domingo, 17 de agosto de 2025

Bolsonaro ignorava propositalmente restrições impostas por Moraes, aponta PF


             O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) concluiu a análise dos dois celulares apreendidos de Jair Bolsonaro (PL) nos últimos 30 dias e afirma ter encontrado provas de que o ex-presidente desrespeitava de forma consciente as restrições impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.

De acordo com os investigadores, o ex-mandatário tinha plena ciência dos limites determinados, mas seguia utilizando aliados, familiares e perfis alternativos para burlar as regras.

O primeiro celular foi apreendido em 21 de julho, quando Moraes determinou que o ex-presidente utilizasse tornozeleira eletrônica. Já o segundo aparelho foi recolhido em 4 de agosto, durante nova operação autorizada pelo ministro, motivada pelo descumprimento das cautelares.

Na ocasião, Moraes decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro, após concluir que ele havia voltado a usar as redes sociais de forma indireta, mesmo proibido.

O ministro do STF Alexandre de Moraes durante discurso na 23ª Semana Jurídica do TCE-SP – Foto: Reprodução
Na época, o ministro classificou o comportamento de Bolsonaro como “completo desrespeito” às ordens do STF e reforçou a necessidade de medidas mais rígidas. As restrições, que já incluíam uso de tornozeleira eletrônica, toque de recolher e proibição de contato com outros investigados, foram ampliadas diante da insistência do ex-presidente em se manter ativo politicamente.

Segundo a PF, Bolsonaro participava de articulações e mobilizações políticas por meio de mensagens de vídeo enviadas a manifestações públicas, como a realizada na orla de Copacabana, posteriormente divulgada no Instagram por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro.

Flávio Bolsonaro publicou uma mensagem em nome do pai, mas apagou logo em seguida. Foto: Divulgação
Para Moraes, essas ações demonstram que a conduta do ex-presidente era “dolosa” e com o objetivo de instigar seus apoiadores contra as instituições democráticas.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

A nova pesquisa Quaest sobre aprovação de Lula


      O presidente Lula – Foto: Reprodução

A nova pesquisa Genial/Quaest será divulgada na próxima quarta-feira (20) e vai medir a aprovação do presidente Lula, bem como a percepção dos brasileiros sobre a economia.

O levantamento começou na última quinta-feira (14), ouvindo 12.150 pessoas, número seis vezes maior que o habitual, com o objetivo de captar os efeitos das recentes respostas do governo ao tarifaço imposto por Donald Trump aos produtos brasileiros.

No levantamento, será conhecido o cenário eleitoral para 2026, incluindo pela primeira vez no questionário o nome de Flávio Bolsonaro.

Após isso, na sexta-feira (22), será o dia das avaliações de governadores e do contexto eleitoral em oito estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Bahia e Pernambuco.


A desaprovação do petista, na ocasião, também demonstrou queda, de 57% para 53%, em comparação com a rodada anterior da pesquisa, feita em 4 de junho.

Pesquisa Genial/Quaest: popularidade de Lula. Arte: O Globo


A pesquisa, na época, ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 10 e 14 de julho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

A oscilação ocorreu em meio à repercussão do “tarifaço” de Trump e da campanha por justiça tributária, com foco na taxação dos super-ricos, encampada pelo governo.

Fonte: DCM

Médico alega que prisão domiciliar “prejudica saúde” de Bolsonaro


       O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou neste sábado (16) por uma bateria de exames no Hospital DF Star, em Brasília. Segundo o cirurgião Claudio Birolini, responsável por seu acompanhamento clínico, a prisão domiciliar tem impactado negativamente sua saúde.

“O fato de estar em casa prejudica um pouco a atividade física. Ele está submetido a uma pressão constante, é uma pessoa muito ativa, gosta de se comunicar, estar perto de gente. E ele está privado de tudo isso em função da prisão domiciliar. Obviamente isso influencia negativamente em todos os aspectos”, declarou o médico.

Bolsonaro chegou ao hospital por volta das 9h e deixou a unidade antes das 14h, utilizando tornozeleira eletrônica, como determinam as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O deslocamento foi monitorado pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF).

O boletim médico divulgado após os exames informou que foram encontradas imagens residuais de duas infecções pulmonares recentes, possivelmente associadas a episódios de broncoaspiração. Também foi detectada persistência de esofagite e gastrite, menos intensas, mas que exigem tratamento medicamentoso contínuo.

Entre os exames realizados, estavam endoscopia, tomografia, ultrassonografia e ecocardiograma. O ex-presidente continuará o tratamento em casa, seguindo orientações médicas e mantendo o uso de medicamentos. De acordo com determinação do STF, Bolsonaro deve apresentar em até 48 horas, nos autos da ação penal, o atestado de comparecimento hospitalar referente aos exames.

Bolsonaro realizou exames enquanto cumpria prisão domiciliar. Foto: Divulgação

O contexto médico acontece às vésperas de uma nova fase judicial. O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do STF, marcou para setembro o julgamento de Bolsonaro e outros sete réus apontados como integrantes do “núcleo 1” da tentativa de golpe de Estado investigada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). As sessões ocorrerão nos dias 2, 3, 9, 10 e 12, em turnos matutinos e vespertinos.

Embora a prisão domiciliar de Bolsonaro esteja vinculada a outro inquérito, que apura suposta coação contra a Justiça brasileira nos Estados Unidos e atentado à soberania nacional, o julgamento de setembro será um dos momentos mais relevantes de sua trajetória judicial. O resultado pode definir novos rumos não apenas para o ex-presidente, mas também para seus aliados envolvidos na acusação de tentativa de ruptura institucional.

A defesa do ex-presidente deve apresentar estratégias para contestar os indícios apontados pela PGR, enquanto a Corte avalia provas e depoimentos que, segundo os investigadores, evidenciam a participação de Bolsonaro no planejamento da tentativa de golpe.

Ao mesmo tempo, sua condição de saúde segue sob vigilância médica, com relatórios periódicos anexados ao processo judicial. Segundo médicos, as complicações gastrointestinais e pulmonares enfrentadas por Bolsonaro não são inéditas.

Desde 2018, quando levou uma facada durante a campanha eleitoral, o ex-presidente passou por diversas internações e procedimentos cirúrgicos. Os exames atuais, no entanto, reforçam a necessidade de acompanhamento contínuo e uso de medicação prolongada.

Fonte: DCM

"Lamento que maus brasileiros trabalhem contra o país", diz Alckmin sobre Eduardo Bolsonaro

Vice-presidente criticou postura de deputado que atuou para sabotar reunião entre o governo brasileiro e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent

O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

(Reuters) - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse neste sábado que lamenta que brasileiros trabalhem "contra o interesse do país" ao ser questionado sobre o encontro do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent.

"(Quero) lamentar que maus brasileiros trabalhem contra o interesse do país e, aliás, de maneira injusta", disse Alckmin a jornalistas.

O parlamentar afirmou na sexta-feira em publicação no X que havia participado de uma reunião "excelente" com Bessent em 13 de agosto, dias depois de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter dito que uma conversa com o secretário norte-americano agendada para o mesmo dia havia sido desmarcada.

Haddad atribuiu a decisão de Washington de desmarcar a reunião com Bessent como resultado de uma articulação de Eduardo Bolsonaro, o que o deputado negou durante a semana.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem buscado abrir canais de diálogo para negociar a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre vários produtos brasileiros, mas não tem tido sucesso até o momento.

Alckmin reafirmou neste sábado que "não há justificativa" para a taxação implementada pelo presidente Donald Trump, que justificou a medida, entre outros pontos, à "caça às bruxas" que o ex-presidente Jair Bolsonaro, pai de Eduardo, viria sofrendo.

"Nosso trabalho é continuar o diálogo e continuar a negociação", acrescentou Alckmin. Perguntado se havia alguma reunião marcada com autoridades norte-americanas, ele disse: "Aguardem".

O ex-presidente, que é réu em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, segue em prisão domiciliar após determinação do ministro Alexandre de Moraes na esteira de descumprimento de medidas cautelares impostas pela corte.

Fonte: Brasil 247

“O que minha esposa tem, você não tem”: deputado bolsonarista ataca Erika Hilton

Os deputados Gilvan da Federal (PL-ES) e Erika Hilton (PSOL-SP) – Reprodução

Nesta semana, um embate acalorado entre os deputados Gilvan da Federal (PL-ES) e Erika Hilton (PSOL-SP) marcou a sessão da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial (CDHMIR) da Câmara dos Deputados. O episódio gerou grande repercussão nas redes sociais e levantou discussões sobre transfobia na política, ataques pessoais e respeito no ambiente legislativo.

Durante a sessão, a psolista propôs uma audiência pública sobre a saúde mental de pessoas transmasculinas, tema que foi imediatamente criticado pelo bolsonarista. Em meio às críticas, o parlamentar fez comentários considerados transfóbicos, insinuando que a deputada estaria apaixonada por ele e dizendo: “O que minha esposa tem, você não tem”.

A declaração gerou revolta e levou a deputada a responder de forma contundente: “Que nojo! O senhor me respeite! O senhor é um homem baixo, asqueroso, nojento”.

Além dos ataques pessoais, Gilvan ironizou o estilo de vida da deputada, afirmando que Erika não poderia defender pautas de esquerda enquanto, segundo ele, usa “bolsas de R$ 20 mil” e “mantém maquiador no gabinete”.

Em tom de deboche, o parlamentar afirmou: “Você não manda em mim, você manda no teu maquiador. Você tem que elevar o capitalismo… andam de sapato de 10 mil reais, o maquiador o tempo todo, faz o cabelinho”.

Em resposta, Erika Hilton denunciou a tentativa de desqualificá-la com base em sua identidade de gênero e origem social: “Ele teve a baixeza e a pachorra do nível desse tipo de gente de dizer que eu estaria me apaixonando por ele, de dizer que eu não tinha algo que sua esposa, da qual eu tenho compaixão por ter que dormir todas as noites com um homem desse tipo, tinha. Presidente, essas pessoas não estão capacitadas para fazer um debate dentro desta Casa”.

“Este é um reflexo do adoecimento das democracias, e são assim que elas morrem. Essas pessoas vêm aqui pela única e exclusiva vontade de continuarem colocando em curso seus projetos de morte, de enriquecimento ilícito”., seguiu a psolista.

Erika também defendeu sua trajetória e o direito de usufruir dos bens adquiridos com o próprio trabalho: “Sobre as minhas bolsas, eu quero dizer de uma vez por todas: ‘eu não devo satisfação do que faço com o fruto do meu trabalho’. O ódio desta gentalha é ver, em uma mulher como eu, negra, travesti, vinda dos lugares que eu vim, ocupando o lugar que ocupo e ocupo de cabeça erguida”.

“Não me intimido diante dos canalhas. Eu não venho aqui a passeio, eu não venho aqui para fazer baderna”., finalizou ela.

Gilvan da Federal voltou à Câmara dos Deputados no início de agosto, após três meses de suspensão. O bolsonarista estava afastado de suas atividades parlamentares desde maio, por atacar a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Ele se referiu à petista dizendo “que devia ser uma prostituta do caramba”.

Fonte: DCM

sábado, 16 de agosto de 2025

Datafolha: 39% culpam Bolsonaro e Eduardo por tarifaço; 35% responsabilizam Lula


O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (16) mostra divisão da opinião pública sobre os responsáveis pelo tarifaço que elevou preços de importados em até 60%. Segundo o levantamento, 35% dos brasileiros apontam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como principal culpado. Somados, Jair Bolsonaro (PL) e o deputado foragido Eduardo Bolsonaro (PL-SP) concentram 39% das menções — 22% responsabilizam Jair e 17% Eduardo.

O pacote tarifário foi anunciado pelo governo Lula em resposta às sobretaxas impostas pelos Estados Unidos. Para especialistas, a medida foi uma tentativa de proteger a indústria nacional e reequilibrar a balança comercial, mas a oposição aproveitou o tema para desgastar o Planalto. A pesquisa revela que a percepção pública ainda é marcada pela disputa política entre governo atual e bolsonarismo.

Os números indicam que a população está dividida, com uma parcela significativa responsabilizando tanto a gestão atual quanto a anterior. Entre os que mais culpam Lula, destacam-se eleitores de renda média e baixa, enquanto a atribuição de responsabilidade a Jair e Eduardo Bolsonaro aparece mais forte entre os de maior renda e alinhados à direita.

Donald Trump e Eduardo Bolsonaro. Foto: reprodução

O Datafolha mostra ainda que 3% apontam Donald Trump como o responsável pela escalada, já que as sobretaxas americanas foram o ponto de partida para a crise. Outros 2% distribuíram as culpas entre diferentes atores políticos, e 1% citou motivos variados. Uma fatia de 20% dos entrevistados declarou não saber quem culpar.

O levantamento reforça como a guerra comercial entre Brasil e Estados Unidos ganhou contornos eleitorais no país. A equipe econômica de Lula tenta mostrar que as medidas são paliativas e que negociações diplomáticas devem reduzir o impacto. Por outro lado, aliados de Bolsonaro exploram a narrativa de que o PT é o responsável direto pelo aumento de custos que afetam empresas e consumidores.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.040 pessoas em 130 municípios entre os dias 14 e 15 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O resultado confirma o tarifaço como novo eixo da polarização política que deve marcar a corrida presidencial de 2026.

Fonte: DCM

VÍDEO: Apoiadores cantam louvor para Bolsonaro na saída do hospital em Brasília


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi liberado neste sábado do hospital DF Star, em Brasília, após quase cinco horas de exames. Bolsonaro chegou ao local às 9h. Foto: O Globo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o Hospital DF Star, em Brasília, no começo da tarde deste sábado (16), após cerca de quatro horas de exames. A saída foi marcada por um momento religioso protagonizado por apoiadores que o aguardavam do lado de fora.

Assim que Bolsonaro apareceu, o grupo entoou um louvor em coro, transformando a cena em um ato de devoção coletiva. O ex-presidente permaneceu em silêncio, apenas assistindo à manifestação dos simpatizantes, sem falar com a imprensa nem com os presentes.

Bolsonaro chegou ao hospital por volta das 9h da manhã e saiu pouco depois do meio-dia. O atendimento médico fez parte de protocolos de rotina determinados durante o período em que ele cumpre prisão domiciliar.

Após deixar a unidade de saúde, o ex-presidente retornou para sua residência no Condomínio Solar de Brasília, onde está em regime domiciliar desde 4 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além da rotina de exames, Bolsonaro enfrenta processos na Justiça que podem prolongar sua inelegibilidade, atualmente válida até 2030, e resultar em penas de até 40 anos de prisão caso seja condenado por tentativa de golpe em 2022.

Fonte: DCM

Sem educação, Michelle volta a atacar Lula: ‘Pinguço’


Michelle Bolsonaro em evento do PL Mulher. Foto: Reprodução

Não tem a menor classe.

Repetindo o mesmo tipo de discurso que fez no Pará, agora em Natal, no Rio Grande do Norte, durante evento do PL neste sábado (16), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamando-o de “pinguço” e “cachaceiro”. Diante de lideranças do partido, como o presidente Valdemar Costa Neto, Michelle afirmou que votar mais de uma vez no PT é “burrice política” e prometeu que Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível, retornará ao Planalto em 2026.

Michelle repetiu o discurso de que o ex-presidente é perseguido pelo sistema. Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que apontou descumprimento de medida cautelar. Ele também responde a processo por tentativa de golpe de Estado em 2022 e, se condenado, pode pegar até 40 anos de prisão, ampliando sua inelegibilidade, hoje válida até 2030.

Disse que Bolsonaro “dói na alma” por não poder sair de casa, mas garantiu que ele está “igual siri na lata” e pronto para disputar as eleições de 2026. Pesquisa Datafolha divulgada no início de agosto mostrou que a ex-primeira-dama é o nome mais competitivo da família Bolsonaro contra Lula, com 24% das intenções de voto, contra 39% do petista.

No mesmo evento, Michelle criticou Lula pela crise diplomática com os Estados Unidos e culpou o presidente pelo tarifaço imposto pelo governo Trump. Segundo ela, a inabilidade diplomática do petista teria levado às sanções. “Foi oferecer jabuticaba para o Trump, agora nós estamos colhendo abacaxis”, disse. Para a ex-primeira-dama, as medidas são típicas de países à beira de ditaduras.


A fala ocorreu no Nordeste, região onde Lula concentra seus maiores índices de aprovação. Michelle afirmou que é aceitável votar uma vez no PT, mas repetir o voto é “burrice política”. O discurso foi acompanhado de apelos para que apoiadores participem do ato do 7 de setembro em São Paulo, reforçando a mobilização bolsonarista.

Ela também destacou a importância da internet para a direita e criticou propostas de regulação das redes sociais, afirmando que tais medidas visam prejudicar o campo conservador. O evento, parte da agenda do PL Mulheres, reforçou a estratégia de Michelle em se consolidar como porta-voz da família Bolsonaro e potencial candidata em 2026.

Fonte: DCM

Servidor do gabinete de Izalci Lucas é preso por tráfico de drogas no DF

Rondinelle Silva de Oliveira, de 34 anos, foi detido em flagrante no Setor Hoteleiro Norte

    Izalci Lucas (Foto: Agência Senado)

O servidor comissionado Rondinelle Silva de Oliveira, 34 anos, que trabalhava no gabinete do senador Izalci Lucas (PL-DF), foi preso em flagrante por tráfico de drogas na última quinta-feira (14), no Setor Hoteleiro Norte, região central de Brasília. A informação foi divulgada pelo portal G1.

Segundo a investigação, Oliveira vendia cocaína e realizava entregas de forma semelhante a um serviço de delivery. Ele já vinha sendo monitorado pela polícia e foi abordado no momento em que entregava cinco porções da droga. No carro do suspeito, os agentes encontraram mais quatro porções, e, em sua residência, em Ceilândia, houve nova apreensão de entorpecentes.

Exoneração e posicionamento do senador

De acordo com o Portal da Transparência, Rondinelle ocupava o cargo de ajudante parlamentar júnior, com salário de R$ 3 mil mensais. Em nota, o gabinete de Izalci Lucas afirmou que determinou a exoneração do servidor assim que tomou conhecimento do caso e destacou que, no momento da nomeação, em maio deste ano, todas as certidões criminais apresentadas indicavam “nada consta”.

O senador declarou:

“O gabinete do Senador Izalci Lucas informa que, ao tomar conhecimento da prisão de um servidor vinculado à sua equipe, determinou sua exoneração, que foi efetivada hoje, dia 15/08. O senador esclarece que, à época da nomeação, em maio deste ano, o servidor se submeteu a um rigoroso processo de habilitação, que incluiu a entrega de diversas certidões judiciais de nada consta, entre elas as certidões criminais. Toda a documentação foi conferida por setores administrativos do Senado Federal, que aprovaram a indicação. O senador também ressalta que obteve a informação de que o referido servidor foi preso em flagrante na data de ontem, 14/08, e que, portanto, o fato surpreendeu a todos da equipe. Izalci Lucas reafirma que não compactua com qualquer conduta ilegal ou contrária aos princípios éticos que orientam o exercício de seu mandato e que todas as ações e decisões de sua gestão são pautadas pelo respeito à lei, à moralidade e ao interesse público.”

Modus operandi

A TV Globo apurou que o servidor usava as redes sociais para oferecer drogas e realizava as entregas pessoalmente. No flagrante, a abordagem ocorreu após negociações monitoradas pela polícia, reforçando a suspeita de que o crime era praticado de forma contínua.

Fonte: Brasil 247

Mais aprovados que Bolsonaro e Nikolas, Lula e Moraes são "resistência democrática", diz Lindbergh

Pesquisa Atlas/Bloomberg revelou alto índice de aceitação do presidente e do ministro do STF, mesmo diante de ataques

      Lindbergh Farias | Lula (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Ricardo Stuckert/PR)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) usou as redes sociais neste sábado (16) para repercutir os números da mais recente pesquisa Atlas/Bloomberg sobre a imagem de líderes políticos e autoridades no Brasil. Segundo ele, os resultados confirmam a força do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no cenário político atual.

De acordo com os dados, Lula aparece com 51% de imagem positiva, o maior índice entre todos os nomes avaliados. Moraes, por sua vez, registra 49% de aprovação, ficando à frente de figuras da direita como o ex-presidente Jair Bolsonaro (44%), o deputado Nikolas Ferreira (46%) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (47%).

“O presidente Lula segue como o líder político mais popular do país, com 51% de imagem positiva, muito acima de qualquer adversário. Isso demonstra a força de sua liderança e o reconhecimento do povo ao seu governo, mesmo sob uma campanha feroz de ataques golpistas com o auxílio dos EUA”, escreveu Lindbergh.


O parlamentar também ressaltou o desempenho de Moraes, que, segundo ele, mantém altos índices mesmo sob constante pressão e campanhas de difamação. “Moraes mantém índices que só perdem para os de Lula, o que revela a confiança da sociedade na sua atuação firme contra o golpismo e na defesa da democracia”, afirmou.

Para Lindbergh, os resultados da pesquisa enviam um recado direto: "o Brasil não se curva a extremistas nem a pressões estrangeiras. Lula e Moraes simbolizam a resistência democrática e a defesa da soberania nacional contra aqueles que querem recolocar o país na submissão e no caos”.

Fonte: Brasil 247

Boletim médico aponta infecções pulmonares e esofagite em Jair Bolsonaro

Ex-presidente realizou exames neste sábado em hospital de Brasília após autorização do STF; segue em tratamento para refluxo e hipertensão

            Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O Hospital DF Star, em Brasília, divulgou neste sábado (16) boletim médico informando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou quadro de infecções pulmonares recentes, esofagite e gastrite, noticiou o portal g1. Segundo o documento, os exames detectaram “imagem residual de duas infecções pulmonares possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração”.

A endoscopia mostrou “persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensa, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo”. O boletim ainda recomenda a continuidade do tratamento da hipertensão arterial e do refluxo, além de medidas preventivas para evitar novos episódios de broncoaspiração.

Bolsonaro deixou a prisão domiciliar pela primeira vez desde o dia 4 de agosto para a realização dos exames, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente foi submetido a coleta de sangue e urina, endoscopia e tomografia abdominal, e já retornou ao condomínio onde cumpre a medida cautelar. Ele não falou com a imprensa ao deixar o hospital.

Prisão domiciliar e contexto judicial

A saída de Bolsonaro do Lago Sul foi acompanhada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, responsável pelo monitoramento da tornozeleira eletrônica usada pelo ex-presidente. Moraes determinou que Bolsonaro poderia permanecer fora de casa por até oito horas e apresentasse, em até 48 horas, atestado com os procedimentos realizados.

A prisão domiciliar foi decretada pelo STF sob acusação de que Bolsonaro teria usado perfis de seus filhos em redes sociais para burlar proibição judicial de comunicação digital, inclusive por intermédio de terceiros. Ele é investigado no inquérito que apura a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto ao ex-presidente norte-americano Donald Trump para pressionar o governo brasileiro e ministros do Supremo.

Além disso, o ex-presidente é réu na ação penal da chamada trama golpista, cujo julgamento está marcado para setembro.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Por saúde, Zambelli aceitaria cumprir pena no Brasil, diz advogado

Carla Zambelli, bolsonarista atualmente presa na Itália. Foto: reprodução

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), presa na Itália desde 29 de julho, não se opõe a cumprir pena no Brasil, mas questiona a imparcialidade do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo seu advogado, Fabio Pagnozzi. Em entrevista ao “Estúdio i”, da GloboNews, na última sexta-feira (15), o defensor afirmou que a parlamentar busca um julgamento justo, longe do que classifica como “penas exorbitantes e ideológicas” da Corte.

“Ela não se opõe a cumprir pena no Brasil, o que a Carla sempre disse é que ela quer estar em um país que ela pode ser julgada por pessoas imparciais. Então, o momento atual do governo aqui é onde a Carla não quer ser julgada ou cumprir pena. Ela foge, hoje, realmente das penas exorbitantes e penas ideológicas do Supremo Tribunal Federal”, declarou Pagnozzi.

O advogado destacou que a saúde frágil de Zambelli é um dos principais argumentos para que ela não permaneça em carceragem. A deputada passou mal durante uma audiência na Itália no dia 13 e teve autorização para realizar uma perícia médica independente, paralela à avaliação oficial. O objetivo é conseguir a prisão domiciliar.

“A questão de saúde é a número 1. A deputada, como todos sabem, ela tem inúmeros problemas de saúde, dentre eles problema de coração, ela retirou um tumor do cérebro anos atrás. São, realmente, vários problemas que não são compatíveis com a carceragem”, afirmou Pagnozzi.



Julgamento por perseguição armada pode somar mais de 5 anos de prisão

Também na sexta, o STF retomou o julgamento de Zambelli por perseguição armada ao jornalista Luan Araújo na véspera do segundo turno das eleições de 2022, quando Jair Bolsonaro (PL) perdeu o pleito para Lula (PT). O caso, relatado pelo ministro Gilmar Mendes, envolve os crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal.

A Corte tem maioria para condenar a deputada a 5 anos e 3 meses de prisão, além da cassação de seu mandato. Ministros como Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e Dias Toffoli acompanharam o relator.

Zambelli já foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão em regime fechado no caso da invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão, que também inclui perda de mandato e inelegibilidade, é definitiva e sem possibilidade de recursos.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), a deputada orientou o hacker Walter Delgatti Neto a invadir o sistema do CNJ para inserir documentos falsos, incluindo um suposto mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.

A ação teria como objetivo desacreditar a Justiça e incitar atos antidemocráticos. Delgatti foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão, e ambos foram multados em R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.

Fonte: DCM

Bolsonaro deixa prisão domiciliar pela primeira vez para realizar exames médicos

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Lucio Tavora
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a deixar a prisão domiciliar neste sábado (16) para realizar exames médicos em um hospital particular de Brasília. A decisão atende a um pedido apresentado pela defesa, conforme informações da CNN Brasil.

Segundo os advogados, os exames são necessários para o “seguimento de tratamento de medicamentos em curso, reavaliação dos sintomas de refluxo e soluços refratários, bem como verificação das condições atuais de saúde”.

Após a ida ao hospital, a defesa do ex-mandatário terá até 48 horas para apresentar o atestado médico ao STF.

Moraes já havia permitido que médicos indicados por Bolsonaro o acompanhassem em casa sem necessidade de comunicação prévia ao Supremo, desde que as medidas cautelares fossem respeitadas. O ministro também autorizou que, em caso de internação urgente, haja respaldo judicial, contanto que o fato seja comunicado em até 24 horas com comprovação médica.

Moraes vota para que Bolsonaro seja réu por tentativa de golpe Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

Bolsonaro ainda enfrenta consequências da facada sofrida durante a campanha de 2018 e, desde então, já passou por nove cirurgias e foi internado ao menos 13 vezes.

Em julho, o ex-presidente já havia sido alvo de restrições de direitos, mas o descumprimento dessas obrigações levou Moraes a adotar medidas mais rigorosas. Além da prisão domiciliar, ele teve visitas restritas — permitidas apenas com autorização do STF seus celulares foram apreendidos para garantir o cumprimento das determinações judiciais.

Fonte: DCM