Defesa tenta reverter decisão e pleiteia prisão domiciliar devido à idade avançada do ex-presidente
A prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), era uma medida esperada por advogados que acompanham o caso, após o esgotamento das possibilidades de recursos. Collor foi condenado em 2023 por envolvimento em desvios na BR Distribuidora, recebendo uma pena de oito anos e dez meses de prisão, com regime inicialmente fechado. Outros réus do processo receberam penas inferiores, mas o ex-presidente não obteve sucesso em suas tentativas de reverter a condenação.
Em declaração à CNN Brasil, um dos advogados do caso, que pediu anonimato, expressou seu pesar pela situação. “É uma situação triste, mas, se esse foi o entendimento do tribunal, é preciso respeitar”, afirmou o defensor. A fonte ainda acrescentou que todas as possibilidades de apelação foram esgotadas. “Não havia para onde correr”, destacou.
A prisão de Collor ocorreu em Maceió, quando ele foi detido pela Polícia Federal. Agora, a defesa aguarda uma manifestação do plenário do STF, que realizará uma sessão virtual na sexta-feira (25) para decidir se referenda ou não a prisão.