segunda-feira, 22 de abril de 2024

José Dirceu explica fala sobre posicionamento de 'centro-direita' do governo Lula

 

Ex-ministro apontou que avalia a atual gestão de Lula como "de centro-esquerda, apoiada por partidos de direita" devido às necessidades do atual "momento político e histórico"

 

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e José Dirceu
Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e José Dirceu (Foto: ABR | Reprodução)

 

Durante sua participação no "Seminário Brasil Hoje – Diálogos para pensar o país de agora", organizado pela Esfera Brasil em São Paulo nesta segunda-feira (22), o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu provocou discussões ao comentar sobre a orientação política do atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Inicialmente, Dirceu afirmou que o governo de Lula se assemelha mais a um governo de centro-direita do que de centro-esquerda, por contar com a presença de "parte do PP e do PL na base do governo", por uma "exigência do momento histórico e político que vivemos", referindo-se à polarização política e crescimento do radicalismo da extrema direita.

No entanto, em um esclarecimento posterior enviado à imprensa, Dirceu corrigiu sua afirmação anterior e apontou que avalia o governo de Lula como sendo, de fato, "um governo de centro-esquerda, apoiado por partidos de direita". Ele destacou que sua observação inicial ocorreu no contexto da análise da atual polarização política e da necessidade de construir uma base de apoio ampla.

"A assessoria de imprensa do ex-ministro José Dirceu (PT) esclarece que ele avalia o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como 'um governo de centro-esquerda, apoiado por partidos de direita', e não um governo de centro-direita, como acabou afirmando durante o Seminário Brasil Hoje, promovido pela Esfera Brasil", afirmou a nota.

O ex-ministro, então, explicou que o ingresso de partidos como o PP e o Republicanos na base de apoio do governo Lula é uma estratégia para consolidar uma maioria no Congresso e conquistar uma base social mais ampla. Essa abordagem, segundo ele, reflete as demandas do atual momento histórico e político do país.

Fonte: Brasil 247

Sistema de administração financeira do governo é alvo de invasão, e há suspeita de desvio de verbas

 

Os responsáveis pelo ataque teriam utilizado o CPF e a senha do gov.br de gestores autorizados para invadir o sistema

Polícia Federal
Polícia Federal (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

 

O sistema de administração financeira do governo federal, o Siafi, foi alvo de uma invasão neste mês, segundo informou o jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (22). Há suspeitas de que os invasores conseguiram emitir ordens bancárias e desviar verbas da União. 

A Polícia Federal apura o caso com o apoio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). De acordo com informações fornecidas por fontes que colaboraram com as investigações, os responsáveis pelo ataque teriam utilizado o CPF e a senha do gov.br de gestores autorizados para invadir o sistema. 

A suspeita é que os responsáveis pela invasão do sistema obtiveram os dados de forma não autorizada por meio de técnicas de phishing (como o uso de links maliciosos, por exemplo). 

Conforme apontam as investigações preliminares, uma das tentativas de ataque ao Siafi ocorreu no início de abril. A fraude foi descoberta porque o CPF do gestor utilizado para tentar emitir uma ordem bancária via Pix era o mesmo da pessoa responsável pela liquidação da despesa, o que vai contra as regras da administração financeira federal. Conforme as normas, as ações devem ser realizadas por indivíduos diferentes.

Em resposta à invasão, o Tesouro Nacional, responsável pela gestão do Siafi, implementou medidas adicionais de segurança para autenticar os usuários autorizados a operar o sistema e permitir pagamentos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

José Dirceu diz que merece voltar à Câmara: “até por justiça”

 Dirceu enfatizou que sua cassação política, sem provas, o retirou injustamente da vida política e institucional do país; ex-ministro cogitou candidatura nas eleições de 2026


(Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

José Dirceu, ex-ministro e figura de destaque no cenário político nacional, levantou a possibilidade de uma candidatura nas eleições de 2026, destacando que sua eventual volta à Câmara dos Deputados seria um ato de justiça. Em declarações feitas após participar do seminário Brasil Hoje, promovido pelo grupo Esfera Brasil em São Paulo, Dirceu enfatizou que sua cassação política, sem provas, o retirou injustamente da vida política e institucional do país, destaca a Carta Capital.

“Até por justiça, creio que mereço voltar à Câmara. Fui cassado sem nenhuma prova, para me tirar da vida política e institucional do País”, afirmou Dirceu, ressaltando que tomará uma decisão concreta sobre uma possível candidatura apenas no segundo semestre de 2025.

Neste ano, a defesa de Dirceu acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de anular duas condenações que enfrenta no âmbito da Lava Jato. A medida busca estender a Dirceu os efeitos da decisão da Corte que declarou o ex-juiz Sergio Moro suspeito nos processos contra o presidente Lula. O pedido está sob análise do ministro Gilmar Mendes.

Durante sua participação no evento, Dirceu fez análises contundentes sobre o atual cenário político, afirmando que o presidente Lula não trabalhou para manter acesa a chama da polarização e que a responsabilidade pela radicalização recai sobre acontecimentos como o ato promovido por Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Carta Capital

 


1 kg por R$ 1 milhão: conheça o mercado de roubo de pedras da vesícula de boi


Pedras de vesícula de boi. Foto: reprodução

 O Fantástico do último domingo (21) mostrou as conexões de um crime ainda pouco conhecido, envolvendo o roubo de pedras da vesícula de boi. Essas “preciosidades” são vendidas principalmente a países asiáticos, com um mercado mundial avaliado em R$ 1,5 bilhão.

As investigações tiveram início no interior de São Paulo. Em alguns casos, o valor de venda pode chegar a R$ 1.000,00 o grama, três vezes mais do que o preço do grama de ouro.

Essas pedras especiais são formadas dentro das vesículas de bois e vacas, especialmente dos animais mais velhos, e valem mais do que os cortes de carne mais nobres. O Brasil é um dos maiores produtores desse material no mundo.

Embora exista um mercado formal para a comercialização desses cálculos biliares no Brasil, com empresas devidamente constituídas que compram e exportam o material, nem tudo ocorre dentro da legalidade. Em setembro de 2023, começaram a ocorrer uma série de assaltos, todos no interior de São Paulo.

Em um desses assaltos, os bandidos levaram pelo menos R$ 2 milhões em pedras de vesícula de bois. Três meses depois, outro roubo ocorreu em Barretos, cidade conhecida como a capital nacional das pedras de boi.

Na mesma semana, a 300 quilômetros de distância, em São João da Boa Vista, ocorreu mais um crime. Segundo as investigações, a dupla de ladrões de São João da Boa Vista era a mesma que invadiu a casa em Barretos. Os policiais de Barretos conseguiram identificar o receptador dessas pedras.

Por que são tão valiosas?

As pedras são utilizadas em preparos da medicina tradicional em vários países do leste da Ásia, sendo a China a principal compradora, seguida pelo Japão e Coreia.

O Dr. Dongwoo Nam, entrevistado pelo Fantástico, trabalha em Seul, capital sul-coreana, e explicou que essas pedras são extremamente valorizadas na medicina natural coreana, sendo consideradas um dos ingredientes mais caros.

“Essas pedras são muito famosas em remédios naturais coreanos. São um dos ingredientes mais caros”, explicou. “Nós usamos pra derrames, pra doenças do coração. E também como sedativo, pra ansiedade e insônia”.

Enquanto no ocidente se considera o princípio ativo dos medicamentos, na Ásia o foco está no equilíbrio do corpo, representado pelos extremos yin e yang, e na estimulação da força vital conhecida como tchí. Essa abordagem visa promover o bem-estar de forma global, levando em consideração diversos aspectos da saúde física e mental.

A alta procura gera, principalmente, uma coisa: a falta do produto no mercado. “As pedras de boi andam em falta. E são cada vez mais raras, porque o gado hoje é abatido mais jovem, mal dá tempo de formar as pedras. E, do pouco que tem, a China compra quase tudo.”, afirmou o médico Dongwoo Nam.

Assista abaixo:


Fonte: DCM

“Calma, calabreso”: Daniela Lima reaparece nas redes sociais e explica ausência


A comentarista Daniela Lima reapareceu nesta segunda-feira (22) após um período de ausência nas redes sociais. Desde seu confronto com os jornalistas Leilane Neubarth e Fernando Gabeira, muitos questionaram seu paradeiro, mas ela explicou que sua ausência foi devido a problemas de saúde. A jornalista voltou ao seu perfil no X, antigo Twitter, onde explicou o motivo de seu afastamento.

“Calma Calabreso!!!!!!!!!!! Bom dia, gente. Eu adoeci, mas estou de volta. Sim, era saúde”, escreveu Daniela Lima em sua conta. A jornalista tranquilizou seus seguidores e anunciou que está de volta para continuar seu trabalho.



Fonte: DCM

Ministros de Lula comemoram “perda de força” do bolsonarismo por ato no Rio

 

Jair Bolsonaro durante ato em Copacabana (RJ). Foto: Mauro Pimentel/AFP

Nos bastidores do Planalto, membros do governo Lula expressaram satisfação com o ato liderado por Jair Bolsonaro (PL) na Praia de Copacabana, no domingo (21), considerando que houve uma redução do tamanho em relação ao ato de São Paulo, que aconteceu no dia 25 de fevereiro.

“Mais do mesmo. Sem novidades. Portanto, ruim para eles”, comentou um ministro ao colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. Outro auxiliar de Lula comparou o evento ao ocorrido na Avenida Paulista, sugerindo uma suposta “perda de força” por parte do ex-presidente. “Está perdendo o vigor”, avaliou.

Em tom de brincadeira, auxiliares de Lula apelidaram o ato de “AnistiaPalooza”, fazendo alusão ao festival LollaPalooza e aos pedidos de anistia aos presos do 8 de Janeiro.

Um levantamento da USP apontou que cerca de 185 mil bolsonaristas estiveram na Paulista no momento mais cheio do ato de fevereiro. O mesmo instituto avaliou que a quantidade de apoiadores do ex-presidente no auge da reunião em Copacabana foi de cerca de 32,5 mil pessoas.

Fonte: DCM

VÍDEO – Mulher faz o “L” para bolsonaristas em ato no Rio: “Perdeu”


Mulher faz o L no meio de bolsonaristas. Foto: reprodução

 No domingo (21), o jornalista Fernando Drummond, do DCM, esteve no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, para acompanhar os bolsonaristas no ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de tramar um golpe de Estado após perder as eleições de 2022.

Ao fim do evento, uma eleitora do Lula surgiu na transmissão ao vivo do DCM TV provocando os eleitores de extrema-direita: “Faz o L de Lula. Bolsonaro perdeu, perdeu. Bolsonaro perdeu”, dizia a mulher, repetindo o gesto da campanha petista com as duas mãos.

Para evitar represálias, o repórter não provocou os apoiadores do ex-presidente para que pudesse seguir na transmissão, mas se aproximou da mulher para expressar seu posicionamento anti-bolsonarista. Veja:

nquanto a eleitora do PT provocava, outros seguidores do ex-presidente tentaram interrompê-la: “Lula tem que estar na cadeia”, disse uma pessoa que estava saindo da orla de Copacabana.

Momentos antes da interação nas ruas do Rio, Drummond contava o caso de uma moradora que estendeu uma bandeira do atual presidente em sua janela. O apartamento dela, que ficava próximo ao acesso do metrô, causou a revolta de bolsonaristas.

Na transmissão do DCM, ainda é possível ver a imagem de Lula na janela. Em outros vídeos que circulam nas redes sociais, a mulher do apartamento é filmada tranquila enquanto os bolsonaristas que passam pela rua xingam o presidente e cantam que o lugar dele é “na prisão”.

Fonte: DCM

Gleisi cita gasto elevado de empresas com pagamento de juros em 2023 e critica Campos Neto: "sabotagem"

 

Liderado por Roberto Campos Neto, Banco Central tem atrapalhado "o esforço do governo do presidente Lula para recolocar o país na rota do crescimento", afirma a presidente do PT

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto
Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra | Marcos Corrêa/PR)

 

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), voltou a criticar pelas redes sociais nesta segunda-feira (22) a política monetária do Banco Central, capitaneado por Roberto Campos Neto. Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pelo Valor Econômico, revelou que, em 2023, as empresas brasileiras gastaram mais com pagamento de juros do que com investimentos.

"Foram R$ 306,8 bilhões com essas despesas no ano passado, alta de 8,2% frente a 2022, e ao mesmo tempo, o caixa das atividades de investimento alcançou R$ 298,7 bilhões, praticamente estável no mesmo intervalo analisado", diz a reportagem.

O dado é resultado dos juros exorbitantes mantidos pelo Banco Central durante a gestão de Campos Neto, marcada, segundo Gleisi, por uma "sabotagem" contra o Brasil. Ela ainda pressionou o Banco Central a manter o ciclo de corte de juros. "As empresas brasileiras gastaram mais com juros do que com investimentos no ano passado, é o que informa a mídia hoje, a partir de um estudo da FGV. É o resultado da política monetária imposta pelo Banco Central. E Campos Neto ainda quer interromper a trajetória de queda da Selic que, mesmo a conta-gotas, começou no segundo semestre de 2023. Até quando vamos ter de conviver com esta sabotagem ao esforço do governo do presidente Lula para recolocar o país na rota do crescimento?".

Programa Acredita - Pelo BlueSky, também nesta segunda-feira, Gleisi celebrou o lançamento do Acredita, programa do governo federal que tem como principais metas ampliar o acesso ao crédito no país e garantir mais apoio aos Microempreendedores Individuais (MEIs) e às Micro e Pequenas Empresas. "O presidente Lula lançou hoje o programa Acredita, que facilitará o acesso a crédito e a renegociação de dívidas para MEIs, micro e pequenas empresas, priorizando mulheres empreendedoras, além de incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis. Também haverá microcrédito para inscritos no CadÚnico e a criação do mercado secundário para crédito imobiliário, beneficiando famílias da classe média que não se encaixam em programas habitacionais populares. O Programa Acredita vai além do que já foi feito no Brasil. Com essa iniciativa, vamos atender a população de baixa renda, a classe média e os pequenos empresários. São trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade que carregam nosso país e estão recebendo uma oportunidade para seguirem transformando suas vidas. Todos sairão ganhando, com geração de emprego, renda e melhorando a qualidade de vida da população, sempre com justiça social!".

Fonte: Brasil 247

 

Com o "Acredita", Lula quer olhar para a classe média e empreendedores, diz Márcio França


Segundo Márcio França, se nos dois primeiros mandatos Lula focou nos mais pobres e grandes empresários, o objetivo agora é beneficiar a classe média e os empreendedores individuais

 

Geraldo Alckmin, Lula e Márcio França

 O governo Lula (PT) anunciou nesta segunda-feira (22) uma iniciativa para beneficiar a fatia da classe média empreendedora no Brasil, em uma tentativa de conquistar o apoio desse grupo. Após pesquisas recentes indicarem uma rejeição considerável desses empreendedores ao presidente, o Planalto moldou um programa para beneficiar este setor.

"O presidente me disse que, no primeiro mandato, olhou muito para os mais pobres. No segundo, para os grandes empresários. Agora, ele busca atender o empreendedor individual", afirmou o ministro das Micro e Pequenas Empresas, Márcio França (PSB), a Daniela Lima, do g1.

Tendo como uma das principais metas ampliar o acesso ao crédito no país e garantir mais apoio aos Microempreendedores Individuais (MEIs) e às Micro e Pequenas Empresas, o governo federal lançou o 'Acredita'. Entre as novidades, está a criação de um programa que incentiva a renegociação de dívidas para MEIs e para Micro e Pequenas Empresas, inspirado no Desenrola. O Acredita também cria o ProCred 360, iniciativa que estabelece condições especiais de taxas e garantias por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para operações destinadas a MEIs e Microempresas com faturamento anual limitado a R$ 360 mil.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

 

 

Dirceu diz a empresários que Lula formou um governo de centro-direita e atribui polarização a Bolsonaro

 O ex-ministro citou o evento promovido por Bolsonaro domingo no Rio, com discurso de “fundamentalismo religioso com ataque à democracia”

Durante evento com empresários em São Paulo, o ex-ministro do PT, José Dirceu, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva formou um governo de “centro-direita”. Dirceu também atribuiu a polarização política atual ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que ele conta com o apoio da “direita internacional”.


Ao ser questionado sobre a polarização política pelo mediador do evento, o advogado Luís Gustavo Bichara, Dirceu negou que a iniciativa parta do governo petista, informa Igor Gadelha, no Metrópoles. Segundo ele, o governo de Lula não foi de centro-esquerda, mas sim de centro-direita, e citou a participação de segmentos do PL e do PP.


“O governo Lula foi eleito nessas condições e não montou um governo de centro-esquerda, não. Ele montou um governo de centro-direita. Eu falo isso e todo mundo fica indignado, às vezes, dentro do PT. Realmente, parte do PL, o PP, estão na base do governo. Isso é exigência do momento histórico e político que nós vivemos. O presidente Lula não optou pela radicalização e pela polarização”, disse.


O ex-ministro ressaltou que o Brasil enfrenta uma radicalização e polarização política devido ao discurso de Bolsonaro, destacando o evento ocorrido no Rio de Janeiro no último domingo (21), quando apoiadores do ex-presidente se manifestaram com ataques à democracia, liderados pelo pastor Silas Malafaia.


“Por que o Brasil está radicalizado e polarizado? Por causa do discurso que foi feito ontem [domingo] no Rio de Janeiro, que é um fundamentalismo religioso com ataque à democracia. E ainda chamando o apoio da direita internacional e da direita norte-americana. Não só o ex-presidente Donald Trump, como o Elon Musk”, afirmou.


Dirceu ainda alertou que Bolsonaro está em campanha eleitoral, percorrendo o país e influenciando candidaturas locais, prevendo que a polarização eleitoral será intensa nos grandes centros urbanos.


O ex-ministro participou do debate durante um evento do grupo Esfera Brasil, que reúne figuras políticas, membros do Judiciário e empresários


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Lula cobra empenho de ministros: ‘Alckmin tem que conversar mais. Haddad tem que, ao invés de ler um livro, perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara’

 Cobrança foi feita durante lançamento do programa Desenrola, focado na renegociação de dívidas de microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confrontou nesta segunda-feira (22) as previsões “pessimistas” sobre a economia brasileira, enquanto pressionava os ministros por um maior engajamento na relação com o Legislativo para aprovar medidas de interesse do governo.


Durante evento no Palácio do Planalto para o lançamento do programa “Desenrola” dos pequenos negócios, focado na renegociação de dívidas de microempreendedores individuais (MEIs), micro e pequenas empresas, Lula enviou um recado aos críticos da conjuntura econômica.


“Eu quero alertar os pessimistas: esse país vai crescer mais neste ano do que vocês falaram até agora, os empregos serão gerados mais do que vocês imaginaram até agora, a massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora”, enfatizou o presidente.


Lula também fez uma chamada direta aos ministros, incluindo Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Haddad (Fazenda), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e Rui Costa (Casa Civil), pedindo-lhes mais agilidade e intensificação do diálogo com os parlamentares.


“O Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Haddad tem que, ao invés de ler um livro, perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington, o Rui Costa, passar maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B”, disse Lula.


No entanto, o presidente não mencionou Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, cuja função é a interlocução do Executivo com o Legislativo. Recentemente, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), manifestou insatisfação com Padilha, chamando-o de “incompetente” e “desafeto pessoal”.


Em resposta, Padilha negou qualquer desavença e afirmou que as dificuldades estavam superadas após uma reunião de emergência convocada por Lula com líderes do governo no Congresso. O ministro reiterou a importância da relação harmoniosa entre os Poderes para a efetivação das políticas governamentais.


O PT conta com 68 dos 513 deputados e depende de alianças, especialmente com partidos do Centrão, para a aprovação de projetos na Câmara. Uma situação semelhante ocorre no Senado, onde o PT possui oito dos 81 parlamentares.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Lewandowski propõe mudar Constituição para fortalecer papel da União na segurança pública

 O ministro refutou a existência de qualquer crise entre os Poderes atualmente, seja entre o governo federal e o Congresso Nacional, seja entre o Judiciário e o Legislativo

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, defendeu nesta segunda-feira (22) uma revisão na Constituição, visando ampliar o poder do governo federal no âmbito da segurança pública. Em sua intervenção durante o seminário “Brasil Hoje”, promovido pelo grupo Esfera, Lewandowski propôs que a União assumisse a liderança no desenvolvimento de um “planejamento nacional” para a segurança, com estados e municípios obrigados a seguir suas diretrizes.


” O modelo de segurança pública que concebemos na Constituição de 1988, há 35 anos, alterou-se fundamentalmente. Hoje não é mais possível termos aquela compartimentação muito específica, a União com a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional, e quem faz a segurança das pessoas e do patrimônio é a Polícia Militar e a Civil, e a Guarda Municipal que cuida dos interesses das comunidades locais. Este modelo tem que ser modificado por meio de uma alteração constitucional, dando mais poderes à União para fazer um planejamento nacional de caráter compulsório para os demais órgãos de segurança”, argumentou o ministro.


Lewandowski elogiou a criação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) em 2018, mas ressaltou a necessidade de constitucionalizar o tema.


“Saúde, educação e segurança pública são os três desafios que assolam a população brasileira, e talvez a segurança pública precise ser enraizada na Constituição, com um fundo próprio, como o SUS”, acrescentou.


Além disso, o ministro refutou a existência de qualquer crise entre os Poderes atualmente, seja entre o governo federal e o Congresso Nacional, seja entre o Judiciário e o Legislativo. Ele esclareceu que a discussão sobre a descriminalização do porte de drogas no Congresso é distinta do debate em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), que está próximo de uma decisão favorável à descriminalização da posse e do porte de maconha, além da definição de critérios para diferenciar usuários de traficantes.


” Não há crise entre o Judiciário e o Congresso Nacional. Com relação às drogas, muitas pessoas que não se aprofundaram de forma mais vertical nesta questão talvez não entendam que são aspectos distintos que estão sendo discutidos no Supremo Tribunal Federal e no Senado. No Senado, está se criando uma PEC para criminalizar o uso e o porte e o tráfico de drogas. O STF está analisando outro aspecto, o parágrafo 2º do artigo 28 da Lei de Drogas, em que ele reduz a discricionariedade do juiz para determinar se alguém é traficante ou usuário de drogas.

Então não há crise “, enfatizou Lewandowski.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo