Novas informações do tenente-coronel complicam ainda mais a situação de Jair Bolsonaro
O tenente-coronel Mauro Cid detalhou a investigadores o funcionamento do chamado "gabinete do ódio", grupo de assessores de Jair Bolsonaro (PL), com o objetivo de espalhar notícias falsas contra opositores do bolsonarismo. Ao comentar sobre o militar, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos confirmou que tem "anexo sobre golpe, joias, vacina, gabinete do ódio, milícias digitais". A entrevista, publicada neste domingo (5), foi concedida à revista Veja. Policiais federais encaminharam ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório sobre a atuação das milícias digitais bolsonaristas e uma espécie de passo-a-passo para os ataques.
Com a delação de Mauro Cid, investigadores querem ter mais detalhes das ilegalidades cometidas por Bolsonaro durante o seu governo. O militar foi ajudante de ordens do ex-chefe do Executivo federal. O tenente disse que o ex-mandatário tentou esconder alvos de investigação sobre tentativas de golpe.