Bolsonaristas pressionam Casa Branca por anistia aos golpistas e esperam aplicação da Lei Magnitsky contra ministros da Corte
Aliados de Jair Bolsonaro (PL),com canais de interlocução junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, solicitaram mais três semanas para avançar no Congresso brasileiro com uma agenda voltada contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do g1, o grupo bolsonarista considera satisfatório o andamento das articulações legislativas e pressiona pela aprovação de medidas que incluem anistia a investigados pela intentona golpista de 8 de janeiro de 2023. .
Além disso, apostam na possibilidade de que a chamada Lei Magnitsky — legislação estadunidense que prevê sanções contra autoridades estrangeiras acusadas de corrupção ou violações de direitos humanos — seja aplicada a ministros do STF que votarem contra Bolsonaro.
Segundo os interlocutores ouvidos pela reportagem, até a aprovação da agenda no Congresso, o objetivo é sustentar a narrativa de que a Lei Magnitsky deve ser direcionada ao ministro do STF Alexandre de Moraes e a seus familiares. A expectativa, afirmam, é de que, caso Bolsonaro seja condenado, a medida seja ampliada para todos os ministros da Primeira Turma da Corte que se posicionarem contra o ex-mandatário.
Na semana passada, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o blogueiro bolsonarista Paulo Figueiredo participaram de uma reunião com Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, em Washington. O encontro aconteceu no mesmo dia em que foi cancelada a reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e representantes do governo norte-americano.
A reunião durou cerca de uma hora. Durante o encontro, Eduardo e Figueiredo entregaram um relatório alegando que bancos brasileiros não estariam cumprindo a Lei Magnitsky no país. Ao final, Paulo Figueiredo pediu para registrar uma foto, autorizada pelos norte-americanos, e o material foi publicado nas redes sociais dos dois brasileiros na sexta-feira (15), após o aval de Marco Rubio, integrante do Departamento de Estado.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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