terça-feira, 23 de setembro de 2025

Lula anunciará Boulos como ministro da Secretaria-Geral após viagem aos EUA


      Lula e Boulos durante comício na campanha de 2024, em São Paulo – Adriano Vizoni/Folhapress

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comunicou a auxiliares que Guilherme Boulos, deputado federal do PSOL por São Paulo, será anunciado como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência ao retornar de sua viagem oficial aos Estados Unidos. A decisão já foi discutida com ministros e dirigentes do PT no fim de semana, antes do embarque de Lula para Nova York. Com informações da Folha de S.Paulo.

A mudança implica a saída de Márcio Macêdo (PT), que deixará o cargo para disputar as eleições de 2026. A pedido de Lula, o PT de Sergipe e o senador Rogério Carvalho se comprometeram a apoiar a candidatura de Macêdo ao Legislativo. O presidente também destacou a lealdade do aliado, considerado um quadro próximo de sua família.

A nomeação de Boulos é vista como estratégia para reforçar a base histórica da esquerda e ampliar a interlocução com movimentos sociais, já que a Secretaria-Geral tem gabinete no Palácio do Planalto e atua diretamente nesse campo. Lula também busca reanimar a militância e ampliar sua presença junto à juventude, com foco no cenário político de 2026.

Para Boulos, a ida ao governo representa oportunidade de retomar fôlego político após a derrota para Ricardo Nunes (MDB) na eleição municipal de 2024. Deputado mais votado por São Paulo em 2022, ele terá agora espaço de destaque no Planalto, com a chance de reconstruir sua trajetória nacional.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). Foto: Danilo Verpa/Folhapress
Essa será a 13ª mudança ministerial desde o início do terceiro mandato de Lula, em 2023. Além da troca na Secretaria-Geral, o presidente deve negociar a saída de Celso Sabino do Turismo, por exigência do União Brasil. O governo projeta ainda uma reforma maior no primeiro semestre de 2026, quando ao menos 20 ministros devem se desincompatibilizar para concorrer às eleições.

A escolha de Boulos reforça a aproximação entre PT e PSOL, já ensaiada nas eleições de 2024, quando Lula interveio para que os petistas apoiassem a candidatura do psolista à prefeitura de São Paulo. Agora, a entrada de Boulos no ministério simboliza a consolidação dessa aliança e a tentativa do Planalto de fortalecer sua base de esquerda diante do avanço da direita no Congresso.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Estátua da Havan é incendiada em Petrolina; polícia investiga crime

Monumento pegou fogo durante a madrugada desta terça (23); câmeras flagraram dois suspeitos. Fogo destruiu a estrutura e se espalhou para terreno vizinho

Incêndio em estátua da Havan (Foto: Reprodução)

A estátua símbolo da loja Havan, réplica da Estátua da Liberdade, foi incendiada na madrugada desta terça-feira (23) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, de acordo com o portal g1. O crime ocorreu na unidade da rede localizada na Avenida Honorato Viana, uma das principais da cidade.

Segundo a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado para apurar os crimes de dano e incêndio dolosos, quando há intenção de provocar destruição. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que dois suspeitos chegam ao local, por volta das 2h, e ateiam fogo ao monumento.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 3h14 e conseguiu controlar as chamas, que chegaram a se espalhar para um terreno ao lado da loja. A réplica, porém, ficou totalmente destruída, restando apenas a estrutura metálica.

Em nota, a Havan classificou o episódio como “incêndio criminoso” e disse que está colaborando com as autoridades para identificar e responsabilizar os envolvidos.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

PGR se posiciona a favor da progressão de Daniel Silveira para regime aberto

O ministro do STF Alexandre de Moraes analisará o posicionamento da Procuradoria

Deputado Daniel Silveira e o ministro Alexandre de Moraes (Foto: Agência Cãmara / Agência Brasil)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou nesta terça-feira (23) ser favorável à progressão de pena do ex-deputado federal Daniel Silveira, que pode passar do regime semiaberto para o aberto. O ex-congressista cumpre pena na Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé, na Baixada Fluminense (RJ). O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes analisará o posicionamento da PGR.

No regime semiaberto, a pessoa trabalha e retorna para a cela no final do dia. No regime aberto, o preso trabalha ou estuda durante o dia, e depois recolhe-se para regime domiciliar ou para alguma Casa de Albergado (unidade prisional).

No parecer, o vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Pereira Diniz Filho, alegou que o ex-parlamentar apresenta bom comportamento na prisão e cumpre outros requisitos exigidos por investigadores para a mudança de regime. 

O Supremo Tribunal Federal condenou o ex-parlamentar a 8 anos e 9 meses de prisão, mais o pagamento de R$ 192,5 mil. A Corte anunciou a decisão em abril de 2022. Silveira ficou inelegível por oito anos.

Naquele mesmo ano, Jair Bolsonaro (PL) concedeu indulto presidencial a Silveira, o que, na prática, anularia a pena. Mas, em 2023, o STF derrubou o indulto, alegando que a medida é inconstitucional, e determinou a prisão imediata do ex-deputado.

Fonte: Brasil 247

Apucarana busca solução para maior dívida municipal do país em reunião no Ministério da Fazenda

Comitiva liderada pelo prefeito Rodolfo Mota é recebida em Brasília para discutir dívida superior a R$ 1,3 bilhão


Em uma demonstração de união política, o prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota (União Brasil), esteve nesta terça-feira (23/09) no Ministério da Fazenda, em Brasília, para tratar da maior dívida municipal do Brasil: mais de R$ 1,3 bilhão. Acompanhado do deputado estadual Arilson Chiorato (PT) responsável pelo agendamento, da deputada federal Lenir de Assis (PT) e do vereador Odarlone Orente (PT) que representou os vereadores da cidade, o prefeito busca alternativas para renegociar o débito que ameaça comprometer as finanças do município.

A comitiva foi recebida pelo chefe de gabinete do ministro Fernando Haddad, Laio Correia Morais. Morais se comprometeu a realizar um estudo detalhado da dívida e a articular tratativas com a Advocacia-Geral da União (AGU) para tentar viabilizar uma solução para este problema que assombra a cidade e se arrasta desde os anos de 1.990, quando o município fez empréstimos junto aos extintos bancos Santos e Itamaraty.

A articulação em conjunto entre representantes de diferentes esferas e partidos políticos é vista como um sinal de maturidade política e compromisso com o futuro de Apucarana. “Essa união é fundamental para buscarmos alternativas reais e responsáveis para essa dívida histórica”, destacou o prefeito Rodolfo Mota.

A iniciativa ocorre em um momento oportuno. Recentemente foi promulgada a Emenda Constitucional 136, que abre espaço para a renegociação de dívidas de municípios com a União. No entanto, a regulamentação por parte do governo federal ainda está pendente.

Na semana passada, a Justiça Federal concedeu uma liminar suspendendo por seis meses a cobrança da dívida, o que impede temporariamente o bloqueio dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) — um alívio momentâneo que dá fôlego à administração municipal para articular uma solução definitiva.

A expectativa da Prefeitura de Apucarana é que o apoio federal e a regulamentação da emenda possibilitem um acordo que viabilize a continuidade dos serviços públicos essenciais e a retomada dos investimentos no município.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Ministro Flávio Dino é eleito presidente da 1ª Turma do STF

Ele sucede o ministro Cristiano Zanin e ocupará o cargo por um ano
     Foto: Gustavo Moreno/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) escolheu, por unanimidade, o ministro Flávio Dino para o cargo de presidente do colegiado. A eleição foi realizada na sessão desta terça-feira (23).

Rodízio de presidentes

Dino integra a Turma desde fevereiro de 2024. O sistema de rodízio de presidentes está previsto no Regimento Interno do STF. O artigo 4º estabelece que a Turma é presidida pelo ministro mais antigo dentre seus membros, por um período de um ano, e a recondução é vedada até que todos os seus integrantes tenham exercido a presidência, observando-se a ordem decrescente de antiguidade.

Ao agradecer aos integrantes da Primeira Turma pela eleição, o ministro ressaltou a importância da colegialidade na atuação da Corte e se comprometeu a dar continuidade ao trabalho do ministro Cristiano Zanin, que presidiu com “serenidade e tranquilidade” os trabalhos da equipe no último ano.

Fonte: STF

UBS Takaiti Miyadi promove ações do “Setembro Amarelo” com foco em saúde e bem-estar da comunidade

Atividades reuniram idosos, crianças e adolescentes em um dia de cuidados, orientações e integração


A Unidade Básica de Saúde (UBS) Takaiti Miyadi realizou uma programação especial em alusão ao “Setembro Amarelo”, mês de prevenção ao suicídio e promoção da saúde mental. A iniciativa contou com grande participação da comunidade do Núcleo Dom Romeu Alberti e envolveu desde atendimentos clínicos até atividades educativas e culturais. O evento aconteceu no último sábado (20/9).

Durante a manhã, as ações foram voltadas aos idosos. Os participantes tiveram acesso a consultas médicas e odontológicas, preenchimento da caderneta do idoso, coleta de exames preventivos, testes rápidos, avaliação fisioterapêutica e orientações nutricionais. Houve ainda um café da manhã coletivo e a entrega de lembranças confeccionadas pela própria equipe de profissionais da unidade.

À tarde, a programação contemplou crianças, adolescentes e seus responsáveis. A equipe promoveu um “cine debate” com a exibição do filme Viva – a vida é uma festa, proporcionando momentos de reflexão e diálogo sobre a importância da vida e dos vínculos afetivos. O acolhimento contou também com pipoca e chá gelado, preparados especialmente para os participantes.

Segundo a coordenação da UBS, a proposta alcançou plenamente seus objetivos. O evento fortaleceu o vínculo entre equipe e usuários, promoveu a integração da comunidade e ampliou a oferta de cuidados em saúde preventiva e mental.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana anuncia construção de novo Centro de Referência da Assistência Social

Unidade será viabilizada com recursos do Fundo Estadual de Assistência Social, em investimento de R$ 1,2 milhão


O prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, e a secretária de Assistência Social, Fabíola Carrero (foto), anunciaram a construção de um novo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), durante coletiva nesta segunda-feira (22/09) no gabinete municipal. A obra será custeada com recursos do Fundo Estadual de Assistência Social, no valor de R$ 1,2 milhão.

O prefeito destacou a relevância da nova unidade para a rede de proteção social do município. “Hoje enfrentamos limitações de estrutura na Assistência Social. Nossa equipe precisa de condições adequadas de trabalho para atender e acolher bem a população em situação de vulnerabilidade. Agradeço ao governador Ratinho Junior, ao secretário do Desenvolvimento Social, Rogério Carboni, e aos conselheiros do Conselho Estadual de Assistência Social, que analisaram nosso pedido e aprovaram a liberação dos recursos para esta obra”, afirmou.

A secretária de Assistência Social participará da assinatura do termo de convênio com o vice-governador Darcy Piana e com o secretário Carboni, na quarta-feira (24/9). “A partir disso, vamos redefinir os territórios de atendimento e escolher o local mais adequado para a instalação do novo CRAS, de forma a garantir proximidade com as comunidades que mais necessitam”, explicou.

Desde o início do ano, a Prefeitura de Apucarana já confirmou a execução de obras em diversas áreas. “Anunciamos a construção de novas sedes para o Corpo de Bombeiros e a Polícia Científica, a reforma de Unidades Básicas de Saúde e a retomada de obras de CMEIs paralisados. Entre esses investimentos, agora celebramos também a construção de um novo CRAS, que ampliará a capacidade de atendimento da Assistência Social no município”, concluiu o prefeito.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Ratinho Junior sanciona lei que reduz IPVA no Paraná e garante menor alíquota do Brasil

Alíquota foi reduzida de 3,5% para 1,9% sobre o valor venal dos veículos, o que significa uma redução de 45% no valor a ser pago pelos proprietários a partir de 2026. Medida beneficia 3,4 milhões de paranaenses.

Ratinho Junior sanciona lei que reduz IPVA no Paraná e garante menor alíquota do Brasil
Foto: Ari Dias/AEN


Agora é lei ( nº 22.645/2025 ): o Paraná tem o menor IPVA do Brasil. A nova alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores foi reduzida de 3,5% para 1,9% do valor venal de automóveis, motocicletas e caminhonetes nesta terça-feira (23) após a sanção pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, em Curitiba. A medida beneficia cerca de 3,4 milhões de proprietários de veículos em todo o Estado, que pagarão 45% a menos de imposto anualmente.

“Essa é a maior redução de IPVA do Brasil e faz do Paraná o Estado com a menor alíquota do País. Esse dinheiro que deixa de ir para o imposto vai aliviar o bolso das famílias e circular na economia dos municípios. Vai ajudar no pagamento do IPTU, do material escolar, de uma prestação da casa, de uma viagem em família, das compras no mercado, no açougue ou na mercearia. É um benefício direto para a população e que movimenta os setores produtivos”, afirmou Ratinho Junior.

Segundo o governador, a medida só foi possível graças à organização financeira do Estado, que hoje tem a melhor saúde fiscal do Brasil segundo avaliação do Tesouro Nacional. “Mostramos que é possível ter responsabilidade fiscal e, ao mesmo tempo, reduzir tributos. O Paraná já possui a maior cesta básica isenta de ICMS, a menor tributação para os pequenos comerciantes do Simples Nacional e agora passa a ter o menor IPVA do Brasil. É uma sequência de ações que refletem planejamento, gestão e compromisso com quem vive e trabalha aqui”, acrescentou.

Atualmente, a frota tributada do Paraná é de 4,1 milhões de veículos, sendo que 3,4 milhões deles serão beneficiados com a redução – ou seja, quase 83% do total. Entre os veículos contemplados estão automóveis, motocicletas acima de 170 cilindradas, caminhonetes, camionetas, ciclomotores, motonetas, utilitários, motorhomes, triciclos, quadriciclos e caminhões-tratores. Os automóveis representam o maior grupo, com mais de 2,5 milhões de unidades. Em seguida, aparecem motocicletas (268,7 mil), caminhonetes (244,7 mil) e camionetas (225,1 mil).

Para se ter uma ideia do impacto, o proprietário de um carro avaliado em R$ 50 mil, que pagava R$ 1.750 de imposto, pagará apenas R$ 950 em 2026. De acordo com a Receita Estadual, mais de 68% da frota tributada do Paraná se enquadra nessa faixa de valor. Pegando o estado catarinense para comparação, onde o IPVA é de 2%, o imposto ficaria em R$ 1.000, enquanto que o carro emplacado em São Paulo teria de arcar R$ 2.000 por causa da alíquota de 4%.

A alíquota diferenciada não altera a cobrança para veículos especiais, como ônibus, caminhões, utilitários de carga, veículos de aluguel ou movidos a gás natural veicular (GNV), que permanecem tributados em apenas 1%. Além disso, a lei mantém a isenção de IPVA para motocicletas de até 170 cilindradas, sancionada pelo governador em dezembro de 2024.

O cálculo do IPVA continua a ser feito sobre o valor venal dos veículos, estabelecido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a partir de uma análise regional dos preços praticados no Estado, cuja divulgação dos valores é feita sempre no final de cada ano. No site do Governo do Paraná, é possível simular a aplicação dos novos valores a serem pagos em 2026.

IMPACTO AOS PARANAENSES – O secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara, explicou que a redução do IPVA não beneficia apenas os cidadãos, mas também os municípios e a economia estadual. “Com o menor IPVA do Brasil, o paranaense terá mais dinheiro para fazer compras, viajar de férias com a família ou pagar outras contas, como o IPTU, que também é cobrado no início do ano. É dinheiro no bolso que impulsiona o consumo e movimenta a economia”, afirmou.

Segundo Ortigara, a menor alíquota também deve incentivar a repatriação de veículos registrados em outros estados e o aumento da frota dentro do Paraná, seja com aquisição de veículos novos ou transferências de pessoas que hoje emplacam em estados vizinhos, como Santa Catarina, onde a alíquota é de 2%. “Tudo isso representa mais recursos entrando nos cofres paranaenses”, explicou.

Mesmo antes da sanção, a expectativa de queda do imposto já teve efeitos práticos no mercado. Dados do Departamento de Trânsito do Estado (Detran-PR) apontam que, nos 10 dias seguintes ao anúncio da nova alíquota, os emplacamentos cresceram 11%, com 11.807 registros – uma média de 1.118 por dia. “Essa movimentação confirma uma das estratégias da Secretaria da Fazenda e da Receita Estadual para garantir equilíbrio fiscal mesmo com o corte de impostos: o aumento da frota tributada contribui para manter a arrecadação do Estado estável”, afirmou Ortigara.

O diretor-presidente do Detran-PR, Santin Roveda, enfatizou o crescimento no registro de emplacamentos e as condições propícias que a redução de imposto traz para o empreendedorismo paranaense. “Essa diminuição do IPVA é uma retribuição, uma devolução de dinheiro para o bolso de quem faz o Estado acontecer, que é a classe média, o trabalhador, os empresários, a indústria e o agronegócio”, pontuou.

Para o presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Paraná (Sindicovi-PR), Marcos da Silva Ramos, a medida trará impacto positivo para o setor. “A redução do IPVA deve estimular a volta de empresas e frotistas que migraram para outros estados em busca de alíquotas menores. Isso garante que veículos de maior valor e motocicletas permaneçam registrados no Paraná e fortalece a cadeia automotiva ao permitir que concessionárias locais recuperem volume de vendas e bônus das montadoras”, avaliou.

      Foto: Ari Dias/AEN

EQUILÍBRIO FISCAL – Para assegurar a saúde fiscal do Estado, a lei sancionada traz algumas alterações no IPVA 2026. Entre elas, o aumento da multa por atraso no pagamento, que passa de 10% para 20%. A regra de cobrança de juros de mora e multa diária (0,33% ao dia, acrescida da Selic) será mantida, com a multa fixa de 20% sendo aplicada após 30 dias de atraso.

Com essas medidas, o Estado garante que a redução do imposto não comprometa os recursos necessários para investimentos, manutenção de serviços e equilíbrio das contas públicas.

A sanção marca ainda a segunda grande alteração do IPVA promovida pela gestão do governador Ratinho Junior. Em 2024, o Estado isentou motocicletas de até 170 cilindradas, beneficiando mais de 732 mil proprietários, principalmente motoboys e entregadores, sem comprometer a arrecadação estadual.

Confira a alíquota do IPVA em cada estado brasileiro:

PR - 1,9%
SC - 2%
ES - 2%
TO - 2%
AC - 2%
PE - 2,4%
PB - 2,5%
PA - 2,5%
BA - 2,5%
MA - 2% a 3%
MT - 2% a 3%
PI - 2,5% a 3%
SE - 2,5% a 3%
CE - 2,5% a 3,5%
AL - 2,75% a 3,25%
RR - 3%
RO - 3%
RS - 3%
RN - 3%
MS - 3%
AP - 3%
GO - 3% a 3,75%
AM - 3% a 4%
DF - 3,5%
RJ - 4%
MG - 4%
SP - 4%

PRESENÇAS – Também acompanharam a sanção o vice-governador Darci Piana; chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; chefe da Casa Militar, Marcos Tordoro; secretários estaduais das Cidades, Guto Silva; Planejamento, Ulisses Maia; Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo; Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; Agricultura e Abastecimento, Marcio Nunes; Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, da Comunicação, Cleber Mata, da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona; presidente do Ipardes, Jorge Callado; presidente da Invest Paraná, Eduardo Benin; presidente do Detran-PR, Santin Roveda; o comandante-geral da Polícia Militar, Jefferson Silva; o defensor público-geral do Paraná, Matheus Munhoz; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; o líder do Governo na Alep, Hussein Bakri; o senador Sérgio Moro; os deputados estaduais Cloara Pinheiro, Ademar Traiano, Gugu Bueno, Anibelli Neto, Marcelo Rangel, Alisson Wandscheer, Matheus Vermelho, Luiz Fernando Guerra, Flávia Francischini, Denian Couto, Márcia Huçulak, Artagão Júnior, Mabel Canto, Mauro Moraes, Tito Barrichelo e Luis Corti; o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Marcel Micheletto; o presidente do Sindicato dos Despachantes do Estado do Paraná (Sindepar), Marcos dos Santos Júnior; prefeitos, secretários municipais, vereadores e representantes do setor produtivo.

Fonte: AEN

VÍDEO – A reação do secretário de Trump durante elogios a Lula na ONU


Marco Rubio, o secretário de Estado dos Estados Unidos, durante o discurso de Donald Trump na Assembleia Geral da ONU. Foto: Reprodução

Marco Rubio, o secretário de Estado dos Estados Unidos, não gostou da declaração do presidente do país, Donald Trump, sobre Lula durante discurso na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta terça (23). O republicano elogiou o brasileiro após um encontro nos bastidores.

O secretário acompanhava a fala do chefe no plenário da Assembleia Geral e parecia irritado enquanto Trump dizia que teve uma “ótima química” com o brasileiro. A expressão de Rubio tem repercutido nas redes. Veja:


Durante o discurso, Trump disse que teve um breve encontro, de “cerca de 20 segundos”, com Lula nos bastidores e que os dois se abraçaram. “Ele parecia um homem muito legal. Ele gostou de mim e eu gostei dele”, relatou.

O republicano ainda disse que os dois marcaram um encontro para conversar na próxima semana. “Eu só faço negócios com pessoas que eu gosto. Quando não gosto de alguém, não gosto mesmo. Tivemos uma química excelente”, prosseguiu.

Rubio chegou ao local enquanto Lula discursava. O presidente brasileiro defendeu o Supremo Tribunal Federal (STF) durante sua fala e reclamou dos ataques e ameaças recentes dos Estados Unidos, incluindo o tarifaço e outras sanções.

“Não há justificativas para as medidas unilaterais e arbitrárias contra as nossas instituições e nossa economia”, disse o petista. Ele ainda reclamou de “ingerências” e afirmou que o Brasil tem mostrado que “nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis”.

Trump acompanhou integralmente o discurso de Lula em uma sala reservada atrás do púlpito da Assembleia Geral, fora do plenário.

Fonte: DCM

Ministros alertaram Lula quando Trump falou sobre o Brasil; veja o VÍDEO


Momento em que Celso Amorim e Ricardo Lewandowski alertam Lula sobre fala de Trump. Foto: reprodução

O discurso de Donald Trump na Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (23), foi cuidadosamente monitorado pela comitiva brasileira, que acompanhou atentamente as palavras do presidente estadunidense. Entre os presentes, estavam o assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. Foram eles que alertaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o momento em que Trump começou a falar diretamente sobre o Brasil.

O encontro entre os dois presidentes, que inicialmente ocorreu de forma informal nos corredores da ONU, foi mencionado por Trump durante seu discurso. O republicano relatou que os dois se abraçaram e, de forma breve, acordaram que se encontrariam novamente na próxima semana.

“Eu encontrei o líder do Brasil ao entrar aqui, nós nos abraçamos e eu falei para ele: ‘dá para acreditar nisso?’ Não tivemos muito tempo para falar, tivemos 20 segundos, mas concordamos em conversar na semana que vem. Ele parece um homem muito agradável, eu gosto dele. E ele gosta de mim, eu gosto de fazer negócios com pessoas de quem eu gosto. Se eu não gosto da pessoa, não gosto, mas tivemos ali 30 segundos e uma química excelente”, afirmou Trump, destacando o tom amistoso do encontro.

No entanto, as palavras de Trump não se limitaram à saudação. O presidente dos EUA fez questão de ressaltar a questão das tarifas comerciais e suas críticas à postura brasileira.


“No passado, o Brasil tarifou nosso país de uma maneira muito injusta e por causa dessas tarifas, temos as tarifas de volta. E como presidente americano eu defendo a soberania e o direito de americanos. O Brasil está indo mal e vai continuar indo mal. Eles só irão bem se trabalharem conosco. Sem a gente, eles vão falhar como outros falharam”, declarou Trump, em tom firme e afirmando que o país só avançará economicamente se estabelecer uma colaboração estreita com os Estados Unidos.

A fala de Trump aconteceu logo após o discurso de Lula, que fez várias críticas indiretas aos Estados Unidos, particularmente no que tange à interferência em processos judiciais do Brasil. Na delegação brasileira, a possibilidade de um encontro com Trump nos corredores da ONU já havia sido cogitada.

Nesse contexto, assessores do presidente Lula afirmaram que ele se prepararia para conversar com Trump da mesma maneira que fez com o presidente argentino Javier Milei durante sua visita à Argentina recentemente. No entanto, a intenção do governo brasileiro é clara: Lula não cederá às pressões dos Estados Unidos, especialmente no que diz respeito ao processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado de Trump, que foi recentemente condenado por tentativa de golpe de Estado.

Fonte: DCM

Sentiu? Eduardo demonstra ciúmes após elogios de Trump a Lula


     O deputado federal fugitivo Eduardo Bolsonaro. Foto: Jessica Koscielniak/Reuters

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) demonstrou ciúmes ao comentar, nesta terça-feira (23), o discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a abertura da 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Em sua fala, Trump elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que os dois se encontraram brevemente, além de indicarem que vão conversar na próxima semana sobre as tarifas impostas ao Brasil.

Eduardo, que está nos Estados Unidos desde fevereiro para tramar contra o Brasil, não demorou a reagir à fala de Trump, destacando o que chamou de “firmeza estratégica” e “inteligência política” do presidente estadunidense. Em postagem no X, o deputado afirmou que o que ocorreu durante o encontro foi típico da estratégia de negociação de Trump: “Ele fez exatamente o que sempre praticou: elevou a tensão, aplicou pressão e, em seguida, reposicionou-se com ainda mais força à mesa de negociações”.

A interação entre os dois líderes foi rápida, ocorrendo quando Lula, que discursou antes de Trump, deixou o plenário da ONU. Trump, em seu discurso, mencionou que os dois se abraçaram e planejam um encontro mais detalhado na próxima semana para discutir as tarifas que o governo estadunidense impôs ao Brasil.

“Ele entra na mesa quando quer, da forma que quer e na posição que quer. Enquanto isso, outros líderes, como Lula, assistem impotentes, sem qualquer capacidade real de influenciar o jogo global”, afirmou Eduardo Bolsonaro, sugerindo que, diante da postura de Trump, o presidente brasileiro está em uma situação difícil para conseguir tirar algo positivo da conversa com o republicano.



Trump também aproveitou a oportunidade para comentar sobre as tarifas impostas ao Brasil, classificando-as como “pesadas”. Ele explicou que o Brasil só superará a posição negativa em que se encontra caso se alinhe mais estreitamente com os Estados Unidos.

“O Brasil agora enfrenta tarifas pesadas em resposta aos seus esforços sem precedentes para interferir nos direitos e liberdades dos nossos cidadãos americanos e de outros, com censura, repressão, armamento, corrupção judicial e perseguição de críticos políticos nos Estados Unidos”, disse Trump.

Em tom mais descontraído, o republicano fez questão de reforçar a simpatia por Lula. “Eu estava aqui e, ao entrar, encontrei o líder do Brasil. Eu falei com ele, nós nos abraçamos, e as pessoas dizendo: ‘Dá para acreditar nisso?’. Nós concordamos que vamos nos encontrar na próxima semana. Não tivemos muito tempo para falar aqui, foram cerca de 20 segundos, mas nós conversamos”, contou, destacando o bom relacionamento entre ambos.

O presidente estadunidense também fez questão de enfatizar que só realiza negócios com pessoas de quem gosta. “Ele parece um homem muito agradável, eu gosto dele e ele gosta de mim. E eu gosto de fazer negócios com pessoas que eu gosto. Quando eu não gosto de uma pessoa, eu não gosto, mas tivemos ali esses 30 segundos ali, foi uma coisa muito rápida, mas foi uma química excelente. Isso foi um bom sinal”, disse Trump, em um tom leve e descontraído.

O discurso de Lula, por sua vez, foi carregado de críticas tanto ao governo dos Estados Unidos quanto à conduta de Trump no cenário global. O presidente brasileiro atacou o que chamou de “ataques sem precedentes” contra as instituições brasileiras e comentou a ampliação das sanções pelo governo estadunidense, em retaliação à condenação de Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: DCM

VÍDEO – GCM agride estudantes em manifestação contra vereador bolsonarista


   Manifestação na Câmara de Guarulhos. Foto: reprodução

Alunos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) relataram terem sido reprimidos com gás de pimenta durante manifestação na Câmara Municipal de Guarulhos nesta segunda-feira (22). O ato foi convocado para protestar contra o vereador bolsonarista Kleber Ribeiro (PL), que no dia 15 de setembro deixou três estudantes feridos ao entrar no campus da universidade.

Vídeos nas redes sociais mostram confusão generalizada dentro do plenário. Segundo os estudantes, o presidente da Casa, Miguel Martello (Republicanos), acionou a Guarda Civil Municipal para expulsá-los. O Centro Acadêmico de História Márcia D’Alessio da Unifesp exigiu “a cassação imediata do mandato do vereador Kleber Ribeiro, que desonra a função pública ao usar seu cargo para atacar estudantes”.

Kleber Ribeiro, que havia convocado apoiadores para confrontar os estudantes, comemorou a ação em suas redes: “Aqui, a esquerda recebendo o amor: gás de pimenta”. Ele alegou que os alunos hostilizaram sua equipe e que um menor de idade presente voluntariamente foi agredido, acusando que “a esquerda quase matou uma criança hoje”.

O incidente anterior ocorreu quando o vereador foi ao campus da Unifesp com ofício para evento sobre “antissemitismo e valores sociais”. Estudantes da bateria Malaguetta repudiaram a presença com instrumentos, gerando confronto onde ritmistas levaram empurrões da equipe do parlamentar.

Fonte: DCM

Eduardo e Figueiredo têm 15 dias para se manifestar sobre denúncia da PGR, decide Moraes


       Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu um prazo de 15 dias para que as defesas de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Paulo Figueiredo respondam à denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ambos são acusados de coação no curso do processo judicial, em um caso relacionado à tentativa de golpe que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Moraes determinou que o prazo seja cumprido conforme a legislação, mas a notificação pode ser dificultada devido ao fato de ambos estarem fora do país. A denúncia da PGR aponta que Eduardo e Figueiredo tentaram interferir no processo, junto ao governo de Donald Trump, com sanções e tarifas ao Brasil e autoridades.

Em uma nota divulgada na terça (22), os dois denunciados disseram que aguardariam “muito pacientemente” a comunicação formal do processo pelas vias legais entre o Brasil e os Estados Unidos antes de se manifestarem oficialmente. A situação complica-se pela dificuldade do STF em realizar a notificação, dada a ausência dos envolvidos no país.

Caso o Supremo não consiga notificar Eduardo e Paulo Figueiredo, a Corte pode determinar que a citação seja feita por edital ou até mesmo que a defesa seja apresentada pela Defensoria Pública, conforme os trâmites legais.

O procurador-geral da República, Paulo GOnet, e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

O prazo dado pela PGR serve para que os denunciados tenham a chance de se defender formalmente. A decisão do STF de iniciar o processo não significa que os acusados se tornarão réus imediatamente. O julgamento posterior determinará se as acusações contra eles têm fundamento e se, de fato, haverá uma ação penal em andamento.

Além do processo no STF, Eduardo também enfrenta problemas no exercício de seu mandato na Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), barrou sua indicação como líder da minoria, uma manobra usada pelo filho do ex-presidente para tentar evitar perder o mandato por faltas não justificadas.

Eduardo Bolsonaro havia pedido licença do cargo em março, mas a autorização foi concedida apenas até julho, o que implica que suas ausências posteriores à data não são mais justificadas.

Fonte: DCM

Moraes manda oficiais de Justiça procurarem Eduardo e Figueiredo


      Alexandre de Moraes, ministro do STF. Foto: Evaristo Sá/AFP

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (23) que sejam tomadas providências para a notificação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do jornalista Paulo Figueiredo sobre a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ambos os acusados estão nos Estados Unidos e, por isso, as intimações precisam ser feitas por meio de um procedimento internacional.

Segundo o despacho de Moraes, oficiais de Justiça serão enviados a antigos endereços dos dois em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília para tentar entregar a intimação fisicamente.

No entanto, devido à residência dos acusados fora do país, o processo de notificação será realizado por meio do Tratado de Assistência Legal Mútua (MLAT, em inglês), que permite a comunicação entre países para que processos judiciais transnacionais possam avançar. Esse procedimento, no entanto, é notoriamente mais lento e pode levar um período considerável até que a notificação seja formalizada.

Ambos os denunciados, no entanto, afirmaram que só irão constituir advogados após a notificação formal do processo por meio dos canais legais adequados. “Aguardaremos, muito pacientemente, a comunicação do processo pelas vias legais competentes entre Brasil e Estados Unidos para nos manifestarmos formalmente”, disseram os acusados em nota divulgada na última segunda-feira (22).

Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. Foto: Reprodução

Esse método de notificação internacional, embora seja o mais utilizado pela Justiça brasileira para intimar réus fora do país, é considerado moroso. Isso foi evidenciado em situações anteriores, como na crise envolvendo o STF e plataformas digitais.

Naquele caso, a maioria dos ministros do Supremo decidiu que o MLAT deveria ser utilizado como um recurso complementar, uma vez que os processos de cooperação internacional podem ser demorados, principalmente quando envolvem dados de provedores de internet estrangeiros.

A falta de notificação formal, nesse caso, é o principal obstáculo para o avanço do processo contra Paulo Figueiredo, que já foi denunciado pela PGR em março. A denúncia, no entanto, não pôde ser processada até o momento devido à dificuldade em efetivar a entrega da acusação.

Moraes chegou a determinar a notificação de Figueiredo por edital, medida que é adotada quando não é possível localizar o acusado, e também nomeou a Defensoria Pública da União (DPU) para representar Figueiredo no processo. Contudo, o defensor público Gustavo Zortéa relatou dificuldades para entrar em contato com o acusado e se recusou a apresentar uma defesa prévia, alegando que a defesa seria meramente formal.

Fonte: DCM