quinta-feira, 18 de setembro de 2025

CPMI do INSS convida ministro da CGU, advogado-geral e diretor da PF

Oposição e governo, por acordo, aprovaram cerca de 170 requerimentos

Brasília (DF), 26/08/2025 - Reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - Por acordo entre oposição e governo, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fraudes no INSS aprovou nesta quinta-feira (18) requerimentos para ouvir os ministros da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques, e da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, além do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues.

Os três participam da apuração das fraudes nos descontos de aposentados e pensionistas que podem somar R$ 6,3 bilhões.

Também foi convidado a prestar esclarecimentos na CPMI o ex-AGU do governo Jair Bolsonaro, Bruno Bianco, que também foi secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Ao justificar a convocação de Bianco, a CPMI argumenta que ele “chancelava a legalidade de atos administrativos, alterações legislativas, pertinentes à realização de descontos associativos nos benefícios dos segurados”.

Também foram aprovados, por acordo, outros cerca de 170 requerimentos para ouvir diversos envolvidos no esquema, principalmente dirigentes de associações de aposentados e pensionistas, e funcionários do INSS e empresários citados nas investigações.

O presidente da CPMI, senador Carlos Vianna (Podemos-ES), elogiou o acordo para convocação e convite de autoridades e investigados.

“É muito bom e prazeroso ver, nos pedidos e requerimentos aqui, que tanto o governo, quanto a oposição, concordam nas convocações. É uma demonstração clara do compromisso desta CPMI em dar resposta ao povo brasileiro”, comemorou.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) ponderou a necessidade de priorizar quem deve ser ouvido diante de tantos requerimentos aprovados.

“Acho que a gente precisa organizar melhor essa questão das aprovações, sobretudo de convocados. Por exemplo, nós temos 40 pessoas convocadas”, disse.

Carlos Vianna disse que as convocações serão colocadas em uma lista de prioridades.

“Em momento algum, e eu tenho certeza de que não é essa a fala de nenhum dos parlamentares aqui, nós deixaremos de convocar quem quer que seja. Nós estamos convocando na medida em que os nomes estão ligados à investigação”, explicou.

Também foi aprovado requerimento para que o ministro do STF André Mendonça forneça a lista de senadores e deputados federais implicados na Operação sem Desconto, da Polícia Federal, que investiga o caso.

Oitivas

Nesta quinta-feira, a CPMI do INSS prevê a oitiva de seis pessoas, entre sócios e familiares de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, e do empresário Maurício Camisoti, apontados como os principais operadores do esquema de corrupção.

A decisão de convocar sócios e familiares desses investigados foi tomada depois que Careca do INSS e Camisoti não compareceram às sessões da CPMI amparado por habeas corpus do ministro André Mendonça.

A CPMI ouve nesta manhã o advogado Nelson Willians, dono de um dos mais caros escritórios de advocacia do país e que se tornou conhecido por ostentar em suas redes sociais uma vida de luxo.

Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o escritório do advogado movimentou cerca de R$ 4,3 bilhões em operações suspeitas, entre 2019 e 2024, e grande parte dessas transações envolveram Maurício Camisotti, a quem teriam sido repassados ao menos R$ 15,5 milhões.

Durante a oitiva, o advogado Willians tem sustentado que não tem relação com o objeto da investigação, se negando a responder algumas perguntas dos parlamentares.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil 

Senadores dos EUA pedem fim de tarifaço imposto por Trump ao Brasil e veem 'vingança' por condenação de Bolsonaro

Senadores dizem que tarifaço de Trump foi imposto por razões políticas pela condenação de Bolsonaro e prejudica consumidores americanos

        Presidente dos EUA, Donald Trump - 16/07/2025 (Foto: REUTERS/Umit Bektas)

O Brasil ganhou o apoio inesperado de um grupo bipartidário de senadores dos Estados Unidos que propôs um projeto de lei para suspender as tarifas impostas ao país pelo presidente estadunidense Donald Trump. Segundo o jornalista Jamil Chade, do UOL, os parlamentares acusam Trump de usar barreiras comerciais como instrumento de “vingança” pela condenação de Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão por envolvimento em, um plano de golpe de Estado, em vez de medidas voltadas ao interesse econômico ou dos consumidores do país norte-americano.

De acordo com a reportagem, a Casa Branca utilizou dispositivos da Lei de Poderes de Emergência Econômica Internacional (IEEPA) para instituir a medida de forma unilateral, sem passar pelo Congresso. O decreto presidencial, assinado em 30 de julho, estabeleceu sobretaxas sobre produtos brasileiros em meio ao processo judicial que condenou Bolsonaro.

◈ Projeto bipartidário no Senado

A proposta no Senado é liderada pelos democratas Tim Kaine (Virgínia), Chuck Schumer (Nova York), Jeanne Shaheen (New Hampshire), Ron Wyden (Oregon) e Peter Welch (Vermont), além do republicano Rand Paul (Kentucky) e do independente Angus King (Maine). Eles pretendem revogar a declaração de emergência e eliminar as tarifas impostas às importações do Brasil.

“As tarifas do presidente Trump sobre produtos brasileiros, que ele impôs para tentar impedir que o Brasil processe um de seus amigos, são ultrajantes”, afirmou Kaine, membro da Subcomissão de Relações Exteriores para o Hemisfério Ocidental.

Schumer, líder da minoria democrata no Senado, também criticou a postura do presidente americano. Para ele, Trump teria declarado uma falsa emergência como retaliação à condenação de Bolsonaro. “Os americanos não merecem que Trump faça política com seu sustento e seus bolsos”, declarou.

◈ Impactos econômicos e geopolíticos

Ainda conforme a reportagem, os senadores apontam que os Estados Unidos importam mais de US$ 40 bilhões em produtos do Brasil todos os anos, incluindo quase US$ 2 bilhões em café, item que não pode ser cultivado em grande escala no país. O comércio bilateral, afirmam, sustenta cerca de 130 mil empregos em solo americano e gera superávit para Washington.

“Uma guerra comercial com o Brasil aumentaria os custos para os americanos, prejudicaria as economias americana e brasileira e aproximaria o Brasil da China”, alertaram os parlamentares.

Shaheen classificou as medidas de Trump como “um abuso ilegal da autoridade presidencial” e uma “traição às preocupações dos americanos com o aumento dos preços”. Já Wyden, do Comitê de Finanças, disse que as sobretaxas sobre café e carne bovina são “um abuso flagrantemente ilegal da lei” e representam “um aumento corrupto de impostos”.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

União Brasil dá 24 horas para ministros deixarem cargos no governo

Celso Sabino, Waldez Góez e Frederico de Siqueira deverão deixar os cargos

        Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF - 07/04/2020 (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

O partido União Brasil deu nesta quinta-feira (18) um prazo de 24 horas para ministros deixarem cargos no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou nesta quinta-feira (18) a Folha de São Paulo.

De acordo com a reportagem, a decisão já foi autorizada pela Executiva Nacional da legenda.

Atualmente, o UB conta com três ministros: Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração Nacional) e Frederico de Siqueira (Comunicações).

A decisão surge após o partido, assim como o PL e o Republicanos, votarem em peso pela aprovação, Câmara dos Deputados, da proposta de urgência da anistia aos golpistas do 8/1, na quarta-feira (18).

Fonte: Brasil 247 com informaçõeas da Folha de S. Paulo

Quem são os investigados ao lado de Bolsonaro pelo desastre da pandemia


        O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução


Entre os alvos estão os filhos do ex-presidente — Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro — além de figuras centrais da gestão bolsonarista, como o empresário Luciano Hang, dono da rede Havan; o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo; o ex-ministro Onyx Lorenzoni; e o ex-assessor da Presidência Filipe Martins, já réu em um dos núcleos da trama golpista e apontado como mentor da minuta do golpe.

A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) também foi incluída na lista. A parlamentar está presa na Itália, para onde fugiu após ser condenada a dez anos de prisão por financiar um esquema de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Confira a lista completa de investigados:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
  • Flávio Bolsonaro, senador
  • Ricardo Barros, deputado federal
  • Eduardo Bolsonaro, deputado federal
  • Osmar Terra, deputado federal
  • Beatriz Kicis, deputada federal
  • Carla Zambelli, deputada federal
  • Onyx Lorenzoni, ex-ministro do governo Bolsonaro
  • Carlos Jordy, deputado federal
  • Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro
  • Allan dos Santos, youtuber
  • Hélcio Bruno de Almeida, tenente-coronel
  • Oswaldo Eustáquio, blogueiro
  • Hélio Angotti Neto, ex-secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde
  • Bernardo Pires Kuster, youtuber
  • Paulo de Oliveira Eneas, ex-deputado estadual de São Paulo
  • Richards Dyer Pozzer, blogueiro
  • Leandro Panazzolo Ruschel, blogueiro
  • Carlos Roberto Wizard Martins, empresário, fundador da Wizard
  • Luciano Hang, empresário, fundador da Havan
  • Otávio Oscar Fakhoury, empresário
  • Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor de Bolsonaro
  • Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro
  • Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores

      Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro. Foto: Reprodução

O foco da investigação

Segundo Dino, o objetivo inicial do inquérito é apurar a disseminação de desinformação sobre a pandemia e o incentivo ao descumprimento das medidas sanitárias. No entanto, o ministro ressaltou que a CPI apontou indícios de outras práticas ilícitas.

“Destaco que a investigação parlamentar apontou indícios de crimes contra a Administração Pública, notadamente em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos, assinatura de contratos com empresas de ‘fachada’ para prestação de serviços genéricos ou fictícios, dentre outros ilícitos mencionados no relatório da CPI”, afirma trecho da decisão.

O inquérito foi aberto a pedido da Polícia Federal e terá prazo inicial de 60 dias, que pode ser prorrogado. Dino também determinou que o caso tramite sob segredo de Justiça neste primeiro momento.

Fonte: DCM

“Vingança”: senadores dos EUA tentam derrubar tarifaço de Trump contra o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Carlos Barria/Reuters

Senadores dos Estados Unidos apresentaram nesta quinta (18) um projeto de lei para derrubar as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump contra produtos brasileiros. Eles afirmam que a medida não tem objetivo econômico, mas seria uma forma de vingança pela condenação de Jair Bolsonaro no Brasil.

Segundo a coluna de Jamil Chade no UOL, a iniciativa busca encerrar a “emergência internacional” declarada pela Casa Branca em julho e acabar com os novos impostos sobre importações do Brasil. A proposta é liderada pelos democratas Tim Kaine, Chuck Schumer, Jeanne Shaheen, Ron Wyden e Peter Welch, além do independente Angus King e do republicano Rand Paul.

“As tarifas do presidente Trump sobre produtos brasileiros, que ele impôs para tentar impedir que o Brasil processe um de seus amigos, são ultrajantes”, disse Kaine. Ele pediu apoio de colegas de ambos os partidos para conter “vinganças pessoais” travestidas de política comercial.

Os senadores lembram que os EUA importam mais de US$ 40 bilhões (R$ 212 bilhões) por ano do Brasil, incluindo US$ 2 bilhões (R$ 10,6 bilhões) apenas em café. “O comércio entre os EUA e o Brasil sustenta quase 130 mil empregos nos EUA. Uma guerra comercial aumentaria custos, prejudicaria nossas economias e aproximaria o Brasil da China”, alertaram.

Rand Paul, mesmo sendo republicano, afirmou que Trump extrapolou sua autoridade. “O Presidente dos Estados Unidos não tem autoridade para impor tarifas unilateralmente. A política comercial pertence ao Congresso, não à Casa Branca”, disse. Ele ainda criticou o uso de uma “falsa declaração de emergência” ligada ao processo contra Bolsonaro.

Donald Trump e Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR

O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, afirmou que Trump usa a guerra comercial “para promover agendas mesquinhas”. Já Jeanne Shaheen declarou que as tarifas não apenas afetam famílias e empresas americanas, mas representam “um abuso ilegal da autoridade presidencial e uma interferência no Judiciário de outra nação”.

Ron Wyden, do Comitê de Finanças, reforçou as críticas: “As tarifas massivas de Trump sobre café, carne bovina e outros produtos que compramos do Brasil são um abuso flagrantemente ilegal da lei”. Ele disse esperar que senadores republicanos decidam se vão “proteger seus eleitores ou deixar Trump usar o Congresso para acertar contas pessoais”.

Os parlamentares ressaltaram que Trump usou a Lei de Poderes de Emergência Econômica Internacional (IEEPA) para driblar o Congresso. Com o projeto, eles querem limitar esse poder presidencial e encerrar imediatamente a medida que encarece produtos brasileiros no mercado americano.

Para os críticos, a política de Trump não corta custos, mas amplia a instabilidade. “Enquanto as famílias americanas enfrentam preços altos, o Presidente está usando a economia como arma política”, concluiu Schumer.

Fonte: DCM

Líder do PSB vai ao STF pedir anulação da votação da PEC da Blindagem

Deputado que votou a favor da proposta para barrar anistia questiona "manobra" do processo no STF

       Líder do PSB vai ao STF pedir anulação da votação da PEC da Blindagem (Foto: Agência Brasil)

O deputado federal Pedro Campos (PSB-PE), líder do PSB na Câmara, anunciou nesta quinta-feira (18) que ingressará no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação da votação da PEC da Blindagem. O parlamentar, que votou a favor da PEC que estabelece que deputados e senadores somente poderão ser processados criminalmente após aval da Casa do parlamentar - Câmara ou Senado - disse que irá ingressar com um mandado de segurança pela anulação da votação junto ao STF. As informações são da CNN Brasil.

A proposta, aprovada em dois turnos, amplia as proteções legais de deputados e senadores, tornando mais difícil a prisão e a abertura de processos criminais contra parlamentares. O texto recebeu 353 votos favoráveis e 134 contrários no primeiro turno e 344 a favor e 133 contra no segundo.

◉ Estratégia contra o projeto de anistia

Pedro Campos justificou seu voto a favor da PEC como parte de uma manobra para tentar barrar o Projeto de Lei 2162/23, que prevê anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. “Eu, junto com a maioria, votei a favor numa tentativa de manter abertas as pontes para que fosse derrubada a anistia e que a pauta do governo e a pauta do povo brasileiro avançassem aqui nessa Casa”, afirmou.

Segundo ele, o campo progressista enfrentava um dilema: rejeitar qualquer debate sobre a PEC e correr o risco de ver a anistia aprovada, ou negociar alterações para reduzir pontos mais graves do texto.

◉ Derrota dupla para o progressismo

Logo após a votação da PEC, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), colocou em pauta a urgência do projeto da anistia, que também foi aprovado. O resultado representou uma derrota para o grupo progressista.

“A PEC passou do jeito que nós não queríamos, inclusive com a manobra para voltar o voto secreto que nós já tínhamos derrubado em votação. Por isso, tenho a humildade de reconhecer que não escolhemos o melhor caminho e saímos derrotados na votação da PEC e na votação da anistia”, admitiu Campos.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Dino determina que PF investigue conduta de Bolsonaro durante pandemia

Relatório da CPI da covid cita 9 crimes cometidos pelo ex-presidente

     Flávio Dino (Foto: Antonio Augusto/STF)

Felipe Pontes – repórter da Agência Brasil
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um inquérito pela Polícia Federal (PF) para investigar as conclusões do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a pandemia de covid-19. O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos principais alvos do documento.

Dino entendeu estarem cumpridos os requisitos legais para abrir o inquérito, “a fim de que os fatos tratados nos autos tenham apuração”, escreveu o ministro. Ele deu prazo inicial de 60 dias para as investigações.

“A investigação parlamentar apontou indícios de crimes contra a Administração Pública, notadamente em contratos, fraudes em licitações, superfaturamentos, desvio de recursos públicos, assinatura de contratos com empresas de ‘fachada’ para prestação de serviços genéricos ou fictícios, dentre outros ilícitos mencionados no relatório da CPI”, destacou Dino.

Ocorrida de abril a outubro de 2021, a CPI da Pandemia concluiu que Bolsonaro teve papel preponderante para que o Brasil alcançasse a trágica marca de 700 mil vítimas de covid-19.

O relatório pediu o indiciamento do ex-presidente por nove crimes, entre os quais charlatanismo, prevaricação, infração a medidas sanitárias e epidemia com resultado morte.

A CPI também acusou Bolsonaro de ter cometido crimes de responsabilidade, previstos na Lei de Impeachment, e contra a humanidade, como extermínio e perseguição, conforme descritos no Estatuto de Roma.

Outras 77 pessoas físicas e duas pessoas jurídicas foram indiciadas pela CPI, incluindo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ), que foi ministro da Saúde durante a pandemia.

Entre escândalos investigados estiveram suspeitas de fraudes na compra de vacinas e na contratação de fornecedores pelo Ministério da Saúde, entre outros casos.

À época, o relatório de 1.288 páginas, incluindo anexos, foi entregue em mãos por integrantes da CPI ao então procurador-geral da República, Augusto Aras.

Algumas apurações preliminares chegaram a ser conduzidas pela PGR, mas o documento nunca resultou em nenhum inquérito no Supremo.

Em pareceres assinados pela vice-procuradora-geral da República à época, Lindôra Araújo, a PGR disse que o documento tinha deficiências, não sendo suficiente para mover inquéritos contra os indiciados pelo relatório.

Fonte: Brasil 247

Críticas ao Congresso dominam as redes após aprovação de urgência no projeto da anistia

Levantamento aponta que seis das dez hashtags mais comentadas no Brasil criticaram a decisão da Câmara

Congresso Nacional (Foto: Antônio Cruz/Ag. Brasil )

A aprovação do regime de urgência para o projeto de anistia na Câmara dos Deputados, na noite desta quarta-feira (17), desencadeou uma onda de críticas nas redes sociais. A informação foi revelada em levantamento da Nexus, publicado pelo O Globo, que mostra como o tema rapidamente ganhou destaque no ambiente digital.

Segundo a análise, seis das dez principais hashtags utilizadas no Brasil nas últimas 24 horas foram críticas ao Congresso. A expressão “PEC da Bandidagem” liderou o ranking com mais de 3 milhões de menções. Em terceiro lugar apareceu “Parlamento sem Vergonha”, enquanto o termo “Sem Anistia”, que concentra a rejeição à proposta, alcançou a quinta posição, com 794 mil citações. Do outro lado, grupos favoráveis impulsionaram a hashtag “Chega de Injustiça”, que ocupou a décima posição, somando 829 mil menções.

O impacto no X, Facebook, Instagram e Google Trends

No X (antigo Twitter), a Nexus contabilizou 924 mil postagens em português entre quarta e quinta-feira, feitas por cerca de 127 mil usuários únicos. O pico do debate ocorreu às 22h de quarta-feira, quando a decisão foi confirmada no plenário. A ordem dos Trending Topics não considera apenas o volume de postagens, mas também variáveis como novidade, engajamento, velocidade de crescimento e personalização.

O monitoramento se estendeu também ao Facebook e ao Instagram. Em uma amostra de 7,5 mil publicações, os principais temas relacionados ao projeto de anistia foram menções a figuras políticas como Hugo Motta e Jair Bolsonaro, além de referências ao Supremo Tribunal Federal (STF), aos eventos de 8 de janeiro, ao Centrão e ao povo brasileiro.

A repercussão ainda chegou ao Google Trends. O termo “anistia” se tornou a quarta palavra mais buscada no país nas últimas 24 horas, registrando mais de 100 mil pesquisas, o que reforça a amplitude da mobilização e do interesse público sobre o tema.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

EUA liberam visto de Padilha para acompanhar Lula na Assembleia Geral da ONU

Visto foi liberado após semanas de especulação sobre cancelamentos ligados ao Mais Médicos

      Alexandre Padilha (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu nesta quinta-feira (18) o visto dos Estados Unidos para viajar a Nova York e integrar a delegação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Assembleia Geral da ONU. Segundo o jornal O Globo, o pedido de renovação havia sido feito em 18 de agosto, após o vencimento do documento em 2024.

Além de acompanhar Lula na abertura da Assembleia, Padilha deve participar de compromissos paralelos, incluindo conferência da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

⊛ Repercussão e declarações do ministro

Questionado por jornalistas sobre a demora, Padilha disse não se preocupar com o processo. “Esse negócio do visto é igual aquela música, ‘tô nem aí’. Vocês estão mais preocupados com o visto do que eu. Eu não tô nem aí”, afirmou.

Ele ainda criticou opositores que, segundo ele, usam a questão como ferramenta política. “Só fica preocupado com o visto quem quer sair do Brasil, ou quem quer ir pra lá fazer lobby de traição da pátria, como alguns estão fazendo. Não é meu interesse, tá certo?”, disse, em referência ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro (PL), que tem atuado junto a autoridades dos EUa para impor sanções ao Brasil, além de membros do STF e integrantes do governo Lula.

⊛ Cancelamentos anteriores geraram tensão diplomática

No mês passado, os vistos da esposa e da filha de 10 anos de Padilha foram cancelados pelo governo norte-americano, assim como de ex-servidores ligados ao programa Mais Médicos. Segundo a Casa Branca, médicos cubanos que atuaram no Brasil teriam sido submetidos a condições análogas à escravidão.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, também teve o visto revogado em meio às sanções impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, devido ao julgamento de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da ação penal sobre o planejamento de um golpe de Estado. O ex-mandatário foi condenado a 27 anos e três meses de prisão. Somente nesta semana, Lewandowski teve teve seu visto liberado pelos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral da ONU.

⊛ Obrigação dos EUA em conceder vistos para a ONU

Um tratado de 1947 impede que autoridades americanas recusem entrada a representantes de países membros quando se trata de compromissos oficiais da ONU. A medida garante a participação de Lewandowski, que inicialmente havia enfrentado obstáculos na liberação. O acordo firmado entre a ONU e o governo estadunidense, que obriga os EUA a conceder vistos "sem custo e o mais rápido possível" a todas as delegações oficiais que participam de reuniões nas Nações Unidas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Relator descarta salvar Bolsonaro em projeto de anistia aos golpistas do 8/1

Paulinho da Força afirma que não pode individualizar relatório para beneficiar Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, em Brasília - 14/08/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), indicado pelo Presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) como relator do projeto da anistia aprovado em regime de urgência na Câmara, descartou um perdão “amplo e irrestrito” aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Em entrevista ao jornal O Globo, o parlamentar ressaltou que não tem como “salvar individualmente” o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Busca por consenso no Congresso e diálogo com STF

Paulinho afirmou que pretende conversar com as bancadas da Câmara, do Senado e até com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), caso surjam tensões. “Essa coisa de anistia ampla e irrestrita já foi superada. Nós votamos em um acordo o texto do Crivella, que já não é sobre anistia ampla e irrestrita. Nós vamos construir um outro caminho”, explicou.

Bolsonaro não será tratado de forma individualizada

Questionado se Bolsonaro poderia ser beneficiado, o relator foi taxativo ao afirmar que “não tem como individualizar o relatório. Se Bolsonaro for beneficiado, muito bem e, se não for, também. Não posso fazer muita coisa. Não consigo tentar salvar individualmente. Com certeza, não vou conseguir”.

Papel do Planalto e reações políticas

Embora ministros como Rui Costa, da Casa Civil, já tenham se manifestado contra qualquer forma de anistia, Paulinho disse que não pretende procurar o Palácio do Planalto de forma proativa. Ele, no entanto, não descarta encontros caso seja necessário esclarecer pontos da proposta.

Projeto busca "pacificar o país"

Pesquisas de opinião mostram que a maioria da população rejeita a anistia. Mesmo assim, Paulinho defendeu a medida como uma forma de pacificação nacional. “É um projeto para pacificar o país e sair dessa polêmica de extrema-direita e extrema-esquerda. Queremos punir realmente quem deve ser punido, mas trabalhar para pacificar o país”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Presidente do União Brasil vira alvo da PF em investigação contra o PCC

Antônio Rueda, presidente do União Brasil. Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, aparece como alvo das investigações da operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto de 2025 pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) em parceria com a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal. A operação apura a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores financeiro e de combustíveis. Com informações do Metrópoles.

A PF investiga se Rueda seria proprietário oculto de jatos executivos registrados em nome de terceiros e de fundos de investimento. As aeronaves são operadas pela empresa Táxi Aéreo Piracicaba, também utilizada por investigados centrais na Carbono Oculto, como Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, dono da refinaria Copape.

O empresário Mohamad Hussein Mourad, conhecido como “Primo” ou “João”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”. Foto: Reprodução


Uma das aeronaves, o Cessna 560XL de matrícula PRLPG, está registrada em nome da Magik Aviation, ligada à Bariloche Participações S.A., sediada em São Paulo. A empresa é controlada por empresários do setor de mineração, Haroldo Augusto Filho e Valdoir Slapak, que já foram alvos da operação Sisamnes em 2024, que apurou venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A Bariloche tem aportes de fundos ligados à gestora Genial, como o Viena, que aparece nas investigações da Carbono Oculto por reunir características de “fundo caixa-preta”, utilizado para ocultação de patrimônio. Tanto o fundo Bariloche quanto o Viena constam na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sem auditoria independente por falta de documentos.

Entre as aeronaves citadas estão um Cessna 525A, um Raytheon R390 e um Gulfstream G200, este último avaliado em quase R$ 100 milhões. Nos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), um dos jatos aparece em nome de um dirigente do Republicanos no Ceará.

A operação Carbono Oculto investiga a movimentação de mais de R$ 50 bilhões em postos de combustíveis entre 2020 e 2024. O esquema apurado envolve desde a importação de insumos até a distribuição de combustíveis, com uso de fundos e fintechs para lavar dinheiro.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Felipe Nunes, da Quaest, aponta possibilidade de reeleição de Lula no 1º turno em 2026

Diretor do instituto destaca que fragmentação da direita pode abrir caminho para vitória de Lula ainda na primeira rodada

    Felipe Nunes e Lula (Foto: Reprodução/Youtube | Ricardo Stuckert/PR)

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com chances de vencer as eleições de 2026 já no primeiro turno, indica o diretor do instituto, Felipe Nunes. O levantamento ouviu 2.004 eleitores em todo o país, tem margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Segundo Nunes, nas simulações em que a direita lança múltiplos candidatos, Lula atinge entre 40% e 43% das intenções de voto. “Nos cenários em que a direita radical lança Eduardo Bolsonaro ao lado de outro nome da oposição, Lula passa a ter chances de vencer já no 1º turno”, escreveu o cientista político em postagem nas redes sociais.

⊛ Fragmentação da oposição favorece Lula

No primeiro turno, Lula aparece com percentuais entre 32% e 35%. Jair Bolsonaro, inelegível, chega a 24%. Entre os outros nomes mais competitivos estão Michelle Bolsonaro (18%) e Tarcísio de Freitas (17%). Eduardo Bolsonaro, segundo a pesquisa, seria o menos viável do clã, com apenas 14%.

Em cenários simulados com dois representantes da direita, os percentuais se confirmam:

  ● Lula chega a 40% contra 20% de Tarcísio e 16% de Eduardo Bolsonaro;
  ● Quando Eduardo é testado com Ratinho Júnior, Lula soma 40%, contra 37% dos adversários juntos;
   ● Na disputa com Eduardo e Romeu Zema, Lula registra 42%, ante 34% da soma dos rivais;
  ● Já contra Eduardo e Ronaldo Caiado, o presidente marca 43%, contra 33% da dupla.

Esses números mostram que a pulverização de candidaturas da oposição pode reduzir as chances de união e abrir espaço para vitória lulista logo na primeira rodada.

⊛ Cenários de segundo turno

Felipe Nunes destacou que o nome mais competitivo contra Lula é Ciro Gomes (PDT), que mesmo assim ficaria sete pontos atrás no segundo turno. Em seguida aparecem Tarcísio de Freitas, com desvantagem de oito pontos, e Ratinho Júnior, com 12 pontos de diferença. Jair Bolsonaro surge apenas em quarto lugar, com 13 pontos de distância, o mesmo patamar de Romeu Zema.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e Ronaldo Caiado aparecem logo depois, ambos a 15 pontos de Lula. Eduardo Bolsonaro teria uma desvantagem de 18 pontos e Eduardo Leite, de 19.

⊛ Estabilidade nas disputas

De acordo com Nunes, os números mostram estabilidade na corrida presidencial. “Olhando para o histórico de simulações de 2º turno, é possível observar estabilidade na disputa entre Lula (43%) e Tarcísio (35%)”, destacou. Situação semelhante ocorre nos cenários com Zema e Caiado, em que a diferença para o presidente se manteve praticamente a mesma ao longo dos últimos meses.

⊛ Crescimento da rejeição bolsonarista

A pesquisa também mostra crescimento da rejeição a Jair Bolsonaro e sua família. O ex-presidente saltou de 57% para 64% de rejeição em setembro. Eduardo Bolsonaro, por sua vez, passou de 57% para 68%. Michelle também viu a rejeição aumentar, de 51% para 61%.

Enquanto isso, Lula se mantém estável com 52% de rejeição, Tarcísio com 40%, Caiado com 32% e Zema com 33%. No subgrupo de eleitores independentes — aqueles que não se identificam nem com Lula nem com Bolsonaro — as rejeições também são elevadas: Bolsonaro tem 80%, Eduardo 75% e Michelle 67%.

⊛ Resistência à reeleição de Lula e sucessão bolsonarista

Apesar da liderança, 59% dos eleitores afirmam que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026. Em um cenário alternativo, nomes como Geraldo Alckmin (9%), Simone Tebet (6%) e Fernando Haddad (5%) aparecem como opções para sucedê-lo.

Já no campo bolsonarista, 76% defendem que Jair Bolsonaro abra mão de sua candidatura e apoie outro nome, diante da sua inelegibilidade. Entre os potenciais substitutos, Tarcísio de Freitas lidera com 15%, seguido por Ratinho Júnior (9%) e Michelle Bolsonaro (5%).

⊛ O medo da volta de Bolsonaro

Outro dado relevante do levantamento diz respeito às percepções de risco: 49% dos entrevistados afirmam ter mais medo do retorno de Bolsonaro ao Planalto do que da continuidade de Lula na presidência (41%). Essa diferença reforça a rejeição ao ex-presidente como fator determinante na configuração eleitoral de 2026.

A análise de Felipe Nunes consolida a leitura de que Lula segue em posição de vantagem diante da fragmentação da oposição e da alta rejeição ao bolsonarismo, elementos que podem até abrir caminho para uma vitória já no primeiro turno.

Fonte: Brasil 247

Para 40% dos brasileiros, Lula deveria disputar a reeleição em 2026, diz Quaest


Vice-presidente Geraldo Alckmin aparece como principal substituto entre aliados

     Lula e Geraldo Alckmin (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) mostra um quadro ambíguo sobre a sucessão presidencial de 2026. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, aponta que 40% dos brasileiros defendem a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição, enquanto 59% dizem preferir que ele não concorra novamente.

Segundo o g1, é a primeira vez que a questão sobre um possível substituto de Lula é incluída no questionário. Entre os nomes citados, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) aparece com 9% das menções. Na sequência estão a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 6%, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com 5%.

☉ Cenário interno do PT e aliados

O levantamento revela ainda que a percepção sobre a candidatura de Lula varia conforme o alinhamento político. Entre eleitores que se declaram sem posição partidária, 66% rejeitam a reeleição e apenas 30% a apoiam. Já entre simpatizantes de esquerda que não se identificam como lulistas, 72% defendem uma nova disputa do presidente. Esse índice chega a 92% entre os lulistas.

Além de Lula, foram citados outros nomes dentro e fora do PT, ainda que em menor proporção: Eduardo Paes (PSD), com 3%; Camilo Santana (PT), 2%; Ciro Gomes (PDT) e Gleisi Hoffmann (PT), ambos com 1%. Outros 8% disseram não ver nenhum nome viável, e 25% não souberam responder.

☉ Desempenho eleitoral em 2026

Apesar da maioria rejeitar sua reeleição, o presidente Lula mantém vantagem nos cenários de 1º e 2º turnos para a eleição de 2026. Ele aparece à frente de adversários como Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Michelle Bolsonaro (PL), Ratinho Jr. (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil), Eduardo Bolsonaro (PL) e Eduardo Leite (PSD).

Até julho, Lula empatava tecnicamente com Tarcísio de Freitas no limite da margem de erro. Porém, pelo segundo levantamento consecutivo, a pesquisa indica vantagem consolidada do presidente.

☉ Rejeição à candidatura de Jair Bolsonaro

Ainda conforme a reportagem, o levantamento também aponta um aumento expressivo no número de brasileiros que defendem que Jair Bolsonaro desista de disputar a eleição de 2026. O índice passou de 65% em agosto para 76% em setembro. Apenas 19% defendem que o ex-presidente mantenha sua candidatura, contra 26% no mês anterior.

A rejeição à volta de Bolsonaro às urnas cresceu inclusive entre eleitores de direita. Entre os que se identificam como de direita, mas não bolsonaristas, 74% defendem que ele abra mão da disputa, ante 53% em agosto. Entre os bolsonaristas, o número de apoiadores da desistência subiu de 31% para 46%. Ainda assim, a maioria desse grupo (52%) deseja sua permanência na corrida eleitoral.

☉ Possíveis substitutos para Bolsonaro

Questionados sobre quem deveria substituir Bolsonaro caso ele não concorra, 15% dos entrevistados citaram o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que ampliou sua preferência em relação a agosto, quando tinha 10%. Em seguida, aparecem o governador do Paraná, Ratinho Jr. (9%); a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (5%); o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (3%); o empresário Pablo Marçal (3%); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (3%); o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (2%); o deputado federal Eduardo Bolsonaro (1%) e o senador Flávio Bolsonaro (1%).

☉ Metodologia da pesquisa

A pesquisa Quaest foi realizada entre 12 e 14 de setembro, com entrevistas presenciais a 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1