quinta-feira, 14 de agosto de 2025

TJ-PR suspende punição da Comissão de Ética da Alep a Renato Freitas

Processo foi motivado pelo apoio do deputado, em 2024, a um protesto de professores contra a privatização de escolas no Paraná

   Renato Freitas (Foto: Reprodução/Twitter)

Brasil de Fato - O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) determinou, nesta quarta-feira (13), a suspensão da punição imposta ao deputado estadual Renato Freitas (PT) pelo Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). A decisão liminar, assinada pelo desembargador Jorge de Oliveira Vargas, reconhece ilegalidades no processo e mantém o parlamentar no pleno exercício de suas prerrogativas.

O processo foi motivado pelo apoio do deputado, em 2024, a um protesto de professores contra a privatização de escolas no estado.

O Conselho de Ética havia aprovado a suspensão de 30 dias dos direitos parlamentares de Freitas, em procedimento instaurado em 7 de abril. Isso significaria perder o “uso da palavra, em sessão, no horário destinado ao pequeno ou ao grande expediente; candidatura ou exercício de cargo de membro da Mesa ou de Presidente ou Vice-Presidente de Comissão”; e possibilidade de “designação como relator de proposição”.

O prazo legal para conclusão, de até 60 dias, expirou em 6 de junho, sem que o caso fosse finalizado.

Na ação judicial, a defesa do deputado alegou que a penalidade era inaplicável, pois não havia reincidência nem a comprovação de três condutas específicas previstas no Regimento Interno para justificar a suspensão. O parecer da relatora do caso na Comissão de Ética da ALEP, deputada Márcia Huçulak (PSD), não apontou tais condutas nem apresentou provas de reincidência.

Com isso, a decisão impede a aplicação da punição e garante que Renato Freitas siga exercendo normalmente suas atividades legislativas enquanto o mérito da ação é analisado. Com a decisão da Justiça, fica suspenso o rito da Mesa Diretora que faria a leitura da decisão pra Renato ser punido.

Fonte: Brasil 247

Moraes pede a Zanin para marcar julgamento de Bolsonaro e outros sete réus na trama golpista

STF deve iniciar análise do caso na segunda quinzena de setembro, com oito réus denunciados por tentativa de anular eleições de 2022

Alexandre de Moraes (Foto: Victor Piemonte/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou nesta quinta-feira (14) ao presidente da Corte, Cristiano Zanin, um pedido para que seja definida a data do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus acusados de participação em uma trama golpista. A informação foi divulgada pelo G1.

No despacho, Moraes afirmou que “o processo encontra-se pronto para inclusão em pauta” e destacou que a definição da data “é necessária para assegurar a celeridade processual e a efetividade da prestação jurisdicional”. A expectativa é que o julgamento ocorra ainda neste semestre, com previsão de início na segunda quinzena de setembro.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro e os demais acusados integraram um esquema com militares, civis e membros do antigo governo, articulado para reverter ilegalmente o resultado das eleições presidenciais de 2022 e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. A denúncia aponta ações coordenadas que envolveram a convocação de manifestações, a disseminação de informações falsas e tentativas de conferir aparência de legalidade a medidas inconstitucionais.

Fonte: Brasil 247 com informação do G1

Bolsonarista do 8/1 que rompeu tornozeleira fugiu do Brasil, diz advogado

Diego Ventura, condenado a 14 anos de prisão. Foto: reprodução

A defesa de Diego Dias Ventura, bolsonarista que rompeu sua tornozeleira eletrônica, alegou que ele já deixou o Brasil e está “refugiado em um país onde há respeito à liberdade e à democracia”. Ele danificou o equipamento após ser condenado a 14 anos de prisão pelo envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro e teve sua prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações do Uol.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou ao STF que Ventura rompeu o dispositivo de monitoramento em 1º de julho, mesmo dia em que foi condenado pela Primeira Turma do Supremo pelos crimes de:

– Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
– Tentativa de golpe de Estado;
– Dano qualificado;
– Deterioração de patrimônio tombado;
– Associação criminosa armada.

O advogado de Ventura, Geovane Veras Pessoa, confirmou que seu cliente deixou o país, mas se recusou a revelar o destino: “Ele não me informou e nem eu quis saber”. O defensor classificou o STF como “tribunal de exceção” e afirmou que a ação penal está “toda viciada, maculada de nulidades absolutas”.

Diego Ventura durante atos golpistas de 8/1. Foto: reprodução

“O acusado está deliberadamente desrespeitando as medidas cautelares impostas nestes autos e referendadas pelo plenário do STF, revelando seu completo desprezo por esta Suprema Corte e pelo Judiciário”, afirmou Moraes na decisão que decretou a prisão preventiva.

Participação nos atos golpistas

Ventura, conhecido como “Diego da Direita Limpa Campos”, é apontado como um dos líderes do acampamento montado em frente ao QG do Exército em Brasília antes dos ataques às sedes dos Três Poderes. Segundo investigações:

– Permaneceu 50 dias no acampamento;
– Coordenou arrecadações financeiras;
– Participou das invasões ao STF e Planalto;
– Gravou vídeo dentro do STF dizendo “Missão dada, missão cumprida”.

Fonte: DCM

AGOSTO DOURADO: Regional de Saúde promove evento sobre amamentação

 

Foto: Divulgação


A 16ª Regional de Saúde de Apucarana recebeu nesta quinta-feira (14), no Auditório Araucária, profissionais de saúde das equipes da Atenção Primária em Saúde e profissionais de saúde das Maternidades de toda a região. O evento teve como objetivo comemorar o mês de promoção e incentivo à amamentação, o “Agosto Dourado”.

Conforme destaca a enfermeira obstetra Sabrina Kuniczki, coordenadora da Atenção Materno Infantil da 16ª RS e chefe da Seção de Atenção Primária em Saúde da 16ª RS, o Ministério da Saúde recomenda que o aleitamento seja exclusivo nos primeiros 6 meses de vida e continue até os dois anos ou mais, em conjunto com a introdução da alimentação saudável.

“As ações de promoção à amamentação devem começar no pré-natal, já o manejo da amamentação tem início na maternidade logo após o parto e, quando a mãe retorna para seu território de origem, é a vez da Atenção Primária em Saúde (APS) entrar em ação, oferecendo suporte para o incentivo e manutenção da amamentação”, explica Sabrina Kuniczki.

O foco do “Agosto Dourado” é a qualificação das ações de saúde dos profissionais ligados diretamente a esta área. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 38% das crianças no mundo são amamentadas exclusivamente até o sexto mês. E, no Brasil, esse número cai para apenas 9%. “Estes dados mostram o quanto ainda precisamos conscientizar e apoiar as mães nessa jornada”, pontua Sabrina.

No evento foram abordados temas relevantes para promoção da amamentação, com palestrantes reconhecidos nas áreas em que atuam e que contribuem de forma significativa para o aprendizado, na celebração do Agosto Dourado, dedicado a promover e apoiar a amamentação.

Entre as palestras ministradas destacam-se “Apoio à Amamentação: Orientações Práticas para profissionais de saúde”; “Manejo da Amamentação em Situações Especiais”; “Atualizações da Manobra de Desengasgo para Neonatos e Ccrianças”; e “Promoção da Amamentação no Pré-natal, Puerpério e Puericultura”.

O diretor da 16ª RS, Lucas Leugi, enalteceu a presença de profissionais de saúde de toda a região. “Ações como estas qualificam os profissionais de saúde e fortalecem a rede de apoio às mães, oferecendo informação e acolhimento para que elas se sintam mais seguras e confortáveis durante a amamentalção”, avalia Leugi.

O Agosto Dourado foi instituído no Brasil pela Lei nº 13.435/2017, que simboliza - com a cor dourada -, o padrão ouro de qualidade do leite humano, o alimento mais completo para o bebê, oferecendo todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável.

A mobilização está ligada à Semana Mundial do Aleitamento Materno, promovida pela Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno, e tem como propósito conscientizar, combater a desinformação e oferecer apoio às mães durante a jornada da amamentação. O tema da Semana Mundial do Aleitamento Materno de 2025 é “Priorizemos a amamentação, construindo sistemas de apoio sustentáveis”.

A iniciativa destaca os papéis dos profissionais de saúde, no apoio à amamentação para criar um ambiente sustentável. “A amamentação é produzida e entregue sem poluição, embalagem ou desperdício, sendo uma solução sustentável e benéfica para o planeta e para a população”, destaca Sabrina Kuniczki.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Presa pelo 8/1 apanha na cadeia “por ser bolsonarista”


Presídio Feminino de Florianópolis, em Santa Catarina. Foto: Metrópoles

Uma mulher de 62 anos, condenada a 14 anos de prisão por participação nos ataque golpista de 8 de janeiro de 2023, foi agredida dentro do Presídio Feminino Regional de Florianópolis, em Santa Catarina. Identificada como Jucilene Costa do Nascimento, ela teria sido atacada por apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri), a briga ocorreu em 4 de agosto, quando outras detentas tomaram conhecimento do motivo da prisão de Jucilene. A agressão resultou em ferimentos no rosto.

As marcas da agressão foram identificadas durante um procedimento de rotina da equipe da unidade e a autora da violência foi trocada de cela. Jucilene recebeu atendimento médico, passou por exame de corpo de delito e registrou boletim de ocorrência.

A direção do presídio afirmou ter tomado todas as providências legais e administrativas cabíveis e a Sejuri, em nota, disse que a bolsonarista “foi imediatamente atendida conforme os protocolos institucionais”.

Bolsonaristas durante o ataque de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Antes do episódio, em maio deste ano, a defesa de Jucilene já havia solicitado a revogação da prisão mediante medidas cautelares. Após a agressão, o pedido foi refeito, mas negado novamente nesta quarta (13).

Jucilene Costa do Nascimento foi presa inicialmente após os atos de 8 de janeiro, ficou detida por sete meses e chegou a ser solta. Ela retornou à prisão em 2024 e cumpre pena há 1 ano e dois meses.

Leia a nota da Sejuri na íntegra:

A custodiada Jucilene Costa do Nascimento foi agredida por outra interna e, após o ocorrido, foi imediatamente atendida conforme os protocolos institucionais, encaminhada para atendimento médico, exame de corpo de delito e registro de boletim de ocorrência contra a agressora, que foi realocada de cela como medida preventiva.

Todas as providências legais e administrativas cabíveis foram adotadas pela direção da unidade. A Sejuri reitera que repudia qualquer forma de violência e atua com rigor e transparência na apuração de todos os fatos.

Fonte: DCM

Diante de ataques de Trump, Lula defende o Mais Médicos, pede cassação de Eduardo Bolsonaro e promete regular big techs

Lula defendeu o Mais Médicos, pediu a cassação de Eduardo Bolsonaro e disse que enviará projeto para regular plataformas digitais

14.08.2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita e inauguração da nova planta de produção de medicamentos hemoderivados da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), no Parque fabril Hemobrás, Goiana-PE (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o programa Mais Médicos, rebateu ataques de Donald Trump — presidente dos Estados Unidos —, cobrou a cassação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e anunciou que o governo enviará ao Congresso um projeto para regular plataformas digitais. As declarações foram dadas nesta quinta-feira (14) na cerimônia de inauguração da fábrica de hemoderivados da Hemobrás, em Goiana (PE).

✱ Mais Médicos e a ausência de profissionais no interior

Ao defender o programa, Lula criticou o que chamou de visão elitista na saúde e descreveu a dificuldade de levar profissionais para regiões periféricas e cidades pequenas. Segundo ele, “Quando criamos o Mais Médicos, qual era a bronca dos médicos? É que tem uma parte elitista da saúde desse país que acha que não falta médico. Agora, os prefeitos sabem que faltam médicos. Para levar para a periferia mais violenta, é difícil ter médico que quer ir. Tem prefeito que não pode nem pagar salário de médico. Ninguém quer ficar confinado em uma cidadezinha do interior se o cara pode estar na capital, tomando uma cervejinha toda noite na beira da praia. Para que ele vai para o interior ficar ouvindo grilo cantar? Então é preciso que a gente tenha noção da parte do Brasil que não precisa e da parte que precisa, e é o governo que tem que tomar a decisão.”

Para Lula, garantir médicos, comida e educação compõe a base da soberania: “Um país soberano tem que cuidar de três coisas: da educação, garantir alimento para todo mundo - porque a segurança alimentar é primordial - e garantir a questão da saúde. Isso aqui chama-se soberania nacional.”

✱ Resposta a Trump e números do comércio com os EUA

Lula afirmou que Trump cometeu “insensatez” ao anunciar aumento de taxas contra o Brasil e contestou a justificativa de déficit comercial. “Somos parceiros dos americanos há 201 anos. (...) quando ele avisou, em uma carta que não mandou para mim - ele publicou no portal dele - ele disse que era preciso aumentar a taxa porque os EUA tinham déficit. (...) O comércio Brasil-EUA no ano passado foi de US$ 87 bilhões, dos quais eles venderam US$ 47 bilhões e nós US$ 40. Tiveram um superávit de US$ 7 bilhões.”

O presidente também mencionou gastos do Brasil com empresas americanas de dados e um superávit acumulado dos EUA em relação ao Brasil: “Se pegarem a questão do armazenamento de informaões, das empresas de dados, o Brasil gastou no ano passado US# 23 bilhões com empresas americanas. E se pegar nos últimos 15 anos, os americanos tiveram um superávit de US$ 410 bilhões em relação ao Brasil. Então não tem explicação.”

✱ Direitos humanos e julgamento de Bolsonaro

Em outro trecho, Lula rebateu a acusação de Trump de que o Brasil persegue o ex-presidente Jair Bolsonaro. “A segunda coisa que ele disse é que estamos persgeuindo o ex-presidente. Que aqui no Brasil não tem direitos humanos, que estamos perseguindo o ex-presidente. Tão bonzinho ele era… É importante ficar claro: não tem nenhuma acusação de nenhum opositor ao ex-presidente. Ele está sendo julgado pelas mazelas que fez, pela tentativa de golpe, pela preparação do assassinato do presidente Lula, do vice Alckmin, do Alexandre de Moraes, pela tentativa de colocar um carro-bomba no aeroporto. Invadiu a Polícia Federal no dia que eu fui diplomado, no dia 12 de dezembro… Ou seja, eles não podem esquecer. Ele está sendo julgado porque os comparsas dele delataram ele.”

Lula associou a gestão da pandemia ao que chamou de irresponsabilidade: “Gente, ele deveria ser julgado no tribunal internacional pela quantidade de mortes da Covid aqui, que ele tem responsabilidade. Pelo menos 300 mil mortes é da irresponsabilidade dele, de receitar remédio que não prestava para nada, que dizer que quem tomava vacina virava gay, jacaré. Se ele tivesse tomado vacina, ele não tinha virado a coisa ruim que virou. Se a mãe tivesse dado vacina nele, ele certamente teria um coração tão bom quanto o meu.”

✱ “Peçam a cassação” de Eduardo Bolsonaro

O presidente também criticou a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro no exterior: “Mandou o filho para os EUA. O filho, que é deputado federal. Vocês [deputados] têm que pedir a cassação dele, porque ele está traindo o país. Essa é a verdadeira traição da pátria. Ele foi para lá instigar os americanos contra nós. Não dá para a gente ficar quieto.”

✱ Regulação das plataformas digitais

Lula afirmou que o governo concluiu um texto para regular plataformas digitais e que o enviará ao Congresso: “E a última coisa que ele [Trump] falou é que não podemos regular as empresas, as plataformas digitais deles. Ele não vai aceitar que a gente regule. Nós estamos fazendo um projeto de regulação. Ontem terminamos o projeto e vamos mandar [para o Congresso]. Aqui no Brasil tem lei. A lei vale para nós e para empresas estrangeiras que estão aqui dentro.”

Ao defender a proposta, enfatizou proteção de crianças e combate ao ódio: “Não vamos permitir a loucura que se faz contra crianças e adolescentes, a pedofilia, a estimulação ao ódio, a quantidade de mentiras que é colocada, colocar em risco a democracia e o Estado de Direito. Por isso vamos regular. E queremos responsabilizar quem fica utilizando criança para praticar pedofilia. Isso, aqui, não vai ter.”

Lula concluiu com um recado sobre soberania: “E ele precisa saber que quem manda nesse país é o povo brasileiro. Ele tem que saber. Tem uns vira-latas que ficam falando: ‘nossa, como esse Lula fica falando bravo’. Não. Eu falo igualzinho para a Bolívia como eu falo para os americanos. Eu não sou daqueles que falam fino com os americanos e grosso com a Bolívia. Trato todo mundo igual”

Fonte: Brasil 247

RS: Paulo Pimenta e Manuela D’Ávila lideram corrida ao Senado na classe média, aponta pesquisa

Pesquisa ouviu eleitores com mais de 35 anos, ensino médio ou superior e inserção ativa no mercado de trabalho

Paulo Pimenta e Manuela D'Ávila (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A nova pesquisa Vozes da Classe Média, divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Methodus, aponta o deputado federal Paulo Pimenta (PT) e a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (sem partido) como líderes nas intenções de voto para o Senado pelo Rio Grande do Sul dentro de um recorte do eleitorado gaúcho.

No cenário estimulado, Pimenta aparece com 22,3%, seguido de perto por Manuela, com 21,1%. Em terceiro lugar está Marcel Van Hattem (NOVO), com 18,8%, e, na sequência, Sanderson (PL), com 13,5%. Somados, os quatro concentram 75,7% das preferências neste segmento.

O estudo considera eleitores com ensino médio ou superior completos, mais de 35 anos e participação ativa no mercado de trabalho — grupo que representa cerca de 40% do eleitorado gaúcho. Esse estrato, segundo o instituto, é altamente sensível a variações econômicas e à percepção de efetividade de políticas públicas em áreas como segurança, emprego, educação e desenvolvimento regional.
Pesquisa Vozes da Classe Média - Senado no RS
Pesquisa Vozes da Classe Média - Senado no RS(Photo: Reprodução/Instituto Methodus)Reprodução/Instituto Methodus
De acordo com o diretor do Methodus, José Carlos Sauer, as preferências dessa faixa do eleitorado não se limitam à imagem dos candidatos, mas são moldadas por fatores subjetivos, como medo, percepção de justiça ou injustiça em relação à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e desesperança provocada pelas enchentes de maio de 2024.

“Entre esses eleitores, o voto não é apenas performático, mas também normativo, carregado de concepções internalizadas de responsividade, representação e justiça”, explica Sauer.

Metodologia

A pesquisa foi realizada de forma digital, com 600 entrevistas aplicadas via smartphones, tablets e computadores. A amostra foi calibrada segundo variáveis de sexo, idade, escolaridade, renda e região, garantindo representatividade do grupo analisado. A margem de erro é de ±4 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

O levantamento utilizou a Methodus ID – Inteligência Digital, metodologia proprietária do instituto para coleta, calibração e análise de dados via plataformas digitais, com foco em representatividade eleitoral.

Fonte: Brasil 247

Trump acusa Brasil de tentar “execução política” contra Bolsonaro

Presidente dos EUA volta a defender o ex-mandatário brasileiro, afirmando considerá-lo um “um homem honesto”

Donald Trump - 13/08/2025 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (14) que o Brasil estaria conduzindo uma “execução política” contra Jair Bolsonaro. A fala foi feita a repórteres na Casa Branca.

Trump, que mantém proximidade com o ex-presidente brasileiro, afirmou considerá-lo “um homem honesto” e voltou a criticar as investigações em curso contra Bolsonaro, réu sob a acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado.

“Eu sou muito bom com pessoas, ele [Jair Bolsonaro] é um homem honesto, acho que o que eles fizeram… essa é uma execução política o que eles estão tentando fazer com Bolsonaro. Acho que isso é terrível”, afirmou o presidente norte-americano.

Ao ser questionado sobre a aproximação do Brasil com a China, Trump minimizou o assunto. “Não, não estou preocupado nem um pouco. Não, eles podem fazer o que quiserem, eles não estão indo muito bem. O que nós estamos fazendo em termos de economia, estamos impressionando todo mundo, incluindo a China”, disse.

O presidente dos EUA também atacou a política comercial brasileira, classificando o Brasil como “péssimo parceiro comercial” e um dos países mais difíceis para negociar.

"Eles também nos trataram muito mal como parceiros comerciais por muitos e muitos anos, um dos piores países do mundo por isso. Eles cobraram tarifas altíssimas e dificultaram muito fazer qualquer coisa", afirmou.

Tarifas

A imposição de uma tarifa de 50% sobre determinados produtos brasileiros foi, em parte, justificada por Washington como reação ao que Trump e outras autoridades americanas chamaram de “caça às bruxas” contra Bolsonaro, em referência às investigações por suposta tentativa de golpe de Estado.

Em resposta às declarações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que não ficará “chorando” caso os EUA não queiram adquirir produtos brasileiros e que buscará novos mercados para o país.

Fonte: Brasil 247

Lula lidera isolado na disputa presidencial em Pernambuco, diz pesquisa

Ainda de acordo com o Paraná Pesquisas, o prefeito de Recife, João Campos, lidera com ampla margem a disputa pelo governo estadual

       O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em Pernambuco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial, com ampla margem sobre os possíveis candidatos da extrema direita, incluindo Jair Bolsonaro (PL), que é réu pela trama golpista e está inelegível, conforme os cenários levantados pelo instituto Paraná Pesquisas. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (14).

Em um dos cenários, Lula lidera com 48% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro, que registra 26,4%. Em terceiro lugar aparece o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), com 8,5%, enquanto o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), obtém 2,9%. Na sequência, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), marca 1,1%, e o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), registra 0,8%.

Os votos brancos, nulos e a opção por “nenhum” somam 7,5%, e outros 4,8% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.

No segundo cenário, Lula aparece na liderança com 48,9% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro registra 20,5%. Em seguida, Ciro Gomes soma 9,6%, e o governador do Paraná obtém 3,8%. Caiado marca 2,1%, e o ministro dos Transportes alcança 0,9%.

Os votos brancos, nulos e a opção por “nenhum” representam 8,2%, e outros 6,0% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.

No terceiro e último cenário, Lula mantém a liderança com 49,1% das intenções de voto, contra 15,2% do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Na sequência, aparecem Ciro, com 10,5%, e Ratinho Jr., que registra 5%. Renan Filho soma 1,4%, enquanto Caiado obtém 1,3%.

Os votos brancos, nulos e a opção por “nenhum” totalizam 11,2%, e outros 6,4% dos entrevistados não souberam ou preferiram não responder.

Foram ouvidos 1.510 eleitores em 62 municípios pernambucanos entre os dias 1º e 5 de agosto. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Governo do estado

De acordo com o Paraná Pesquisas, em levantamento divulgado na terça-feira (12), o prefeito de Recife, João Campos (PSB), lidera a corrida pelo governo do estado. Campos lidera com 57% das intenções de voto, enquanto a governadora Raquel Lyra (PSD) registra 24%. Em terceiro lugar aparece o ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), com 6,2%, seguido pelo vereador do Recife Eduardo Moura (Novo), que obtém 3,0%.

Para o levantamento sobre o governo do estado, foram ouvidas 1.510 pessoas em 62 municípios de Pernambuco entre os dias 1º e 5 de agosto. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Fonte: Brasil 247

É urgente marcar o julgamento de Bolsonaro no STF, com fim do prazo para defesas


      Jair Bolsonaro durante depoimento no STF. Foto: Gustavo Moreno/STF

O prazo para apresentação das defesas no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado acabou. Agora, não há motivo para esperar: o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro precisa ser marcado imediatamente. O relator, ministro Alexandre de Moraes, já está apto a solicitar ao presidente da Primeira Turma do Supremo, Cristiano Zanin, que defina a data.

O caso é de máxima gravidade. A Procuradoria-Geral da República aponta Bolsonaro como “principal articulador, maior beneficiário e autor” das ações que visavam romper o Estado Democrático de Direito, ao lado de outros sete réus classificados como parte do núcleo central da trama golpista.

Nos bastidores, ministros lembram que Zanin, desde que assumiu a presidência da Primeira Turma, costuma deixar pelo menos cinco dias entre a inclusão do caso na pauta e o julgamento. Embora isso não seja exigência regimental, a prática já leva à expectativa de que a análise só aconteça no início de setembro.

Enquanto isso, a defesa de Bolsonaro aposta em estratégias para adiar qualquer decisão: espera que, em caso de condenação, seja concedida prisão domiciliar e conta com um eventual pedido de vista, possivelmente do ministro Luiz Fux, para empurrar o desfecho para frente.

A demora só favorece a narrativa de quem tenta desacreditar a Justiça. Com o prazo encerrado, a sociedade tem o direito de ver este processo avançar com celeridade. O STF deve agir agora — marcar o julgamento é um passo essencial para mostrar que ataques à democracia não ficam sem resposta.

Fux, ministro do STF, e Bolsonaro. Foto: reprodução

Fonte: DCM

Manuela d’Ávila é punida pelo Instagram após associar Bolsonaro à adultização


        Manuela d’Ávila, jornalista e ex-deputada. Foto: reprodução

O perfil de Manuela d’Ávila no Instagram sofreu restrições impostas pela Meta após uma publicação em que a ex-deputada relacionou a adultização infantil nas redes sociais ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à direita brasileira. A política foi proibida de fazer transmissões ao vivo e criar anúncios em sua conta, com a plataforma alegando que o conteúdo violou regras sobre “exploração sexual”.

“A minha conta no Instagram acaba de receber diversas punições por termos trazido o debate sobre a adultização das infâncias, vinculando-o às práticas da extrema-direita no Brasil”, afirmou Manuela. A publicação, que citava a frase “pintou um clima” dita por Bolsonaro em 2018, foi removida pela plataforma.

A ex-candidata à vice-presidência em 2018 criticou a decisão: “Eles me acusam de exploração de conteúdos que remetem à exploração sexual”. Manuela argumentou que a punição revela contradições no tratamento do tema. “O conteúdo remete à exploração sexual porque dá nome aos bois, porque diz quem no Brasil defende tais práticas”, disse.

Horas depois, ela voltou ao seu perfil para anunciar que o Instagram revogou a suspensão. “Derrubamos as punições injustas ao nosso perfil”, celebrou, alertando para as disputas de narrativas que serão impostas nas redes sociais até as eleições de 2026.

Fonte: DCM

Brasil está no grupo de países que não aceitam intimidações de Trump, diz a Economist

 

Lula, presidente do Brasil, e Trump, dos EUA. Foto: reprodução

A revista britânica The Economist publicou uma análise contundente sobre os efeitos da política externa do governo estadunidense sob Donald Trump, destacando o Brasil como parte de um grupo estratégico de “risco médio” nas relações internacionais. Segundo a publicação, a abordagem imprevisível e confrontadora da diplomacia trumpista está criando fissuras desnecessárias com países-chave como Brasil, Índia e África do Sul.

A análise da revista econômica aponta que esses três países, embora naturalmente alinhados aos valores estadunidenses, estão sendo empurrados para uma posição mais próxima da China devido ao estilo agressivo de Trump. “Eles não querem ser mandados e se ofendem quando Trump os insulta ou tenta intimidá-los”, afirmou a The Economist, criticando a estratégia de criar “rixas desnecessárias” com líderes dessas nações.

O caso brasileiro ganha relevância especial no contexto das recentes tensões. A revista destaca como as críticas públicas de Trump ao processo judicial contra Jair Bolsonaro (PL), que ele chamou de “caça às bruxas”, representam exatamente o tipo de interferência que aliena aliados potenciais.

A publicação é enfática em seu julgamento: “Trump ganhou manchetes que agradam seus apoiadores mais fervorosos. Mas os Estados Unidos perderam”.

A postura do governo brasileiro diante dessas tensões foi reforçada pelo presidente Lula em pronunciamento na última quarta-feira (13). “Se ele conhecesse a verdadeira história, estaria dando parabéns à Suprema Corte brasileira”, disse o mandatário, defendendo a independência do Judiciário nacional.


A resposta de Lula ecoa a análise da The Economist sobre a importância de tratar parceiros estratégicos com respeito mútuo.

A revista britânica alerta para as consequências de longo prazo dessa política externa volátil. O afastamento progressivo de países como Brasil e Índia não apenas enfraquece a posição geopolítica dos Estados Unidos, como fortalece a influência chinesa em regiões críticas.

No caso brasileiro, as tarifas comerciais impostas por Trump e suas declarações sobre processos judiciais internos estão tendo o efeito oposto ao desejado, aproximando o país de Pequim em questões econômicas e diplomáticas.

Fonte: DCM

Qual é o ministro do STF mais odiado do Brasil, segundo pesquisa


Os ministros André Mendonça, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Foto: Nelson Jr./SCO/STF

A pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta (14) revela uma população dividida em relação à atuação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e qual magistrado da Corte é o mais odiado pela população. Apesar do movimento da extrema-direita contra Alexandre de Moraes, ele é o mais bem avaliado.

Gilmar Mendes aparece como o mais odiado do STF e é visto negativamente por 56% da população. Na sequência, aparecem Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, com 53%; e Moraes, relator do processo da trama golpista.

Kassio Nunes Marques, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, é o que tem a menor taxa de “imagem positiva”, com somente 25%, seguido por Gilmar (29%) e Dias Toffoli (30%). Individualmente, Moraes lidera a avaliação positiva, com 49%.

Cármen Lúcia e Flávio Dino aparecem com 46% de aprovação cada, seguidos por Cristiano Zanin (41%) e André Mendonça (37%).

 Veja os números:

Avaliação sobre os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal. Foto: AtlasIntel/Reprodução

O levantamento também mediu a confiança geral da população na Corte. Ao serem questionados se confiam no STF, 51% responderam negativamente, enquanto 49% afirmaram confiar. Quando indagados sobre a competência e imparcialidade do tribunal nos julgamentos, os números se mantiveram próximos: 51% acreditam que não há imparcialidade, e 48% consideram que sim.

Quase metade dos entrevistados (45%) acredita que o Brasil vive “sob uma ditadura do judiciário”. Por outro lado, 44% entendem que os magistrados estão cumprindo seu papel corretamente. Outros 11% reconhecem que não há ditadura, mas avaliam que muitos juízes cometem abusos e ultrapassam suas funções.

A pesquisa ouviu 2.447 pessoas entre os dias 3 e 6 de agosto, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: DCM

Embaixada dos EUA ameaça negar visto a brasileiras por “turismo de nascimento”; entenda


Claudia Leitte, Ludmilla, Simone Mendes e Luciana Gimenez, celebridades brasileiras que escolheram os EUA para ter filhos. Foto: Divulgação

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil alertou mulheres grávidas de que não é permitido viajar ao país apenas com o objetivo de garantir cidadania americana aos filhos e ameaçou negar vistos. Em vídeo publicado na conta oficial no X, a instituição informou o direito pode ser negado se houver indícios de “turismo de nascimento”.

A medida faz parte de uma série de ações anti-imigração do governo Trump, que recentemente buscou limitar a cidadania por nascimento nos EUA. Em junho, a Suprema Corte abriu caminho para a proposta que visa impedir que filhos de turistas nasçam com direito automático à nacionalidade americana.

A cidadania por nascimento, garantida pela 14ª Emenda da Constituição dos EUA, concede automaticamente o status de cidadão americano a qualquer pessoa nascida no país, inclusive filhos de mães que estejam ilegalmente no território. O chamado princípio do jus soli é aplicado em cerca de 30 países, principalmente nas Américas, incluindo Canadá e México.

O direito já atraiu celebridades brasileiras que viajaram aos EUA para ter filhos. Entre elas estão Claudia Leitte, Ludmilla, Simone Mendes, Luciana Gimenez e Thammy Miranda.

Fonte: DCM