domingo, 13 de julho de 2025

"Bolsonarismo assinou seu atestado de óbito", diz João Cezar, apontando traição à soberania em apoio a Trump

Professor e pesquisador João Cezar de Castro Rocha acusa bolsonaristas de "vender a alma" para monetizar discursos.

      (Foto: Pilar Olivares/Reuters | Divulgação )

O pesquisador e ensaísta João Cezar de Castro Rocha fez duras críticas aos principais nomes do bolsonarismo diante da crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos provocada pelo anúncio de um tarifaço de 50% por parte do presidente Donald Trump. Para ele, a reação dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro revela submissão e traição à soberania nacional.

“O bolsonarismo assinou hoje o seu atestado de óbito, porque não pode existir patriotismo da terra alheia”, disparou.

João Cezar classificou Eduardo Bolsonaro como um “traidor da pátria” e disse que Jair Bolsonaro, ao tentar se esquivar diante das investigações no STF, “reiterou sua já diminuta dimensão histórica”.

O pesquisador também ironizou a carta enviada por Trump ao governo brasileiro como uma "mensagem de adolescente fugitivo da escola", recheada de letras maiúsculas e vazia de conteúdo. Segundo ele, trata-se de uma tentativa absurda de interferência na Justiça brasileira, condicionada a ameaças comerciais.

Sobraram críticas também para o governador Tarcísio de Freitas, acusado de "envergonhar o Exército brasileiro" ao se mostrar submisso a Trump, e para Romeu Zema, definido de forma direta como “acefálico”.

João Cezar não poupou os influenciadores e deputados bolsonaristas:

“Vendendo até a própria alma para monetizar, mostraram que não são apenas do Congresso da Mata, são sobretudo vira-latas.”

Para ele, todos esses personagens caminham para o “lixo da história”, enquanto o Brasil, diante da tentativa de ingerência estrangeira, deve reafirmar sua soberania democrática e jurídica.

Fonte: Brasil 247

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