou ilegal”

 

A primeira dama Rosângela Janja da Silva e a ministra Gleisi Hoffmann. Foto: Marcelo Camargo
A ministra Gleisi Hoffmann saiu em defesa do decreto que formaliza o apoio institucional do gabinete pessoal da Presidência às atividades de “interesse público” desempenhadas pela primeira-dama, Rosângela “Janja” da Silva. Ela rebateu as críticas da oposição e afirmou que o texto “não tem nada de errado, irregular e muito menos ilegal”.

“O decreto definiu parâmetros legais e deu transparência às atividades do cônjuge do presidente, sem criar nenhum novo cargo ou despesa, sem ‘ampliar poderes’ de ninguém”, escreveu Gleisi em seu X. “Segue exatamente o que está disposto em parecer da AGU sobre o tema”.

Gleisi também classificou as críticas como “perseguição política e preconceito contra a companheira Janja Lula. Na ausência de propostas para o país e na falta do que fazer, inventam factoides para desviar a atenção. Força, Janja!”.

O decreto, assinado em agosto, regulamenta o apoio do gabinete pessoal da Presidência da República às atividades de interesse público desempenhadas pela primeira-dama. De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), o texto apenas formaliza uma prática comum em gestões anteriores e não concede poder de decisão ou status administrativo à esposa do presidente. Segundo parecer do órgão, o cônjuge do chefe do Executivo pode participar de ações de caráter social, cultural, diplomático ou cerimonial, desde que sem função executiva.



O decreto questionado não cria cargos nem amplia despesas, apenas permite que servidores já lotados na Presidência auxiliem nas agendas institucionais da primeira-dama, sem gerar aumento de estrutura. “Ela vai usar a equipe que já tem aqui”, explicou Gleisi Hoffmann, reforçando que o objetivo é “dar respaldo legal a uma atuação simbólica e institucional que já acontece”.

Parlamentares da oposição, no entanto, protocolaram projetos de decreto legislativo para tentar barrar a medida. Eles alegam que a norma amplia a estrutura da Presidência e cria um “gabinete paralelo” para a primeira-dama, o que, segundo suas críticas, representaria privilégio indevido e uso político da máquina pública.

O governo nega as acusações e afirma que o decreto apenas estabelece critérios de transparência e controle sobre o apoio administrativo. Fontes da Casa Civil reforçam que a medida segue as mesmas diretrizes adotadas em outros países, onde o cônjuge presidencial tem papel institucional em agendas públicas.

Fonte: DCM

Sem MP do IOF, valor das emendas parlamentares cairá R$ 7,1 bilhões, estima o governo

O Congresso derrubou uma proposta que tratava da tributação de aplicações financeiras e ativos virtuais

Brasília (DF) - 05/02/2025 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva após reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Técnicos do governo federal apontaram que o valor destinado a emendas parlamentares diminuirá R$ 7,1 bilhões no Orçamento de 2026 se o Congresso Nacional não compensar o espaço fiscal perdido com a derrubada da medida provisória (MP), que tratava da tributação de aplicações financeiras e ativos virtuais. Foi editada para compensar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anteriormente derrubada.

De acordo com informações publicadas nesta segunda-feira (13) por Idiana Tomazelli, no jornal Folha de S.Paulo, a previsão é que as emendas correspondam a R$ 52,9 bilhões no máximo em 2026. O entendimento do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é de que o corte reduziria o espaço para indicação dos parlamentares a R$ 45,8 bilhões, queda acima de R$ 7 bilhões.

Dos mais de R$ 52 bilhões previstos para o ano que vem, R$ 40,8 bilhões são obrigatórias (individuais e de bancada) e R$ 12,1 bilhões representam o valor para emendas de comissão.

No dia 8 deste mês, a Câmara dos Deputados retirou de pauta a medida provisória (MP) que havia sido editada como alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Com a retirada, que aconteceu por meio da aprovação de um requerimento — que obteve 251 votos favoráveis e 193 contrários — a MP 1.303/2025 não poderá ser votada pelo Senado e perderá a validade.

O texto original da MP trazia uma expectativa de arrecadação adicional de cerca de R$ 10,5 bilhões para 2025 e de R$ 21 bilhões para 2026, diminuída para cerca de R$ 17 bilhões depois de negociações na comissão mista que analisou o tema.

Sem o dinheiro extra, o governo deverá fazer novo bloqueio nas despesas de 2025, incluindo emendas parlamentares, e para 2026.

◆ Acordos no Congresso Nacional

Para viabilizar a votação ontem na comissão mista, o relator da MP, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), desistiu de vários pontos, como a tributação de títulos do agronegócio e imobiliários e até mesmo do aumento do tributo sobre empresas de jogos por quota (bets), que passaria de 12% para 18%.

Entre os pontos modificados antes da votação na comissão, o relator aceitou aumentar o índice da MP original de tributação de aplicações financeiras de 17,5% para 18% e diminuir de 20% para os mesmos 18% o imposto de juros sobre capital próprio (JCP), que as empresas devolvem aos sócios a título de remuneração do capital investido. O JCP continua assim tributado em 15%.

A MP também tributava inicialmente os títulos imobiliários e do agro em 5%, mas eles continuam isentos, mesmo se a MP tivesse sido aprovada.

Zarattini afirmou que buscou atender demandas de diferentes setores econômicos e partidos para viabilizar a votação da MP. "Fizemos esse trabalho ouvindo todos os setores produtivos e dialogando com todos os deputados que quiseram dialogar", disse.

O relator criticou, no entanto, uma possível interferência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para impedir a aprovação da medida. E ressaltou que os recursos que seriam arrecadados com a MP são fundamentais para o atingimento da meta fiscal. "Sentimos muito a interferência puramente política com único objetivo eleitoral do governador de São Paulo, que mobilizou presidentes de partido para que houvesse uma nova visão sobre esta MP", declarou.

◆ Veja as tributações que continuam iguais com a retirada de pauta da MP:

  • ações e fundos de ações: 15%;
  • operações de mesmo dia (day trade) na bolsa de valores: 20%;
  • fundos de renda fixa e vários outros produtos de investimentos sem isenção atual: de 22,5% a 15%, conforme o prazo de permanência do recurso investido;
  • instituições de pagamento, administradoras do mercado de balcão organizado, bolsas de valores, de mercadorias e de futuros, entidades de liquidação e compensação: continuam com CSLL de 9%;
  • empresas de capitalização e sociedades de crédito, financiamento e investimento: continuam com CSLL de 15%.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara

"Quem votou contra optou por sair do governo", diz Gleisi sobre demissões de indicados pelo Centrão

Governo inicia demissão de indicados pelo Centrão após derrota na Câmara e reorganiza base política para as eleições do próximo ano

     Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iniciou uma série de demissões de titulares de cargos federais indicados por políticos do Centrão após a derrota na votação da Câmara dos Deputados do projeto que visava elevar a arrecadação. Segundo a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, a medida visa reorganizar a base de apoio do Palácio do Planalto para as eleições de 2026. "Estamos tirando dos cargos os indicados por deputados que votaram contra a Medida Provisória 1303 porque precisamos reorganizar nossa base", disse a ministra ao jornal O Estado de S. Paulo. "Quem votou contra optou por sair do governo", completou.

◈ Resposta do governo à derrubada do projeto que elevava a arrecadação

O governo federal reagiu rapidamente ao revés sofrido na Câmara, quando a MP 1303, que propunha alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), foi derrotada com 251 votos contrários contra 193 a favor. A medida era vista como essencial para o fechamento das contas públicas, mas perdeu sua validade após a votação desfavorável. A derrota foi causada, em parte, pela aliança entre o PL , partido de Jair Bolsonaro, e legendas do Centrão.

◈ Demissões de indicados pelo Centrão é visto como movimento estratégico

Ainda conforme a reportagem, entre os demitidos estão indicados de partidos como PP, União Brasil, PSD, MDB e PL, que ocupavam posições em estatais como Caixa Econômica Federal, Correios e Iphan. O movimento também inclui superintendências em órgãos como o Ministério da Agricultura e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Gleisi Hoffmann destacou que a ação não é uma retaliação, mas parte de uma estratégia para testar a fidelidade dos parlamentares. "Queremos saber com quem podemos contar, quem realmente está com o governo", afirmou.

◈ Movimentação política dos partidos do Centrão

O União Brasil e o PP, partidos centrais na aliança que ajudou a derrotar o governo na Câmara, já haviam anunciado a intenção de entregar cargos no governo desde setembro. Contudo, foi após a derrota da MP 1303 que o Planalto decidiu acelerar o processo. Partidos do Centrão se movimentam para construir uma candidatura de oposição a Lula nas eleições de 2026, com nomes como o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ganhando força.

◈ Consequências para o Centrão

Entre os demitidos, está Lena Brandão Fernandes, irmã do líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas, que votou contra a MP 1303. A relação entre o governo e o União Brasil se deteriorou ainda mais quando Pedro Lucas recusou o convite de Gleisi para assumir o Ministério das Comunicações, citando a "pluralidade" de sua bancada. O PP também tomou atitudes semelhantes, destituindo o ministro Celso Sabino (Turismo) de suas funções partidárias, após ele decidir permanecer no governo.

◈ Reformas e governabilidade até 2026

O deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, reconheceu que a ministra Gleisi Hoffmann foi orientada a “passar a faca” nos indicados dos parlamentares que votaram contra o governo. “Será uma nova fase. Não é razoável o que aconteceu na votação da Medida Provisória e nunca é tarde para se tomar decisões", disse Guimarães.

O governo, agora, foca na aprovação de reformas importantes, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A isenção do Imposto de Renda para esta faixa salarial já foi aprovada pela Câmara e deverá passar pelo crivo do Senado em breve.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Mauro Vieira viaja aos EUA nesta semana para reunião com Marco Rubio

Chanceler Mauro Vieira viajará para discutir a crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos com o secretário de Estado norte-americano

Rio de Janeiro (RJ), 28/04/2025 – O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, partirá para os Estados Unidos nesta semana, onde se reunirá com o secretário de Estado americano, Marco Rubio. A reunião faz parte de uma série de encontros destinados a discutir a crise diplomática que envolve os dois países, além das tarifas e sanções impostas às exportações do Brasil e a autoridades brasileiras. A visita ocorre após a participação de Vieira na viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Roma e ao Vaticano, nesta segunda-feira (13).

☉ Reunião importante para as relações Brasil-EUA

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Mauro Vieira não retornará ao Brasil após sua missão em Roma, mas seguirá direto para Washington. O encontro com Rubio tem como objetivo discutir questões como a revogação da sobretaxa de 40% sobre as exportações brasileiras para os EUA e a Lei Magnitsky, que impõe sanções a líderes estrangeiros acusados de abusos dos direitos humanos.

A visita também serve como preparação para o futuro encontro entre os presidentes Lula e Donald Trump, previsto para ocorrer entre 26 e 27 de outubro, durante a Cúpula da ASEAN, na Malásia. Ambos os líderes estão empenhados em melhorar as relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, e o encontro entre os ministros visa consolidar esse esforço.

☉ Convite de Marco Rubio e apoio de Donald Trump

O convite para a reunião foi feito diretamente por Marco Rubio, por ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um telefonema com o presidente Lula. A conversa, que ocorreu na semana passada, teve como objetivo formalizar a agenda e a participação de Vieira em Washington. O chanceler brasileiro e o secretário de Estado americano conversaram por cerca de 15 minutos em espanhol,

O governo brasileiro também manteve contatos prévios com outros interlocutores americanos, como Richard Grenell, enviado especial para Missões Especiais dos EUA, que se reuniu com o assessor Celso Amorim em Nova York. Essas discussões preparam o terreno para o encontro entre os presidentes, que promete ser um marco nas relações bilaterais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

16ª RS distribui Manual de Educação em Salas de Vacinas


Foto: Divulgação

A 16ª Regional de Saúde de Apucarana acaba de receber do Governo do Paraná, via Secretaria de Estado da Saúde, um lote do “Manual de Educação Permanente em Salas de Vacinas”. A entrega de exemplares aos municípios, visando chegar a todas as unidades básicas de saúde, já está acontecendo em toda a região.

Conforme explica o secretário de estado da saúde, Beto Preto, o manual é destinado à utilização dos profissionais da rede de serviços de saúde, devendo ser seguido como fonte de conduta no dia a dia dos trabalhadores das salas de vacinas, de forma a contribuir com a qualidade das atividades.

O diretor da 16ª Regional de Saúde, Paulo Vital, confirma que os manuais estão chegando a todas UBS´s com salas de vacinação dos municípios da área de Apucarana. “Os profissionais da saúde são parte fundamental neste processo e, por isso, presto meus agradecimentos aos vacinadores, que garantem proteção à população”, diz Vital.

Cacilda Maria do Prado, coordenadora de epidemiologia da 16ª RS, informa que 280 vacinadores da região já foram capacitados em quatro eventos realizados em setembro e outubro.

Fonte: Assessoria

Apucarana tem a menor taxa de desemprego entre as grandes cidades do Paraná

Levantamento do IBGE aponta que apenas 2,6% da população em idade ativa está em busca de emprego


Apucarana alcançou a menor taxa de desemprego entre os municípios paranaenses com mais de 100 mil habitantes. Apenas 2,6% da população em idade de trabalhar estão à procura de emprego formal, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (13/10) pelo Governo do Estado, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao segundo trimestre de 2025.

Apucarana, considerando-se o Censo de 2022, tem população estimada em 130,1 mil pessoas e uma força de trabalho de 69,7 mil. Deste total, somente 1,8 mil estão sem ocupação — número que coloca o município em posição de destaque no cenário estadual.

O prefeito Rodolfo Mota comemorou o resultado e destacou o impacto positivo na vida da população. “É um orgulho ver Apucarana liderando o Paraná nesse indicador tão importante. Mais do que um número, esse resultado mostra famílias com renda, pessoas com dignidade e uma cidade que cresce com sustentabilidade,” afirmou.

Para o secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Emerson Toledo, o desempenho de Apucarana é reflexo de uma gestão moderna e eficiente. “Esse resultado é fruto de uma administração comprometida com o desenvolvimento econômico e social. O prefeito Rodolfo Mota tem a geração de oportunidades e o fortalecimento da economia como prioridades do seu plano de governo,” destacou.

O gerente da Agência do Trabalhador, Neno Leiroz, também ressaltou a importância das políticas de qualificação profissional e intermediação de mão de obra. “Temos investido muito em cursos e capacitações para preparar nossos trabalhadores para as vagas disponíveis, aproximando as empresas das pessoas que buscam uma oportunidade. Esse esforço tem feito a diferença e garantido mais emprego e renda para a população apucaranense,” declarou.

Por fim, o prefeito Rodolfo Mota reforçou o papel coletivo da conquista. “Se a nossa cidade tem o menor índice de desocupação do Paraná, essa é uma conquista de todos — empreendedores, trabalhadores e parceiros estratégicos. Investir nas pessoas é o melhor investimento que uma gestão pode fazer,” concluiu.

Após Apucarana, os municípios com menores taxas de desocupação no Estado são: Toledo (2º), Cascavel (3º), Maringá (4º), Sarandi (5º), Guarapuava (6º), Londrina (7º), Umuarama (8º), Pinhais (9º) e Curitiba (10º).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lula diz que não quer um “amigo” para substituir Barroso no STF

O presidente afirmou que quer um ministro “para cumprir a Constituição”

     Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia, em Brasília-DF - 25/08/2025 (Foto: REUTERS/Adriano           Machado)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não irá nomear um "amigo" para a vaga deixada pelo ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). Durante uma conversa com a imprensa em Roma, no contexto do Fórum Internacional da Alimentação, o chefe do Executivo declarou que a pessoa escolhida para o cargo será "gabaritada" e com o compromisso de cumprir a Constituição Brasileira. Segundo ele, a escolha será baseada na competência técnica, sem influências de relações pessoais ou qualquer outro critério fora da competência para a função.

"Quero uma pessoa, não sei se mulher ou homem, não sei se preto ou branco, quero uma pessoa gabaritada para ser ministro. Não quero um amigo, quero um ministro que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira, essa é a qualidade que eu quero", afirmou Lula. Ele ainda destacou que, ao retornar ao Brasil, irá dialogar com membros do governo e tomar uma decisão sobre o nome a ser indicado para o Senado, que deverá fazer a convocação oficial.

Lula também comentou sobre a aposentadoria antecipada de Barroso, que surpreendeu a muitos. O ministro havia indicado anteriormente a possibilidade de sua saída, mas sua decisão de se afastar de forma tão rápida pegou o governo de surpresa. "Acho que o Brasil tem uma coisa muito interessante. As pessoas acham que podem decidir pelo governo. Indicar ministro do STF é uma tarefa eminentemente do presidente da República. O que foi precipitado foi o ministro Barroso se afastar com tanta rapidez. Eu imaginava que ele fosse se afastar, mas imaginava que fosse demorar um pouco mais", disse o presidente.

A aposentadoria de Barroso foi anunciada na última quinta-feira e abre caminho para especulações sobre quem será o novo integrante da mais alta Corte do país. Originalmente, sua saída estava prevista para 2033, quando completaria 75 anos. Com a decisão precoce, as articulações políticas sobre o sucessor começaram de imediato, especialmente dentro do Palácio do Planalto, que espera uma escolha rápida de Lula.

Entre os principais cotados para assumir a vaga estão o atual ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, que tem ganhado força devido à sua proximidade com o governo e ao apoio de ministros do Planalto. Messias, que já demonstrou seu potencial durante crises como a do INSS, tem um bom trânsito no Senado e no Supremo. No entanto, o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é outro nome que surge como favorito, devido ao apoio de aliados e à boa relação com a cúpula do Senado, incluindo o presidente da Casa, Davi Alcolumbre.

Além de Messias e Pacheco, o nome de Bruno Dantas, atual ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), também está sendo cogitado. Ele tem o apoio de parte do MDB e se destacou por decisões consideradas importantes para o governo, como a que liberou recursos para o programa "Pé-de-meia".

Apesar da pressão, interlocutores do Planalto reconhecem a necessidade de conversar com o Senado, que desempenha um papel crucial na escolha do novo ministro. Nesse contexto, há uma expectativa de que Lula tome uma decisão nos próximos dias, com o auxílio de sua equipe e após ouvir diversas figuras políticas importantes.

Fonte: Brasil 247

Lula se diz feliz com acordo em Gaza e vê normalização de relação com Israel após Netanyahu deixar poder

"A hora que Netanyahu não for mais governo, não haverá problema nenhum entre Brasil e Israel, que sempre tiveram uma relação muito boa", disse o presidente

       Lula e Netanyahu (Foto: Ricardo Stuckert/PR | ABIR SULTAN POOL/Pool via REUTERS)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira estar feliz com o acordo de cessar-fogo em Gaza e afirmou que o Brasil deve normalizar suas relações com Israel, abaladas por críticas feitas por autoridades brasileiras ao papel do governo israelense no conflito, quando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deixar o poder.

Em entrevista coletiva em Roma, após participar de eventos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Lula disse que o Brasil, que está sem embaixador em Tel Aviv, não tem problemas com Israel, mas com Netanyahu.

"Finalmente parece que se encontrou uma saída para o conflito entre Israel e os palestinos. Me parece que há muitas possibilidades de o acordo ser definitivo, e eu acho que isso é muito importante", disse Lula aos jornalistas.

Nesta segunda, o grupo militante palestino Hamas libertou os últimos reféns vivos capturados no ataque a Israel em 7 de outubro de 2023, que deflagrou a guerra, enquanto Israel libertou cerca de 2.000 prisioneiros palestinos como parte de um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos.

Na coletiva em Roma, Lula foi questionado se o acordo em Gaza poderia levar à normalização das relações entre Brasil e Israel e à nomeação de um embaixador brasileiro no país.

"O Brasil não tem problema com Israel, o Brasil tem problema com o Netanyahu. A hora que Netanyahu não for mais governo, não haverá problema nenhum entre Brasil e Israel, que sempre tiveram uma relação muito boa", disse Lula, que classifica com frequência como "genocídio" a campanha militar de Israel em Gaza.

Fonte: Brasil 247

Na Itália, Lula diz não lembrar de Carla Zambelli, mas que ela "vai pagar pelo erro que fez"

Deputada bolsonarista está presa na Itália e enfrenta pedido de extradição e cassação de mandato no Brasil após condenação pelo STF

Brasília - 24/09/2025 - Reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara para ouvir a deputada federal Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)


Durante sua visita oficial à Itália, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado sobre a situação da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que está detida no país europeu desde julho. Em sua resposta, Lula afirmou que "nem lembrava" do nome da parlamentar, destacando que se tratava de uma questão da Justiça, tanto no Brasil quanto na Itália. Zambelli, condenada por envolvimento em crimes no Brasil, enfrenta um processo de extradição enquanto também aguarda uma possível cassação de seu mandato na Câmara dos Deputados. As informações são do jornal O Globo.

◈ Lula evita comentar a situação de Zambelli

Em entrevista a jornalistas, o presidente Lula foi direto ao afirmar que, se não fosse questionado sobre o caso, ele sequer saberia da prisão de Zambelli na Itália. "Nem lembrava desse nome. Se você não pergunta, eu nem sabia que ela estava aqui ou não. Para mim, é uma pessoa, sabe, que não merece respeito de quem ama a democracia. Ela vai pagar pelo erro que fez", afirmou o presidente. Lula também ressaltou que a situação é uma "questão da Justiça", evitando se aprofundar nas questões legais e judiciais que envolvem a deputada.

◈ Processos de extradição e cassação

Carla Zambelli, que fugiu do Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), aguarda sua possível extradição para o Brasil. A deputada é acusada de envolvimento em um esquema de invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e também enfrenta acusações de porte ilegal de arma de fogo.

Zambelli está detida em Roma enquanto aguarda a decisão das autoridades italianas sobre sua extradição, que deve ocorrer até o fim de outubro. Além disso, no Brasil, o processo de cassação de seu mandato continua em andamento na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

◈ Prisão e a perda de mandato

Zambelli deixou o Brasil após a condenação e, embora tenha solicitado licença de 120 dias na Câmara, não pôde mais prorrogar sua ausência após o fim da licença em outubro. Ela enfrenta a possibilidade de perder seu mandato devido às faltas não justificadas, o que já ocorreu com outros parlamentares.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara já está analisando a cassação, e a deputada pode perder seu cargo caso o processo seja aprovado pela comissão e pela Câmara.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Maduro diz que Maria Corina Machado é uma 'bruxa demoníaca' e rejeita 'qualquer ameaça de invasão contra a Venezuela'

Durante um ato em seu país, o presidente venezuelano também defendeu a ideia de lutar pela paz, 'mas uma paz com liberdade'

       Nicolás Maduro (Foto: Miraflores Palace/Handout via Reuters)

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reagiu publicamente dois dias depois da concessão do Prêmio Nobel da Paz à líder da oposição da Venezuela, Maria Corina Machado, chamando-a de "bruxa demoníaca", e rejeitou “qualquer ameaça de invasão ou guerra contra a Venezuela”.

“90% do nosso povo repudia qualquer ameaça de invasão ou guerra contra a Venezuela. Todas as pesquisas mostram isso, 80-85% do nosso povo está disposto a combater por sua pátria, por sua terra, a Venezuela”, disse Maduro neste domingo (12) referindo-se à opositora.

Durante o ato, o presidente venezuelano defendeu a ideia de lutar pela paz, “mas paz com liberdade”. “Com soberania, com independência, com dignidade e com igualdade”, ressaltou, antes de rejeitar a paz “dos impérios”, “das ruínas de Gaza” e “da miséria e da fome”.

Entenda

Em 2025, o governo Trump enviou mais de 4.000 tropas para a região do Caribe, nas proximidades da costa venezuelana, com o argumento de intensificar o combate ao narcoterrorismo.

A gestão do presidente americano ofereceu uma recompensa de até US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) por informações que resultassem na prisão ou condenação do presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Como resposta, a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, fez uma declaração em agosto, advertindo que um ataque militar dos Estados Unidos à Venezuela seria uma “calamidade” e um “pesadelo” para os norte-americanos.

Fonte: Brasil 247

Moraes autoriza visitas médicas e internamento emergencial a Bolsonaro sem autorização judicial

Ex-mandatário, que está em prisão domiciliar, terá que continuar seguindo as demais restrições legais e comunicar o ocorrido em até 24 horas

     Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão importante sobre as condições de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro. A partir de agora, Bolsonaro pode receber visitas médicas sem a necessidade de comunicação prévia ao juiz responsável. A decisão, tomada nesta segunda-feira (13), também permite que ele seja internado ou receba tratamento médico em sua residência em casos de emergência, sem que seja necessário obter uma autorização judicial antecipada. As informações são do g1.

☆ Visitas médicas sem comunicação antecipada

De acordo com a decisão de Moraes, a médica Marina Grazziotin Pasolini está autorizada a visitar o ex-presidente Bolsonaro, desde que as visitas sejam realizadas de acordo com as determinações legais e judiciais já impostas. “Autorizo as visitas da médica Marina Grazziotin Pasolini, sem necessidade de prévia comunicação, com a observância das determinações legais e judiciais fixadas”, afirmou Moraes. Embora a visita seja autorizada sem necessidade de comunicação prévia, o ministro reforçou que todas as visitas devem seguir as restrições legais estabelecidas no processo.

☆ Internamento e tratamento médico de urgência

Além das visitas médicas, a decisão de Moraes também permite que Bolsonaro receba tratamento médico em casa ou seja internado em caso de urgência. A única exigência é que, em situações de emergência, a Justiça seja informada dentro de um prazo de 24 horas. “Havendo necessidade, o réu está autorizado a receber qualquer tratamento médico em seu domicílio, da mesma maneira que poderá ser internado nos casos de urgência, sempre com a obrigatoriedade de comunicação do juízo em até 24 horas”, detalhou Moraes em sua decisão.

☆ Vistorias e outras determinações legais

Apesar das flexibilizações, Moraes ressaltou que todas as visitas e tratamentos devem respeitar as restrições previamente fixadas. Além disso, o ministro reiterou uma decisão de 30 de agosto, que determina a realização de vistorias nos veículos que saírem da residência de Bolsonaro, incluindo a inspeção de habitáculos e porta-malas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) também foi informada sobre a nova decisão, e os advogados de Bolsonaro serão intimados sobre as condições estabelecidas pelo STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1