A academia Forma Fitness de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde a estudante Dayane de Jesus, 22 anos, morreu durante treino na última terça-feira (20), reabriu as portas nesta sexta-feira (23) com um comunicado que gerou revolta. A mensagem, posteriormente apagada, anunciava o retorno “com força total” e ironizava as críticas recebidas, afirmando que os responsáveis eram “obcecados por segurança” e pediam “desculpas pela fatalidade”.
A unidade havia sido interditada na quarta-feira pela 12ª DP (Copacabana) por não possuir desfibrilador, equipamento obrigatório por lei municipal desde 2022. Durante nova vistoria na quinta-feira (22), os proprietários apresentaram o aparelho recém-adquirido, o que resultou na liberação do local pelo IVISA-Rio e Polícia Civil.
Testemunhas relataram que Dayane passou mal durante o treino e foi atendida por um aluno médico, mas não resistiu. A lei carioca exige não apenas o equipamento, mas também a capacitação da equipe para seu uso em emergências. Antes da norma municipal, apenas academias consideradas centros de treinamento precisavam do dispositivo no estado.
No Instagram, antes mesmo da morte de Dayane, a academia já criava polêmicas com publicações objetificando alunas, aproximando a câmera nas partes íntimas das mulheres durante os exercícios. “Queremos informar que, apesar da polêmica em relação aos nossos posts e stories, não removeremos o conteúdo publicado”, diz uma publicação do último domingo (18).
Fonte: DCM
Nenhum comentário:
Postar um comentário