terça-feira, 27 de maio de 2025

Paraná lança projeto pioneiro para aumentar monitoramento de acusados de violência doméstica

Sistema vai monitorar simultaneamente e em tempo real a mulher que está com medida protetiva de urgência expedida pela Justiça e o respectivo agressor. Serão disponibilizados celulares para as vítimas e tornozeleiras para os respectivos agressores.

MONITORAMENTO SESP
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), apresentou nesta terça-feira (27), em Curitiba, o projeto-piloto de Monitoração Eletrônica Simultânea (MES), no âmbito do Programa Mulher Segura. Por meio do monitoramento em tempo real da localização da vítima e de seu agressor, as forças de segurança poderão realizar o alerta e as ações necessárias para preservar a vida da mulher e a prisão do autor da violência em caso de descumprimento da medida protetiva.

Com investimento de R$ 4,8 milhões por parte do Estado, os equipamentos serão fornecidos pela empresa Spacecomm Monitoramento S/A, uma das maiores empresas de monitoramento de sentenciados do mundo e vencedora do pregão eletrônico realizado pela Sesp. A primeira fase terá como piloto as cidades de Curitiba (nos primeiros seis meses) e, na sequência, Foz do Iguaçu, no Oeste, com o restante do Estado incluído após o primeiro ano do projeto.

O novo sistema será capaz de monitorar simultaneamente e em tempo real a mulher que está com medida protetiva de urgência expedida pelo Poder Judiciário e o respectivo agressor. Entre os recursos do programa está a emissão de alertas rápidos para facilitar eventuais intervenções das forças de segurança, quando necessárias, aumentando a segurança das mulheres que convivem com essa situação.

Serão disponibilizados celulares para as vítimas e tornozeleiras para os respectivos agressores, com as entregas condicionadas à decisão da Justiça sobre a monitoração eletrônica e a inclusão da mulher no programa, que é voluntária. O prazo inicial de execução do projeto é de um ano, podendo ser prorrogado por mais cinco anos.

O secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira, reforçou que a iniciativa une tecnologia de ponta com sensibilidade social. “Não estamos apenas implantando um novo sistema de monitoramento. Estamos dizendo para cada mulher paranaense que ela não está sozinha. Este é o tipo de política pública que transforma e salva vidas”, afirmou. “Segurança é acolhimento, é presença do Estado. É por isso que seguimos trabalhando com seriedade, responsabilidade e inovação para proteger quem mais precisa.”

Além da Sesp, por meio das polícias Civil (PCPR), Militar (PMPR) e Penal (PPPR), com monitoramento e atendimento direto em ocorrências, prisões em flagrante e comunicação de descumprimentos, a iniciativa abrange ainda o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), responsável pela inclusão das vítimas no programa; o Ministério Público do Paraná (MPPR), com o acompanhamento das ações; e a Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi), que fará o acolhimento, assistência e direcionamento das vítimas.

Trata-se de um trabalho integrado visando garantir mais segurança para essas mulheres. As instituições formalizaram em maio a Instrução Normativa Conjunta nº 230/2025, que criou o projeto, em uma iniciativa pioneira no Brasil e que integra a estratégia estadual de enfrentamento à violência contra a mulher.

“As ações que vêm sendo feitas de forma conjunta pelo Governo do Estado, com o envolvimento da sociedade e a ajuda da tecnologia, nos enchem de esperança. Não existem soluções fáceis para problemas complexos como o enfrentamento das violências contra a mulher, mas essa medida é um passo importante para levarmos mais segurança para elas”, afirmou a secretária da Semipi, Leandre Dal Ponte.

◆ COMO FUNCIONA – A mulher que aceitar fazer parte do monitoramento receberá um celular, chamado de Unidade Portátil de Rastreamento (UPR), voltado exclusivamente ao alerta sobre a proximidade do agressor e a comunicação com as autoridades. Esse alerta será encaminhado tanto para a vítima, por meio de SMS, WhatsApp e ligação, quanto para as forças policiais, em uma central de monitoramento, que deslocarão a viatura mais próxima para atendimento da ocorrência.

Além do alerta, a vítima também receberá informações relevantes em tempo real, como a visualização, por mapa e chat, sempre que o agressor invadir o raio de exclusão definido. O sistema funciona como um canal de comunicação direta com a polícia, oferecendo à vítima a possibilidade de acionar ajuda imediata e fornecendo meios para que ela se afaste e se proteja do autor da violência.

Já o agressor será monitorado por meio de uma tornozeleira eletrônica. Ele não poderá se aproximar dos raios de exclusão (as áreas previamente definidas na decisão judicial como sendo de afastamento obrigatório) e dos raios de advertência (distâncias previamente definidas na decisão judicial, que devem ser mantidas entre o agressor e a pessoa protegida). O raio mínimo de distância é de 700 metros, somado a exclusão e a advertência.

Caso o agressor entre no raio de advertência, a vítima recebe um alerta no número cadastrado, enquanto que o infrator é notificado sobre ter invadido o raio de proteção, tanto no próprio celular como na tornozeleira, que vibra quando houver essa proximidade indevida. As forças de segurança também recebem o alerta de advertência no sistema.

Já quando o homem invade o raio de exclusão (mais próximo da vítima), a mesma passa a ter acesso à localização do agressor em tempo real. O smartphone permite filmar o ambiente, enviando as imagens e sons diretamente para o banco de dados do sistema. A unidade policial mais próxima é acionada com alerta de prioridade, se deslocando até a vítima com base na sua localização.

No caso do agressor, romper a tornozeleira eletrônica ou se houver a perda de sinal por questões de isolamento, a vítima será notificada. No mesmo instante, a polícia se deslocará até a sua localização para garantir sua segurança. Em um local sem rede, a mulher ainda conseguirá acessar a localização do agressor no smartphone. Isso porque o dispositivo se conecta automaticamente na tornozeleira através do sistema Bluetooth, alcançando até 100 metros.

“O rompimento da tornozeleira para nós é prioridade máxima. Se isso ocorrer, uma vez que nós não teremos mais o controle da localização daquele indivíduo, as forças de segurança vão até a mulher que está com a medida protetiva de urgência para informá-la que houve o rompimento e seguir os protocolos para garantir a sua segurança”, explicou o secretário da Segurança Pública.

O TJPR é quem definirá as vítimas elegíveis para o programa, que deverão contar com medida protetiva de urgência expedida pelo próprio Poder Judiciário. O órgão também definirá as distâncias mínimas entre a mulher e o agressor, a depender da análise individualizada de cada caso.

A contratação da empresa envolve, ainda, o software responsável por monitorar ativamente tanto o agressor quanto a vítima, rastreando suas localizações e detectando qualquer violação das áreas seguras estabelecidas pelas medidas protetivas de urgência. Ele também fornece uma interface para os agentes de segurança pública e autoridades judiciais acompanharem a situação em tempo real, permitindo uma resposta rápida e eficaz em caso de violação da ordem judicial.

Também está no rol da contratação a configuração de centros de monitoramento, com a instalação de servidores para armazenamento e registro de eventos e a criação de protocolos de comunicação eficazes entre todas as partes envolvidas. A medida envolve serviços de datacenter e de nuvem; sistemas de armazenamento de dados, ativos de rede (switches, roteadores) e links de comunicação.

MONITORAMENTO SESP GERALFoto: Geraldo Bubniak/AEN


◆ QUEDA DE HOMICÍDIOS DE MULHERES – O número de homicídios de mulheres caiu 18,7% no Paraná em dez anos, de acordo com dados do Atlas da Violência 2025, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Segundo o anuário, o número total de mulheres vítimas de mortes violentas caiu de 283 casos registrados em 2013 para 230 em 2023.

A redução paranaense foi maior do que a média nacional do período. Em todo o Brasil, a queda no número total de homicídios de mulheres ao longo de dez anos foi de 18,2%, caindo de 4.769 para 3.903. O Paraná também foi o único estado da região Sul a registrar queda nos casos no período. Em Santa Catarina, o número de homicídios de mulheres aumentou 2,9%. No Rio Grande do Sul, o total de casos teve alta de 6,7%.

Em março deste ano, o governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou o decreto que institucionaliza o programa Mulher Segura, trazendo uma série de ações para combater o feminicídio e a violência doméstica. Com operações realizadas em 20 cidades no ano passado, a previsão é que o programa seja expandido aos 399 municípios paranaenses em 2025. O Mulher Segura trabalha tanto na capacitação de agentes públicos para atender as ocorrências, como na conscientização e orientação de homens e mulheres para reduzir os casos de violência doméstica.

As 20 cidades que receberam as ações do Mulher Segura em 2024 registraram redução no número de feminicídios. Somando todos os municípios, foram 18% de casos a menos do que em 2023, passando de 45 para 37 de um ano para outro. Com a ampliação, o objetivo é diminuir ainda mais esses números em todo o Estado, uma vez que foram registrados 109 casos de feminicídio no Paraná no ano passado.

Segundo Teixeira, a tecnologia ajudará a reduzir ainda mais os indicadores de violência contra as mulheres. “Com a operação Mulher Segura, nós reduzimos em 18% o número de feminicídios nas cidades onde atuamos, sem o auxílio desse dispositivo. Em 2024, a queda foi de 24% nos 76 municípios da operação, ainda sem contar com essa tecnologia. Agora, com esse novo recurso, que possibilita que a gente chegue antes ao agressor e que a vítima saiba onde ele está, tenho certeza que vamos reduzir em muito o número de feminicídios no Paraná”, finalizou.

◆ CÂMARA CRIMINAL – Em abril deste ano, Ratinho Junior sancionou a Lei nº 22.382/2025, que cria, no âmbito do TJPR, uma nova Câmara Criminal com competência especializada em violência doméstica e familiar contra a mulher. É a primeira do tipo do País, em um movimento pioneiro do Paraná.

A criação da nova Câmara Criminal visa dar uma resposta mais rápida para os casos envolvendo violência contra a mulher. Somente em 2024, foram 12.495 novos processos que chegaram ao Poder Judiciário, cerca de 24,2% do total de novas matérias distribuídas para as cinco Câmaras Criminais que já existem no Poder Judiciário paranaense.

Fonte: AEN

Único brasileiro em Roland Garros, João Fonseca atropela polonês número 28 do mundo e avança para segunda rodada (vídeo)

João Fonseca, com apenas 18 anos, é a esperança do Brasil em Roland Garros

       João Fonseca (Foto: Reuters)

Único brasileiro restante em Roland Garros, na França, após as eliminações de Thiago Monteiro e Bia Haddad na estreia, João Fonseca venceu, nesta terça-feira (27), o polonês Hubert Hurkacz, atual 28º melhor do mundo —João é o 65º.

O brasileiro superou o europeu em uma vitória esmagadora por 3 sets a zero, avançando para a segunda rodada do torneio.

Este é o segundo Grand Slam da carreira do jovem de 18 anos. A vitória vem após uma sequência de três derrotas seguidas na estreia do Grand Slam de saibro.

Recentemente, Hurkacz disputou as quartas de final do Masters 1000 de Roma, na Itália, e a final do ATP 250 de Genebra, na Suíça, quando perdeu para Novak Djokovic.
Fonte: Brasil 247

“Marina passeia na Paulista e nós queremos passear na BR-319”, critica Omar Aziz

Segundo a ministra Marina Silva, o debate da BR-319 virou um “bode expiatório"

Senador Omar Aziz (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O senador Omar Aziz (PSD-AM) fez duras críticas à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ao cobrar a execução das obras de asfaltamento da BR-319 — rodovia que liga Manaus a Porto Velho e que há décadas enfrenta condições precárias de infraestrutura.

“A gente quer sim a BR-319 ministra para passear, como a senhora disse”, afirmou o senador em audiência no Senado com a ministra, nesta terça-feira (27). “A senhora passeia na Avenida Paulista hoje. Nós queremos passear na BR-319”, criticou, referindo-se à Avenida Paulista, em São Paulo.

Aziz lembrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem compromisso com o asfaltamento da BR-319 e destacou que o Congresso vem avançando com legislações que permitirão, finalmente, a execução das obras.

Segundo a ministra, o debate da BR-319 virou um “bode expiatório”. “Esse bode expiatório chama-se Marina Silva, porque é concretíssimo que eu saí do governo em 2008. De 2008 para 2023, são quantos anos? Ou não é verdade que, de 2008 a 2023, tem 15 anos? Por que o governo Bolsonaro não o fez?”, disse.

Ela também explicou que apresentou ao ministro dos Transportes, Renan Filho, a necessidade de a rodovia ter uma “avaliação ambiental estratégica”.

Fonte: Brasil 247

"Me senti agredida", diz Marina após ser alvo de ataques machistas e misóginos em comissão do Senado

Ministra do Meio Ambiente interrompeu audiência após ataques verbais de senadores e avalia medidas legais contra os parlamentares

Marina Silva e senador Marcos Rogério discutem durante audiência de comissão do Senado (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, interrompeu sua participação em uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado nesta terça-feira (27), após se sentir desrespeitada por integrantes do colegiado, destaca o Infomoney.

Durante o debate, que teve como pauta a criação de unidades de conservação no estado do Amapá, Marina protagonizou duros embates com senadores, a ponto de ser impedida de falar e alvo de comentários considerados ofensivos. “Eu me senti agredida fazendo o meu trabalho. Fui chamada para mostrar tecnicamente que as unidades de conservação, que estão sendo propostas para o Amapá, não afetam os empreendimentos”, declarou à imprensa, após deixar o local.

A ministra foi convidada a prestar esclarecimentos sobre os impactos das novas áreas protegidas, mas foi repreendida pelo presidente da comissão, o senador Marcos Rogério (PL-RO), que afirmou que ela deveria “se pôr no seu lugar”. A audiência, que se estendeu por cerca de quatro horas, tornou-se ainda mais tensa quando o senador Plínio Valério (PSDB-AM) reagiu às declarações de Marina sobre a importância do respeito às mulheres. Ele afirmou que “a mulher merece respeito, a ministra não”. Marina então lembrou um episódio anterior envolvendo o mesmo senador, que, após uma sessão no Senado, afirmou que tinha vontade de "enforcá-la".

Em resposta, Marina exigiu um pedido de desculpas. Ao microfone, avisou: “Se o senhor não se desculpar, eu vou me retirar da audiência”. Como o parlamentar não recuou, ela abandonou a sessão. “Eu, graças a Deus, respeito todas as pessoas. Sempre procuro fazer o diálogo. Agora, o que nunca vão ter de mim é submissão”, afirmou. A ministra também comunicou que acionou sua equipe jurídica para avaliar medidas legais cabíveis contra os senadores envolvidos nas agressões.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Senador que atacou Marina já disse que “queria enforcá-la”; veja o VÍDEO

Marina e Plínio Valério: senador voltou a atacar a ministra nesta terça. Foto: reprodução

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abandonou uma sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado nesta terça-feira (27) após ser alvo de ataques machistas e ofensivos pelos senadores Plínio Valério (PSDB-AM) e Marcos Rogério (PL-RO). O episódio, que interrompeu a discussão sobre unidades de preservação marinha, aconteceu após a ministra pedir retratação ao parlamentar tucano por sua fala misógina em março.

“A Marina esteve na CPI das ONGs: seis horas e dez minutos. Imagine o que é tolerar a Marina seis horas e dez minutos sem enforcá-la”, disse Valério, em tom de deboche, na ocasião.

Após a repercussão, em entrevista ao programa “Bom dia Ministro/Ministra”, da EBC, Marina respondeu: “Quem faz ameaças à vida dos outros de brincadeira e rindo, só os psicopatas”.

O conflito de hoje começou quando Plínio Valério afirmou à ministra: “Olhando para a senhora, estou falando com a ministra, e não com uma mulher”. Marina respondeu: “Eu sou as duas coisas”, ao que o senador retrucou: “A mulher merece respeito, a ministra, não”, tentando se desvencilhar da pecha de machista.

“Ou ele me pede desculpa ou eu vou me retirar”, exigiu Marina. Como Valério se recusou a se retratar, a ministra recolheu seus documentos e deixou a sessão, que foi encerrada logo em seguida.

Após o episódio de março, quando Valério fez o comentário sobre enforcá-la, o senador disse que não se arrependia: “Foi uma brincadeira”. Na época, a ministra rebateu: “Quem faz ameaça à vida dos outros de brincadeira e ri são os psicopatas”.

Valério, então, usou a resposta de Marina para tentar desestabilizá-la durante a discussão enquanto repetia: “Você me chamou de psicopata, tem medo de mim?”. Ao deixar a sessão, Marina reafirmou sua postura: “Sou uma mulher de luta e de paz. Mas nunca vou abrir mão da luta”.



Microfone cortado e “se ponha no teu lugar”

Antes do embate com Valério, Marina já havia enfrentado provocações do presidente da comissão, o senador bolsonarista Marcos Rogério. O parlamentar cortou seu microfone repetidamente durante a fala e, ao ser acusado de querer uma “mulher submissa”, respondeu: “Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar”.

Rogério negou machismo, alegando que se referia ao “lugar institucional” da ministra, mas a justificativa não convenceu. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) classificou as atitudes como claramente sexistas, enquanto o líder do PT, Rogério Carvalho (SE), apoiou a decisão de Marina de se retirar.

Fonte: DCM

Ministras se solidarizam com Marina após ataque de senadores: “Absurdo e misógino”


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante sessão em comissão do Senado Federal em que foi atacada, nesta terça (27). Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O Ministério das Mulheres e a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, se solidarizaram com Marina Silva, titular do Meio Ambiente, após ataques sofridos na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal. O bolsonarista Marcos Rogério (PL-RO), presidente do colegiado, e Plínio Valério (PSDB-AM) foram os autores das ofensas.

A pasta classificou o episódio como “muito grave, lamentável, além de misógino”. “Foi desrespeitada e agredida como mulher e como ministra por diversos parlamentares — em março, um deles já havia inclusive incitado a violência contra ela”, escreveu a pasta.

Em nota, o ministério também cobrou uma retratação dos senadores e disse desejar que episódios do tipo não se repitam na Casa Legislativa. “Toda a minha solidariedade e apoio à Marina Silva, liderança política respeitada e uma referência em todo o mundo na pauta do meio ambiente”, prosseguiu.

Gleisi, por sua vez, expressou, em nome do governo, “repúdio aos agressores e total solidariedade” a Marina. “Inadmissível o comportamento do presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogerio, e do senador Plinio Valério, na audiência de hoje com a ministra Marina Silva. Totalmente ofensivos e desrespeitosos com a ministra, a mulher e a cidadã”, afirmou.


A ministra foi atacada durante uma discussão na comissão nesta terça. Marcos Rogério, que cortou o microfone usado por ela diversas vezes após reclamações sobre a condução dos trabalhos do colegiado, foi acusado de sexismo por Marina, que ainda disse que ele queria ver uma “mulher submissa”.

“Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar. Vossa Excelência está chamando este presidente de sexista. Vossa Excelência veio a essa comissão para tumultuar. Todos os ministros que vieram a esta comissão eu tratei com o maior respeito e estou te tratando com a mesma dignidade”, disse o bolsonarista.

Em outro momento, Valério disse a seguinte frase: “A mulher merece o respeito. A ministra, não”. Ele já esteve envolvido em outra discussão com Marina e chegou a dizer que tinha vontade de enforcá-la.

A titular do Meio Ambiente deixou o colegiado após pedir uma retratação pública do senador do PSDB. Ele se recusou a pedir desculpas e a ministra deixou a sala onde ocorria a audiência.

Fonte: DCM

Imagens fortes: cantora leva garrafada no rosto após surto de ciúmes

Greycielle Nunes foi agredida com uma garrafa por ciúmes no Ceará. Foto: reprodução

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que a cantora Greycielle Nunes foi atingida por uma garrafada na cabeça durante uma briga em Crato, no Ceará, no último domingo (25). Nas imagens, a artista aparece segurando os cabelos de outra mulher quando é agredida com o objeto de vidro, sofrendo um corte profundo na testa que exigiu pontos médicos.

“Estou me cuidando para ficar tudo bem. Isso logo vai passar, esse pesadelo”, afirmou Greycielle em vídeo publicado em suas redes sociais. A cantora negou as acusações de que teria “dado em cima do namorado” de uma das agressoras, motivação apontada para o ataque. “O pessoal está dizendo que eu dei em cima de alguém. Isso não é da minha índole. Já tenho outra pessoa e não há por que fazer isso”, desabafou.

A Polícia Civil do Ceará confirmou que investiga o caso como lesão corporal e reforçou a importância do registro formal da ocorrência na Delegacia do Crato para apurar todas as circunstâncias. Greycielle recebeu alta hospitalar. Em seu depoimento online, a artista admitiu ter ido a “um lugar que não deveria” e classificou o episódio como lição.

Imagens fortes:

Fonte: DCM

O machismo delinquente do senador que mandou Marina Silva “se pôr no seu lugar”

Marina Silva bate boca com Marcos Rogério após sofrer ataque misógino. Foto: reprodução

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi alvo de uma postura agressiva e machista do senador bolsonarista Marcos Rogério (PL-RO) durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, nesta terça-feira (27).

Ao ser interrompida diversas vezes e ter o microfone cortado enquanto falava, Marina reagiu às atitudes do senador, que presidia a sessão, e afirmou que ele gostaria que ela fosse “uma mulher submissa”.

Rogério, então, rebateu com a frase: “Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar” — expressão historicamente usada para desqualificar mulheres em posições de poder.

Mesmso após a fala ofensiva, o senador negou qualquer conotação sexista e tentou minimizar o episódio, dizendo que se referia ao “lugar institucional” da ministra. A reação não convenceu e gerou revolta entre os presentes. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) acusou Rogério de machismo, enquanto o líder do PT, Rogério Carvalho (SE), defendeu Marina e apoiou sua decisão de abandonar o local diante do ataque.


A sessão seguiu num clima tenso, agravado por outra fala misógina, desta vez do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que declarou que “a mulher merece respeito e a ministra, não”. Plínio já havia zombado publicamente dela, ao dizer “imaginem o que é ficar com a Marina seis horas e dez minutos sem ter vontade de enforcá-la”.

A ministra exigiu retratação, não recebeu, e deixou a audiência sob protesto. Ao sair, reafirmou: “Sou uma mulher de luta e de paz. Mas, nunca vou abrir mão da luta.”

Mesmo após o episódio, Marcos Rogério — que presidia a sessão — ameaçou convocar a ministra, o que a obrigaria a voltar em outra ocasião.

Fonte: DCM

“Já temos todas as provas”: Lindbergh revela dossiê contra Eduardo Bolsonaro


Lindbergh Farias produziu dossiê contra Eduardo Bolsonaro. Foto: reprodução

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, afirmou em suas redes sociais que possui todas as provas contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e que colaborará com as investigações. “Eduardo Bolsonaro não ficará impune”, declarou o parlamentar, referindo-se ao inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar os crimes de coação, obstrução de Justiça e ameaça ao Estado Democrático de Direito.

Lindbergh afirmou que apresentará à Polícia Federal documentos, vídeos e textos com declarações de Eduardo sobre sua atuação nos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. “Eu tenho muita coisa. Quero falar até para você, Eduardo Bolsonaro, não adianta apagar vídeo, o Twitter… Nós temos tudo documentado e vamos entregar, porque o crime cometido por você é de traição nacional”, disse o petista, se referindo a um perfil na rede social X.

O líder do PT citou a possibilidade de sanções contra autoridades brasileiras, classificando-as como “pena de morte civil internacional”. “Eles estão trabalhando por sanções contra todos os ministros, contra o Procurador-Geral, contra membros da Polícia Federal, contra familiares”, denunciou.

Lindbergh argumentou que a articulação de Eduardo nos EUA representa uma continuação dos atos golpistas de 8 de janeiro. “Se você, lá fora, utiliza uma potência estrangeira para tentar sanções contra ministros de um poder independente, isso, aqui, é crime. É a continuação da depredação do dia 8 de janeiro, isso é golpe continuado. Você vai ter que se ver com a justiça”, afirmou.


Inquérito no Supremo

A abertura do inquérito pelo STF, a pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi elogiada por aliados do governo. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), declarou: “A PGR e o STF estão comprovando que o Brasil é um país soberano, onde os cidadãos se submetem às leis e não a ameaças e pressões vindas do estrangeiro”.

Parlamentares petistas também celebraram a decisão. O deputado Tadeu Veneri (PT-PR) escreveu que “finalmente, as instituições vão questionar a conduta de Eduardo Bolsonaro”, enquanto Dimas Gadelha (PT-RJ) destacou que o inquérito foi tornado público. “O filho do inelegível está sendo investigado por tentar interferir nas apurações do 8 de janeiro. A casa está caindo. E vai feder para a família inteira”, afirmou.

O deputado Alencar Santana (PT-SP) foi ainda mais enfático: “Jair Bolsonaro vai para a cadeia em breve e implora todo dia por anistia. Eduardo Bolsonaro, que fugiu com o rabo entre as pernas, nunca mais vai pisar no Brasil, com medo de ser preso pelo STF”.

Enquanto isso, mesmo licenciado da Câmara desde março, Eduardo manteve gastos significativos com a verba de gabinete. Segundo levantamento do colunista Jorge Amado, do portal PlatôBR, o deputado gastou R$ 132,4 mil em abril, valor próximo ao teto permitido e superior aos gastos de março, quando ainda exerceu o mandato por 18 dias.

Fonte: DCM

VÍDEO – Senador bolsonarista ataca Marina e leva resposta: “Não sou submissa”


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o senador bolsonarista Marcos Rogério (PL-RO) durante sessão da Comissão de Infraestrutura, nesta terça (27). Foto: Reprodução

O senador bolsonarista Marcos Rogério (PL-RO) atacou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante uma discussão na Comissão de Infraestrutura nesta terça (27). O parlamentar preside o colegiado e cortou o microfone usado por ela diversas vezes em meio às declarações.

A confusão teve início após Marina dizer que se sentiu ofendida com falas do senador Omar Aziz (PSD-AM) e reclamar da condução dos trabalhos feita por Marcos Rogério. Ela disse que o bolsonarista gostaria que ela fosse “uma mulher submissa”.

“Agora sexismo, ministra? Me respeite, ministra, se ponha no teu lugar. Vossa Excelência está chamando este presidente de sexista. Vossa Excelência veio a essa comissão para tumultuar. Todos os ministros que vieram a esta comissão eu tratei com o maior respeito e estou te tratando com a mesma dignidade”, afirmou Marcos Rogério.

Ele ainda reclamou que a titular do Meio Ambiente estava fazendo “discurso” e ameaçou chamá-la novamente para o colegiado por meio de uma convocação.

Ela discutiu com outro senador, Plínio Valério (PSDB-AM), que afirmou: “A mulher merece o respeito. A ministra, não”. Em resposta, Marina citou uma declaração feita por ele em março, após uma discussão em sessão no Senado, em que disse que tinha vontade de enforcá-la.

“Por que não? O senhor que disse que queria me enforcar”, prosseguiu. Marina ainda disse que iria embora da comissão caso o senador não se retratasse. Como o parlamentar não pediu desculpas, ela deixou a audiência do colegiado.

A ministra também foi atacada por Omar Aziz, que chegou a acusá-la de divulgar dados ambientais “falsos” sobre obras no país.

Fonte: DCM

Simulação de incidente com múltiplas vítimas reforça a conscientização sobre segurança no trânsito em Apucarana


Como parte das ações da campanha Maio Amarelo, o 11º Batalhão de Bombeiros Militar do Paraná (11º BBM) realizou, na manhã desta terça-feira (27/5), uma simulação de incidente com múltiplas vítimas. A atividade ocorreu na passagem de nível da linha férrea localizada na Rua Dom Pedro II, no Jardim Ponta Grossa, em Apucarana.

A simulação contou com a participação de diversas instituições, entre elas a Secretaria Municipal de Segurança, Transporte, Trânsito, Mobilidade Urbana e Defesa Civil (SEGTRAN), a Guarda Civil Municipal (GCM), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado e a concessionária Rumo, responsável pela linha férrea.

O cenário simulado envolveu a colisão de uma composição ferroviária com dois veículos: um automóvel de passeio, onde estavam três adultos e um recém-nascido, e um micro-ônibus com vários passageiros. Durante o exercício, foi demonstrado que, por não estar corretamente fixado à cadeirinha de segurança, o bebê teria sido ejetado do veículo no momento do impacto.

O coordenador da Defesa Civil de Apucarana, Rodrigo Gearola Leme, destacou a relevância do treinamento. “A simulação de um incidente com múltiplas vítimas tem como objetivo capacitar as equipes de resgate e segurança para que, em situações reais, possam oferecer atendimento ágil e eficiente à população. Embora ninguém deseje esse tipo de ocorrência, é fundamental que estejamos preparados”, afirmou.

O capitão Wallacy de Araújo, do 11º BBM, explicou que incidentes com grande número de vítimas exigem procedimentos específicos. “Em situações como essa, aplica-se um protocolo diferenciado, que estabelece prioridades de atendimento. As vítimas com maior gravidade devem ser socorridas primeiro. Somente após isso é feito o encaminhamento das vítimas com lesões menos graves”, detalhou.

Além de treinar as equipes de emergência, a atividade teve como propósito sensibilizar a população sobre a importância da responsabilidade no trânsito, um dos principais focos da campanha Maio Amarelo. Neste ano, o movimento traz como tema “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, incentivando a redução da velocidade e alertando para os perigos causados pela pressa e pela desatenção ao dirigir.



Fonte: Prefeitura de Apucarana

Governo anuncia mudanças na Secretaria de Justiça e Cidadania e Detran/PR

Valdemar Bernardo Jorge, ex-secretário estadual de Planejamento e de Desenvolvimento Sustentável, assumirá a Seju, enquanto que Santin Roveda, atual secretário, será diretor-presidente da autarquia de trânsito.

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Santin Roveda é o novo diretor-presidente do DetranPR.
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

O Governo do Paraná promoveu duas mudanças pontuais no comando da Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju) e no Departamento de Trânsito do Paraná (Detran/PR). Valdemar Bernardo Jorge, ex-secretário estadual de Planejamento e de Desenvolvimento Sustentável, assumirá a Seju, enquanto que Santin Roveda, atual secretário da pasta, será diretor-presidente da autarquia de trânsito. As nomeações já foram publicadas no Diário Oficial.

Valdemar Bernardo Jorge retorna ao primeiro escalão do governo após passar pelas secretarias do Planejamento, entre 2019 e 2022, e pelo Desenvolvimento Sustentável, entre 2023 e 2024. Advogado e mestre em Direito Econômico e Social pela PUC-PR, Bernardo Jorge tem pós-graduação em Direito Empresarial e Direito Tributário pela mesma instituição, além de ser formado em Informática pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Na Seju, será responsável pela rede dos Centros de Socioeducação e Casas de Semiliberdade (Censes) para jovens em conflito com a lei; a proteção, defesa, educação e orientação ao consumidor, por meio do Procon/PR; a prevenção, repressão e fiscalização do uso de entorpecentes; entre outros. Também ficará a cargo da execução do programa Bebê ID, de biometria neonatal, que visa garantir a identidade civil desde o nascimento, prevenir o sub-registro e ampliar o acesso à cidadania e à proteção social.

A pasta tem como objetivo a garantia de direitos, o diálogo com o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Também vai coordenar, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), ações de enfrentamento às violações de direitos.

DETRAN – Natural de União da Vitória, no Sul do Estado, onde foi prefeito de 2017 a 2020, Santin Roveda foi candidato a deputado estadual em 2014 e, em 2022, ficou com a segunda suplência de uma das cadeiras da Câmara dos Deputados. Assumiu a Seju em 2023, onde permaneceu até maio de 2025. É empresário, filho do ex-deputado federal Airton Roveda, casado e pai de um filho.

No Detran/PR, Roveda será responsável por manter e ampliar os serviços digitalizados disponíveis ao cidadão; realização de leilão de veículos e ações educativas no trânsito; acompanhamento da concessão dos pátios veiculares; elaboração do Plano Estadual de Segurança no Trânsito para o Estado do Paraná (Petrans/PR); e ajudará a planejar e supervisionar a implantação da sinalização luminosa e gráfica de vias; entre outros. Adriano Furtado, que ficou à frente do Detran/PR de maio de 2022 a maio deste ano, assumirá uma diretoria na autarquia.

Fonte: AEN

Ministros do STF se alinham a Moraes e denunciam 'afronta à soberania' e 'ameaça absurda' dos EUA

Ministros vêm ação dos EUA como afronta à soberania e dizem que governo deveria ter respondido formalmente à fala de Marco Rubio

Alexandre de Moraes (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) manifestou apoio à decisão do ministro Alexandre de Moraes de instaurar um inquérito contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), afirma a jornalista Daniela Lima em sua coluna no g1.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o filho do ex-presidente tem agido de maneira pública para “ameaçar, constranger e impedir” o avanço das investigações relativas à tentativa de golpe de Estado, processo em que Jair Bolsonaro figura como principal investigado.

Um ministro da Primeira Turma, ouvido reservadamente pela reportagem, afirmou que a solidariedade interna à decisão de Moraes "tende a chegar a 100%", podendo haver apenas "uma exceção". Ele classificou como "absurda" a ameaça americana de sanções contra o ministro. “Não há precedentes no mundo para esse tipo de sanção contra um juiz de outro país”, analisou.

O mesmo integrante do Supremo propôs uma analogia para demonstrar a gravidade da interferência externa: “Para dimensionar o tamanho da violação à soberania brasileira, basta inverter a situação: brasileiros estão sendo deportados dos Estados Unidos. Imaginemos um juiz brasileiro decretar a prisão dos agentes policiais americanos que atuam nessas ações?”, questionou. E concluiu: “Sendo que a situação é ainda mais grave, porque não há um cidadão americano sequer em litígio nesse caso”.

As críticas internas também se voltaram ao Ministério das Relações Exteriores. Um segundo ministro do STF afirmou que, após a declaração do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio — que confirmou a possibilidade de sanções contra Moraes —, o Itamaraty tinha a responsabilidade de oferecer uma resposta firme. “Acho que todos ali no governo sabem que havia a expectativa de uma reação oficial que não veio. A resposta que tivemos é que a diplomacia opera de uma forma diferente. Mas houve a fala de um integrante do primeiro escalão”, apontou o magistrado.

Ainda de acordo com a reportagem, o Itamaraty afirmou que o chanceler Mauro Vieira tem mantido Moraes informado pessoalmente sobre os desdobramentos das conversas com o governo dos Estados Unidos. “Diplomacia nem sempre se faz pela mídia”, declarou um integrante do Ministério. Ele ponderou: “Ninguém pode garantir resultados na Washington de hoje em dia, mas é nossa obrigação tentar, enquanto ainda é possível evitar uma crise. Mas não cabia queimar a largada e fechar portas só por conta da declaração”.

Nos bastidores, membros do STF também enxergam o episódio como parte de um movimento mais amplo. Um ministro da Primeira Turma afirmou que o bolsonarismo se transformou em “instrumento das big techs, que estão dentro do governo americano, e que têm usado o poder de Washington para pressionar a Justiça do Brasil, à medida que se aproxima o julgamento de uma regulamentação das plataformas”. Essa visão é compartilhada por outros ministros da Corte.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1