domingo, 29 de junho de 2025

Ato pró-Bolsonaro fracassa e reúne público pequeno na Paulista

Manifestação reuniu apenas 12,4 mil pessoas segundo levantamento da USP

Ato com a presença de Bolsonaro na Av. Paulista (Foto: Reprodução / Redes sociais)

O protesto convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (29), em São Paulo, reuniu 12,4 mil pessoas, de acordo com estimativa do Monitor do Debate Político, coordenado pelos pesquisadores Márcio Moretto e Pablo Ortellado, da Universidade de São Paulo (USP). As informações são da CartaCapital.

A contagem, feita com apoio de inteligência artificial aplicada a imagens aéreas, atingiu seu pico às 15h40. Segundo o grupo, o método tem precisão de 72,9% e acurácia de 69,5%, com margem de erro de 12%. Isso significa que o público pode ter variado entre aproximadamente 10,9 mil e 13,9 mil pessoas. Ainda assim, trata-se de um número significativamente inferior ao da manifestação anterior, de 6 de abril, quando cerca de 45 mil pessoas ocuparam a mesma Avenida Paulista em defesa da anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Com o mote “Justiça Já”, o ato foi liderado pelo pastor Silas Malafaia, que, antes mesmo do início oficial, sinalizou que a adesão seria menor: “O número de participantes é menos importante do que o que vou dizer aqui”, afirmou ao microfone.

Além das faixas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestantes exibiram bandeiras dos Estados Unidos e de Israel. O evento ocorreu 19 dias após Bolsonaro chamar de “malucos” seus apoiadores que montaram acampamentos em frente a quartéis do Exército após a vitória de Lula (PT) nas eleições de 2022 — comportamento que, à época, foi incentivado por setores do bolsonarismo.

 

 

 

Fonte: Brasil 247 com Carta Capital

Bolsonaro diz que é processado por “fumaça de golpe” e culpa esquerda pelo 8 de janeiro

“Um movimento mais do que claro orquestrado pela esquerda”, disse o ex-presidente sobre os atos golpistas

Jair Bolsonaro durante ato pró-anistia na Avenida Paulista, em São Paulo-SP, 6 de abril de 2025 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Em nova manifestação realizada neste domingo (29), na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a mobilizar seus apoiadores sob o slogan “Justiça Já”, em protesto contra os julgamentos de envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Durante seu discurso, Bolsonaro voltou a negar qualquer responsabilidade pelos ataques aos prédios dos Três Poderes em Brasília e classificou o processo por tentativa de golpe de Estado, atualmente em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), como “fumaça de golpe”. “Se alguém quebrou alguma coisa que pague. Agora, julgar e prender por baciada, isso não existe no nosso ordenamento jurídico”, declarou o ex-presidente.

Ele também repetiu a alegação de que os atos de 8 de janeiro teriam sido orquestrados pela esquerda: “Um movimento mais do que claro orquestrado pela esquerda. Lula não estava em Brasília. No dia anterior, foi para Araraquara, porque sabia o que iria acontecer. Tanto que as imagens de quase 200 câmeras sumiram. Tudo foi quebrado antes daquelas pessoas que parte estavam no acampamento chegaram”, disse Bolsonaro.

Ao tentar se desvincular das acusações, Bolsonaro citou medidas adotadas no fim de seu mandato como prova de uma transição pacífica. “Nomeamos dois comandantes de força a pedido desse cara que está no governo agora. Quem quer dar golpe nomeia comandantes a pedido do governo opositor?”, questionou, referindo-se ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “No dia 30, algo me fez sair do Brasil. Não era apenas para não passar a faixa? Jamais eu passaria a faixa para um ladrão”, completou.

Sem citar diretamente ministros do STF ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente também criticou decisões judiciais sobre os envolvidos nos ataques. “Que arma foi apreendida? Busquem as polícias legislativas da Câmara e do Senado. Nenhuma arma foi apreendida além de um estilingue e umas bolinhas de gude. Que tentativa armada é essa?”, ironizou. “Golpe se dá com forças armadas, com armamento, com o núcleo financeiro, com núcleo político, com apoio de instituições inclusive fora do Brasil. Que golpe é esse, meu Deus do céu?”

Fonte: Brasil 247

Inelegível, Bolsonaro diz que não precisa ser presidente “para liderar o país”

“Me deem 50% da Câmara e do Senado que eu mudo o destino do Brasil”, disse em ato esvaziado na Aveninda Paulista

    Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução / YouTube)

Durante ato esvaziado realizado neste domingo (29) na Avenida Paulista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não precisa retornar à Presidência da República para exercer influência sobre os rumos do país. “Me deem 50% da Câmara e do Senado que eu mudo o destino do Brasil, nem preciso ser presidente”, declarou Bolsonaro em discurso a apoiadores. As informações são da CNN Brasil.

Inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o condenou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições de 2022, Bolsonaro sugeriu que sua liderança poderá ser exercida mesmo fora do cargo. Para ele, a chave está na formação de uma base parlamentar majoritária. “Se me derem isso, não interessa onde esteja, aqui ou no além, quem assumir a liderança vai mandar mais que o presidente”, disse, em referência ao papel estratégico do Congresso.

O ex-mandatário destacou que com maioria nas duas Casas legislativas, é possível eleger o presidente do Congresso, controlar comissões importantes e decidir o rumo de sabatinas para cargos públicos. “Maioria das comissões de peso no Senado e Câmara. Nas sabatinas decidimos quem prosseguirá”, afirmou, sinalizando a intenção de manter influência política por meio do Partido Liberal (PL), do qual continua presidente de honra.

“Apelo aos três poderes da República: sentem e conversem, pacifiquem o Brasil. Não quero crer que seja vingança de uma pessoa ou de outra. Queremos um Congresso altivo, um STF respeitado, Executivo trabalhando para o bem-estar do povo”, declarou.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bayern despacha Flamengo e vai às quartas de final do Mundial

 

Primeiro gol do Bayern de Munique contra o Flamengo nas oitavas de final do Mundial de Clubes. Foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP

O Bayern de Munique garantiu neste domingo (29) a vaga nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa ao vencer o Flamengo por 4 a 2, em Miami.

Os alemães abriram o placar com menos de dez minutos de jogo e dominaram o rubro-negro na maior parte da partida. Agora, o time bávaro enfrentará o Paris Saint-Germain no próximo sábado (5), em Atlanta.

Logo aos 4 minutos, o Bayern abriu o marcador com um gol contra de Pulgar após escanteio cobrado por Kimmich.

Pouco depois, Harry Kane ampliou com um chute de fora da área. O Flamengo reagiu aos 32 minutos com Gerson, que acertou uma bomba de fora da área. Mas a reação durou pouco: Goretzka marcou o terceiro do time alemão aos 40 minutos, ainda no primeiro tempo.

A escalação do Flamengo teve Arrascaeta como titular, com a zaga formada por Léo Ortiz e Léo Pereira.

No ataque, Luiz Araújo e Plata foram os principais nomes, enquanto De La Cruz e Bruno Henrique começaram no banco. O técnico manteve o esquema usado na vitória contra o Chelsea, mas a intensidade exigida contra o Bayern acabou sendo determinante no resultado.


O técnico rubro-negro optou por não utilizar nomes como Bruno Henrique logo de início. A defesa, com Wesley e Alex Sandro nas laterais, teve dificuldades em conter as investidas do time alemão. O goleiro Rossi ainda evitou que o placar fosse mais elástico com ao menos duas boas defesas no segundo tempo.

Com a vitória, o Bayern enfrenta o PSG, que goleou o Inter Miami por 4 a 0 também neste domingo. A partida das quartas de final está marcada para sábado (5), às 13h (horário de Brasília), no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta. O vencedor avança para a semifinal do torneio, que reúne os principais clubes das confederações continentais.


O Flamengo, eliminado nas oitavas, encerra sua participação no torneio com uma vitória, um empate e uma derrota. O clube carioca agora volta suas atenções ao Campeonato Brasileiro e à sequência da temporada nacional.

Fonte: DCM

Ao lado de Bolsonaro, Tarcísio ataca Lula e volta a defender anistia a golpistas

Em seu discurso, governador de São Paulo falou em “dar uma resposta” ao governo Lula nas eleições de 2026

         Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução / Redes sociais)

Durante manifestação realizada neste domingo (29) na Avenida Paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e direcionou críticas contundentes ao governo Lula (PT). As declarações ocorreram durante o ato “Justiça Já”, que reuniu apoiadores da extrema-direita e aliados políticos do ex-presidente. As informações são da Folha de S.Paulo.

“A gente está aqui para pedir justiça, pedir anistia, pedir a pacificação”, afirmou Tarcísio, em discurso breve. Embora não tenha feito menções diretas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o governador questionou, mais uma vez, a inelegibilidade de Bolsonaro, afirmando que o ex-presidente é alvo de uma “injustiça”.

Tarcísio, que foi ministro da Infraestrutura durante o governo Bolsonaro, voltou a afirmar que nunca ouviu seu ex-chefe defender atos antidemocráticos — mesmo tendo silenciado durante transmissões em que Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O governador paulista também aproveitou o ato para intensificar críticas ao atual governo federal. Citou prejuízos nos Correios, voltou a falar em corrupção e puxou um coro contra o PT: “Fora, PT”, gritou, em meio a aplausos da multidão. Em tom claramente voltado às eleições de 2026, afirmou: “O Brasil não aguenta mais a corrupção, o governo gastador, o juro alto. Vamos dar uma resposta no ano que vem”.

Mesmo cotado como um dos principais nomes da centro-direita para a disputa presidencial, Tarcísio tem reiterado que não pretende se candidatar ao Planalto.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também presente no evento, elevou o tom ao colocar o indulto ao pai como condição para apoiar qualquer presidenciável em 2026. “O candidato vai ter que brigar com o STF por isso, se necessário, até com o uso da força”, afirmou à Folha neste mês.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Pastor critica ato de Bolsonaro e alerta para uso eleitoral da fé

Daniel Batista, do movimento Igreja Sem Política, denuncia distorção do conceito de justiça por lideranças evangélicas ligadas à direita

     (Foto: Isac Nóbrega/PR | Gov SP)

Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta semana, o pastor Daniel Batista, fundador do movimento Igreja Sem Política, fez duras críticas ao ato promovido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, marcado para este domingo (29) na Avenida Paulista. A manifestação, organizada sob o lema “Justiça Já”, reúne políticos, líderes religiosos e apoiadores da direita cristã. As informações são portal O Fuxico Gospel.

Para Batista, a proposta do evento é menos sobre justiça e mais sobre mobilização eleitoral. “Essas convocações de rua visam a eleição do ano que vem. Eles estão trabalhando por poder e influência”, afirmou. Segundo ele, o uso da palavra “justiça” fora de seu contexto teológico é uma forma de manipulação da fé cristã: “O termo justiça no Evangelho de Cristo é usado para proclamar a vida redentora dele. Jamais poderia ser aplicado para fins ideológicos e gestores”.

O pastor ainda criticou o que chama de “cristianismo político”, classificando o movimento como uma “heresia moderna” e denunciando a instrumentalização do nome de Jesus para atender interesses partidários. “Esses caras estão cumprindo a agenda do diálogo inter-religioso, usando causas sociais para unir católicos e evangélicos. Estão vendendo a ideia de que a redenção agora não vem mais pela cruz, mas por meio do Estado, por partidos e candidatos”, declarou.

Daniel Batista alertou para o que vê como uma nova forma de idolatria política travestida de religiosidade. “Eles dizem que a Igreja precisa eleger os cristãos escolhidos por Deus para governar. Isso não é evangelho, é manipulação”, afirmou. Para ele, o lema Justiça Já representa um uso estratégico da linguagem bíblica com objetivos eleitoreiros.Com uma atuação cada vez mais visível nas redes sociais, o pastor tem se destacado como uma das principais vozes evangélicas contrárias à mistura entre fé e política partidária. Seu movimento, Igreja Sem Política, defende a separação entre religião e disputa por poder institucional. A proposta central do grupo é manter a integridade do púlpito longe das estratégias dos palanques.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal O Fuxico Gospel

Ato na Paulista dia 10 reunirá frentes populares em defesa de Lula e contra Congresso


Multidão toma a Avenida Paulista em apoio a Lula na caminhada da vitória. Foto: Divulgação

Movimentos sociais e partidos de esquerda articulados nas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo marcaram para o dia 10 de julho um ato unificado em frente ao MASP, na Avenida Paulista, em São Paulo. A mobilização ocorre em reação à recente derrota do governo no Congresso, que derrubou o decreto de aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), e tem como foco a defesa do governo Lula e críticas à atuação da direita no Legislativo.

O ato terá como uma das principais bandeiras a justiça tributária, com apoio à proposta do governo que isenta o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e prevê taxação sobre os mais ricos. Os organizadores também pretendem abordar temas como as altas tarifas de energia elétrica e a distribuição de emendas parlamentares.

Para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), a mobilização representa um repúdio ao que ele chama de “boicote da direita no Congresso” às iniciativas populares do Executivo. “Não se trata só do IOF, mas de uma ofensiva articulada da extrema-direita contra as medidas sociais do governo”, declarou.

Segundo Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares, a manifestação também tem caráter simbólico ao contrastar o comportamento do Congresso com a aproximação popular do presidente. “Enquanto o Congresso age em favor dos ricos, Lula vai às favelas ouvir o povo”, disse, mencionando a visita do presidente à comunidade do Moinho, em São Paulo.

Fonte: DCM

PSG goleia Inter Miami e vai às quartas do Mundial com gols de João Neves e Hakimi

 

Português João Neves se destacou com quatro assistências em seus dois primeiros jogos pelo PSG . Foto: Franco Arland/Getty Images
O Paris Saint-Germain venceu com autoridade o Inter Miami por 4 a 0 neste domingo (29), no Mercedes-Benz Stadium, em Atlanta, e garantiu vaga nas quartas de final do Mundial de Clubes 2025. O grande destaque da partida foi o jovem português João Neves, que marcou dois gols. O lateral-direito Hakimi também brilhou com um gol e participação ativa no setor ofensivo.

A partida também marcou o reencontro de Lionel Messi com seu ex-clube. Atuando pelo Inter Miami, Messi teve atuação discreta e pouco pôde fazer diante da superioridade técnica dos franceses. Ao lado de Suárez, Busquets, Jordi Alba e sob comando de Javier Mascherano, o time americano foi completamente neutralizado.

O PSG avança às quartas de final após liderar o grupo B, com vitórias sobre Atlético de Madrid e Seattle Sounders. Já o Inter Miami, que havia avançado com dois empates e uma vitória sobre o Porto, se despede do torneio com uma atuação abaixo das expectativas.

Com o resultado, o PSG recebe R$ 72 milhões em premiação adicional, totalizando R$ 218,8 milhões acumulados no Mundial. O adversário da próxima fase será definido no confronto entre Flamengo e Bayern.

A atuação convincente reforça o favoritismo do PSG na busca por seu primeiro título mundial. O meio-campo eficiente, a consistência defensiva e a boa fase de jovens como João Neves indicam que o clube francês chega forte na reta decisiva da competição.

Fonte: DCM

Malafaia muda o discurso e tenta justificar fiasco de novo ato bolsonarista na Paulista

 

O pastor Silas Malafaia durante ato golpista do ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, em fevereiro. Foto: Bruno Santos/Folhapres

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou à Avenida Paulista neste domingo (29) em mais uma tentativa de mobilização popular que, na prática, revelou o enfraquecimento do bolsonarismo.

O ato, convocado por aliados sob o lema “justiça já”, teve adesão visivelmente baixa e ocupou apenas um quarteirão da via, entre a rua Peixoto Gomide e o Masp, por volta das 14h — uma cena distante das promessas de multidões feitas por organizadores nos dias que antecederam o evento.

Desta vez, nem mesmo o discurso inflamado de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro dominou a pauta.

O foco foi o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), com ênfase na delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Mas nem isso bastou para atrair público ou figuras de peso.

Em comparação ao protesto de abril, que contou com a presença de sete governadores, a edição deste domingo reuniu apenas quatro — sinal evidente de retração até entre os aliados.

O pastor Silas Malafaia, principal articulador do ato, tentou contornar o esvaziamento visível com uma nova narrativa.

“Estamos aqui para marcar posição. É menos importante o número [de participantes] do que eu vou dizer aqui”, declarou em entrevista ao UOL. A fala contrasta com declarações anteriores do próprio Malafaia, que sempre exaltou números e previa público de “1 milhão de pessoas” para os eventos.

A mudança de tom evidencia o desgaste do grupo diante da realidade das ruas.

A baixa presença de apoiadores e a ausência da cúpula bolsonarista reforçam o cenário de isolamento político do ex-presidente.

O enfraquecimento das manifestações de rua tem sido acompanhado por dificuldades no Congresso: a proposta de anistia, antes defendida com entusiasmo, não foi sequer pautada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), apesar da pressão da bancada do PL.

Cada novo ato frustrado indica que a mobilização de massa que já foi símbolo do bolsonarismo perdeu o fôlego.

Com público reduzido, discurso repetido e presença política limitada, o evento deste domingo expôs mais uma vez o enfraquecimento do projeto político que, nos últimos meses, tem acumulado derrotas nas urnas, no Judiciário e agora, nas ruas.

Acompanhe ao VIVO a cobertura do DCM

Fonte: DCM

AO VIVO: Esvaziado, ato de Bolsonaro na Paulista perde força com críticas ao STF

 

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro vão a ato na Av. Paulista, em São Paulo
Imagem: Miguel SCHINCARIOL / AFP
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou à Avenida Paulista neste domingo (29) em um novo ato convocado por seus aliados. Com o lema “justiça já”, a manifestação teve baixa adesão popular em comparação a eventos anteriores e ocupou apenas um quarteirão da via, entre a rua Peixoto Gomide e o Masp, por volta das 14h.

Diferente do protesto de abril, que reuniu sete governadores e propôs anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o foco desta vez foi o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. O tom do evento girou em torno da contestação da legitimidade das investigações conduzidas pela Corte.

O pastor Silas Malafaia, principal organizador do ato, tentou minimizar o esvaziamento da manifestação. “Estamos aqui para marcar posição. É menos importante o número [de participantes] do que eu vou dizer aqui”, afirmou em entrevista ao UOL. Apesar da fala, o público visivelmente menor chamou atenção nas redes sociais e entre analistas políticos.

Entre os governadores, apenas quatro estiveram presentes: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG). O número ficou abaixo das participações em abril, sinalizando um recuo de figuras políticas diante da pressão judicial e do desgaste da agenda bolsonarista.

A proposta de anistia, que dominou os discursos em manifestações anteriores, perdeu força após a baixa adesão popular e a resistência no Congresso. A tentativa da bancada do PL de pautar a urgência do projeto foi ignorada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que não colocou o texto em votação.

Veja a cobertura ao vivo do DCM sobre o ato de Bolsonaro na Avenida Paulista:

Fonte: DCM

Ato de Bolsonaro na Paulista flopou — e quem brilhou foi o sósia de Lula

          Sósia de Lula em ato de bolsonaristas na avenida Paulista – Carlos Petrocilo/Folhapres

Durante o ato flopado bolsonarista realizado neste domingo (29) na Avenida Paulista, em São Paulo, um dos participantes mais procurados para selfies foi o vereador Doutor Célio (PL), de Jaboticabal (SP).

Conhecido como “Lula do Bem”, ele chama atenção por sua semelhança física com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas se posiciona politicamente ao lado da direita e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O dublê de palhaço com vereador, de 70 anos, é cardiologista e cumpre seu primeiro mandato na Câmara Municipal.

E começou a se apropriar da imagem de Lula há cerca de 40 anos, quando ingressou na medicina da Unicamp.

Veio esfolando o gato até despontar entre o gado de extrema-direita após as manifestações de junho de 2013. Usa a imagem do presidente mas veste a amarelinha e um chapéu com o nome de Bolsonaro. “Eu tenho essa semelhança com o senhor que está em Brasília, não tem como disfarçar”, declara, vaidoso.

Em suas interações com os manifestantes, critica o governo Lula e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Tenta incentivar os jovens a buscarem conhecimento para, segundo suas palavras, “salvar o país”.

Apesar de dizer que já simpatizou com as ideias de esquerda, hoje se define como alguém que “abraça ideologias boas para o Brasil, sejam de esquerda ou de direita”.

Fonte: DCM

Flamengo enfrenta o Bayern de Munique: veja onde assistir e prováveis escalações

Jogadores do Flamengo durante partida – Foto: Reprodução
Neste domingo (29), às 17h (horário de Brasília), Flamengo e Bayern de Munique se enfrentam no Bank of America Stadium, em Charlotte, EUA, pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes.

A partida será transmitida ao vivo na TV aberta pela Globo, e também nos canais Sportv e CazéTV. O Flamengo deve ir a campo com Rossi; Wesley, Danilo, Léo Pereira e Alex Sandro; Pulgar e Jorginho; Gerson, Arrascaeta, Luiz Araújo (ou Bruno Henrique) e Gonzalo Plata (ou Pedro). Já o Bayern tende a escalar Neuer; Laimer, Jonathan Tah, Upamecano e Guerreiro; Goretzka e Kimmich; Olise, Musiala, Coman e Harry Kane. Os desfalques são De La Cruz (Flamengo), Kim Min-jae, Alphonso Davies e Hiroki Ito (Bayern).

As apostas apontam favoritismo para os alemães: a Betano oferece odds de 1.70 para o Bayern, 4.85 para o Flamengo e 3.95 para empate. As próximas fases serão realizadas nos dias 4 e 5 de julho (quartas), 8 e 9 (semifinais) e a final está marcada para o dia 13, às 16h.

Fonte: DCM

Bolsonaro é o ex-presidente mais caro ao país, diz levantamento

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro (PL) é o ex-presidente que mais gerou despesas à Presidência da República nos últimos quatro anos.

Desde que deixou o cargo, ele teve um custo médio anual de R$ 1,7 milhão aos cofres públicos, valor superior ao de outros ex-presidentes como Dilma Rousseff e Fernando Collor. Os dados são de um levantamento divulgado pelo Estadão, com base em informações oficiais da Presidência entre 2021 e junho de 2025.

No período analisado, o total de gastos com os sete ex-chefes de Estado vivos, incluindo Lula (PT) antes do atual mandato, foi de R$ 35,5 milhões.

Somente entre 2023 e 2025, Bolsonaro acumulou R$ 1,8 milhão em salários de assessores e R$ 1,1 milhão em passagens nacionais. Em 2023, também foram gastos R$ 649 mil com diárias no exterior, quando ele permaneceu por três meses nos Estados Unidos após deixar o cargo, sem participar da cerimônia de posse de Lula.

A Presidência arca com todas as despesas de funcionários indicados pelos ex-presidentes, que ocupam cargos comissionados. Os custos incluem também reembolsos, combustíveis e deslocamentos em agendas pessoais ou públicas.

No ranking, Lula aparece em quarto lugar, com média anual de R$ 1,49 milhão, seguido por Michel Temer e José Sarney.

O presidente Lula – Foto: Reprodução

Em 2024, o governo registrou o maior gasto com ex-presidentes, totalizando R$ 9,4 milhões. No ano anterior, foram R$ 8,8 milhões. Já em 2025, até o mês de junho, as despesas somam R$ 3,6 milhões, com expectativa de aumento até o fim do ano.

Fonte: DCM

Plebiscito Popular 2025 mobiliza o país pelo fim da escala 6x1 e por justiça social

Consulta começa em 1º de julho e busca dar voz direta à população sobre temas como jornada de trabalho, tributação e qualidade de vida

        Movimentos lançam campanha do Plebiscito Ppopular (Foto: Divulgação/Jeivison José/Brasil de Fato)

Movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos intensificam, em todo o Brasil, as mobilizações em torno do Plebiscito Popular 2025, uma ampla consulta nacional que vai ouvir diretamente a população sobre temas centrais para o futuro do país.

A iniciativa, organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo — que reúnem entidades como a CUT, CTB e outras centrais sindicais, partidos progressistas e movimentos sociais — tem início no próximo dia 1º de julho e promete ganhar ainda mais projeção durante a Semana da Pátria, em setembro.O plebiscito vai perguntar aos brasileiros e brasileiras sobre três propostas: redução da jornada de trabalho sem redução de salário, fim da escala 6x1 — regime que impõe seis dias de trabalho para apenas um de descanso — e isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, além de maior taxação sobre salários acima de R$ 50 mil.

A consulta ocorrerá entre 14 e 21 de setembro, com participação aberta, gratuita e voluntária, tanto em pontos físicos quanto pela internet, através do site oficial www.plebiscitopopular.org.br.

☆ Resposta ao bloqueio no Congresso

Para o secretário nacional de Mobilização e Relação com Movimentos Sociais da CUT, Milton dos Santos Rezende, o Miltinho, o plebiscito ocorre num momento crucial, em que o Parlamento brasileiro se mostra cada vez mais como uma barreira contra avanços populares.

“É no Congresso que a elite brasileira finca suas unhas para impedir qualquer redistribuição de riqueza”, afirma o dirigente. “Por isso, o plebiscito também cumpre uma função de denúncia e de pressão política: ele revela o conflito de classe que atravessa o país e mostra que há um Brasil que deseja mudanças e outro que fará de tudo para manter privilégios e desigualdades.”

☆ Atos públicos e organização popular

As primeiras mobilizações em torno do plebiscito já estão ocorrendo em várias cidades do país. Em capitais como São Paulo, João Pessoa, Belém e Porto Alegre, lideranças sindicais, representantes de movimentos sociais e voluntários se reuniram para fortalecer a organização da consulta, que aposta em estratégias híbridas de mobilização.

Além dos tradicionais jornais impressos, cartazes e panfletos, o plebiscito também terá forte presença digital, com vídeos, conteúdos para redes sociais e materiais online que serão compartilhados em massa. Paralelamente, foi formada uma rede de mobilizadores populares, que atuará diretamente nos territórios, dialogando com a população, promovendo assembleias e ampliando o alcance da campanha.

☆ Semana da Pátria será ponto alto

Embora o plebiscito tenha início oficial em 1º de julho, os organizadores projetam que a Semana da Pátria, de 1º a 7 de setembro, será um dos momentos de maior visibilidade da campanha. Durante esse período, estão previstas mobilizações em praças, terminais de transporte, escolas, sindicatos e locais de grande circulação, com o objetivo de conscientizar a população e incentivar a participação na votação.

☆ Como votar

A votação ocorrerá entre os dias 14 e 21 de setembro, em caráter aberto, gratuito e voluntário. Haverá urnas físicas em sindicatos, praças públicas, igrejas, terminais de transporte, escolas e locais de trabalho. Quem preferir, poderá votar pela internet, através do site www.plebiscitopopular.org.br, que estará disponível para registro e participação durante o período oficial.

☆ Direitos em debate

Para os organizadores, a consulta popular representa mais do que uma simples sondagem de opinião. É uma forma de recolocar, na agenda pública, debates urgentes sobre o direito ao descanso, à qualidade de vida, à justiça tributária e à dignidade da classe trabalhadora. Em um cenário de crescente desigualdade social, os temas do plebiscito se apresentam como um contraponto à lógica de exploração e concentração de renda, que ainda marca a realidade brasileira.

Fonte: Brasil 247

Delegado que pediu envio de inquérito do INSS ao STF não atua no caso

Com base em depoimento de Tacla Duran, Rafael Dantas pediu envio de inquéritos ao STF; ministro Dias Toffoli acolhe solicitação e centraliza apurações

                Plenário do STF - 14/11/2024 (Foto: REUTERS/Ton Molina)

O delegado federal Rafael Dantas, autor do pedido para que investigações sobre fraudes contra aposentados do INSS fossem enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), não integra a equipe responsável pela operação Sem Desconto, principal frente de apuração sobre o caso. A informação foi revelada pela coluna do jornalista Fabio Serapião, do Metrópoles.

A operação Sem Desconto reúne diversos inquéritos conduzidos por diferentes delegados em ao menos cinco estados brasileiros, sob coordenação da Polícia Federal em Brasília. Rafael Dantas, no entanto, atua em São Paulo e não possui vínculo com o grupo de investigadores da operação. Ele é o responsável por outro inquérito, de natureza judicial, sob relatoria direta do ministro Dias Toffoli, no qual são investigadas denúncias do advogado Rodrigo Tacla Duran contra o ex-juiz Sergio Moro e pessoas ligadas a ele.

Foi com base no depoimento de Tacla Duran que Dantas traçou uma suposta conexão entre as denúncias e os desvios no INSS. A partir disso, ele solicitou a manifestação de uma delegada da operação Sem Desconto e, na sequência, pediu a Toffoli que reunisse todos os inquéritos relacionados ao caso no STF.

Segundo o delegado, a origem do esquema estaria ligada à atuação de Sergio Moro como ministro da Justiça no início do governo Jair Bolsonaro (PL). A partir do relato de Tacla Duran, Dantas sustenta que Moro teria participado da formulação de uma medida provisória que regulamentou a atuação de associações e entidades mais tarde envolvidas nos descontos indevidos em benefícios previdenciários.

Nas palavras do delegado, registradas por Toffoli em decisão oficial, “a hipótese criminal que se revela diz respeito a gênese da estrutura que foi conjecturada para acometer um massivo e espúrio desconto realizado para com aposentados e pensionistas do Regime Geral de Previdência Social”. Dantas acrescenta que os elementos colhidos indicam que “pessoas com prerrogativa de foro perante este STF, ora investigadas neste INQ 4946, estão mencionadas em cadernos investigatórios que compõem o arcabouço da Operação Sem Desconto”.

Com base nesse entendimento, o ministro Dias Toffoli determinou o envio dos inquéritos relacionados à operação para o STF, a fim de possibilitar uma análise integrada. “Exame e análise conjunta, sob o crivo deste Supremo Tribunal Federal, sobre eventual conexão e prevenção estabelecida”, escreveu o ministro.

Até o momento, no entanto, não há qualquer indicação nas investigações tornadas públicas da operação Sem Desconto de que o esquema de descontos indevidos tenha se originado ainda no início do governo Bolsonaro, como sugere o inquérito conduzido por Dantas.

A decisão de Toffoli amplia o alcance da investigação e centraliza no Supremo a análise de casos que envolvem autoridades com prerrogativa de foro, como o ex-ministro da Previdência Onyx Lorenzoni e o deputado federal Fausto Pinato (PP-SP), cujos nomes foram citados pelo delegado no pedido de envio dos autos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles