quinta-feira, 14 de agosto de 2025

RS: Paulo Pimenta e Manuela D’Ávila lideram corrida ao Senado na classe média, aponta pesquisa

Pesquisa ouviu eleitores com mais de 35 anos, ensino médio ou superior e inserção ativa no mercado de trabalho

Paulo Pimenta e Manuela D'Ávila (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A nova pesquisa Vozes da Classe Média, divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Methodus, aponta o deputado federal Paulo Pimenta (PT) e a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (sem partido) como líderes nas intenções de voto para o Senado pelo Rio Grande do Sul dentro de um recorte do eleitorado gaúcho.

No cenário estimulado, Pimenta aparece com 22,3%, seguido de perto por Manuela, com 21,1%. Em terceiro lugar está Marcel Van Hattem (NOVO), com 18,8%, e, na sequência, Sanderson (PL), com 13,5%. Somados, os quatro concentram 75,7% das preferências neste segmento.

O estudo considera eleitores com ensino médio ou superior completos, mais de 35 anos e participação ativa no mercado de trabalho — grupo que representa cerca de 40% do eleitorado gaúcho. Esse estrato, segundo o instituto, é altamente sensível a variações econômicas e à percepção de efetividade de políticas públicas em áreas como segurança, emprego, educação e desenvolvimento regional.
Pesquisa Vozes da Classe Média - Senado no RS
Pesquisa Vozes da Classe Média - Senado no RS(Photo: Reprodução/Instituto Methodus)Reprodução/Instituto Methodus
De acordo com o diretor do Methodus, José Carlos Sauer, as preferências dessa faixa do eleitorado não se limitam à imagem dos candidatos, mas são moldadas por fatores subjetivos, como medo, percepção de justiça ou injustiça em relação à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e desesperança provocada pelas enchentes de maio de 2024.

“Entre esses eleitores, o voto não é apenas performático, mas também normativo, carregado de concepções internalizadas de responsividade, representação e justiça”, explica Sauer.

Metodologia

A pesquisa foi realizada de forma digital, com 600 entrevistas aplicadas via smartphones, tablets e computadores. A amostra foi calibrada segundo variáveis de sexo, idade, escolaridade, renda e região, garantindo representatividade do grupo analisado. A margem de erro é de ±4 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

O levantamento utilizou a Methodus ID – Inteligência Digital, metodologia proprietária do instituto para coleta, calibração e análise de dados via plataformas digitais, com foco em representatividade eleitoral.

Fonte: Brasil 247

Trump acusa Brasil de tentar “execução política” contra Bolsonaro

Presidente dos EUA volta a defender o ex-mandatário brasileiro, afirmando considerá-lo um “um homem honesto”

Donald Trump - 13/08/2025 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (14) que o Brasil estaria conduzindo uma “execução política” contra Jair Bolsonaro. A fala foi feita a repórteres na Casa Branca.

Trump, que mantém proximidade com o ex-presidente brasileiro, afirmou considerá-lo “um homem honesto” e voltou a criticar as investigações em curso contra Bolsonaro, réu sob a acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado.

“Eu sou muito bom com pessoas, ele [Jair Bolsonaro] é um homem honesto, acho que o que eles fizeram… essa é uma execução política o que eles estão tentando fazer com Bolsonaro. Acho que isso é terrível”, afirmou o presidente norte-americano.

Ao ser questionado sobre a aproximação do Brasil com a China, Trump minimizou o assunto. “Não, não estou preocupado nem um pouco. Não, eles podem fazer o que quiserem, eles não estão indo muito bem. O que nós estamos fazendo em termos de economia, estamos impressionando todo mundo, incluindo a China”, disse.

O presidente dos EUA também atacou a política comercial brasileira, classificando o Brasil como “péssimo parceiro comercial” e um dos países mais difíceis para negociar.

"Eles também nos trataram muito mal como parceiros comerciais por muitos e muitos anos, um dos piores países do mundo por isso. Eles cobraram tarifas altíssimas e dificultaram muito fazer qualquer coisa", afirmou.

Tarifas

A imposição de uma tarifa de 50% sobre determinados produtos brasileiros foi, em parte, justificada por Washington como reação ao que Trump e outras autoridades americanas chamaram de “caça às bruxas” contra Bolsonaro, em referência às investigações por suposta tentativa de golpe de Estado.

Em resposta às declarações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que não ficará “chorando” caso os EUA não queiram adquirir produtos brasileiros e que buscará novos mercados para o país.

Fonte: Brasil 247

Lula lidera isolado na disputa presidencial em Pernambuco, diz pesquisa

Ainda de acordo com o Paraná Pesquisas, o prefeito de Recife, João Campos, lidera com ampla margem a disputa pelo governo estadual

       O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em Pernambuco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial, com ampla margem sobre os possíveis candidatos da extrema direita, incluindo Jair Bolsonaro (PL), que é réu pela trama golpista e está inelegível, conforme os cenários levantados pelo instituto Paraná Pesquisas. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (14).

Em um dos cenários, Lula lidera com 48% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, que registra 26,4%. Em terceiro lugar aparece o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), com 8,5%, enquanto o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), obtém 2,9%. Na sequência, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), marca 1,1%, e o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), registra 0,8%.

Os votos brancos, nulos e a opção por “nenhum” somam 7,5%, e outros 4,8% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.

No segundo cenário, Lula aparece na liderança com 48,9% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro registra 20,5%. Em seguida, Ciro Gomes soma 9,6%, e o governador do Paraná obtém 3,8%. Caiado marca 2,1%, e o ministro dos Transportes alcança 0,9%.

Os votos brancos, nulos e a opção por “nenhum” representam 8,2%, e outros 6,0% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.

No terceiro e último cenário, Lula mantém a liderança com 49,1% das intenções de voto, contra 15,2% do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Na sequência, aparecem Ciro, com 10,5%, e Ratinho Jr., que registra 5%. Renan Filho soma 1,4%, enquanto Caiado obtém 1,3%.

Os votos brancos, nulos e a opção por “nenhum” totalizam 11,2%, e outros 6,4% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.

Foram ouvidos 1.510 eleitores em 62 municípios pernambucanos entre os dias 1º e 5 de agosto. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Governo do estado

De acordo com o Paraná Pesquisas, em levantamento divulgado na terça-feira (12), o prefeito de Recife, João Campos (PSB), lidera a corrida pelo governo do estado. Campos lidera com 57% das intenções de voto, enquanto a governadora Raquel Lyra (PSD) registra 24%. Em terceiro lugar aparece o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), com 6,2%, seguido pelo vereador do Recife Eduardo Moura (Novo), que obtém 3,0%.

Para o levantamento sobre o governo do estado, foram ouvidas 1.510 pessoas em 62 municípios de Pernambuco entre os dias 1º e 5 de agosto. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Fonte: Brasil 247

É urgente marcar o julgamento de Bolsonaro no STF, com fim do prazo para defesas


      Jair Bolsonaro durante depoimento no STF. Foto: Gustavo Moreno/STF

O prazo para apresentação das defesas no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado acabou. Agora, não há motivo para esperar: o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro precisa ser marcado imediatamente. O relator, ministro Alexandre de Moraes, já está apto a solicitar ao presidente da Primeira Turma do Supremo, Cristiano Zanin, que defina a data.

O caso é de máxima gravidade. A Procuradoria-Geral da República aponta Bolsonaro como “principal articulador, maior beneficiário e autor” das ações que visavam romper o Estado Democrático de Direito, ao lado de outros sete réus classificados como parte do núcleo central da trama golpista.

Nos bastidores, ministros lembram que Zanin, desde que assumiu a presidência da Primeira Turma, costuma deixar pelo menos cinco dias entre a inclusão do caso na pauta e o julgamento. Embora isso não seja exigência regimental, a prática já leva à expectativa de que a análise só aconteça no início de setembro.

Enquanto isso, a defesa de Bolsonaro aposta em estratégias para adiar qualquer decisão: espera que, em caso de condenação, seja concedida prisão domiciliar e conta com um eventual pedido de vista, possivelmente do ministro Luiz Fux, para empurrar o desfecho para frente.

A demora só favorece a narrativa de quem tenta desacreditar a Justiça. Com o prazo encerrado, a sociedade tem o direito de ver este processo avançar com celeridade. O STF deve agir agora — marcar o julgamento é um passo essencial para mostrar que ataques à democracia não ficam sem resposta.

Fux, ministro do STF, e Bolsonaro. Foto: reprodução

Fonte: DCM

Manuela d’Ávila é punida pelo Instagram após associar Bolsonaro à adultização


        Manuela d’Ávila, jornalista e ex-deputada. Foto: reprodução

O perfil de Manuela d’Ávila no Instagram sofreu restrições impostas pela Meta após uma publicação em que a ex-deputada relacionou a adultização infantil nas redes sociais ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à direita brasileira. A política foi proibida de fazer transmissões ao vivo e criar anúncios em sua conta, com a plataforma alegando que o conteúdo violou regras sobre “exploração sexual”.

“A minha conta no Instagram acaba de receber diversas punições por termos trazido o debate sobre a adultização das infâncias, vinculando-o às práticas da extrema-direita no Brasil”, afirmou Manuela. A publicação, que citava a frase “pintou um clima” dita por Bolsonaro em 2018, foi removida pela plataforma.

A ex-candidata à vice-presidência em 2018 criticou a decisão: “Eles me acusam de exploração de conteúdos que remetem à exploração sexual”. Manuela argumentou que a punição revela contradições no tratamento do tema. “O conteúdo remete à exploração sexual porque dá nome aos bois, porque diz quem no Brasil defende tais práticas”, disse.

Horas depois, ela voltou ao seu perfil para anunciar que o Instagram revogou a suspensão. “Derrubamos as punições injustas ao nosso perfil”, celebrou, alertando para as disputas de narrativas que serão impostas nas redes sociais até as eleições de 2026.

Fonte: DCM

Brasil está no grupo de países que não aceitam intimidações de Trump, diz a Economist

 

Lula, presidente do Brasil, e Trump, dos EUA. Foto: reprodução

A revista britânica The Economist publicou uma análise contundente sobre os efeitos da política externa do governo estadunidense sob Donald Trump, destacando o Brasil como parte de um grupo estratégico de “risco médio” nas relações internacionais. Segundo a publicação, a abordagem imprevisível e confrontadora da diplomacia trumpista está criando fissuras desnecessárias com países-chave como Brasil, Índia e África do Sul.

A análise da revista econômica aponta que esses três países, embora naturalmente alinhados aos valores estadunidenses, estão sendo empurrados para uma posição mais próxima da China devido ao estilo agressivo de Trump. “Eles não querem ser mandados e se ofendem quando Trump os insulta ou tenta intimidá-los”, afirmou a The Economist, criticando a estratégia de criar “rixas desnecessárias” com líderes dessas nações.

O caso brasileiro ganha relevância especial no contexto das recentes tensões. A revista destaca como as críticas públicas de Trump ao processo judicial contra Jair Bolsonaro (PL), que ele chamou de “caça às bruxas”, representam exatamente o tipo de interferência que aliena aliados potenciais.

A publicação é enfática em seu julgamento: “Trump ganhou manchetes que agradam seus apoiadores mais fervorosos. Mas os Estados Unidos perderam”.

A postura do governo brasileiro diante dessas tensões foi reforçada pelo presidente Lula em pronunciamento na última quarta-feira (13). “Se ele conhecesse a verdadeira história, estaria dando parabéns à Suprema Corte brasileira”, disse o mandatário, defendendo a independência do Judiciário nacional.


A resposta de Lula ecoa a análise da The Economist sobre a importância de tratar parceiros estratégicos com respeito mútuo.

A revista britânica alerta para as consequências de longo prazo dessa política externa volátil. O afastamento progressivo de países como Brasil e Índia não apenas enfraquece a posição geopolítica dos Estados Unidos, como fortalece a influência chinesa em regiões críticas.

No caso brasileiro, as tarifas comerciais impostas por Trump e suas declarações sobre processos judiciais internos estão tendo o efeito oposto ao desejado, aproximando o país de Pequim em questões econômicas e diplomáticas.

Fonte: DCM

Qual é o ministro do STF mais odiado do Brasil, segundo pesquisa


Os ministros André Mendonça, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Foto: Nelson Jr./SCO/STF

A pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta (14) revela uma população dividida em relação à atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e qual magistrado da Corte é o mais odiado pela população. Apesar do movimento da extrema-direita contra Alexandre de Moraes, ele é o mais bem avaliado.

Gilmar Mendes aparece como o mais odiado do STF e é visto negativamente por 56% da população. Na sequência, aparecem Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, com 53%; e Moraes, relator do processo da trama golpista.

Kassio Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, é o que tem a menor taxa de “imagem positiva”, com somente 25%, seguido por Gilmar (29%) e Dias Toffoli (30%). Individualmente, Moraes lidera a avaliação positiva, com 49%.

Cármen Lúcia e Flávio Dino aparecem com 46% de aprovação cada, seguidos por Cristiano Zanin (41%) e André Mendonça (37%).

 Veja os números:

Avaliação sobre os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal. Foto: AtlasIntel/Reprodução

O levantamento também mediu a confiança geral da população na Corte. Ao serem questionados se confiam no STF, 51% responderam negativamente, enquanto 49% afirmaram confiar. Quando indagados sobre a competência e imparcialidade do tribunal nos julgamentos, os números se mantiveram próximos: 51% acreditam que não há imparcialidade, e 48% consideram que sim.

Quase metade dos entrevistados (45%) acredita que o Brasil vive “sob uma ditadura do judiciário”. Por outro lado, 44% entendem que os magistrados estão cumprindo seu papel corretamente. Outros 11% reconhecem que não há ditadura, mas avaliam que muitos juízes cometem abusos e ultrapassam suas funções.

A pesquisa ouviu 2.447 pessoas entre os dias 3 e 6 de agosto, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: DCM

Embaixada dos EUA ameaça negar visto a brasileiras por “turismo de nascimento”; entenda


Claudia Leitte, Ludmilla, Simone Mendes e Luciana Gimenez, celebridades brasileiras que escolheram os EUA para ter filhos. Foto: Divulgação

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil alertou mulheres grávidas de que não é permitido viajar ao país apenas com o objetivo de garantir cidadania americana aos filhos e ameaçou negar vistos. Em vídeo publicado na conta oficial no X, a instituição informou o direito pode ser negado se houver indícios de “turismo de nascimento”.

A medida faz parte de uma série de ações anti-imigração do governo Trump, que recentemente buscou limitar a cidadania por nascimento nos EUA. Em junho, a Suprema Corte abriu caminho para a proposta que visa impedir que filhos de turistas nasçam com direito automático à nacionalidade americana.

A cidadania por nascimento, garantida pela 14ª Emenda da Constituição dos EUA, concede automaticamente o status de cidadão americano a qualquer pessoa nascida no país, inclusive filhos de mães que estejam ilegalmente no território. O chamado princípio do jus soli é aplicado em cerca de 30 países, principalmente nas Américas, incluindo Canadá e México.

O direito já atraiu celebridades brasileiras que viajaram aos EUA para ter filhos. Entre elas estão Claudia Leitte, Ludmilla, Simone Mendes, Luciana Gimenez e Thammy Miranda.

Fonte: DCM

Agenda de Heleno mostra espionagem de “cubanos na USP” e confissão sobre “gestão” de Bolsonaro


O ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Augusto Heleno, ex-chefe do GSI. Foto: Carolina Antunes/PR

Uma agenda apreendida da posse do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro, traz registros de reuniões, dados sigilosos e anotações sobre operações da Abin e movimentações do governo passado. O documento integra o inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado, atualmente em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).

O documento da agenda possui cerca de 200 páginas e revela detalhes sobre a percepção de Heleno em relação à gestão de Bolsonaro, à atuação da Abin e à Polícia Federal, além de registros de espionagem e proteção a familiares do então presidente.

Entre os registros, há menção ao monitoramento de estudantes cubanos na Universidade de São Paulo (USP). Em uma anotação datada de 25 de janeiro de 2022, Heleno descreve que a Abin estaria “levantando cubanos, infiltrados na USP, para espionagem da área estudantil”.

Anotação na agenda de Augusto Heleno cita monitoramento de “cubanos” na USP. Foto: Reprodução

A agenda também contém anotações sobre investigações financeiras e políticas. Em fevereiro de 2020, o general registrou que a Abin deveria “investigar o Coaf”, em referência ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras, responsável por apurar movimentações suspeitas no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Durante a pandemia de Covid-19, Heleno comentou sobre a postura de Bolsonaro, apontando a necessidade de vacinação e descrevendo um “rombo na popularidade” do presidente. Ele registrou que o então chefe da República “desdenha do vírus” e que “nada está bom”, reforçando críticas à condução do governo em relação à saúde pública.

Heleno escreveu que Bolsonaro teria que “tomar vacina” e citou queda de popularidade na pandemia. Foto: Reprodução

O general também citou a Polícia Federal em suas anotações. Em um trecho, Heleno afirma que a corporação estava “preparando uma sacanagem grande”, sem detalhar o contexto. Em outro ponto, ressaltou que a corporação deveria ser subordinada ao presidente e questionou ações legais.

A relação entre Bolsonaro e a Polícia Federal foi motivo de desgaste durante seu governo. O ex-ministro Sergio Moro deixou o cargo em 2020 alegando interferência do presidente na instituição. Reuniões ministeriais revelaram que o então presidente defendia mudanças no comando da corporação do Rio para proteger familiares e aliados de investigações em curso.

Polícia Federal preparava “sacanagem grande”, mas não detalhou objetivo da corporação. Foto: Reprodução
A agenda de Heleno registra também episódios envolvendo Jair Renan Bolsonaro, filho 04 do ex-presidente, e supostos presentes de grupos empresariais, como um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil. A apuração sobre o caso foi vinculada a uma investigação da chamada Abin paralela, segundo a PF, que teria sido usada para proteger o 04 de suspeitas de tráfico de influência.

Quando a PF iniciou investigações sobre Jair Renan, a Abin teria monitorado o ex-parceiro comercial e personal trainer do filho do presidente, segundo relatos do próprio Heleno. A atuação da agência de inteligência evidencia como estruturas de segurança foram utilizadas em assuntos relacionados à família presidencial.
Anotações de Augusto Heleno sobre Jair Renan, o filho 04 de Bolsonaro. Foto: Reprodução
Heleno anotou em seu caderno que, apesar de notícias da imprensa sobre o uso do veículo pelo filho do presidente, o carro estava sob a posse de outra pessoa. Segundo ele, “é atribuição da Abin verificar um fato” quando envolve a segurança de familiares do chefe do Executivo.

Fonte: DCM

Quem é a brasileira que reclamou do preço da carne nos EUA após tarifaço


        A faxineira brasileira Viviani Ellsworth. Foto: Reprodução

A brasileira que viralizou por reclamar do preço da carne nos Estados Unidos após o tarifaço de Donald Trump, presidente do país, é Viviani Ellsworth. Ela tem 51 anos, trabalha como faxineira e vive no território americano há cerca de 10 anos.

Viviani, que já foi funcionária da modelo Gisele Bündchen e foi demitida por gritar com sua cachorra de estimação, se descreve como uma “house cleaner de luxo” e afirma que só tem “clientes ricos e milionários”.  Ela mora atualmente na Flórida.

Ela é dona de uma empresa própria de limpeza residencial e, além do trabalho, também atua como influencer, com mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e quase 500 mil no TikTok, além de ter uma loja de produtos de limpeza que revende produtos da Amazon para clientes no Brasil e nos Estados Unidos.

A brasileira também é casada com um homem americano e mora com um filho, além de ter outra vivendo no Brasil. Nas redes, ela ostenta uma vida de luxo e até um veículo da marca Porsche.

Em vídeo publicado no ano passado, Viviani disse que tinha “ranço” de Trump e chegou a quebrar o dedo de uma estátua do republicano na casa de uma cliente.

Essa não foi a primeira vez em que Viviani viralizou por reclamar do preço de compras. Durante uma viagem ao Brasil, em 2024, ela gravou um conteúdo similar dizendo que o custo de vida no Brasil é muito alto.

No conteúdo que viralizou recentemente, a brasileira diz que alguns cortes de carne chegam a custar US$ 45 (R$ 243) e que o preço do frango duplicou entre o mês passado e agosto, passando de US$ 6 (cerca de R$ 32) para US$ 12 (R$ 65).

Fonte: DCM

VÍDEO – Merval Pereira surpreende e defende Lula de ataques de Trump


      Merval Pereira durante comentário na GloboNews. Foto: reprodução

Em uma rara defesa pública ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o jornalista Merval Pereira, conhecido por suas posições alinhadas à direita, criticou duramente as ações do governo estadunidense de Donald Trump contra o Brasil durante participação no programa “Estúdio I” da GloboNews nesta quinta-feira (14).

“A coisa é tão paradoxal. Quando tinha um governo democrático como o do (Jimmy) Carter, que era um sujeito humanista, atacava o governo brasileiro, mas estava atacando uma ditadura. Hoje você tem um governo americano que é o menos democrático dos últimos anos defendendo um governo que era a favor do golpe militar, contra um governo eleito democraticamente”, afirmou Merval.

O comentarista destacou a contradição histórica: “Pode-se não gostar dele e ser de direita, mas não tem o direito de dizer que o Lula está no governo por conta de uma trapaça. Então é uma coisa completamente louca o que está acontecendo”.

Ataques de Trump

As declarações de Merval ocorrem em meio a uma escalada de ataques de Trump ao Brasil. Na última quarta-feira (13), o secretário de Estado Marco Rubio anunciou a revogação de vistos de autoridades brasileiras ligadas ao programa Mais Médicos, classificando a iniciativa como parte de um “esquema de exportação de trabalho forçado” pelo regime cubano.

Entre os alvos estão Mozart Júlio Tabosa Sales, atual secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-coordenador do programa. Esta é a primeira vez que autoridades do governo Lula são diretamente atingidas pelas sanções estadunidenses, que anteriormente focavam em membros do Judiciário.

O presidente brasileiro reagiu às críticas de Trump sobre o processo contra Jair Bolsonaro (PL), que o estadunidense definiu como “caça às bruxas”: “Se ele conhecesse a verdadeira história, estaria dando parabéns à Suprema Corte brasileira por estar julgando alguém que tratou de bagunçar a democracia brasileira”.

Lula ainda contrastou sua postura democrática com a de Bolsonaro: “Quem está falando isso para vocês é quem mais perdeu eleições para presidente. Eu acabava de perder e voltava para casa. Não ficava xingando ninguém. Não ficava duvidando das urnas”.

Fonte: DCM

VÍDEO – Desesperado, Eduardo promete ir “até as últimas consequências” contra Moraes


Eduardo Bolsonaro em entrevista à BBC News Brasil. Foto: reprodução

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou, nesta quarta-feira (13) que está disposto a “ir às últimas consequências” para remover o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). As declarações foram dadas em Washington D.C., onde o parlamentar se reuniu com autoridades estadunidenses para discutir novas sanções contra autoridades brasileiras.

“Estou disposto a ir às últimas consequências para retirar esse psicopata do poder. Se depender de mim, a gente vai continuar aqui, dobrando a aposta até que a pressão seja insustentável”, afirmou Eduardo em entrevista à BBC News Brasil.

O terceiro filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está acompanhado pelo jornalista bolsonarista Paulo Figueiredo, neto do ditador João Figueiredo, em sua agenda nos Estados Unidos, que inclui encontros com representantes do Departamento de Estado, do Tesouro e assessores da Casa Branca.

O principal alvo das articulações de Eduardo continua sendo Moraes, que em julho foi incluído na lista de sanções da Lei Magnitsky pelo governo Trump. Porém, o deputado ampliou o leque de possíveis alvos, mencionando explicitamente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

“Se no futuro nada for feito, talvez aí a gente tenha também o Alcolumbre e o Hugo Motta figurando nessa posição. Eles já estão no radar”, disse Eduardo, referindo-se à possibilidade de novas sanções. O parlamentar criticou especialmente Motta por não colocar em votação a anistia aos condenados do 8 de Janeiro e por recuar na tramitação da PEC do Fim do Foro Privilegiado.


Eduardo na mira da Justiça

Eduardo Bolsonaro é alvo de inquérito no STF por obstrução de justiça e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que o deputado atuou ativamente para que o governo estadunidense impusesse sanções a autoridades brasileiras.

As tensões entre Brasil e EUA se intensificaram após a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros no dia 6 de agosto. Na justificativa, Donald Trump acusou o governo Lula de promover perseguições políticas a Bolsonaro e aliados, classificando os processos como “caça às bruxas”.

Eduardo defendeu publicamente as medidas: “A nossa liberdade vale mais do que a economia”.

Já na última quarta-feira (13), o governo Trump anunciou novas sanções que atingiram dois nomes ligados ao governo Lula: Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-coordenador da COP30. As punições estão relacionadas ao programa Mais Médicos.

Em vídeo nas redes sociais, Eduardo comemorou: “É um recado a autoridades brasileiras que cometeram violações de direitos humanos”. O deputado, que se mudou para os EUA em fevereiro, afirmou que continuará sua campanha por sanções “enquanto houver perseguição política no Brasil”.

Fonte: DCM com informações da BBC News Brasil