quinta-feira, 15 de maio de 2025

VÍDEO – Zambelli sugere usar ChatGPT para analisar sua condenação: “Há contradições”

A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) durante coletiva de imprensa na sede do partido em São Paulo, nesta quinta (15). Foto: Reprodução

Condenada a 10 anos de prisão por invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e inserção de documentos falsos, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) sugeriu que jornalistas usem o ChatGPT, ferramenta de inteligência artificia, para analisar a sentença. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa na sede do PL em São Paulo nesta quinta (15).

“Eu mando a peça, pra vocês, de decisão do Alexandre de Moraes, o voto dele me condenando a dez anos, vocês joguem isso num ChatGPT e perguntam assim pro Chat: aponte, por favor, se há incongruências e por que a Carla foi condenada, quais as provas apresentadas pra condenação dela. O próprio ChatGPT aponta uns oito tipos de contradições, inclusive, para defesa”, afirmou.

Essa não é a primeira vez em que bolsonaristas sugerem a ferramenta para avaliar documentos judiciais. A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também usou uma análise do ChatGPT e do Grok, inteligência artificial do X, para apontar “falhas” na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Condenação de Zambelli

A decisão do STF ainda prevê a cassação do mandato da parlamentar. Ela foi condenada junto do hacker Walter Delgatti Neto, que teve uma pena menor, de 8 anos de prisão, pelo mesmo crime. Os dois ainda terão que pagar uma indenização de R$ 2 milhões.

Durante a coletiva, Zambelli ainda disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deu um “sinal verde” para Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Casa, para votar uma resolução que suspende o processo, manobra que tentaram criar para livrar Alexandre Ramagem (PL-RJ) da ação da trama golpista.

“Tudo, na vida política, a gente precisa ter o determinado momento de fazer”, prosseguiu a deputada. A deputada ainda tentou se vitimizar após a decisão e disse que “não sobreviveria na cadeia”, citando seus problemas de saúde.

A defesa da deputada entrará com um recurso. A ideia é usar os embargos de declaração, que não alteram o resultado da decisão, mas adiam o trânsito em julgado e, consequentemente, sua prisão.

Fonte: DCM

Secretaria de Segurança e Trânsito de Apucarana unifica pontos de táxi e libera novas vagas para estacionamento rotativo



A Secretaria de Segurança, Transporte, Trânsito, Mobilidade Urbana e Defesa Civil da Prefeitura de Apucarana (Segtran) iniciou nos últimos dias um trabalho de reorganização dos pontos de táxi na área central da cidade. Segundo o prefeito Rodolfo Mota, o objetivo é melhorar a distribuição das vagas do estacionamento rotativo na região e, ao mesmo tempo, oferecer mais segurança aos profissionais taxistas. Com a mudança, serão criadas 11 novas vagas no rotativo - 10 na Praça Rui Barbosa e 01 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Após diálogo e acordo com a categoria, foi decidido que, a partir desta quinta-feira (15/05) três pontos de táxi serão desativados: um próximo ao semáforo na Praça Rui Barbosa, outro em frente ao banco Itaú na mesma praça, e o ponto da UPA. O major Vilson Laurentino da Silva, da Segtran, explica que os taxistas serão realocados para os outros quatro pontos que continuam em funcionamento: o da Estação Rodoviária, o da Praça Interventor Manoel Ribas (Praça do Redondo), o ponto em frente ao Hospital da Providência, e o que fica ao lado da cancha acústica, na Praça Rui Barbosa.

Durante a noite desta quinta-feira será feita a pintura da nova sinalização nos pontos desativados, criando novas vagas para o estacionamento rotativo. “A partir de sexta-feira (16/05), os taxistas realocados já estarão trabalhando nos pontos que foram unificados, abrindo espaço para as novas vagas do estacionamento rotativo”, informa Carlos Weyand, diretor municipal de Trânsito e Mobilidade Urbana.

Nos últimos anos, 36 profissionais solicitaram o alvará para atuar como taxistas em Apucarana. Desses, 30 estão ativos, enquanto os demais não estão trabalhand atualmente, seja por alvará vencido ou por veículos em condições inadequadas para a prestação do serviço.



Fonte: Prefeitura de Apucarana

Tesouro paga R$ 820,78 milhões em dívidas de estados e municípios

Valor se refere ao mês de abril. No acumulado do ano, já são R$ 3,32 bilhões de débitos honrados de entes federados

Moedas de real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

Andreia Verdélio , repórter da Agência Brasil - A União pagou, em abril, R$ 820,78 milhões em dívidas atrasadas de estados e municípios, segundo o Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito e Recuperação de Contragarantias, divulgado nesta quinta-feira (15) pelo Tesouro Nacional. No acumulado do ano, já são R$ 3,32 bilhões de débitos honrados de entes federados.

Em 2024, o valor chegou a R$ 11,45 bilhões de dívidas garantidas pela União.

Do total pago no mês passado, R$ 345,33 milhões são débitos não quitados pelo estado do Rio de Janeiro; R$ 317,26 milhões de Minas Gerais; R$ 82,12 milhões do Rio Grande do Sul; R$ 73,32 milhões de Goiás; R$ 2,67 milhões do Rio Grande do Norte; R$ 73,12 mil do município de Santanópolis (BA).

Dos R$ 3,32 bilhões de dívidas de entes federados honradas pela União em 2025, R$ 1,52 bilhão são de Minas Gerais; R$ 884,6 milhões do Rio de Janeiro; R$ 503,49 do Rio Grande do Sul; R$ 296,18 milhões de Goiás; R$ 116,93 milhões do Rio Grande do Norte; R$ 2,47 milhões do município de Iguatu (CE); e R$ 280 mil de Santanópolis (BA).

Desde 2016, a União pagou R$ 78,76 bilhões em dívidas garantidas. Além do relatório mensal, o Tesouro Nacional disponibiliza os dados no Painel de Garantias Honradas.

As garantias representam os ativos oferecidos pela União – representada pelo Tesouro Nacional – para cobrir eventuais calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeiras, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Como garantidora das operações, a União é comunicada pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato.

Recuperação de garantias - Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto de repasses federais ordinários – como receitas dos fundos de participação e compartilhamento de impostos, além de impedir novos financiamentos. Sobre as obrigações em atraso incidem ainda juros, mora e outros encargos previstos nos contratos de empréstimo, também pagos pela União.

Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias pela adoção de regimes de recuperação fiscal, por meio de decisões judiciais que suspenderam a execução ou por legislações de compensação das dívidas. Dos R$ 78,76 bilhões honrados pela União, cerca de R$ 72 bilhões se enquadram nessas situações.

Desde 2016, a União recuperou R$ 5,78 bilhões em contragarantias. Os maiores valores são referentes a dívidas pagas pelos estados do Rio de Janeiro (R$ 2,77 bilhões) e de Minas Gerais (R$ 1,45 bilhão), além de outros estados e municípios. Em 2025, a União já recuperou R$ 126,11 milhões em contragarantias.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Agente da PF espionou delegado responsável pela posse de Lula

Wladimir Soares, denunciado por atuar no plano golpista, repassou informações sigilosas sobre a segurança presidencial ao núcleo ligado a Bolsonaro

Cerimônia de posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto (Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

O agente da Polícia Federal Wladimir Soares, denunciado por participação em um plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também espionou um colega de corporação que atuava na operação de segurança da cerimônia em 2022, informa o g1. A informação consta na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta terça-feira (13).

Segundo a acusação, Wladimir enviou uma foto do delegado Cleyber Malta Lopes, então coordenador da operação de segurança da PF para a posse presidencial, ao assessor especial da Presidência no governo Bolsonaro, Sérgio Rocha Cordeiro. A PGR afirma que Cordeiro era o elo direto de Wladimir com o núcleo palaciano da tentativa de golpe.

Além de vigiar o delegado Cleyber, o agente federal também repassou ao mesmo assessor dados e localização do sargento reformado Misael Melo da Silva, que integrava a equipe de segurança de Lula. As informações, de caráter sigiloso, teriam sido obtidas por Wladimir por meio de outros policiais da força tática envolvidos na operação.

A denúncia reforça que essas ações faziam parte do chamado “planejamento operacional Punhal verde amarelo”, nome atribuído ao plano golpista que previa até mesmo o assassinato do presidente eleito. Uma perícia da Polícia Federal em aparelhos eletrônicos de Wladimir revelou áudios em que ele menciona a existência de um grupo armado pronto para prender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com disposição para usar força letal. “A gente ia matar meio mundo”, afirmou o agente em uma das gravações.

Outro áudio mostra Wladimir lamentando o recuo de Jair Bolsonaro, que, segundo ele, não autorizou ações mais incisivas para impedir a posse. “Ele deu para trás”, diz.

O material periciado também revela conversas entre Wladimir e o delegado Flávio Rodrigues Calil Daher, da Superintendência da PF no Distrito Federal. Em 22 de dezembro, o agente envia um áudio a Calil dizendo:

“Professor Calil, meu irmão, boa noite. Meu filho, se por um acaso um desses ministros do STF forem ser presos, principalmente Alexandre de Moraes, pode saber que o senhor vai ser convocado para estar numa equipe desta. E o senhor estando numa equipe dessa, eu gostaria muito de estar na sua equipe, viu? Para fazer sua segurança.” O delegado responde: “Grande Wladmir! Estaremos eu e você!”

De acordo com a PGR, Wladimir confirmou que atuou na segurança da posse presidencial de 2022, sendo um dos responsáveis pela segurança fixa nos hotéis onde estavam hospedadas autoridades. No mesmo período, ele teria sido convidado para integrar uma equipe disposta a atuar na permanência de Jair Bolsonaro no poder.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Jaques Wagner sobre fraudes no INSS: ‘se tem alguém que respeita os aposentados é Lula’

O senador também prestou solidariedade a sindicatos que atuam na área da Previdência

                       Jaques Wagner (Foto: Andressa Anholete / Agência Senado)

O senador Jaques Wagner (PT-BA) prestou solidariedade aos aposentados e aos sindicatos na área previdenciária por causa das fraudes de R$ 6,3 bilhões no INSS descobertas pela Polícia Federal. O parlamentar repudiou acusações feitas pela oposição ao governo federal no Congresso, de que a atual gestão não implementou soluções para evitar os desvios no Instituto Nacional de Seguro Social.

“Se não tem alguém que respeita os aposentados é Luiz Inácio Lula da Silva. Roubar de quem já não tem é crime hediondo. Não tenho interesse em politizar o debate, mas não venham acusar esse governo (Lula)”, disse Jaques Wagner, acrescentando que também é preciso “desconstruir um discurso contra aposentados e sindicatos”. “(Foram) empresas de marginais que se constituíram para roubar”.

O parlamentar não assinou o pedido feito pela oposição para instalar a CPMI do INSS. Depois afirmou que pode assinar a solicitação, mas disse que o Senado “não tem a estrutura que a Polícia Federal tem” para investigar as fraudes bilionárias.

Conforme investigadores da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União, pelo menos R$ 6,3 bilhões em desvios do INSS. Entidades vinculadas à prestação de serviço previdenciário aplicavam descontos sem autorização de aposentados e pensionistas, que, em troca, ganhariam benefícios como assistência odontológica e psicológica.

No último dia 9, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Justiça Federal a inclusão de seis empresas e oito pessoas na ação cautelar ajuizada contra associações investigadas por descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS.

As empresas e seus sócios que figuram no novo pedido são acusados de serem intermediárias de pagamentos de vantagens indevidas a agentes públicos vinculados ao INSS e a outras pessoas físicas a elas relacionadas. Estima-se que os valores indevidos a esses agentes públicos chegue a R$ 23,8 milhões.

Além dos mais de R$ 20 milhões, a AGU pediu o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens móveis e imóveis e a quebra de sigilos bancário e fiscal de 12 entidades associativas e seus dirigentes.

Fonte: Brasil 247

Contrato de Neymar com o Santos prevê R$ 105 milhões em cinco meses

Clube destina 25% do orçamento da temporada para pagar salários e direitos de imagem do atacante

Futebol - Campeonato Paulista - Santos x Água Santa - Estádio Urbano Caldeira, Santos, Brasil - 16 de fevereiro de 2025 Neymar, do Santos, comemora seu primeiro gol em retorno à Vila Belmiro (Foto: REUTERS/Thiago Bernardes)

O retorno de Neymar Jr. ao Santos, oficializado em 31 de janeiro de 2025, envolve um contrato de cinco meses que garante ao jogador pelo menos R$ 21 milhões mensais, totalizando R$ 105 milhões até o término do vínculo em 30 de junho. A reportagem é do portal UOL.

O acordo estabelece um salário bruto de R$ 4,14 milhões mensais em carteira. Além disso, o clube comprometeu-se a repassar à NR Sports, empresa de Neymar pai, no mínimo US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 85 milhões) referentes a projetos de marketing e exploração da imagem do atleta. Esse montante deve ser quitado até 30 de julho, independentemente das receitas arrecadadas.

A divisão de receitas de patrocínio também está definida: 75% dos valores obtidos com novos contratos ou aumentos em acordos existentes após a chegada de Neymar ficam com a NR Sports, enquanto o Santos retém 25%. Por exemplo, a substituição do patrocinador máster Blaze, que pagava R$ 22,5 milhões anuais, pela Bet7k, que desembolsará R$ 51 milhões por ano, resultou em um incremento de R$ 28,5 milhões, dos quais R$ 21 milhões (75%) serão destinados à empresa de Neymar pai.

Desde o retorno do atacante, o Santos aumentou suas receitas de patrocínio em R$ 66 milhões, entre contratos fechados e em fase final de negociação. Desse total, R$ 49,5 milhões correspondem à parte da NR Sports, representando cerca de metade da meta estipulada em contrato. Outras iniciativas em andamento, como projetos de conteúdo envolvendo Neymar, têm previsão de gerar receitas superiores a R$ 10 milhões.

O clube também observa crescimento em outras áreas, como o programa de sócio-torcedor Sócio Rei, que registrou um aumento de aproximadamente R$ 2 milhões mensais em receitas adicionais. A meta anual de vendas de camisas já foi atingida, impulsionada pela volta do jogador.

O contrato prevê que, caso a meta financeira seja alcançada, a divisão de receitas de 75% para a NR Sports e 25% para o Santos continuará válida por um ano após o término do vínculo atual de Neymar. Em caso de rescisão antecipada, a NR Sports mantém o direito ao recebimento integral dos R$ 85 milhões. Além disso, o clube necessita de autorização da empresa para utilizar a imagem de Neymar em qualquer contexto.

O acordo inclui ainda benefícios para a família do jogador, como três camarotes na Vila Belmiro com capacidade total para 36 pessoas, 20 ingressos para jogos fora de casa, voos particulares e hospedagens em hotéis cinco estrelas para Neymar e seus acompanhantes, além de passagens em classe executiva para toda a equipe da NR Sports.

Procurada, a diretoria do Santos informou que não comentará os contratos devido a cláusulas de confidencialidade. O estafe de Neymar também se manifestou por meio de nota: "Neymar [pai] e Neymar Jr não se manifestarão porque os contratos possuem cláusula de confidencialidade, o que os impede de fazer qualquer consideração sobre os fatos, documentos e a veracidade da informação." A nota acrescenta: "Em respeito à garantia sobre o sigilo da fonte jornalística, meus clientes apurarão diretamente junto ao Santos FC sobre o vazamento de informações sigilosas."

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Lula se despede de Mujica e pede bênçãos do céu para um mundo mais fraterno

Presidente participou do funeral do ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante exéquias do ex-presidente do Uruguai José “Pepe” Mujica - Palácio Legislativo, Salão dos Passos Perdidos - Montevidéu, Uruguai - 15/05/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do velório do ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica, em Montevidéu. Lula estava em viagem oficial à China, chegou a Brasília nesta madrugada e, ainda nesta manhã, embarcou para a capital uruguaia.

Lula celebrou o legado de Mujica e o qualificou como um ser humano superior aos demais, por conta de sua generosidade acima da média. O presidente também pediu que as almas de Mujica e também do papa Francisco, falecido em abril, abençoem o âmbito terrestre.

"Uma pessoa como Pepe Mujica não morre. Se foi seu corpo, sua carne, mas suas ideias que plantou ao longo de todos esses anos, inclusive a generosidade de um homem que passou mais de uma década no cárcere e que conseguiu sair sem nenhum ódio das pessoas que o aprisionaram e torturaram. Isso é dádiva de deus que só é concedida a seres humanos superiores. Pepe Mujica foi uma pessoa superior", disse Lula a jornalistas no velório de Mujica, em Montevidéu, nesta quinta-feira (15).

"Foi uma pessoa como poucos no mundo, com a competência política, a capacidade de falar sobretudo com a juventude. Conheci na minha vida muita gente, muitos políticos, que eu respeito, mas o Pepe era aquela figura especial, a mais carinhosa, que eu aprendi a respeitar, admirar e seguir cada um de seus passos", disse Lula.

"Saio daqui com muita tristeza porque tivemos nos últimos 15 dias duas perdas irreparáveis: o papa Francisco, que tinha uma generosidade acima da média da humanidade, e agora Pepe Mujica o acompanha. Espero que os dois juntos, aonde estiverem no céu, não deixem de olhar e conseguir abençoar para que a humanidade seja melhor, mais fraterna e generosa, e que a política possa ser feita de forma mais digna, respeitosa e solidária", disse Lula.

Fonte: Brasil 247

Moraes é escolhido relator de ação sobre Ramagem e desespera bolsonaristas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Foto: Divulgação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi designado como relator da nova ação, movida pela Câmara dos Deputados, que questiona a decisão da Primeira Turma da Corte sobre a suspensão da ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ).

A relatoria foi atribuída por prevenção, já que Moraes já acompanha outras ações envolvendo o parlamentar e temas relacionados ao caso. O ministro é também o responsável pela condução da ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado em 2022 e o envolvimento de Ramagem na trama.

Na semana passada, a Câmara aprovou, por ampla maioria — 315 votos favoráveis —, a suspensão da ação penal contra o deputado, decisão que poderia abranger outros acusados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No entanto, a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, limitar os efeitos da decisão apenas a Ramagem e exclusivamente para os supostos crimes cometidos após sua diplomação, em dezembro de 2022.

O deputado federal Alexandre Ramagem durante sessão. Foto: Divulgação
Como resposta à limitação imposta pela Corte, a Mesa Diretora da Câmara entrou com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nesta segunda-feira (13), pedindo que o plenário do STF restabeleça a suspensão da ação penal contra Ramagem em sua totalidade.

Na contramão, partidos como PDT, Rede Sustentabilidade e PSOL já haviam protocolado ADPFs contestando a decisão inicial da Câmara que beneficiava todos os réus da ação penal. Esses processos também foram direcionados a Moraes, por ele já relatar o inquérito que investiga o deputado do PL do Rio de Janeiro.

A disputa jurídica marca mais um embate entre Poder Legislativo e Judiciário, envolvendo diretamente o alcance das prerrogativas parlamentares e o papel do Supremo no julgamento de ações penais contra autoridades com foro privilegiado.

Fonte: DCM

Efeito Lula: vendas de supermercados crescem e atingem maior patamar histórico

Mulher faz compras em supermercado. Foto: Pedro Serra/Agência O Globo

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quinta (15) os dados da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) e apontou que as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos cresceram 0,4% em março ante fevereiro. A nova alta representa um novo patamar recorde no segmento.

“Entre agosto de 2024 e março de 2025, o único mês de crescimento mais efetivo de hipermercados e supermercados foi em fevereiro (1,2%). Há quase uma estabilidade nos últimos meses, com variações muito perto de zero”, afirmou Cristiano Santos, o gerente da pesquisa.

Ele aponta que a inflação em alguns meses afetou o volume das vendas. Entre outubro de 2024 e março de 2025, período observado na PMC, a alta dos preços de alimentação e bebidas ficou acima de 1% em quatro dele, pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

“Tem a questão de uma base elevada das vendas de supermercados, que agora bateu novo recorde. Tem meses específicos em que a inflação acaba concentrada em alimentos e impede um crescimento maior de supermercados. E também tem a característica de o consumo das famílias não estar tão concentrada em produtos básicos, tivemos uma expansão do crédito”, prosseguiu.

Corredor de papelaria. Foto: Divulgação
As vendas do comércio varejista cresceram 0,8% em março, na comparação com fevereiro, e alcançaram o maior patamar da série histórica, que teve início em 2000. O setor de livros, jornais, revistas e papelaria teve uma alta de 28,2%, seguido por equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3%).

“A atividade tem influência do dólar, por conta dos produtos eletrônicos importados. Como houve alta variação do dólar no início do ano, as empresas têm esperado momentos oportunos para renovação de estoques, provocando alta volatilidade no indicador de volume, com alta forte em janeiro, queda da mesma magnitude em fevereiro e posterior crescimento em março”, prossegue Santos.

Artigos de uso pessoal e doméstico (1,5%), artigos farmacêuticos (1,2%) e vestuário (1,2%) também registraram avanços no período. O gerente da pesquisa destacou o crescimento do setor farmacêutico e hiper e supermercados, apontando que eles possuem “mais peso”.

Fonte: DCM

“Estou bancando”: Bolsonaro explica como sustenta Eduardo nos EUA

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que está bancando seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos com o dinheiro recebido via Pix de apoiadores em 2023. Na ocasião, ele arrecadou R$ 17,2 milhões para pagar multas recebidas por não usar máscara durante a pandemia de Covid-19.

“Eu estou bancando as despesas dele agora. Se não fosse o Pix, eu não teria como bancar essa despesa, ele está sem salário e fazendo o seu trabalho de interlocução com autoridades no exterior. Ele resolveu ficar por lá, nós conversamos quase todos os dias, mas são diálogos reservados”, disse, em entrevista ao UOL.

O ex-presidente ainda afirmou que o filho deve disputar cadeira no Senado Federal em 2026, mas que espera que “os ventos mudem” até lá. “Ainda não sei se ele retorna da licença, estamos na metade do prazo de 120 dias. Eu não quero ficar longe do meu filho, um afastamento familiar”, prosseguiu.

Eduardo se licenciou do mandato, ficando sem salário, e anunciou sua fuga para os Estados Unidos em março, alegando que temia ser preso e que buscaria punições contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no país.

O parlamentar licenciado recebeu um depósito da Câmara pela última vez em março. Segundo o site da Casa Legislativa, seu salário é de R$ 34.615,76 após descontos obrigatórios.

Eduardo Bolsonaro anunciou que ficaria nos Estados Unidos em março de 2025. Foto: Reprodução
Bolsonaro recebeu os milhões de contribuição no início de 2023, quando a Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 87 mil de suas contas pelo não pagamento de multas aplicadas durante a pandemia. Sua chave Pix foi divulgadas nas redes por parlamentares aliados e ex-ministros na ocasião.

Órgãos de inteligência financeira identificaram, no total, 769.717 doações feitas por Pix em seis meses. Alguns apoiadores, como uma empresária do agronegócio, doaram R$ 20 mil, enquanto há diversos depósitos de R$ 10 mil.

Fonte: DCM com informações do UOL

VÍDEO – Aos gritos, Antonia Fontenelle e Soraya Thronicke discutem sobre Virginia


A bolsonarista Antonia Fontenelle e a senadora Soraya Thronice (Podemos-MS) durante live no YouTube. Foto: Reprodução

Em uma discussão acalorada por videochamada, a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) foi criticada pela bolsonarista Antonia Fontenelle por sua postura durante o depoimento da influenciadora Virginia Fonseca durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets. A parlamentar é relatora do colegiado e foi acusada de levar um “olé” da depoente.

“Senadora, como é que vocês chamam uma menina do tamanho dela, com o tanto de seguidores que ela tem, pra ir lá e dar um olé? O que ela falou ficou falado, e ninguém contestou. Isso é dar um olé!”, disse Fontenelle.

Durante a sessão, a influenciadora chegou a bater na mesa e reclamar de uma pergunta de Soraya. Ao fim da sessão, elas trocaram abraços e combinaram de se seguirem nas redes sociais.

Soraya culpou o presidente da CPI, Dr. Hiran (PP-RR), pela liberdade de Virginia durante o depoimento e afirmou que ele está “atrapalhando” o andamento da comissão. “Quem determina a agenda é o presidente, eu não determino a agenda. E eu disse isso pra ele ontem. Não tenho nenhuma informação sobre essa pessoa, e foi ele que pautou”, respondeu.

Fontenelle disse que Virginia “mentiu” durante o depoimento ao falar sobre contratos para divulgação de jogos de azar e não sofreu punição por isso. Vale lembrar que um empresário foi detido durante sessão por falso testemunho.

Soraya alega que não pode indiciar a influenciadora por não ter nenhuma prova contra ela e por ter concedido o benefício da dúvida. “Se eu não tenho nada concreto de você, eu vou ser no mínimo simpática”, prosseguiu a senadora.

Aos gritos, a bolsonarista reclamou da postura e da falta de punição a Virginia durante a sessão, enquanto Soraya sugeriu que ela faça uma entrevista com o presidente da CPI.

Veja:

Fonte: DCM

VÍDEO – Moro tenta “lacrar” em bate-boca com ministro e leva invertida

O senador Sergio Moro (União-PR) e o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, durante audiência nesta quinta (15). Foto: Saulo Cruz/Agência SenadO


O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, deu uma invertida no senador Sergio Moro (União-PR) durante sessão na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado Federal, nesta quinta (15). Ministro da Justiça durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-juiz foi questionado sobre ações para conter o esquema de fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

“Ontem, eu estava assistindo o Jornal Nacional, e teve uma denúncia em 2020, um servidor em 2020 denunciou a PF que havia descontos indevidos, que havia fraudes, essas denuncias foram feitas em 2020, senador, parece que vossa excelência era ministro da Justiça nessa época. Vossa excelência fez alguma coisa para coibir essas fraudes?”, indagou Wolney.

O ministro disse que Moro “tinha mais obrigação” que ele de apurar informações sobre o esquema e lembrou que foi o governo Lula que “chamou a polícia” para acabar com as fraudes. “Eu não queria ficar nesse bate boca, mas vossa excelência como ministro da Justiça tinha muita obrigação de saber do que eu”, acrescenta.

Moro disse que nunca foi “informado” sobre o esquema e que Wolney “se omitiu” após receber denúncias. “Vossa excelência quis me acusar de algo impróprio. Porque você excelência estava no ministério quando teve a fraude, secretário-executivo, não fez nada, não fez nada, e quer me acusar”, respondeu.

Uma hora depois do fim da discussão, Moro pediu a palavra novamente e disse que tomou conhecimento da reportagem do Jornal Nacional, mas argumentou que a denúncia só teria sido feita em setembro de 2020. Ele deixou o governo em abril daquele ano.


Ex-secretário-executivo da Previdência, Wolney assumiu a pasta após a demissão de Carlos Lupi. Ele foi convocado por senadores a participar da sessão da comissão para dar esclarecimentos sobre o esquema no INSS.

Os requerimentos que pediam sua convocação foram apresentador por Moro, Dr. Hiran (PP-RR), Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Rogério (PL-RO).

Fonte: DCM

Lula comparece a velório de Pepe Mujica em Montevidéu: "Que a coragem e o amor que marcaram sua vida sigam nos ajudando"

Presidente brasileiro participa do velório do ex-presidente uruguaio, falecido aos 89 anos, em cerimônia marcada por comoção e homenagens

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante exéquias do ex-presidente do Uruguai José “Pepe” Mujica - Palácio Legislativo, Salão dos Passos Perdidos - Montevidéu, Uruguai - 15/05/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Montevidéu na tarde desta quinta-feira (15) para participar do velório de José Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai, falecido aos 89 anos na última terça-feira (13). A cerimônia ocorre no Palácio Legislativo, onde milhares de pessoas, entre autoridades e cidadãos, prestam suas últimas homenagens ao líder uruguaio.

Acompanhado da primeira-dama Janja da Silva, Lula desembarcou por volta das 13h30 no Aeroporto Internacional de Carrasco. Também integram a comitiva brasileira o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo; o senador Humberto Costa; os deputados federais Jandira Feghali e Guilherme Boulos; e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O velório de Mujica, iniciado na quarta-feira (14), atraiu uma multidão ao Salão dos Passos Perdidos do Parlamento uruguaio. O cortejo fúnebre percorreu as ruas de Montevidéu em uma carruagem puxada por cavalos, acompanhado por militantes do Movimento de Participação Popular (MPP), partido fundado por Mujica. A cerimônia, sem símbolos religiosos, refletiu o caráter laico do país e a simplicidade do ex-presidente.

Pepe Mujica faleceu em sua residência em Rincón del Cerro, nos arredores de Montevidéu, após uma batalha contra um câncer de esôfago diagnosticado em abril de 2024, que evoluiu para metástase hepática. Sua esposa, Lucía Topolansky, havia informado recentemente que ele estava em cuidados paliativos.

Após a cerimônia, conforme seu desejo, os restos mortais de Mujica serão cremados, e as cinzas enterradas sob uma árvore em sua chácara, onde também repousa sua cadela Manuela.
Por Lula, no X - Eu e @JanjaLula estamos no Palácio Legislativo de Montevidéu, onde participamos da despedida do povo uruguaio – e de toda a América Latina – ao nosso querido José Pepe Mujica. Que a coragem, a simplicidade e o amor que marcaram sua vida sigam nos ajudando a trilhar o caminho que ele escolheu: o da luta por um mundo mais justo. E que o conforto chegue aos corações de sua amada, Lucía Topolansky, e de seu amigo e agora presidente do Uruguai, @OrsiYamandu.

Fonte: Brasil 247

Carla Zambelli se revolta com condenação imposta pelo STF e diz que não sobreviveria na prisão

Deputada federal bolsonarista foi condenada a 10 anos de prisão, além da perda do mandato, por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça

Carla Zambelli (Foto: Pablo Valadares/Agência Câmara)

A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) se pronunciou nesta quinta-feira (15) sobre sua condenação a dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que, além da pena, também determinou a perda de seu mandato. Zambelli afirmou que não sobreviveria na prisão e reforçou que não há provas contra ela e que a palavra final sobre sua situação deve vir da Câmara dos Deputados. "Eu estou pegando vários relatórios dos meus médicos e eles são unânimes em dizer que eu não sobreviveria na cadeia", disse a bolsonarista, de acordo com a Rádio Itatiaia.

A Primeira Turma do STF considerou Zambelli culpada por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, já havia votado pela condenação na semana passada, acompanhado pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. O voto de Luiz Fux, dado na última quarta-feira (14), completou o placar de 5 a 0 a favor da condenação. Apesar da decisão, cabe recurso, e a deputada ainda pode recorrer da sentença no STF, com as penas sendo aplicadas apenas após o trânsito em julgado do processo.

Segundo a Folha de S. Paulo, Zambelli, que nega todas as acusações, alegou ser vítima de perseguição política. "Seria muita burrice e não colocaria mandado em risco por uma brincadeira sem graça", disse, referindo-se à acusação de que teria planejado e liderado a invasão do sistema do CNJ com a ajuda do hacker Walter Delgatti Neto, também condenado no caso. O objetivo da invasão seria a emissão de alvarás de soltura falsos, criando confusão no Judiciário.

A parlamentar também criticou as versões contraditórias de Delgatti, afirmando que o hacker muda seu depoimento a cada nova fala. "A própria Polícia Federal nomeia ele [Delgatti] como um mitômano", disse Zambelli, referindo-se às diversas versões apresentadas pelo hacker sobre quem estaria envolvido nas ações. Ela defendeu Jair Bolsonaro (PL), alegando que o ex-mandatário não tem nenhuma relação com o caso. "Jair Messias Bolsonaro não tem nenhuma relação com esse caso, até porque eu não tenho nenhuma relação com esse caso", afirmou Zambelli.

Sobre o relacionamento com Bolsonaro, a deputada revelou que, apesar de a família do ex-presidente ter procurado ela, não há mais contato entre eles desde a condenação. "Não me sinto abandonada, porque não esperava ser acolhida. Na minha situação não esperava ser acolhida", declarou.

O caso começou a ganhar notoriedade em janeiro de 2023, quando Delgatti conseguiu invadir o sistema do CNJ e inseriu três alvarás de soltura falsos, além de um mandado de detenção preventiva falso contra Alexandre de Moraes. Em depoimento à Polícia Federal, Delgatti confirmou sua participação e sua relação com o bolsonarismo. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), a investigação revelou que Delgatti tinha ligações financeiras com pessoas próximas a Zambelli, incluindo repasses de R$ 13,5 mil, o que, para a PGR, indicaria pagamento por serviços contra o CNJ.

Além disso, Zambelli já havia sido condenada em março pelo STF a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal, mas o julgamento foi suspenso devido a um pedido de vista do ministro Kassio Nunes Marques. Em janeiro, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) também havia decidido cassar o mandato da deputada por desinformação eleitoral durante as eleições de 2022, embora os efeitos da decisão só se tornem válidos após o esgotamento dos recursos.

O caso de Zambelli tem sido debatido no Congresso Nacional, com parlamentares discutindo uma possível retaliação ao Judiciário, em meio à disputa envolvendo o STF e a Câmara dos Deputados sobre o processo contra o deputado bolsonarista Alexandre Ramagem (PL-RJ) por seu suposto envolvimento na trama golpista.

Fonte: Brasil 247 com informações da Rádio Itatiaia e do jornal Folha de S. Paulo

"Entre 2019 e 2022 o ladrão entrou na casa", diz ministro sobre fraudes no INSS

Em audiência no Senado, Wolney Queiroz destaca que o esquema de fraudes no INSS começou durante o governo Bolsonaro

Wolney Queiroz (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Em audiência nesta quinta-feira (15) na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, fez uma revelação contundente sobre o período entre 2019 e 2022, durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Queiroz, que assumiu o cargo após Carlos Lupi, criticou as falhas no sistema de descontos no INSS e apontou que foi exatamente nesse intervalo que ocorreram os maiores desvios de recursos. "Foi entre 2019 e 2022 que o ladrão entra na casa", afirmou o ministro, segundo o Metrópoles, em referência aos períodos em que falhas no sistema permitiram que fraudes e descontos indevidos atingissem milhões de beneficiários.

A fala de Queiroz ocorreu enquanto ele explicava, de forma detalhada, os acontecimentos que levaram ao escândalo envolvendo os descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A investigação, que envolve uma série de irregularidades, prejudicou segurados do INSS em um esquema que ocorreu por um período considerável. O ministro apresentou uma linha do tempo para contextualizar as falhas: "em 2019 surgiram algumas denúncias de descontos associativos irregulares. A partir daí, o Tribunal de Contas da União fez uma recomendação e foi editada uma medida provisória, a MP 871, que previa uma revalidação anual das autorizações para desconto das empresas que tinham um acordo de cooperação técnica com o INSS", explicou.

Essa medida, conforme Queiroz, visava garantir maior controle sobre os descontos e impedir que houvesse débitos indevidos. "Cada empresa que tinha associados, seus associados precisavam renovar essa autorização anualmente. Isso impediria, e naquele momento é o que se buscava, que houvesse esses descontos de forma permanente", afirmou o ministro. Queiroz também ressaltou que, embora a medida tenha sido aprovada, o avanço foi interrompido por decisões políticas no Congresso Nacional. "Então, a MP 1.007, transformada na Lei 14.438 de 2022, foi essa medida provisória e essa lei que pôs fim ao instituto da revalidação", acrescentou.

A crítica de Wolney Queiroz se concentrou no fato de que, em 2022, após várias tentativas de resolver o problema, a revalidação dos descontos foi abolida. "O que vinha sendo gestado dentro do Congresso desde 2019 para que houvesse uma revalidação de cada um daqueles que autorizavam desconto, isso foi sepultado por essa MP e essa lei em 2022. E é exatamente nesse interregno entre 2019 e 2022 que o ladrão entra na casa", destacou, referindo-se à falha sistêmica que permitiu os desvios.

O ministro foi convidado à comissão após requerimentos dos senadores Sergio Moro (União-PR), Dr. Hiran (PP-RR) e Eduardo Girão (Novo-CE), que pediram explicações sobre a gravidade das fraudes e as ações do governo para reparação dos danos. Durante a audiência, Queiroz reforçou seu compromisso em apurar os responsáveis e corrigir as falhas que causaram o prejuízo aos aposentados e pensionistas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Apucarana busca medalhas no Parajaps 2025


A equipe de paratletas de Apucarana está em Foz do Iguaçu onde compete a partir desta sexta-feira (16/05) na segunda etapa do 13º Jogos Paradesportivos do Paraná (Parajaps).

Com provas disputadas no renomado Complexo Esportivo Costa Cavalcanti, a competição que segue até domingo (18/05), reúne 1,8 mil de atletas com deficiência de diversas cidades do estado.

Integram a delegação chefiada pelo técnico da Secretaria de Esportes da Prefeitura de Apucarana, professor e ex-atleta José Marcelino da Silva (Grilo), os paratletas Pedro Henrich, que vai buscar medalhas no salto em altura, salto em distância e 200 metros, João Gomes no lançamento de dardo, 400 e 1500 metros, e Ubiratan Oliveira, nos 400, 800 e 1.500 metros. “Estamos bastante confiantes de que vamos repetir os bons resultados de edições anteriores, onde conquistamos muitas medalhas”, diz Grilo.

A competição conta com provas em sete modalidades, divididas por tipo de deficiência (visual, intelectual, física, e síndrome de Down), faixas etárias e naipes masculino e feminino, sendo uma promoção da Secretaria de Estado do Esporte (SEED), com apoio da Prefeitura de Foz, por meio da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer, Juventude e Melhor Idade.

Fonte: Prefeitura de Apucarana