No Brasil, próceres do Centrão avaliam que Bolsonaro será preso até o final de julho
Apesar de considerar a imposição de sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, avalia que essas medidas não terão efeito prático sobre o julgamento de Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentativa de golpe de Estado, informa Paulo Cappelli, do Metrópoles.
Um representante da Casa Branca afirma que a ofensiva diplomática contra o STF — que inclui a possibilidade de acionar a severa Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes — não deverá alterar o posicionamento dos magistrados da 1ª Turma da Corte.
Embora integrantes do governo Trump considerem provável uma eventual prisão de Bolsonaro, acreditam que ela seria breve. A expectativa entre esses interlocutores é de que o ex-presidente poderá ser libertado posteriormente, por decisão política interna do Brasil, em caso de eventual eleição, em 2026, de um presidente de direita ou extrema direita. A avaliação entre setores da gestão Trump é de que Bolsonaro poderia ser agraciado com indulto.
Centrão estima que prisão de Bolsonaro ocorrerá até julho - Enquanto isso, no Brasil, lideranças do Centrão intensificaram os alertas sobre a possibilidade concreta de prisão de Jair Bolsonaro já nos próximos dois meses, relata Igor Gadelha, do Metrópoles. Políticos com bom trânsito no Judiciário, oriundos de partidos como União Brasil e Progressistas, informaram aliados do ex-presidente de que sua prisão pode ser decretada até o fim de julho.
A previsão contrariou parte do bolsonarismo, que estimava um desfecho apenas em setembro. Desde que Bolsonaro foi tornado réu, em março, o Supremo tem conduzido a fase de coleta de depoimentos em ritmo acelerado. Essa etapa deverá ser concluída no início de junho.
Na sequência, as defesas ainda poderão solicitar novas provas ou diligências. Depois disso, o STF passará a ouvir os réus diretamente. O processo seguirá com as alegações finais das partes e, só então, com a prolação da sentença. Eventuais embargos ainda poderão ser interpostos antes que se determine a execução da pena.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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