quarta-feira, 11 de junho de 2025

VÍDEO – Nikolas e Jordy tumultuam audiência com Haddad: “Moleque”


                               Nikolas e Haddad durante discussão na Câmara. Foto: reprodução

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) causou um tumulto na reunião conjunta das comissões de Finanças e Tributação (CFT) e Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (11). O bolsonarista entrou na onda de críticas feitas por seu colega Nikolas Ferreira (PL-MG) e xingou Fernando Haddad, ministro da Fazenda, de “moleque”.

O ambiente ficou pesado quando Nikolas usou seu tempo para criticar o ministro e saiu da sessão na sequência. Em resposta, Haddad afirmou ter cometido o erro de tentar “debater com os bolsonaristas”, que segundo ele fazem a aparição para os cortes nas redes sociais e “corre do debate”.

“O Nikolas sumiu. É só para aparecer. Ele não quer ouvir a explicação, ele quer ficar com a explicação dele. Não quer ficar com o diálogo para mudar de ideia”, disse o ministro. “Esse tipo de atitude de alguém que quer aparecer na rede e corre. É um pouco de molecagem, isso não é bom para a democracia. Como não estão aqui, vocês mandem o recado das contas públicas brasileiras”, acrescentou.

“Eu quero te dizer, ministro, que moleque é você. Moleque é você, por ter aceitado um cargo dessa magnitude e ter só feito dois meses de economia”, bradou Jordy com certa histeria. “Não venha aqui cantar de galo na Câmara dos Deputados porque você é ministro, mas eu sou deputado. Respeite o Parlamento”, completou.

Antes do embate, Jordy já havia feito críticas duras ao governo Lula (PT), declarando que a atual gestão “está morta” e que “só falta ser enterrada”. A discussão acirrada entre governistas e oposição levou ao encerramento antecipado da reunião pelo presidente da Comissão de Finanças e Tributação, Rogério Correia (PT-MG).

Fonte: DCM

Moraes formaliza pedido de extradição de Zambelli


                               A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Foto: Getty Images

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), formalizou o pedido de extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e enviou o documento ao Ministério da Justiça, que será responsável pela articulação com autoridades italianas. A parlamentar fugiu para o país europeu na semana passada, semanas depois de ser condenada a 10 anos de prisão pela Corte.

“Solicito a extradição de Carla Zambelli Salgado de Oliveira (…) ao Brasil para cumprir pena de 10 (dez) anos de reclusão e 200 (duzentos) dias-multa, o valor do dia-multa equivalente a 10 (dez) salários-mínimos nacionais, considerado o patamar vigente à época do fato, que deve ser atualizado até a data do efetivo pagamento”, escreveu o magistrado.

No documento, Moraes, em nome do Estado brasileiro, dá garantias diplomáticas ao governo italiano e se compromete a não submeter a ré a penas cruéis ou tratamentos desumanos, por exemplo.

“A Sra. Carla Zambelli Salgado de Oliveira, de maneira livre, consciente e voluntária, comandou a invasão a sistemas institucionais utilizados pelo Poder Judiciário, mediante planejamento, arregimentação e comando de pessoa com aptidão técnica e meios necessários ao cumprimento de tal mister, com o fim de adulterar informações, sem autorização expressa ou tácita de quem de direito”, prossegue o ministro.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Adriano Machado/Reuters

Zambelli fugiu para o país europeu na semana passada e teve seu nome incluído na lista de procurados na Interpol na última quinta (5). No dia anterior, o ministro determinou a prisão preventiva da deputada, o bloqueio de seus bens e o encerramento de perfis nas redes sociais.

Ao decretar a prisão, Moraes disse que a parlamentar fugiu do Brasil com “claro objetivo de se furtar à aplicação da lei penal, em razão da proximidade do julgamento dos embargos de declaração opostos contra o acórdão condenatório proferido nestes autos e a iminente decretação da perda do mandato parlamentar”.

Na última segunda (9), Zambelli prometeu se entregar às autoridades italianas assim que o Ministério da Justiça formalizar o pedido de extradição. Ao blog da Andréia Sadi no g1, ela disse que irá pedir para cumprir pena no país.

Fonte: DCM

Fracasso total: Bolsonaro é massivamente rejeitado nas redes após depoimento

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Divulgação/STF

O depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira (10), se tornou o principal assunto do dia nas redes sociais, com ampla repercussão no X. Segundo levantamento da consultoria Arquimedes encomendado pelo jornal O Globo, foram registradas 350 mil menções ao réu, superando em cerca de 100 mil as publicações sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Do total, 65% das menções foram negativas, 14% positivas e o restante neutras.

O clima nas plataformas foi marcado pelo humor e pela ironia. Um dos momentos mais compartilhados foi quando Bolsonaro, que é julgado por liderar uma tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022, pediu desculpas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, por declarações mentirosas sobre supostas propinas recebidas por ele e outros membros do STF.

“Não tenho indício nenhum, senhor ministro. Era uma reunião para não ser gravada, foi um desabafo, uma retórica que usei. Então, me desculpe. Não tive intenção de acusar de desvio de conduta os três ministros”, disse o ex-presidente. A cena viralizou e ultrapassou o debate político, chegando a perfis populares como Choquei e PopTime.

Entre parlamentares governistas, o tom crítico prevaleceu. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) publicou um meme parodiando rótulos alimentares: “Alto em chances de ser preso”. A bancada do PT na Câmara também divulgou um vídeo em que deputados assistiam juntos à audiência. “Esse cara que construiu a trama golpista será condenado e preso em alguns dias”, afirmou Lindbergh Farias (PT-RJ).

Enquanto isso, aliados de Bolsonaro buscaram reforçar a narrativa de perseguição política. O Partido Liberal (PL) emitiu nota exaltando o réu: “Nosso presidente Jair Bolsonaro nunca esteve sozinho. Chegou onde chegou pela fé, pela coragem e pelo apoio de milhões de brasileiros”.

O líder do partido na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), declarou: “Força, Presidente! O Brasil sabe quem o senhor é. […] Não vamos nos calar!”

O fugitivo Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado licenciado e filho do ex-presidente, compartilhou trechos de relatórios que, segundo ele, apontariam falhas nas urnas eletrônicas. No entanto, no STF, todos os golpistas recuaram da narrativa de fraude eleitoral.

Eduardo também publicou mensagens em inglês, tentando internacionalizar a defesa do pai, incluindo trechos do depoimento de Mauro Cid, que afirmou que a “minuta do golpe” não chegou a ser assinada por Bolsonaro.

Impacto na base de apoio

Para o pesquisador Pedro Bruzzi, da consultoria Arquimedes, o tom institucional adotado por Bolsonaro durante o depoimento enfraqueceu sua base de apoio. “A maioria das manifestações foi negativa porque ele dificultou a vida de quem estava disposto a defendê-lo”, afirmou.

Bruzzi destacou o momento em que Bolsonaro chamou de “malucos” aqueles que incentivaram os ataques de 8 de janeiro, o que pode ter desconcertado apoiadores mais radicais.

A mobilização nas redes começou ainda na segunda-feira (9), quando outros réus nas investigações mencionaram diretamente o ex-presidente, elevando a expectativa para seu depoimento. O pico de postagens ocorreu entre 16h e 18h, durante a oitiva de Mauro Cid, que depôs como réu colaborador.

Fonte: DCM

Fuga? Bolsonaro conversa com Michelle no WhatsApp e emojis chamam atenção

Jair Bolsonaro conversou com Michelle Bolsonaro enquanto aguardava interrogatório no Supremo Tribunal Federal nesta terça (10). Foto: Brenno Carvalho

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi flagrado conversando com WhatsApp com a esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, durante audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça (10). No diálogo, ele enviou uma selfie enquanto aguardava seu interrogatório e alguns emojis de coração.

“Lindo. Meu gato”, respondeu Michelle. Na imagem, é possível ver os emojis usados recentemente pelo ex-presidente: corações, setas, o “joinha”, banana, a bandeira do Brasil, além de animais, como galinha, baleia, porco e ratos.

Duas figuras chamaram atenção, no entanto, há dois emojis de aviões na aba de “recentes”, o que pode indicar que o ex-presidente tem discutido uma fuga, como fizeram os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, e Carla Zambelli (PL-SP).

Outra imagem que chama atenção é a da melancia. A fruta é usada para atacar militares que seriam “comunistas”: verdes por fora (cor dos uniformes e cor associada ao patriotismo) e vermelhos por dentro (atribuída ao comunismo e ao PT).

Fonte: DCM

8/1: STF forma maioria para negar recurso de bolsonarista “Débora do Batom”


Débora Rodrigues dos Santos durante participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 – Foto: Reprodução

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para negar o recurso de Débora Rodrigues dos Santos, condenada a 14 anos de prisão por participação nos atos golpistas de 8 de Janeiro. Ela ficou conhecida como “Débora do Batom”, após pichar a estátua da Justiça em frente ao Supremo. Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votaram contra o pedido da defesa; faltam os votos de Flávio Dino e Luiz Fux.

A defesa alegou que o tribunal não considerou a confissão da bolsonarista, o tempo já cumprido em prisão preventiva e atividades que reduzem pena, como cursos e leitura. Moraes rejeitou o pedido, dizendo que esse tipo de recurso não serve para revisar a condenação e que esses pontos ainda serão analisados futuramente.

Débora está em prisão domiciliar desde março, com tornozeleira eletrônica e proibição de usar redes sociais ou dar entrevistas. Segundo o STF, ela participou ativamente da tentativa de depor o governo eleito e não apenas pichou a estátua, como alegam publicações nas redes sociais.

Fonte: DCM

Bolsonaro é chamado de “frouxo” por apoiadores e Eduardo tenta defendê-lo

O deputado federal Eduard Bolsonaro (PL-SP) e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Sergio Lima/AFP


O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu às críticas de apoiadores ao convite feito por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante depoimento nesta terça (20), ele disse que o magistrado poderia ser seu vice em 2026.

O parlamentar alegou que “a graça” da fala do pai está “no absurdo do cenário apresentado” por ele. Eduardo sugeriu que a declaração foi uma forma de mostrar que ainda será candidato na próxima eleição, mesmo estando inelegível por ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Qualquer pessoa com dois neurônios entendeu a ironia da fala de Jair Bolsonaro, entedeu (sic) que a última pessoa no planeta que seria escolhida para vice dele seria o Moraes. Ele apenas usou a oportunidade para mostrar que será candidato à Presidência em 2026″, escreveu.

O trecho do depoimento fez com que Bolsonaro fosse detonado pela extrema-direita. Apoiadores publicaram um vídeo em um grupo no Telegram chamado “Águia”, que reúne mais de 20 mil bolsonaristas, em que Bolsonaro é chamado de “frouxo”.

“Foi eleito como um cavalo de guerra, com promessas de confronto direto contra o sistema. Mas, quando chegou lá em cima o discurso mudou. A coragem virou silêncio. A ação virou covardia. E o povo ficou esperando uma atitude que nunca veio”, diz o conteúdo.

O autor do vídeo ainda diz que o comportamento de Bolsonaro durante o interrogatório e um pedido de “misericórdia”. “Um homem que teme ser odiado, nunca vai liderar uma revolução. Achou que poderia jogar com regras que já tinham sido queimadas”, prossegue.



Além do convite para ser Moraes ser seu vice, Bolsonaro ainda pediu desculpas por acusar Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso de “levar milhões” e sugerir que o trio estaria tentando manipular as eleições de 2022.


Fonte: DCM

Neymar diz que está perto de renovar contrato com o Santos: “É minha casa”

O atacante Neymar, atualmente do Santos. Foto: Reprodução
Em meio às negociações para renovar seu contrato com o Santos, Neymar afirmou na última terça-feira (10) que está cada vez mais perto de acertar um novo vínculo com o clube. O atacante, cujo atual contrato se encerra no fim deste mês, pretende estender o compromisso até a Copa do Mundo de 2026.

Em entrevista ao canal Bandsports, Neymar, que tem convivido com muitas críticas desde que chegou ao Peixe, foi questionado sobre as chances de permanecer no Santos e respondeu: “De 0 a 10, é 7”. A declaração foi dada antes de um evento promovido por seu instituto, em São Paulo.

O jogador se declarou ao clube, dizendo que deseja “morrer” no Santos: “Minha história com o Santos nunca vai desgrudar. Eu nasci no Santos e quero morrer ali. É a minha casa, é o meu time do coração, e estou fazendo tudo o que posso para ajudar o Santos, de todas as formas, dentro e fora de campo.”

Neymar também falou sobre sua contribuição ao clube, ressaltando que, embora tenha ajudado mais fora de campo com os contratos de patrocínio fechados desde sua chegada, seu objetivo sempre foi atuar mais dentro de campo. “Infelizmente, hoje, eu ajudo mais fora do que dentro de campo. E não era esse o objetivo”, afirmou.

Fonte: DCM

Radialista é processado por chamar Lula de “ladrão”


      O radialista Washington Rodrigues, da rádio Conquista FM 92,5, no sudoeste da Bahia. Foto: Reprodução

O radialista Washington Rodrigues, da rádio Conquista FM 92,5, no sudoeste da Bahia, foi processado pelo presidente Lula (PT) por injúria. A intimação da Justiça Federal foi entregue a Rodrigues nesta semana.

O caso remonta a 2023, quando o radialista participou de um quadro de perguntas em um podcast. Durante a gravação, foi solicitado que ele definisse Lula em uma palavra, e a resposta foi: “Ladrão”.

Em entrevista ao programa Conquista Meio Dia, Rodrigues relatou: “Recebi ontem a visita de um oficial de justiça da subseção aqui de Vitória da Conquista, me intimando a respeito de um processo movido pelo presidente Lula, me acusando de tê-lo injuriado”.

Ele ainda completou: “Prefiro ser preso do que ter que pagar alguma coisa”.

Fonte: DCM

Quando Bolsonaro será preso, segundo advogados e aliados


         O ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Advogados que representam os réus da trama golpista acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro será preso no máximo até outubro. A previsão é compartilhada por aliados e familiares dele, que calculam o encerramento do processo entre julho e agosto.

Segundo a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, o entorno de Bolsonaro acredita que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai rejeitar os pedidos de novas diligências no caso, que devem ser feitos nos próximos dias pelas defesas.

Após a decisão do ministro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) vai apresentar suas alegações finais e deve, segundo aliados do ex-presidente, defender a condenação. A partir daí, será aberto um prazo de mais 15 dias para que o delator, o tenente-coronel Mauro Cid, apresente seus argumentos e as defesas defendam as absolvições.

Moraes não tem prazo para apresentar seu relatório final, mas os advogados acreditam que ele deve concluir o documento em agosto e marcar o julgamento logo depois. Bolsonaro seria condenado neste mesmo mês, de acordo com os cálculos.

Em setembro, os defensores apresentarão seus embargos, que devem ser todos rejeitados. Portanto, no mês seguinte, segundo os advogados, o ex-presidente deve ser levado à cadeia.

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal nesta terça (10). Foto: Fellipe Sampaio/STF
Bolsonaro é um dos oito réus do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, movimento que ocorreu no fim de 2022, após a derrota do então presidente nas eleições, que incluía o assassinato de autoridades para impedir a posse de Lula.

O ex-presidente responde pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e deterioração de patrimônio tombado. Se condenado, ele pode ter uma pena superior a 40 anos de prisão.


Fonte: DCM

Por anistia aos golpistas do 8/1 e contra pacote fiscal do governo, oposição bolsonarista promete obstrução total na Câmara

Grupo prepara ofensiva contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, STF e prisão da deputada bolsonarista Carla Zambelli

                          Tenente Coronel Zucco (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A liderança da oposição na Câmara dos Deputados se organiza para iniciar uma “obstrução total” dos projetos governistas dentro do legislativo brasileiro. A informação foi confirmada pela equipe do deputado Luciano Zucco (PL-RS) à CNN Brasil. Além da oposição, a bancada da “minoria” também embarcou na estratégia.

Os parlamentares defendem a necessidade do retorno das discussões a respeito do projeto de anistia aos envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro de 2023, as implicações que envolvem o pedido de prisão da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) e a discussão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a responsabilização das redes sociais por conteúdos publicados por usuários.

Além disso, o grupo pretende fazer pressão contra a criação de novos impostos, após o anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter indicado a alíquota fixa de Imposto de Renda (IR) de 17,5% para investimentos financeiros.

Os parlamentares vão apresentar um estudo em que são detalhadas as ações do governo federal na economia e que mostram a criação ou o aumento de 20 tributos ao longo do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O documento, conforme a reportagem, será compartilhado nesta quarta-feira (11), em uma coletiva de imprensa convocada por Zucco, pela líder da minoria, Caroline De Toni (PL-SC) e pelo líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Golpista Paulo Figueiredo diz que Bolsonaro deveria imitar Jesus: “puxa-saco de Moraes”



O foragido Paulo Figueiredo, escroque investigado no STF por golpismo, jogou a toalha após o interrogatório patético de Jair Bolsonaro diante de Alexandre de Moraes.

Segundo Figueiredo, revoltado em seu canal no YouTube, o chefão deveria ter chegado no tribunal como Jesus Cristo, “injustamente levado para o Calvário”. Bolsonaro não deveria ter pedido desculpas a Moraes e nem feito a “piada” de convidar o magistrado para vice.

A estratégia deveria ser o “tribunal da opinião pública”. Ainda chamou o mito de “puxa saco”.

Figueiredo compartilhou artigo do jornalista de extrema-direita Cláudio Dantas, uma espécie de Glória Maria fascista, garoto-propaganda dos males do Botox. Alguns trechos:

Fico imaginando Eduardo Bolsonaro neste momento tentando explicar a parlamentares americanos e autoridades do governo Trump o convite que Jair Bolsonaro fez a Alexandre de Moraes para ser seu vice em 2026 — uma brincadeira antecedida de um pedido constrangido, absolutamente fora de hora e contexto. Piada que, de tão inusitada, arrancou risos nervosos de quem acompanhava o interrogatório na Primeira Turma. É difícil entender o que se passa na cabeça do ex-presidente, mas é fácil não enxergar graça nenhuma no episódio.

Afinal, se Bolsonaro queria expor o viés político do juiz, já bastante evidenciado em artigos e reportagens, poderia ter optado pelo enfrentamento direto, como fez Donald Trump ao sofrer pesada campanha de assédio judicial. (…)

Bolsonaro perdeu a chance de confrontar Moraes sobre as condenações sumárias dos presos do 8 de janeiro, das mães afastadas de seus filhos, dos pais que já não podem prover suas famílias, dos filhos que se evadiram do país para não morrerem estendidos no pátio da Papuda, como Clezão. Afinal, de quem são as mãos sujas de sangue pela morte do comerciante que estava no lugar errado na hora errada? Se o mito queria mitar, poderia ter provocado Moraes sobre onde serão suas próximas férias diante das iminentes sanções do governo americano.

Em vez disso, fez uma brincadeira convidado Moraes para ser seu vice em 2026 — e ainda pediu licença para fazê-la. Também pediu desculpas por ter colocado em dúvida a conduta ilibada de Moraes e de seus camaradas de toga. Pediu desculpas outra vez mais por ter se ‘expressado mal’ sobre as urnas ou sobre o processo eleitoral, pois sempre buscou atuar dentro das quatro linhas. Bolsonaro agiu como se fosse sair do banco dos réus para um happy hour com seu algoz, como se bastasse uma virada de página para enterrar anos de perseguição política.

Reeditou o recuo do 7 de setembro de 2021, quando depois de chamar o ministro de “canalha” e dizer que não cumpriria mais ordens judiciais, selou as pazes num telefonema para Moraes, intermediado por Michel Temer. Saiu-se com desculpas semelhantes, como a de que não tinha “nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes” e que suas palavras “por vezes contundentes, decorreram do calor do momento”. Dessa vez, optou pela brincadeira, talvez na busca por um sorriso que o absolva, fazendo-nos duvidar de seu papel de vítima.

O ministro certamente riu em segredo, consciente do efeito positivo para sua imagem hoje tão desgastada nacional e internacionalmente. Se desse uma entrevista ao fim do interrogatório, Moraes poderia ter dito: “Vejam como sou magnânimo. Se eu fosse o ditador sanguinário que dizem por aí, se estivesse usando a caneta da Justiça para perseguir um grupo político, o ex-presidente não me convidaria para ser seu vice, nem brincando!”

Se a guerra jurídica já está perdida, a da comunicação sofreu hoje um grande revés. Com todas as vênias, Bolsonaro ajudou Moraes a recobrar força no seu momento de maior fragilidade. Trump, quando se entregou à Polícia da Geórgia em 2023, fez sua ‘mugshot’ com cara de durão. Essa imagem rodou as redes e o planeta; fortaleceu sua narrativa e ajudou a pavimentar seu retorno à Casa Branca. De tão simbólica, fez o americano pendurá-la na parede do Salão Oval e a repetir o gesto na foto oficial de seu segundo mandato.

Fonte: DCM

Saiba qual foi o grande erro de Bolsonaro no STF, segundo seus aliados

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro Alexandre de Moraes durante interrogatório sobre a trama golpista no STF. Foto: Fellipe Sampa

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) consideraram um “erro” o convite feito pelo ex-presidente, em tom de brincadeira, para que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fosse seu candidato a vice-presidente em 2026, conforme informações da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

O convite foi feito durante o depoimento de Bolsonaro na Primeira Turma do Supremo, na última terça-feira (10). O ex-mandatário foi ouvido por Moraes como o sexto réu no processo que investiga o núcleo da tentativa de golpe.

Com um sorriso amarelo, Bolsonaro pediu permissão para fazer uma brincadeira com Moraes e o convidou para ser seu vice nas próximas eleições, embora esteja inelegível até 2030. Em resposta, Moraes apenas “declinou” o convite, o que provocou risadas entre os réus, advogados e assessores presentes no plenário.

Nos bastidores, lideranças bolsonaristas criticaram a brincadeira e acharam que o ex-presidente não deveria ter feito tal comentário, especialmente ao “convidar” o ministro para ser seu vice em 2026. Para esses aliados, a piada pode ser interpretada como “desrespeitosa” por familiares de manifestantes presos por ordem de Moraes após os atos golpistas de 8 de janeiro.

O tom “amigável” de outros réus com Moraes também gerou críticas entre os aliados de Bolsonaro. A avaliação é de que essa postura favorece apenas a imagem de Moraes e dificilmente trará algum benefício à situação de Bolsonaro.

De acordo com parlamentares aliados ao ex-presidente, o inquérito sobre a tentativa de golpe é considerado um “jogo de cartas marcadas”, com poucas chances de o ex-presidente e a maioria dos réus escaparem de uma condenação.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Haddad propõe corte de supersalários e revisão da aposentadoria militar: "vamos sentar à mesa"

"Vamos abrir uma discussão para saber quais são as ideias que têm simpatia do Congresso Nacional para serem levadas à frente", disse o ministro da Fazenda

      Fernando Haddad (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo federal pretende iniciar uma rodada de negociações com o Congresso Nacional para tratar de medidas de contenção de despesas. Entre os temas citados por Haddad como prioritários estão o fim dos chamados supersalários no funcionalismo público e alterações nas regras de aposentadoria das Forças Armadas.

“Temos a questão dos supersalários, temos a questão da aposentadoria de militares, temos várias questões que podem ser resolvidas em um prazo muito curto”, declarou o ministro em entrevista ao Jornal nacional, da TV Globo, de acordo com o Infomoney. Ele acrescentou que a intenção do governo é buscar alternativas consensuais. “Vamos fazer uma discussão sobre as despesas do governo, mas sentados à mesa. Vamos abrir uma discussão para saber quais são as ideias que têm simpatia do Congresso Nacional para serem levadas à frente”, completou.

Haddad participou de audiência na Câmara dos Deputados nesta semana, ocasião em que também abordou propostas que podem substituir o impacto fiscal causado pela revisão no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que deverá ser revogado em novo decreto. Uma Medida Provisória (MP) deve ser publicada nesta quarta-feira (11), conforme previsão do governo.

Entre os pontos da MP está a aplicação de uma alíquota fixa de 17,5% de Imposto de Renda sobre rendimentos financeiros, em substituição às faixas atuais que variam entre 15% e 22,5%. Além disso, investimentos que hoje são isentos, como LCI, LCA, CRI, CRA, FIIs e Fiagros, passarão a ser taxados em 5%. O Ministério da Fazenda argumenta que a proposta corrige distorções e amplia a base arrecadatória sem elevar a carga tributária sobre a maioria da população.

A proposta, no entanto, não foi bem recebida por parte do setor produtivo e por representantes do Congresso. Em nota, frentes parlamentares reagiram de forma crítica, alegando que o pacote do governo representa “a persistência de uma lógica equivocada: a de que o problema fiscal se resolve com mais tributos”.

A gestora Verde Asset também avaliou as mudanças propostas. A empresa reconheceu o mérito da unificação das alíquotas como tentativa de racionalização tributária, mas alertou para a falta de articulação política e de controle de gastos, fatores que minam a credibilidade da equipe econômica. A gestora também comentou que não esperava uma postura tão flexível do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas negociações com a China.

Negando que as medidas impliquem aumento de tributos para a população de baixa renda, Fernando Haddad defendeu o novo modelo como um instrumento de maior justiça fiscal. “A vida dos funcionários da empresa onde você trabalha vai continuar a mesma, vai melhorar, sobretudo se ele tiver uma renda mais baixa”, declarou. “Nós estamos provocando o morador da cobertura a pagar uma parte do condomínio”, disse o ministro.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Gleisi: Bolsonaro não conseguiu enfrentar as provas materiais contra ele

Segundo a ministra , o ex-presidente optou por discurso político e não rebateu acusações sobre golpe

         Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/Ascom-SRI)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), avaliou nesta quarta-feira (11) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não conseguiu enfrentar as provas materiais contra ele no interrogatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (10). Gleisi afirmou à CNN Brasil que Bolsonaro priorizou um discurso político e não rebateu os argumentos sobre a tentativa de golpe de Estado e o planejamento do assassinato de autoridades.

“Ele não conseguiu enfrentar em nenhum aspecto as fartas provas materiais contra ele. Nem sobre a minuta do golpe – com os depoimentos dos comandantes do Exército e Aeronáutica; nem a Operação Verde e Amarelo – com deslocamento dos kids pretos que quase efetivaram o plano de assassinato do ministro Alexandre de Moraes”, disse. A ministra completou afirmando que o ex-presidente “faltou com a verdade” nas falas sobre o seu governo.

Durante as cerca de duas horas e meia de depoimento, Bolsonaro admitiu ter discutido “possibilidades” para contestar o resultado das eleições de 2022, mas alegou que tudo se deu dentro dos limites da Constituição. Ele negou qualquer plano de golpe.

O ex-presidente também confirmou que, em 7 de dezembro de 2022, foi rascunhada uma minuta de decreto em reunião com os comandantes das Forças Armadas no Palácio da Alvorada. Segundo ele, a proposta não avançou. “A discussão já começou sem força, de modo que nada foi para frente”, afirmou.

Em outro trecho do interrogatório, Bolsonaro pediu desculpas ao ministro Alexandre de Moraes por tê-lo acusado — sem provas — de receber dinheiro para acobertar supostas fraudes eleitorais. Ele reconheceu não ter “nenhum fundamento” para tais declarações.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Gleisi se solidariza a Cristina Kirchner, vítima de lawfare na Argentina

Ministra das Relações Institucionais do governo Lula diz que nunca foram apresentadas provas contra a ex-presidente argentina

         Cristina Kirchner (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), manifestou solidariedade à ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner, após a Suprema Corte da Argentina confirmar, na terça-feira (10), sua condenação a seis anos de prisão e a inabilitação permanente para exercer cargos públicos. A decisão, tomada por unanimidade pelos três juízes do tribunal, mantém a sentença proferida no caso conhecido como “Causa Vialidad”.

Pelo X (antigo Twitter), Gleisi criticou o processo judicial e afirmou que a condenação representa uma ameaça à democracia no país vizinho. “A sentença de prisão e inelegibilidade da ex-presidenta Cristina Kirchner significa uma grave ameaça para as liberdades políticas na Argentina. Cristina e sua defesa sustentam que a promotoria nunca apresentou provas concretas contra ela. Nossa solidariedade a Cristina e ao Partido Justicialista que ela preside”, escreveu.
Um processo cercado por denúncias de parcialidade - A condenação de Cristina Kirchner se deu no âmbito da acusação de administração fraudulenta, em prejuízo da administração pública, durante seu governo. Embora tenha sido absolvida da acusação de associação ilícita, a sentença foi mantida mesmo diante de sérias controvérsias sobre a condução do processo judicial.

Durante o julgamento, vieram à tona imagens que mostravam o promotor responsável pela acusação, Diego Luciani, e o juiz Rodrigo Giménez de Uriburu — integrante do tribunal julgador — jogando futebol juntos na casa de campo do ex-presidente Mauricio Macri, principal adversário político de Cristina Kirchner.

Além disso, houve o vazamento de mensagens que indicavam conluio entre magistrados, empresários e integrantes do Grupo Clarín — conglomerado midiático abertamente opositor ao kirchnerismo — para manipular provas e influenciar o processo judicial. A troca de mensagens ocorreu após uma viagem de luxo à Patagônia, paga pelo próprio Clarín, envolvendo juízes e membros do Ministério Público.

Apesar das evidências de conflitos de interesse e da denúncia de manipulação, o julgamento foi mantido, culminando com a condenação da ex-presidente em dezembro de 2022. Agora, a confirmação pela Suprema Corte esgota as possibilidades de recursos na Justiça argentina.

Reação política - A decisão da Justiça repercutiu com força entre lideranças políticas e entidades sindicais na Argentina. A Confederação Geral do Trabalho (CGT), uma das principais centrais sindicais do país, classificou a condenação como uma tentativa de “proscrição” da dirigente peronista. “A democracia está em perigo”, alertou a CGT, em comunicado oficial em que expressou “solidariedade e apoio incondicional” à ex-presidente.

Cristina Kirchner foi presidente da Argentina por dois mandatos consecutivos, entre 2007 e 2015, e atualmente exerce o cargo de senadora. Nos últimos anos, tornou-se alvo de diversos processos judiciais, que aliados e apoiadores classificam como parte de um processo de lawfare — uso da Justiça para perseguição política.

A manifestação de Gleisi Hoffmann soma-se à de outras lideranças políticas da América Latina que têm denunciado a ofensiva judicial contra Cristina como um ataque à democracia e à soberania popular na Argentina.

Fonte: Brasil 247

Polícia de Los Angeles diz que fez “prisões em massa” após toque de recolher

Protestos contra ações do ICE e envio unilateral da Guarda Nacional por Trump geram confrontos, críticas do governador e judicialização do caso

Forças repressivas o centro de Los Angeles, sob toque de recolher (Foto: Leah Millis/Reuters)

O Departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD) afirmou ter realizado “prisões em massa” na região central da cidade na noite desta terça-feira (10), após a prefeita Karen Bass decretar toque de recolher em meio a protestos contra operações do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE). As informações são do Metrópoles.

O toque de recolher teve início às 20h (horário local) e se estende até as 6h desta quarta-feira (11), abrangendo uma área de 2,5 km² no coração da cidade. Os protestos, que começaram na sexta-feira (6), vêm ocorrendo em resposta a operações do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos EUA (ICE), que já resultaram na prisão de pelo menos 44 pessoas somente no primeiro dia.

As manifestações ganharam ainda mais força com o envio de tropas da Guarda Nacional à cidade, autorizado diretamente pelo ex-presidente Donald Trump — medida tomada sem o aval do governador da Califórnia, Gavin Newsom. A atitude reacendeu um debate constitucional sobre os limites do poder federal em ações dentro dos estados.

Na noite de terça, Newsom fez duras críticas à postura de Trump, afirmando que o ex-presidente estaria tentando “puxar uma rede militar” sobre Los Angeles e alertando que a democracia está “sob ataque diante de nossos olhos”.

Trump, por sua vez, discursou em Fort Bragg, onde elevou ainda mais o tom ao se referir a Los Angeles como “um monte de lixo” e prometeu "libertar a cidade". Durante sua fala, também repetiu teorias da conspiração e insinuou — apesar de depois negar — que a prefeita Karen Bass e o governador Newsom estariam financiando agitadores para promover o caos nos protestos.

A judicialização do caso já começou. Um juiz do tribunal distrital federal recusou um pedido imediato do estado da Califórnia para limitar a atuação das tropas federais na cidade, permitindo apenas a proteção de prédios federais. A decisão final será debatida em audiência marcada para esta quinta-feira (12).

Enquanto isso, a indignação com as políticas de imigração do governo Trump se espalha por outras cidades dos EUA. Na terça-feira, milhares foram às ruas em locais como Nova York, Chicago, Atlanta, Omaha e Seattle. Em Nova York, a Praça Foley foi ocupada por manifestantes com faixas e gritos de repúdio ao ICE e às deportações em massa.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles