sábado, 19 de outubro de 2024

Lula diz que poda de árvores era obrigação de Nunes e pede voto em Boulos

Presidente critica gestão de Ricardo Nunes e cobra soluções efetivas para os problemas de São Paulo

Presidente Lula em ato de campanha com o candidato a prefeito Guilherme Boulos e sua candidata a vice, Marta Suplicy, em São Paulo, SP, 05/10/2024 (Foto: REUTERS/Felipe Iruata)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma live realizada neste sábado com Guilherme Boulos, candidato do Psol à prefeitura de São Paulo, fez duras críticas à atual gestão municipal, responsabilizando o prefeito Ricardo Nunes pela falta de ações preventivas que agravaram os impactos das chuvas recentes na cidade. A transmissão também serviu de palco para um contundente apoio à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura paulistana, com Lula reforçando seu apelo para que a população vote no candidato no segundo turno.

O presidente foi enfático ao apontar a falta de planejamento e execução das podas de árvores como uma falha central da gestão municipal. "Era obrigação do prefeito ter podado, não podou", disse Lula, acrescentando que "todo vereador sabe que toda vez que chove, tem problema de árvore". Ele também ressaltou que a prefeitura deveria ter seguido o cronograma de podas entre os meses de maio e agosto, justamente para evitar incidentes como os que ocorreram nas últimas semanas.

Além das críticas à administração de Nunes, Lula elogiou Boulos, destacando que o candidato do PSOL oferece soluções concretas para os problemas enfrentados pela população paulistana. Durante o evento "Acredita", realizado na véspera, Boulos havia declarado que o debate não se limita a identificar responsáveis, mas também a quem pode apresentar soluções. Lula ecoou essa fala e garantiu que, caso eleito, o governo federal estaria pronto para apoiar São Paulo da mesma forma como ajudou o Rio Grande do Sul após as enchentes. "Nós vamos ajudar o povo de São Paulo da mesma forma que ajudamos o povo do Rio Grande do Sul", afirmou, mencionando a criação de programas de crédito para comerciantes e pequenos empresários que perderam bens devido à falta de energia.

Em um tom mais pessoal, Lula relembrou sua própria história de vida em São Paulo, afirmando que deve tudo à cidade que o acolheu quando ele tinha apenas sete anos. Ele falou sobre sua juventude na capital, onde trabalhou em metalúrgicas e iniciou sua trajetória como líder sindical. "São Paulo não tá na minha cabeça, São Paulo tá no meu coração", declarou emocionado. Ao final da live, Lula fez um apelo direto aos seus apoiadores: "Se vocês votaram no 13 em 2022, votem no 50 para eleger o Boulos prefeito de São Paulo", reforçando a importância de uma mudança no comando da maior cidade do país. "Me deem um presente no meu aniversário, elegendo Boulos prefeito de São Paulo", concluiu. Confira:

Fonte: Brasil 247


Em debate, Boulos acusa Nunes de ocultar contas

Candidato do PSOL levanta suspeitas sobre relações da gestão municipal com o crime

(Foto: Divulgação/TV Record)

No debate realizado pela TV Record na noite de sábado (19), o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), desafiou o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), a abrir seu sigilo bancário. O embate entre os dois candidatos, que disputam o segundo turno das eleições, teve momentos acalorados, com acusações e perguntas diretas. Boulos afirmou que o prefeito estaria cercado por pessoas suspeitas, citando, entre elas, o cunhado de Marcola, líder da facção criminosa PCC, supostamente envolvido em obras da prefeitura, destaca o jornal Gazeta de S. Paulo.

Durante o debate, Boulos provocou Nunes dizendo: "Por que você não abre seu sigilo bancário? Quem não deve, não teme". A resposta do prefeito veio de forma contundente, negando o pedido e afirmando que Boulos não tinha o direito de exigir tal abertura. Nunes evitou entrar em detalhes sobre as acusações e manteve seu foco em defender a atual gestão, sem aceitar o desafio proposto pelo adversário.

Além das acusações financeiras, o debate também abordou temas como drogas e aborto, além de questões relacionadas à segurança pública, como o episódio recente de tiroteios na Grande São Paulo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Gazeta de S. Paulo

Esquerda avança em 135 cidades que apoiaram Bolsonaro em 2022

Mudança política reflete realinhamento após a eleição presidencial, com PSB, PDT e PT ganhando força em redutos bolsonaristas

Funcionária da Justiça Eleitoral com urnas eletrônicas (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

As eleições municipais de 2024 trouxeram um cenário surpreendente, com a esquerda conquistando 135 prefeituras em cidades onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia vencido nas eleições gerais de 2022. Partidos como PSB, PDT e PT reverteram o domínio bolsonarista em diversos municípios, com destaque para a cidade de Coronel Pilar (RS), na Serra Gaúcha, onde Ivan Agatti (PT) conquistou 63,5% dos votos válidos, superando o candidato do PL, Lucas Antoniolli. Em 2022, Bolsonaro havia obtido 78% dos votos na cidade, evidenciando a mudança no fluxo eleitoral.

O levantamento do Metrópoles mostrou que, entre as cidades agora comandadas pela esquerda, o PSB e o PDT garantiram 52 prefeituras cada, enquanto o PT ficou com 31. O Rio Grande do Sul se destacou como o estado com mais cidades envolvidas nessa virada, somando 52 prefeituras conquistadas pela esquerda, seguido por Espírito Santo, com 16, e Minas Gerais, com 14. Segundo o professor de ciência política da UFPR, Rodrigo Horochovski, esse fenômeno reflete uma "reacomodação política" decorrente das mudanças no governo federal e no cenário nacional desde a eleição de 2022.

Horochovski aponta que a ascensão da esquerda em antigos redutos bolsonaristas é um retorno às tradições políticas brasileiras, após o crescimento de figuras "antissistema" em 2018. “O que nós vemos, no fundo, inclusive o fenômeno do centrão tem a ver com isso, é um retorno ao que mais ou menos era a política brasileira em sua tradição. Com a sua correlação de forças mais clássica, mais tradicional, embora, digamos assim”, destaca. “Então, há uma mudança no cenário da política nacional nos últimos dois anos, e eu diria que essa mudança é uma reacomodação. E dela, até o PT se beneficia”, exemplifica.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Nunes foge de pergunta sobre se com privatização, Sabesp vai ficar igual Enel

Ricardo Nunes (MDB) durante debate entre candidatos à Prefeitura de SP, realizado pela Record TV, neste sábado, 19 de outubro de 2024 – Foto: Reprodução

Neste sábado (19), às 21h, é realizado o penúltimo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) participaram do evento, organizado em parceria pela Record TV e o Estadão, com cobertura ao vivo do DCM.

Durante o debate, a jornalista Roseann Kennedy, do Estadão, perguntou a Ricardo Nunes se os problemas enfrentados pela Enel no fornecimento de energia poderão se repetir com a Sabesp, recém-privatizada pela gestão Tarcísio.

Nunes evitou responder diretamente à comparação com a Enel, focando em defender a regulamentação e a nova fase da Sabesp. Ele afirmou que o saneamento básico e o abastecimento de água serão aprimorados após a privatização, destacando os investimentos previstos.

“Serão 68 bilhões de reais de investimento, desse valor, 28 bilhões serão investidos aqui na cidade de São Paulo, para que possamos universalizar o serviço e garantir que 100% da rede de esgoto seja tratada até 2029”, argumentou Nunes.

O atual prefeito também mencionou a regulação estadual, afirmando que o contrato da privatização inclui cláusulas rigorosas para punir a empresa caso ela não cumpra suas obrigações. Ele insistiu que a agência reguladora do Estado continuará monitorando de perto as operações da Sabesp.

Para reforçar seu ponto, Nunes mencionou o contrato de privatização, citando um suposto trecho específico. “Você vê, por exemplo, no anexo 2 do contrato, estão listadas todas as localidades e as comodidades que precisam ser atendidas”, completou o prefeito, sem se aprofundar na pergunta sobre os problemas com a Enel.

Acompanhe o debate ao vivo no link abaixo:

Fonte: DCM

VÍDEO – Boulos chama Nunes de “cara de rato” e prefeito se revolta


Os candidatos à Prefeitura de SP, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), durante debate na Record TV – Foto: Reprodução

No debate da Record com os candidatos à Prefeitura de São Paulo, neste sábado (19), o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) chamou seu adversário, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), de “cara de rato”.

Ao insistir que Nunes abra seu sigilo bancário, o que tem sido ignorado por ele nos debates, Boulos afirmou: “Minha mãe sempre me disse que quem não deve, não teme. Quando tem focinho de rato, rabo de rato e cara de rato, não é ursinho carinhoso. É rato”.

O prefeito pareceu ter ficado ofendido com a declaração e pediu ao apresentador do debate, Eduardo Ribeiro, um direito de resposta, que foi negado.

“Um líder precisa mostrar [seu sigilo bancário]. Minha vida é um livro aberto, Ricardo. Por que você esconde a sua? Responda em vez de atacar”, continuou o psolista. Nunes menosprezou o pedido, como já se acostumou a fazer.

Antes do início do debate, nos estúdios, o emedebista foi questionado pelo jornalista do DCM Davi Nogueira sobre por que faltou aos últimos três debates — o prefeito foi apelidado de “fujão” após essas ausências.

Nunes respondeu afirmando que a razão foi uma reunião urgente com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com os presidentes da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Enel, empresa responsável pela distribuição de eletricidade em São Paulo.

“Tivemos uma reunião para discutir as ocorrências da sexta-feira passada e também para avaliar as ações diante dos alertas emitidos para sexta e sábado”, explicou Nunes. “Um chamado desses, obviamente, é mais importante do que fazer campanha”, finalizou o prefeito.

Fonte: DCM

Bolsonaro choraminga indiciamento pela PF em golpe de Estado: “Nunca tomei medida concreta”

Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação

O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou em relação à notícia de que será indiciado no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado ocorrida em 2022, após sua derrota nas eleições para Lula. Em uma declaração feita por telefone à coluna, ele negou qualquer intenção de decretar Estado de sítio e classificou as investigações da Polícia Federal (PF) como uma “criação” do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“É mais uma da PF criativa do Alexandre [de Moraes]. Não existe decreto de Estado de sítio. O presidente que quiser decretar Estado de sítio deve enviar uma exposição de motivos pro Congresso, ouvir o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Cadê a exposição de motivos? Não tem, porque nunca tomei nenhuma medida concreta sobre isso”, afirmou ele.

A investigação da PF se concentra na possível participação de Bolsonaro e de ex-integrantes de seu governo em um esquema que buscava desestabilizar o resultado das eleições de 2022. O indiciamento do ex-presidente e de outros ex-ministros, incluindo generais e altos funcionários militares, está previsto para acontecer em meados de novembro.

Recentemente, a PF encontrou uma minuta golpista associada a Bolsonaro, que incluía planos para contestar o resultado das eleições. O documento foi descoberto com seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e previa a implementação de instrumentos jurídicos que poderiam permitir a anulação das eleições.

Fonte: DCM

Vídeos íntimos do senador Jorge Kajuru vazam nas redes e político reage: “Pasmo”

Os vídeos, de poucos segundos, mostram o político beijando e fazendo sexo oral em uma mulher. O senador disse que ambos eram solteiros.


Três vídeos íntimos do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) vazaram nas redes sociais neste sábado (19/10). As imagens foram gravadas no interior de um apartamento.

Os vídeos, de poucos segundos, mostram o político beijando e fazendo sexo oral em uma mulher. Kajuru disse à coluna Grande Angular, do portal Metrópoles, que está “pasmo” com a exposição do momento íntimo e que as imagens são antigas.

As imagens são encaminhadas junto a uma mensagem que acusa Kajuru de ter se envolvido com uma mulher casada. O senador desmentiu a informação e disse que ele e a mulher dos vídeos eram solteiros e “não devem satisfação a ninguém”.

“Estou pasmo! Eu e ela éramos solteiros e não devemos satisfação a ninguém. Tenho 63 anos e nunca nenhuma das minhas relações foi exposta. Sempre fui discreto e jamais teria a menor intimidade com mulher casada. Quero saber quem gravou e porque, depois de tanto tempo, vazou de propósito”, afirmou o senador.

“Janto com centenas de mulheres casadas, famosas e anônimas. Pergunte a elas quem eu sou e para o marido delas”, enfatizou Kajuru à reportagem.

Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna Grande Angular, do Metrópoles

PL e PT têm maior número de candidatos no 2º turno, com projeções indicando favoritismo à direita

Cenário nas 51 cidades que voltam às urnas mostra, por ora, inclinação a nomes do partido de Bolsonaro, além de PSD, MDB e União Brasil



Eleitores voltarão às urnas no próximo domingo (27) para definir o segundo e último capítulo das eleições municipais de 2024 com um roteiro bem similar ao do primeiro. Apesar de PL e PT terem o maior número de candidatos nas 51 cidades com campanha em andamento, o favoritismo maior está à direita.

Os municípios que terão segundo turno para a definição do próximo prefeito somam 22% do eleitorado nacional e englobam 15 das 26 capitais estaduais.

O PL de Jair Bolsonaro e de Valdemar Costa Neto é o campeão de nomes em disputa por essas grandes cidades, 23. O longínquo segundo lugar é do PT de Lula, com 13.

O resultado do primeiro turno e as pesquisas e projeções do segundo apontam, porém, que apesar de o PT ainda figurar nesta segunda fase como um dos principais concorrentes, a preponderância nessa eleição é da direita e da centro-direita.

Um resumo do primeiro turno pode ser dividido entre o mapa geral das mais de 5.500 prefeituras do país e, depois, o cenário nas 103 maiores cidades, aquelas que reúnem quase 40% do eleitorado nacional.

Na disputa geral, o PSD levou a melhor, com 878 prefeituras, desbancando por pouco o reinado que o MDB (847 prefeitos eleitos) exercia eleição após eleição nos grotões. Em seguida vieram PP (743), União Brasil (578), PL (510) e Republicanos (430). O PT ficou na nona posição, com 248 eleitos, recuperando-se levemente dos tombos verificados nas disputas de 2016 e 2020.

Nos grandes centros urbanos, que é onde os partidos têm seus principais quadros e investem seus maiores recursos, o PL foi vencedor do primeiro turno. Elegeu dez prefeitos e manteve outros 23 candidatos na disputa.

A seguir, vieram os mesmos cinco do painel geral, com algumas mudanças de posição: União Brasil (8), PP (7), PSD (6), MDB (5) e Republicanos (4). O PT ficou em décimo, com 4 eleitos.

À exceção do PT e de parte do oposicionista e bolsonarista PL, o conjunto desses partidos se destaca, na maior parte, pela ausência de diretrizes ideológicas coesas e por um forte componente fisiológico, com foco em emendas parlamentares e cargos, contemplando em seus quadros o chamado “centrão”.

Tirando o PL, todos os cinco ocupam ministérios no governo Lula, além, obviamente, do PT.

Das 13 cidades em que o partido de Lula disputa o segundo turno, algumas derrotas são dadas como muito prováveis, como a da candidata Maria do Rosário em Porto Alegre.

O principal nome defendido pelo PT nessa eleição nem da sigla é e também enfrenta um cenário dificílimo: Guilherme Boulos (PSOL), candidato de Lula em São Paulo, aparece 18 pontos percentuais atrás de Ricardo Nunes (MDB) na mais recente pesquisa do Datafolha.

As principais apostas para tentar minimizar o péssimo resultado são Fortaleza, Natal, Cuiabá e Mauá.

“Eu acho que para o Lula ficou bom. Vamos pegar duas cidades emblemáticas, né? Rio de Janeiro e Recife [que reelegeram Eduardo Paes, do PSD, e João Campos, do PSB]. Se você pegar Belo Horizonte [Fuad Noman, do PSD], está indo bem”, diz Jilmar Tatto, secretário de comunicação do PT, citando nomes de fora do partido, mas que são aliados de Lula.

“Tem que pegar um por um, depois da eleição, e começar a articular o palanque de 2026 [da candidatura de Lula à reeleição], vinculado a reestruturação do governo, já pensando a eleição de 2026.”

O presidente do PT de São Paulo, Kiko Celeguim, diz que o partido está no páreo nas três cidades que disputa o segundo turno no estado. Mauá, Diadema e Sumaré.

“Os números estão mostrando uma recuperação, mas muito aquém do que já fomos. O nosso desejo é voltarmos a ser o que fomos antes de 2013, mas não tem como fazer essa comparação porque depois de 2013 houve uma mudança radical na composição e no papel dos partidos.”

Já o PL de Bolsonaro tem ao menos 10 de seus 23 candidatos nos grandes centros ou favoritos ou disputando palmo a palmo.

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (17), por exemplo, mostrou Emília Corrêa (PL) 20 pontos percentuais à frente de Luiz Roberto (PDT) em Aracaju (SE), o que pode dar ao partido de Valdemar ao menos três capitais —a sigla já levou Rio Branco (AC) e Maceió (AL) no primeiro turno.

O partido ainda disputa em situação de empate ou próximo de empate em Fortaleza, Manaus, Cuiabá, Belo Horizonte, Palmas e Goiânia, entre as capitais.

Valdemar credita o sucesso a Bolsonaro, que se filiou ao partido em 2021 e catapultou a escalada do partido de médio para grande. “É o Bolsonaro. Bolsonaro é um fenômeno.”

Já o PSD de Gilberto Kassab aposta as principais fichas na reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, que tem aparecido nas pesquisas ligeiramente à frente de Bruno Engler (PL), e em Eduardo Pimentel em Curitiba.

Integrantes da cúpula do partido dizem ter expectativa de superar o MDB não só em prefeituras, mas também em população governada.

O MDB tem três nomes com grande favoritismo nas nas maiores capitais do país. Além de Nunes em São Paulo, Sebastião Melo em Porto Alegre e Igor Normando em Belém.

O União Brasil (resultado da fusão de DEM e PSL) tem nomes fortes em Goiânia, Natal e Campo Grande.

O PP é favorito para levar João Pessoa. O Republicanos, que reelegeu Lorenzo Pazolini em Vitória no primeiro turno, está em cinco disputas nessa segunda fase, mas em nenhuma capital.

Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Assédio eleitoral nas empresas passa de 800 denúncias em 2024

Nordeste lidera casos de coação contra trabalhadores, diz Ministério Público do Trabalho

Funcionários da Justiça Eleitoral preparam urnas eletrônicas para eleição em Porto Alegre 23/09/2022 (Foto: REUTERS/Diego Vara)

As eleições de 2024 têm revelado um aumento significativo de assédio eleitoral no Brasil, com mais de 800 denúncias de trabalhadores sendo coagidos por patrões para votar em determinados candidatos. Dados divulgados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) apontam que, até este sábado (19), 801 casos foram registrados. São Paulo lidera as denúncias com 106, seguido pela Bahia com 94, e o Nordeste aparece como a região com o maior número de queixas, somando 310. O MPT já firmou 40 termos de ajuste de conduta e moveu 28 ações judiciais para combater a prática, destaca reportagem do Uol.

Os casos de coação variam desde reuniões com empregados para promover ou atacar candidatos, até ameaças de demissão ou promessas de benefícios em troca de votos. Algumas empresas obrigam seus funcionários a vestir uniformes de campanha ou a comprovarem em quem votaram, mesmo sabendo que é ilegal tirar fotos da urna. Esse tipo de pressão, que muitas vezes ocorre de forma silenciosa, pode impactar diretamente a liberdade de voto dos trabalhadores, distorcendo o processo democrático. Segundo o MPT, a tendência é que a coação aumente nas semanas finais do segundo turno.

Em eleições passadas, como a de 2022, o assédio eleitoral já havia explodido no Brasil, com mais de 3.600 denúncias registradas pelo MPT.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforça que a prática é crime, passível de multas elevadas e até de prisão para os empregadores envolvidos. Casos de grande repercussão, como o de Luciano Hang, proprietário da Havan, condenado a pagar R$ 85 milhões por coagir seus empregados a votarem em Jair Bolsonaro, mostram que as ações estão sendo levadas à Justiça.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Khamenei desafia Israel e afirma que "o Hamas está vivo" após morte de Yahya Sinwar

Resposta do líder supremo do Irã intensifica tensões após Israel divulgar foto do corpo de Yahya Sinwar, líder do Hamas, no sul de Gaza

Ali Khamenei (Foto: Paulo Emílio)

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, lançou neste sábado (19) uma forte resposta ao governo israelense após a distribuição de panfletos no sul da Faixa de Gaza. O material, jogado por aviões sobre a região de Khan Younis, continha uma imagem do corpo do líder do Hamas, Yahya Sinwar, morto por forças israelenses esta semana. A mensagem nos folhetos, escrita em árabe, trazia o aviso de que "o Hamas não governará mais Gaza" e oferecia uma suposta rendição: "Quem largar as armas e entregar os reféns poderá sair e viver em paz".

A reação de Khamenei foi rápida e categórica. "O Hamas está vivo e continuará vivo", escreveu o líder supremo em uma postagem no X (antigo Twitter), desafiando o conteúdo dos panfletos e reafirmando o apoio do Irã ao grupo que controla a Faixa de Gaza. A morte de Yahya Sinwar, que foi um dos principais comandantes do Hamas, é vista como um duro golpe para a organização, mas a resposta de Khamenei reflete o posicionamento inabalável de Teerã em meio ao crescente conflito entre Israel e grupos palestinos.

Enquanto a guerra continua a devastar Gaza, os números revelam o preço humanitário da escalada militar. Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, aproximadamente 43 mil palestinos morreram e mais de 99 mil pessoas ficaram feridas desde o início dos intensos bombardeios israelenses em outubro do ano passado. A situação crítica se agrava, com a crescente perda de vidas e o impacto em milhões de civis que enfrentam o horror diário do conflito.

Fonte: Brasil 247

Netanyahu ao governo do Irã: 'pagarão um preço alto. Vamos continuar eliminando seus terroristas'

'Os enviados do Irã que tentaram assassinar a mim e a minha esposa cometeram um grave erro', afirmou o político da extrema-direita israelense

Benjamin Netanyahu (Foto: Ronen Zvulun / Reuters)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste sábado (19) que a tentativa de assassiná-lo foi "um grave erro". "Eu digo aos iranianos e seus parceiros no eixo do mal: qualquer um que prejudicar os cidadãos de Israel pagará um preço alto. Continuaremos a eliminar seus terroristas, traremos de volta nossos sequestrados de Gaza, devolveremos nossos residentes no norte", afirmou.

"Os enviados do Irã que tentaram assassinar a mim e a minha esposa cometeram um grave erro. Isso não vai me deter, nem ao Estado de Israel, de continuar a guerra de resistência contra nossos inimigos para garantir nossa segurança por gerações. Alcançaremos todos os objetivos da guerra que estabelecemos e mudaremos a realidade de segurança em nossa região por gerações".

Militares de Israel expandiram as ações militares no Líbano e no Irã. Os ataques israelenses mataram mais de 2,3 mil pessoas no último ano, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas no território libanês. O governo iraniano apoia o Hamas, que ocupa a Faixa de Gaza, o Hezbollah, no Líbano, e os Houthis, no Iêmen.

Em setembro, Israel bombardeou o Líbano, onde cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. Foi o dia mais sangrento desde 2006. As forças israelenses mataram o chefe do Hezbollah em Beirute, capital libanesa.

No dia 1º de outubro, o Irã disparou cerca de 200 mísseis contra o território israelense. A maioria dos projéteis caiu em Tel Aviv. Antes dos bombardeios, ocorreu um atentado a tiros nos arredores de Tel Aviv, que deixou 8 mortos

Na Faixa de Gaza, o Ministério da Saúde local informou que cerca de 43 mil pessoas morreram e 100 mil ficaram feridas desde outubro do ano passado após serem vítimas dos bombardeios das forças israelenses.

Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram o governo de Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio na Faixa de Gaza. A CIJ apenas recomendou a paralisação do massacre, mas as forças israelenses expandiram suas ofensivas para outras regiões no Oriente Médio.

Nos últimos meses, lideranças políticas e ativistas de vários países cobraram do Tribunal Penal Internacional um mandado de prisão contra Netanyahu. O primeiro-ministro está cada vez mais isolado politicamente, mas continua recebendo apoio dos EUA, o que dificulta a solução para os conflitos no Oriente Médio.

Fonte: Brasil 247

"Mobilização popular tem sido essencial na defesa do meu mandato", diz Glauber Braga

Deputado denuncia perseguição política movida por Arthur Lira e reforça a importância da resistência coletiva
Glauber Braga (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

 Em entrevista ao programa Bom Dia 247, da TV 247, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) discutiu o processo de cassação que enfrenta no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Segundo o parlamentar, a iniciativa é motivada por sua postura crítica ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e sua atuação em defesa de pautas populares e contra o autoritarismo crescente. Glauber destacou o papel fundamental da mobilização popular na resistência ao que ele considera uma tentativa de silenciar seu mandato.

"Essa tentativa de cassação não se sustenta em fatos, mas em retaliação política. Arthur Lira está usando o Conselho de Ética como uma ferramenta de perseguição, e a única forma de resistir a isso tem sido com o apoio da militância e da mobilização popular", afirmou Glauber.

O deputado explicou que o processo avança sem fundamentos concretos, sendo parte de uma estratégia de Lira para proteger aliados e retaliar adversários. “A movimentação do Lira é clara. Enquanto ele protege figuras da extrema direita, como aqueles envolvidos no 8 de janeiro, tenta acelerar o meu processo com base em alegações abstratas, como a de que eu ‘tumultuo’ sessões. Isso não é defesa da ordem, é uma manobra para calar uma voz que denuncia o que realmente ocorre na Câmara”, enfatizou.

Durante a entrevista, Glauber mencionou as testemunhas que convocou para sua defesa e também destacou a participação da ex-deputada Luiza Erundina e do ex-senador Milton Temer, que falarão sobre a gravidade de silenciar um mandato parlamentar crítico.

Glauber detalhou que, mesmo com o Conselho de Ética pressionado a tomar uma decisão até dezembro, ele continuará sua defesa até as últimas instâncias, incluindo a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o plenário da Câmara. “Caso o Conselho de Ética tome uma decisão contrária, iremos recorrer. Não há como deixar passar uma perseguição tão clara sem lutar até o fim”, afirmou.

O parlamentar reforçou que sua resistência vai além da defesa pessoal, envolvendo um enfrentamento direto ao autoritarismo de Lira e sua manipulação do orçamento público. “Não podemos naturalizar a figura de um presidente de Câmara que maneja bilhões de reais sem precedentes históricos. A luta é contra esse sequestro bilionário e contra a tentativa de silenciamento de qualquer voz que se oponha a isso,” disse Glauber.

Ao final da entrevista, o deputado destacou a importância da mobilização popular, que vem crescendo com a campanha “Glauber fica, Fora Lira”. “O apoio da base popular tem sido essencial. A militância entende o que está em jogo. Não é apenas o meu mandato, é o direito à voz de todos os parlamentares combativos e da sociedade”, concluiu. Assista:

Fonte: Brasil 247

Grande SP volta a registrar queda de energia. Mais de 100 mil imóveis são afetados

A Enel informou que recebeu pelo menos 700 ocorrências

Estabelecimento comercial no Equador (Foto: Reprodução (Agência Brasil))

Pelo menos quatro bairros da cidade de São Paulo (SP) registraram queda de energia neste sábado (19). No estado, mais de 100 mil casas ficaram sem luz, de acordo com informações divulgadas pela Enel. A multinacional italiana não informou se o número também leva em conta os imóveis que ficaram sem energia no apagão do dia 11 de outubro, quando mais de 3 milhões de pessoas no estado foram atingidas pela interrupção no serviço.

A Enel informou que até 12h recebeu 700 ocorrências após a queda de energia neste sábado. Os bairros Pinheiros, Vila Andrade, Jabaquara e Santo Amaro estão entre os atingidos.

"A Enel Distribuição São Paulo informa que mantém seu contingente mobilizado e atuando neste sábado (19). Cerca de 2.400 profissionais estão de prontidão", afirmou.

Neste sábado (19), a empresa passou a atualizar o número de imóveis afetados diretamente no seu site. Por volta de 13h55, pelo menos 111.519 imóveis ainda estavam sem energia no estado. "Este número representa 1,35% das mais de 8 milhões de unidades consumidoras atendidas pela empresa".

Fonte: Brasil 247

"Atentado contra o prefeito Aprígio é mais um sinal da violência política", diz Gleisi Hoffmann

Presidenta do PT destaca que o ataque ao candidato à reeleição em Taboão da Serra é "estímulo da extrema direita" e pede investigação profunda

Gleisi Hoffmann (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, reagiu com veemência ao atentado a tiros sofrido pelo prefeito de Taboão da Serra e candidato à reeleição, José Aprígio da Silva (Podemos), ocorrido na última sexta-feira (18). Em sua conta no X (antigo Twitter), Gleisi denunciou o crescimento da violência política no país, atribuindo o ataque ao que chamou de “estímulo da extrema direita".

"Atentado contra o prefeito Aprígio, candidato à reeleição em Taboão da Serra, é mais um sinal da violência política, estimulada pela extrema direita, e indica atuação de facções criminosas", afirmou Gleisi. A líder petista também exigiu que as autoridades realizem uma investigação minuciosa do crime. "Crime tem de ser investigado a fundo, para que sejam conhecidas todas as conexões e mandantes", acrescentou.

O atentado contra José Aprígio ocorreu enquanto o prefeito estava a caminho de uma coletiva de imprensa, após visitar bairros que sofreram com fortes chuvas. O veículo oficial em que ele estava foi atingido por disparos, e um dos projéteis acertou o ombro de Aprígio. Ele foi socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Akira Tada e, posteriormente, transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde permanece em estado estável.

A campanha de Aprígio, que concorre no segundo turno à Prefeitura de Taboão da Serra contra Engenheiro Daniel (União Brasil), ainda não se manifestou amplamente sobre o caso, mas fontes próximas ao candidato afirmaram que o clima de tensão e polarização tem gerado preocupações crescentes.

A Polícia Civil de São Paulo informou neste sábado (19) ter identificado um suspeito do atentado a tiros contra o prefeito de Taboão da Serra, na região metropolitana da capital, José Aprígio da Silva, candidato à reeleição. Um homem de 33 anos, que não teve o nome divulgado, está sendo buscado.

Segundo a Polícia Civil, um segundo veículo supostamente usado pelos suspeitos foi encontrado na garagem de uma residência em Osasco (SP). A moradora informou aos investigadores que o carro estava em nome do marido falecido, mas era usado por seu filho.

No fim da tarde de sexta-feira (18), a polícia tinha localizado um veículo incendiado às margens do quilômetro 21 do Rodoanel, também em Osasco. Com munições no interior, o carro é suspeito de ter sido usado pelos autores do crime.

Fonte: Brasil 247

STF condena mais 15 pessoas pela participação nos atos golpistas

Os novos denunciados foram acusados de associação criminosa e incitação ao crime

Atos Golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Joedson Alves/Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal condenou mais 15 pessoas que participaram dos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Os novos denunciados foram acusados de associação criminosa (artigo 288, caput, do Código Penal) e incitação ao crime (artigo 286, parágrafo único, do CP), por estimularem as Forças Armadas a tomar o poder sob a alegação de fraude eleitoral e de exercício arbitrário dos poderes constituídos. Com a decisão, aumentou para mais de 230 o número de condenações das 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República.

As defesas alegaram, entre outros pontos, que as condutas dos réus não foram individualizadas, que os atos praticados por eles não seriam criminosos e que não houve intenção de cometer crimes (dolo).

A maioria do Plenário acompanhou o voto do ministro Alexandre de Moraes (relator). Segundo o magistrado, mais de 400 réus em situação idêntica optaram por confessar a prática dos crimes e firmar o acordo de não persecução penal (ANPP).

A pena imposta foi de um ano de reclusão pelo crime de associação criminosa e multa de 10 salários mínimos (valores de janeiro de 2023) por incitação ao crime. A pena de detenção foi substituída por restrição de direitos: 225 horas de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, participação presencial no curso “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”, elaborado pelo Ministério Público Federal, proibição de se ausentar da comarca de residência e de usar redes sociais e retenção dos passaportes até a extinção da pena.

A condenação também prevê a revogação do porte de arma dos que eventualmente o tenham. Além disso, os réus dividirão a indenização por danos morais coletivos, no valor mínimo de R$ 5 milhões, com outros condenados pelos atos golpistas.

Fonte: Brasil 247

Policiais identificam suspeito de atentado contra prefeito de Taboão

Segundo a Polícia Civil, um segundo veículo supostamente usado pelos suspeitos foi encontrado na garagem de uma residência em Osasco (SP)

(Foto: Reprodução)

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Civil de São Paulo informou neste sábado (19) ter identificado um suspeito do atentado a tiros contra o prefeito de Taboão da Serra, na região metropolitana da capital, José Aprígio da Silva, candidato à reeleição. Um homem de 33 anos, que não teve o nome divulgado, está sendo buscado.

Segundo a Polícia Civil, um segundo veículo supostamente usado pelos suspeitos foi encontrado na garagem de uma residência em Osasco (SP). A moradora informou aos investigadores que o carro estava em nome do marido falecido, mas era usado por seu filho.

No fim da tarde de sexta-feira (18), a polícia tinha localizado um veículo incendiado às margens do quilômetro 21 do Rodoanel, também em Osasco. Com munições no interior, o carro é suspeito de ter sido usado pelos autores do crime.

Segundo nota oficial da Prefeitura de Taboão da Serra, Aprígio, de 72 anos, continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O quadro de saúde se encontra estabilizado, mas o prefeito continua sob acompanhamento intensivo da equipe médica.

No início da tarde desta sexta, Aprígio foi atingido por um tiro no ombro esquerdo quando voltava de um compromisso de campanha a bordo de um carro blindado na Rodovia Régis Bittencourt. Segundo a prefeitura de Taboão da Serra, o carro blindado foi abordado por um veículo que se aproximou pela lateral, com um dos ocupantes disparando diversos tiros.

O prefeito foi encaminhado, inicialmente, à Unidade de Pronto Atendimento Akira Tada, em Taboão da Serra, onde recebeu os primeiros socorros. Posteriormente, foi transferido para o Hospital Israelita Albert Einstein, na zona sul da capital paulista, onde segue sob cuidados médicos. No início da noite de sexta, a Polícia Civil de São Paulo confirmou que o atentado foi cometido com tiros de fuzil.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Neymar se emociona com volta e garante que não estará "meia-boca"


Após mais de um ano em recuperação de uma grave lesão no joelho esquerdo, Neymar voltou a ser relacionado pelo Al Hilal. O jogador provavelmente iniciará o duelo de segunda-feira contra o Al Ain, pela Champions da Ásia, no banco de reservas. Ele garante que, apesar de passar pela pior lesão da carreira, voltará em alto nível.
"Todas as vezes que eu me machuco, eu volto", avisou o craque, de 32 anos, que foi além. "Mas eu não volto meia-boca", acrescentou.

Em vídeo divulgado pela NRSports, Neymar chorou ao lembrar do momento de sua grave lesão. Ele rompeu o ligamento cruzado do joelho em partida pela Seleção Brasileira, contra o Uruguai, em Montevidéu. A contusão o obrigou a passar por uma cirurgia no local.

"Eu lembro, sinto uma dor enorme e já sabia que tinha sido grave", explicou sobre o momento da lesão.

Neymar deixou claro que passou por momentos muito complicados nestes meses longe dos gramados. "A coisa que mais amo na vida é jogar futebol. Cada dia que fico longe é um dia de sofrimento. Isso é o que mais me machuca", explicou.

Fonte: Gazeta Esportiva

Vasco x Atlético: onde assistir, horário e escalações na Copa do Brasil


Em vantagem, Galo visita o cruz-maltino neste sábado (19/10), em São Januário, pela volta da semifinal da Copa do Brasil


Lyanco durante entrevista coletiva nessa sexta-feira | Pedro Souza/Atlético

Vale vaga na final da Copa do Brasil! Vasco e Atlético se enfrentam neste sábado (19/10), às 18h30, em São Januário, no Rio de Janeiro. O No Ataque traz, a seguir, as principais informações sobre a partida de volta da semifinal do torneio: onde assistir, prováveis escalações, desfalques, arbitragem e mais.

O Galo tem a vantagem no confronto após a vitória por 2 a 1 na ida. Coutinho chegou a abrir o placar para o cruz-maltino, mas Guilherme Arana e Paulinho deram o triunfo ao alvinegro.

O Atlético vem de empate por 1 a 1 com o Fortaleza na quarta-feira, na Arena Castelão, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com isso, chegou a dois empates e duas vitórias nos últimos quatro jogos.

Sequência negativa e mobilização no Vasco

O Vasco vive a pior fase na temporada antes de enfrentar o Atlético. Ao todo, são sete jogos sem vitórias.

O último triunfo do Gigante da Colina foi há quase dois meses, em 1º de setembro. Na oportunidade, a equipe comandada por Rafael Paiva bateu o Vitória por 1 a 0 no Barradão, em Salvador, pela 25ª rodada do Brasileiro.

Depois disso, empatou com Flamengo, Cruzeiro e Juventude e perdeu para Athletico-PR, Palmeiras, Atlético e São Paulo.

Festa em São Januário

O Vasco investiu pesado para tentar voltar à final da Copa do Brasil após 13 anos. Clube e torcida se organizam para uma festa histórica em São Januário

A Força Jovem, principal organizada do Gigante da Colina, contou com muitas doações para as celebrações. O atacante Vegetti e o influencer Casimiro estão entre os que ajudaram via PIX.

“Guerra para os dois lados”


Os torcedores do Gigante da Colina deram uma demonstração da festa nessa sexta-feira, quando 10 mil pessoas compareceram ao São Januário para acompanhar o treino aberto da equipe. “Amanhã é guerra”, cantaram. Internamente, se trata do jogo mais importante do time nos últimos anos.

A mobilização não é menor por parte do Atlético. Na estrada, foi possível observar diversos torcedores indo para o Rio de Janeiro nessa sexta-feira, além de uma declaração do zagueiro Lyanco que deixa claro a importância do jogo.

“Eu cheguei a ver, mas eu acho que todo mundo sabe: é guerra para todo mundo. Não é só para eles. Não vou mentir: sabemos que isso com certeza ajuda, como tivemos na semana contra o Fluminense. Mas é guerra para todo mundo”, afirmou.


Outro fator que ronda esta partida é a o clima no Rio de Janeiro. A previsão é de muita chuva no momento do jogo, o que pode alterar os comportamentos das equipes.

Vasco x Atlético: onde assistir ao vivo


O jogo da semifinal da Copa do Brasil terá transmissão em canais fechados da Rede Globo e no streaming da Amazon

● SporTV
● Amazon Prime
● Premiere

Vasco x Atlético: prováveis escalações

Vasco
O Vasco entrou em campo no jogo passado com os titulares, mas não conseguiu segurar o São Paulo e foi derrotado por 3 a 0 na quarta-feira, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, pela 30ª rodada do Brasileiro.

A expectativa é que o técnico Rafael Paiva repita a base do time titular que atuou nesta partida. No entanto, o meio-campista Sforza e os atacantes Máxime Dominguez e Jean David brigam por posição com Mateus Carvalho e Payet.

O lateral-esquerdo Victor Luis é dúvida com um edema na coxa esquerda. Ainda assim, mesmo que tenha condições de jogo, será reserva de Lucas Piton.

Provável escalação do Vasco: Léo Jardim; Paulo Henrique, Maicon, João Victor e Lucas Piton; Hugo Moura, Mateus Carvalho (Sforza), Payet (Máxime Dominguez ou Jean David) e Coutinho; Emerson Rodríguez e Vegetti. 
Técnico: Rafael Paiva

Pendurados do Vasco: João Victor, Sforza, Mateus Carvalho e Vegetti

● Desfalques do Vasco: Jair (em transição após ruptura do ligamento cruzado do joelho esquerdo), David (ligamento cruzado do joelho esquerdo), Estrella (menisco do joelho direito) e Adson (fratura na tíbia da perna direita)


Atlético
O Atlético, por sua vez, poupou a maioria dos titulares no jogo contra o Fortaleza. Agora, o técnico Gabriel Milito contará com os retornos de diversos atletas.

São eles os zagueiros Lyanco, Battaglia e Junior Alonso, o volante Alan Franco, e os atacantes Paulinho, Eduardo Vargas e Hulk.

Os laterais-esquerdos Guilherme Arana e Rubens se recuperaram de lesões na coxa esquerda e direita, respectivamente, e foram relacionados. No entanto, ainda não é possível afirmar que ambos terão condições de iniciar a partida.

Escalação do Atlético: Everson; Lyanco (Saravia), Battaglia, Junior Alonso e Rubens (Saravia); Otávio, Alan Franco, Gustavo Scarpa e Arana (Igor Gomes ou Eduardo Vargas); Paulinho e Hulk. 
Técnico: Gabriel Milito

● Pendurados do Atlético: Alonso e Lyanco

● Desfalques do Atlético: Fausto Vera (jogou a competição pelo Corinthians), Zaracho (cirurgia para correção de hérnia do esporte na região inguinal), Bernard (ruptura do ligamento colateral medial do joelho direito), Cadu (ruptura do ligamento cruzado anterior e dos meniscos lateral e medial do joelho direito) e Deyverson (jogou a competição pelo Cuiabá)

Vasco x Atlético: os personagens

● Rafael Paiva, técnico do Vasco: “Temos que encarar a nossa final, como temos encarado alguns jogos. Mas esse de fato é o jogo mais importante dos últimos 11 anos. Temos que dar esse peso de ser a nossa final, de deixar tudo dentro de campo, de ser um time aguerrido. Competir muito, somos nós que temos que fazer as coisas acontecerem dentro de campo. Precisamos buscar o resultado. Sábado é o jogo mais importante para isso. O recado para a torcida é continuar acreditando em nós, porque vamos dar a volta por cima, lutar muito para sábado fazer um grande jogo. Precisamos dar essa resposta à torcida e não vai faltar luta, vontade e determinação, porque é muito importante para o Vasco chegar à esta final. O Vasco é muito grande para ficar tanto tempo sem chegar a uma final de uma competição brasileira”

● Gabriel Milito, técnico do Atlético: “Vamos jogar uma semifinal de Copa do Brasil em que vão se encontrar duas equipes muito iguais, com o sonho de jogar a final. Será uma final antecipada. Não é só mais uma partida. Ganhamos, seguimos. Perdemos, vamos para casa. Assim como eles, vamos tentar fazer o melhor jogo possível para ir à final. Esse é nosso objetivo. Mas temos que fazer um grande jogo, porque temos uma vantagem mínima. Não iremos ao Rio para defender a vantagem. Um jogo inteligente, mas com ideia de ganhar o jogo. Não podemos especular com o resultado que obtivemos em casa. Não gostamos disso, os jogadores também não. Seremos inteligentes, somos conscientes da vantagem, mas isso é insuficiente. Teremos que fazer um jogo muito bom para eliminar Vasco e chegar à final”

Vasco x Atlético: arbitragem

● Árbitro: Ramon Abatti Abel (FIFA-SC)
● Assistentes:  Bruno Raphael Pires (FIFA-GO) e Bruno Boschilia (FIFA-PR)
● VAR:  Rodolpho Toski Marques (FIFA-PR)

Fonte: Noataque