terça-feira, 19 de março de 2024

Indiciamento de Bolsonaro vira destaque na imprensa internacional; veja a repercussão


Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil. Foto: reprodução

indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela Polícia Federal no inquérito sobre a falsificação de certificados de vacinação ganhou destaque na imprensa internacional nesta terça-feira (19). Segundo a investigação, os documentos falsos teriam sido emitidos para viagens do ex-presidente aos Estados Unidos.

Além de Bolsonaro, também foram indiciados seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), juntamente com outras 14 pessoas por crimes como associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.

O jornal americano The New York Times enfatizou que, caso o Ministério Público opte por denunciar Bolsonaro por esses crimes, será a primeira vez em que o ex-presidente enfrentará acusações criminais.

NYT repercute indiciamento de Bolsonaro — Foto: Reprodução

A rede de TV americana ABC News destacou que Bolsonaro foi um dos poucos líderes mundiais a se posicionar contra a vacinação contra a Covid-19 durante a pandemia. Além disso, ele também se opôs às medidas restritivas de combate à doença e incentivou os brasileiros a seguir seu exemplo.

Ex-presidente é tema de matéria na imprensa internacional — Foto: Reprodução

O Clarín, maior jornal da Argentina, destacou que Bolsonaro deu a ordem para que Cid elaborasse a fraude no comprovante de vacinação: “Ele deu a ordem”, manchetou o veículo nesta terça-feira.

Jornal argentino também repercute indiciamento de Bolsonaro — Foto: Reprodução

Na Inglaterra, dois dos principais jornais locais noticiaram o indiciamento, destacando a falsificação dos comprovantes. O Independent vinculou a nova etapa da investigação aos atos golpistas de 8 de janeiro, publicando um vídeo de apoiadores do ex-presidente destruindo o Congresso no início de 2023.

Jornal britânico repercute indiciamento — Foto: Reprodução

Já o The Guardian explicou como o ex-presidente fraudou o sistema de saúde para inserir a falsa informação de que ele teria tomado doses da vacina contra a Covid-19.

Publicação britânica noticia caso Bolsonaro — Foto: Reprodução

Fonte: DCM

Quem é o assediador que apertou nádegas de mulher em elevador


Após ser exposto, Israel excluiu perfil no LinkedIn e privou conta no Instagram. Foto: Reprodução

 O homem que assediou a nutricionista Larissa Duarte (25) em elevador de Fortaleza (CE) é Israel Leal Bandeira Neto. Ele foi flagrado por câmeras de segurança durante o episódio e é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da capital cearense.

Ele é assessor de investimentos da empresa M7 Investimentos, mas foi afastado do cargo após o episódio, que ocorreu na última sexta (15) em um prédio comercial e viralizou após ser exposto nas redes sociais. Dono de um Jeep Comander branco, avaliado acima de R$ 220 mil, ele fugiu no veículo após assediar a vítima.

Israel teve o rosto divulgado nesta terça (19) após o vídeo se tornar viral e decidiu sumir das redes sociais. Ele privou sua conta no Instagram, que possui mais de 800 seguidores, e excluiu o perfil no LinkedIn.

O caso ocorreu no Scopa Platinum Corporate e foi filmado por uma câmera de segurança no elevador do local. Segundo a vítima, ele “apalpou sua nádega e correu para fechar a porta do elevador e fugir” na ocasião. Raphael Bandeira e David Isidoro, advogados de Larissa, afirmam que ele foi identificado por um funcionário do edifício.

“Larissa sentiu-se profundamente abalada, manifestando sua impotência através de lágrimas e gritos. Felizmente, foi amparada por um colaborador do prédio comercial, que contribuiu na identificação do agressor”, diz nota dos advogados.

O inquérito que apura o episódio está na fase final de apuração e a previsão é a de que Israel, que ainda não se manifestou sobre o caso, preste depoimento nesta quarta (20).

Fonte: DCM

Lula pede a Nísia que, na reunião desta terça (19) no Alvorada, leve seus principais assessores

 Durante a reunião ministerial de segunda-feira (18), Lula disse que ele seria mantida no cargo, mas cobrou resultados

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à ministra da Saúde, Nísia Trindade, que vá com sua equipe no encontro desta terça-feira (19). A reunião, marcada para o Palácio da Alvorada, contará com a presença dos principais integrantes do Ministério da Saúde, incluindo todos os secretários da pasta.

Lula pede a Nísia que, na reunião desta terça (19) no Alvorada, leve seus principais assessores e, emocionada, chegou a deixar o encontro para se recompor.

O presidente manifestou o desejo de conhecer a equipe ministerial, que enfrenta pressões do Congresso e do Partido dos Trabalhadores (PT) do Rio de Janeiro, contrariados com a disposição da ministra de centralizar a gestão dos hospitais federais no Rio.

Durante a reunião ministerial de segunda-feira (18), Lula disse que ele seria mantida no cargo, mas cobrou resultados. Nesta terça, o PT do Rio soltou nota de apoio à ministra.

Na segunda-feira, Alexandre Telles, diretor do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH) responsável pelos hospitais federais do Rio, foi exonerado, juntamente com o secretário nacional de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Magalhães.

Nomeado por Nísia para intervir nos seis hospitais federais do Rio, Magalhães foi citado em uma reportagem do programa “Fantástico” no domingo, relacionado a nomeações controversas e apadrinhamentos sem critérios técnicos, casos que foram denunciados ao Ministério Público.

A reunião inicialmente agendada para o Palácio do Planalto foi transferida para o Palácio da Alvorada, onde Lula realizará suas atividades durante a tarde.

Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Suprema Corte da Suíça devolve ao Brasil R$ 82 milhões de contas ligadas a Paulo Maluf

 

O órgão europeu acatou pedidos da AGU, do MPF e da pasta da Justiça. As instituições pediram a devolução do dinheiro e argumentaram que o STF já tinha condenado o ex-prefeito

Paulo Maluf
Paulo Maluf (Foto: GUSTAVO LIMA - AG. CÂMARA)


A Suprema Corte da Suíça determinou a devolução ao Brasil de US$ 16,3 milhões (cerca de R$ 82 milhões) bloqueados em contas bancárias ligadas ao ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (PP). Não há mais possibilidade de recursos. O órgão do país europeu acatou os argumentos apresentados pela Advocacia-Geral da União, Ministério Público Federal e Ministério da Justiça, conforme relatos publicados no portal Uol.   

As três instituições pediram a devolução do dinheiro e argumentaram que o Supremo Tribunal Federal já tinha condenado Maluf, em 2017, por lavagem de dinheiro quando comandava a prefeitura da capital paulista. O MPF acusou Maluf de usar contas no exterior para lavar dinheiro desviado da Prefeitura de São Paulo quando foi prefeito da capital, entre 1993 e 1996. Segundo o MPF, mais de US$ 172 milhões foram aportados na empresa por meio desse esquema.

Em 2023, o STF extinguiu as penas de 7 anos e 9 meses de prisão de Maluf por entender que ele se encaixa nos critérios do indulto natalino concedido por Jair Bolsonaro (PL) no ano anterior. Os critérios preenchidos por Maluf são ter mais de 70 anos e ter cumprido mais de um terço da pena.

Em 2022, o ministro do Supremo Edson Fachin concedeu ao político liberdade condicional.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal UOL

Saiba como funcionou fraude de cartão de vacina de Bolsonaro


Ex-presidente e mais 16 pessoas foram indicadas pela Polícia Federal

O relatório final da Polícia Federal (PF) sobre a falsificação do certificado de vacinação contra covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro descreve como um esquema montado pelo ex-ajudante de ordens da Presidência Mauro César Cid proporcionou certidões fraudadas a ao menos nove pessoas.

A PF tomou as conclusões após colher depoimentos e apurar uma série de provas, incluindo mensagens em aplicativos de celular, registros de login em sistemas da Saúde e dados de geolocalização dos investigados, entre outras.

O sigilo sobre o relatório final da PF foi levantado nesta terça-feira (19) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito no qual as investigações foram conduzidas.

Segundo a PF, o esquema começou em novembro de 2021, quando Cid pediu ao sargento do Exército Luis Marcos dos Reis, seu colega na Ajudância de Ordens da Presidência, que o auxiliasse a conseguir um cartão de vacinação forjado para sua esposa Gabriela Santiago Cid.

Reis acionou então seu sobrinho, o médico Farley Vinicius de Alcântara, que obteve um cartão de vacinação da Secretaria de Saúde do Estado de Goiás, preenchido com duas doses da vacina contra a covid-19, em nome de Gabriela.

Os dados da vacina (data, lote, fabricante, aplicador) foram retirados de um cartão de vacinação de uma enfermeira que teria sido vacinada na cidade de Cabeceiras (GO), segundo mensagens extraídas do serviço de nuvem em que Cid armazenou suas mensagens de WhatsApp.

Esse primeiro cartão de vacinação forjado foi produzido com anotações manuscritas, e assinado por Alcântara, médico sobrinho de Reis. Por meio de dados de geolocalização, a PF mostrou que o celular pessoal de Gabriela Cid encontrava-se em uso em Brasília, no dia em que ela supostamente tomou a vacina em Cabeceiras. 

Segundo os dados do cartão falso, Gabriela teria tomado uma dose de vacina no dia 17 de agosto de 2021, do lote FF2591, e outra no dia 9 de novembro de 2021, do lote TG3529.

Inquirido, o médico reconheceu como autêntica sua assinatura e carimbo no documento, mas disse não saber se as doses foram de fato aplicadas. Para a PF, ele sabia da falsificação ao ter copiado as informações de um outro cartão de vacinação. Na época dos fatos, ele trabalhava como plantonista no hospital de Cabeceiras. Gabriela, por sua vez, admitiu aos investigadores que não tomou a vacina contra covid-19.

Em acordo de delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid admitiu o envolvimento no esquema e ajudou na investigação.

Certificados falsos

De posse do cartão de vacinação falsificado, Cid contou ter procurado o segundo-sargento do Exército Eduardo Crespo Alves, em 23 de novembro de 2021, para que ele auxiliasse a inserir os dados do documento no sistema ConecteSUS, de modo a ser possível emitir o certificado de vacinação para covid-19.

A manobra, contudo, não deu certo, pois a tentativa de inserir os dados no sistema foi feita do Rio de Janeiro, enquanto os lotes das vacinas que constavam no cartão foram distribuídos para Goiás. As investigações apontam que Crespo não sabia da falsidade do documento. O procedimento depois teria sido tentado por outro militar, chamado Paulo Sérgio da Costa Ferreira, também sem sucesso.

A tentativa de inserção dos dados falsos no ConecteSUS teria sido feita por meio da prefeitura de São Gonçalo (RJ), com o cadastro de uma pessoa chamada Sonia, mas esta teria “rateado” ao saber da ilegalidade da manobra, mostram as investigações.

A inserção dos dados falsos no ConecteSUS somente teria dado certo após o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros ser acionado e conseguir realizar o procedimento no município de Duque de Caxias, com novos dados de vacina, provenientes de novo cartão falso de vacinação. Para a polícia, o registro das vacinas foi feito pelo secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ), João Carlos Brecha.

Em seu depoimento, Brecha disse desconhecer Ailton Barros e negou a inserção dos dados falsos no ConecteSUS, mas a PF conseguiu identificar que o login no sistema responsável por registrar as informações foi feito em seu computador, por meio de um modem instalado em sua residência, na cidade fluminense de Niterói.

Uma vez que o esquema deu certo para Gabriela Cid, foram inseridas posteriormente também registros de vacinação falsos para as três filhas de Mauro Cid e ainda para Jair Bolsonaro e sua filha, Laura.

Max Guilherme Machado de Moura e Sergio Rocha Cordeiro, auxiliares do ex-presidente, também se beneficiaram, segundo as investigações. O último a ter seus dados falsos incluídos no ConecteSUS foi o deputado Gutemberg Reis (MDB-RJ). Todas as inserções teriam sido feitas por Brecha, aponta a PF.

Em sua colaboração premiada, Mauro Cid confirmou todo o esquema e ainda afirmou “que imprimiu os certificados e entregou em mãos ao então presidente da República Jair Messias Bolsonaro”, diz o relatório da PF. O ex-presidente teria tomado a primeira dose de vacina da fabricante Pfizer em 13 de agosto de 2022, do lote PCA0084, e a segunda em 14 de outubro de 2022, lote FP7082, ambas no Centro Municipal de Saúde de Duque de Caxias.

A PF rastreou a impressão dos documentos até uma impressora no Palácio do Alvorada, acessada pelo usuário "maurocbc", pertencente a Mauro Cid, às 8h de 22 de dezembro de 2022.

O objetivo de todas as inserções fraudadas de dados de vacinação no ConecteSUS foi emitir certificados de vacinação contra covid-19 para entrar no Estados Unidos em viagens de lazer.

Bolsonaro, Cid e mais 15 pessoas foram indiciadas pela PF por diversos crimes relativos à falsificação de certificados de vacinação. O relatório foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, que deve agora ordenar que o Ministério Público Federal apresente seu parecer sobre o inquérito policial.

Defesas

Em seu perfil na rede social X, antigo Twitter, o advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten criticou a divulgação do indiciamento. “Vazamentos continuam aos montes, ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu.

Em posts posteriores, Wajngarten disse que a defesa não teve acesso ao relatório e chamou o indiciamento do ex-presidente de “absurdo”. O defensor escreveu que “enquanto [Bolsonaro] exercia o cargo de Presidente, ele estava completamente dispensado de apresentar qualquer tipo de certificado nas suas viagens. Trata-se de perseguição política e tentativa de esvaziar o enorme capital politico que só vem crescendo”.

Bolsonaro sempre negou que tenha tomado a vacina para covid-19. “Não existe adulteração da minha parte, não existe. Eu não tomei a vacina, ponto final”, disse Bolsonaro a jornalistas em maio de 2023, ao comentar as investigações.

O deputado federal Gutemberg Reis disse que não irá se manifestar até que sua defesa tenha acesso integral ao processo.

Em nota, a defesa de Camila Paulino Alves Soares, enfermeira indiciada por inserção de informação falsa no sistema da Saúde, disse que ela colaborou com a investigação e "aguardava uma possível nova declaração, ainda em sede de inquérito, para comprovar sua inocência".

O advogado Jairo Magalhães acrescentou que sua cliente "confia na Justiça e em sua inocência" e afirma que não foi ela que inseriu dados no sistema. "Caso Camila seja denunciada, demonstraremos sua inocência na ação penal, com provas documentais e testemunhais."

Agência Brasil entrou em contato com a defesa de João Carlos Brecha, e aguarda retorno, bem como tenta contato com as defesas dos demais citados.

Governo lança plano de prevenção e combate à violência contra a mulher

 

Ação reunirá 9 ministérios e terá R$ 2,5 bi para realizar 73 medidas

Brasília, DF 19/03/2024 A Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios e Programa Asas pro Futuro no  evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Agência Brasil - O Ministério das Mulheres lançou nesta terça-feira (19) o Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios. As ações fazem parte das comemorações do Março das Mulheres: o #BrasilporElas no enfrentamento à misoginia e na promoção da igualdade.

O objetivo do plano é prevenir mortes violentas de mulheres por questão de gênero e, também, garantir os direitos e o acesso à justiça para todas as que se encontram em situação de violência e também para suas famílias.

Durante a cerimônia de lançamento, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que elas foram as que mais sofreram com o fascismo implantado no Brasil nos últimos anos. “Nossos corpos, nossas vidas e nossas conquistas foram jogados [fora]. E construir casas do Minha Casa Minha Vida é mais fácil que construir costumes, valores, comportamentos, esperança e dignidade. E, por isso, é muito mais difícil. Enquanto fazemos isso, eles continuam pregando o ódio e a violência.”

Sob a coordenação do Ministério das Mulheres, o Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios contará com interação da Casa Civil da Presidência da República e dos ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania; da Educação; da Saúde; da Justiça e Segurança Pública; dos Povos Indígenas; da Igualdade Racial; do Desenvolvimento, Assistência Social e Combate à Fome; da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Planejamento e Orçamento.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse que a eliminação do feminicídio deve ser para toda a população, assim como a reversão de todas as formas de violência contra mulheres e meninas no país, mas que é preciso perceber o impacto do racismo. “Para realidades distintas, focos específicos devem ser observados nas políticas. As pautas de gênero e raça perpassam todas as ações.

"A história do Brasil tem que afirmar que foram as mulheres negras que pariram esse país. A mãe gentil dos filhos deste solo cantada no Hino Nacional é uma mãe negra e avós e bisavós negras, em um fio que não se encerra”, afirmou Anielle Franco, em referência à deputada federal Benedita da Silva (PT–RJ).

As mulheres indígenas foram representadas pela secretária nacional de Gestão Ambiental e Territorial Indígena do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Ceiça Pitaguary. Para Ceiça, é importante fomentar iniciativas socioeconômicas que fortalecem saberes e práticas tradicionais dos povos indígenas, a partir do fortalecimento e da gestão de coletivos de mulheres indígenas, combater o feminicídio e erradicar a violência e a discriminação contra elas.

“[É preciso] fortalecer as mulheres indígenas através de informações sobre seus direitos, oportunidades de estudo nas instituições de ensino superior e diversos espaços da sociedade e na gestão ambiental de seus territórios, proporcionando condições para que alcancem sua autonomia econômica e política respeitando suas especificidades culturais.

Eixos: O plano de ação terá R$ 2,5 bilhões em recursos para desenvolver 73 medidas, distribuídas em dois eixos: estruturante e o transversal. O primeiro é composto pelas três formas de prevenção à violência contra mulheres: primária, secundária e terciária.

A primeira parte pretende evitar a violência por meio da mudança de crenças e comportamentos para eliminar os estereótipos, promover a cultura de respeito e não tolerância à discriminação, por exemplo, com a formação de mulheres líderes comunitárias e realização de oficinas de escuta nacional com mulheres.

O segundo momento de prevenção à violência inclui ações para intervir precocemente a fim de evitar a repetição e o agravamento da violência de gênero, como repasses financeiros a serviços de acolhimento provisório de mulheres ameaçadas de violência doméstica e familiar ou em situação de risco de morte.

Na terceira etapa da fase preventiva, o objetivo é diminuir os efeitos da violência e promover a garantia de direitos e de acesso à justiça e a direitos como saúde, educação, segurança, justiça, trabalho, entre outros.

Já o eixo transversal é dividido em produção de dados, entre os quais, a ampliação de notificações de violência de gênero; conhecimento, por meio da realização de pesquisas e diagnósticos; e redação de documentos e normas.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Alckmin ressalta a descarbonização: 'é preciso ter uma agenda de competitividade'

 

A gestão federal prevê pelo menos R$ 19 bilhões para serem convertidos em créditos financeiros até 2028 e que serão concedidos a empresas que investirem na descarbonização

Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin (Foto: João Risi/Audiovisual PR)

 Vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu nesta terça-feira (19) um dos eixos do programa de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é o investimento em fontes de energia limpa. A gestão federal prevê pelo menos R$ 19,3 bilhões para serem convertidos em créditos financeiros até 2028 a empresas que investirem na descarbonização. 

"É preciso ter uma agenda de competitividade e de redução do risco Brasil. Temos 55% de [usinas] hidrelétricas, 35% eólica e solar", afirmou Alckmin durante evento organizado pela Esfera Brasil e pela Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil (MBCB), em Brasília (DF).

O presidente Lula assinou em dezembro a medida provisória (MP) que cria o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover). O governo dará incentivo fiscal para que as empresas invistam em descarbonização. Serão R$ 3,5 bilhões em 2024, R$ 3,8 bilhões em 2025, R$ 3,9 bilhões em 2026, R$ 4 bilhões em 2027 e R$ 4,1 bilhões em 2028, valores que deverão ser convertidos em créditos financeiros.

No evento em Brasília, Alckmin disse que o desenvolvimento precisa ser pensado de forma sustentável. "Se nós queremos diminuir a emissão de carbono e gás de efeito estufa, o primeiro item é parar o desmatamento. [O problema] não é escapamento, é desmatamento. Um hectare de mata derrubada e queimada emite 300 toneladas de carbono".

Fonte: Brasil 247

Correia cobra a prisão de Bolsonaro após indiciamento da PF

 

"Ele só precisava ir no postinho de saúde, apresentar o cartão de vacinação e dar o bracinho pra receber a agulhada", afirmou o deputado

Rogério Correia
Rogério Correia (Foto: Agência Câmara)


O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) cobrou a prisão de Jair Bolsonaro (PL) após a informação de que a Polícia Federal indiciou o ex-mandatário por fraudes em cartões de vacinação

"Ele só precisava ir no postinho de saúde, apresentar o cartão de vacinação e dar o bracinho pra receber a agulhada, mas covardão como é preferiu FALSIFICAR o comprovante e fugir para os EUA. Bolsonaro preso amanhã", escreveu o parlamentar na rede social X. 

Em delação premiada, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que Bolsonaro foi quem deu a ordem para o militar falsificar o cartão de vacinação contra Covid-19 do ex-mandatário.

Fonte: Brasil 247

Lindbergh: Ciro Nogueira foi o primeiro ministro de Bolsonaro a admitir que o governo do seu ex-chefe tentou um golpe

 

O deputado do PT comentou sobre um texto postado pelo ex-ministro em rede social. Veja a íntegra das análises feitas por Lindbergh Farias e Ciro Nogueira

Ciro Nogueira (círculo) e Lindbergh Farias
Ciro Nogueira (círculo) e Lindbergh Farias (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara I Divulgação)

 

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou nesta terça-feira (19) que o ex-ministro Ciro Nogueira (PP-PI) terminou admitindo a participação de Jair Bolsonaro (PL) em uma tentativa de golpe.

"Ciro Nogueira é o primeiro ministro de Bolsonaro a admitir que seu ex-chefe é mandante do golpe. Afirmar que os comandantes militares prevaricaram equivale a reconhecer a criminosa tentativa de golpe contra a democracia brasileira", escreveu o parlamentar na rede social X.

O ex-ministro de Bolsonaro comentou sobre a investigação da Polícia Federal sobre a trama golpista e afirmou estar "absolutamente provado que há um criminoso inconteste". "Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o 'golpe' ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido", afirmou Ciro.

No mês passado, a PF iniciou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), com o objetivo de ter mais detalhes do plano golpista e punir os envolvidos no esquema. A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Bolsonaro.

Confira a agora a íntegra do texto postado por Ciro Nogueira e que gerou o comentário de Lindbergh:

Quer dizer que agora um Chefe, dois Chefes (?) de Forças Militares testemunham um Golpe de Estado e não fizeram nada?

O General da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à Democracia é o mesmo que agora bate no ex-Comandante em Chefe que perdeu as eleições da mesma forma que bateria continência para o mesmo Comandante em Chefe, caso ele tivesse sido reeleito?

É possível acreditar em quem bateria continência para o vencedor com a mesma firmeza com que bate em retirada do derrotado?

Está absolutamente provado que há um CRIMINOSO INCONTESTE. Ou o criminoso que cometeu prevaricação ao não denunciar ao país o “golpe” ou o caluniador que o denuncia hoje, não tendo ocorrido.

O General mais importante do país, tão cioso da Democracia, em dezembro de 2022, sairia de qualquer reunião imprópria, denunciaria qualquer conluio e teria absoluto apoio da sociedade brasileira.

Borrar-se agora porque não pode fazer as continências que faria é uma vergonha inominável.

Todos os militares têm o dever de honrar sua farda. Alguns deveriam ter ainda mais compromisso em honrar seus pijamas.

Fonte: Brasil 247

Gilmar Mendes: investigações contra Bolsonaro apontam para "algo muito ruim"

 O ex-mandatário e outras 16 pessoas foram indiciadas nesta terça-feira pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de saúde

Ministro do STF Gilmar Mendes
Ministro do STF Gilmar Mendes (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirma que os dados coletados pela Polícia Federal são convincentes de que o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) estava desenvolvendo algo “muito ruim”. A declaração foi dada nesta terça-feira (19) na saída do evento da Esfera Brasil, em Brasília.

“Se tratando das investigações gerais [envolvendo Bolsonaro], raramente a gente teve avanços tão significativos. Saímos de especulações para provas”, afirmou Gilmar Mendes. “Fico admirado com os dados que a Polícia Federal conseguiu obter, que são de fato muito convincentes de que algo muito ruim estava em marcha”.

Entre os pontos que para o magistrado já haveria provas está o caso da reunião com os ministros do governo passado, que faz parte das apurações envolvendo a tentativa bolsonarista de golpe de Estado.

“Vamos aguardar, tudo está andando dentro dos marcos da normalidade”, disse o magistrado. Gilmar Mendes ainda acrescenta que é necessário seguir o rito da Justiça, fornecendo o direito de plena defesa a Bolsonaro.

O ex-mandatário e outras 16 pessoas foram indiciadas nesta terça-feira pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de saúde após investigação de esquema de fraude em cartão de vacinação da Covid-19.  A Procuradoria-Geral da União (PGR) ainda deve definir se apresenta denúncia contra os indiciados.

Fonte: Brasil 247 com informações de Congresso em foco

 

Bolsonaro pode pegar 15 anos de cadeia por fraude no cartão de vacina

 

Estratégia da acusação e a eventual soma das penas por cada crime podem complicar ainda mais a situação legal do ex-ocupante do Palácio do Planalto

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

 

Jair Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal em um inquérito que o acusa de dois crimes principais: inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa. Segundo a CNN Brasil, especialistas em direito penal apontam que as penalidades para tais infrações podem variar entre 3 a 15 anos de reclusão, dependendo da gravidade e dos detalhes específicos do caso.

Além dos crimes já citados no inquérito da Polícia Federal, advogados destacam que o Ministério Público pode revisar a classificação dos delitos, possivelmente adicionando novas acusações que não foram inicialmente consideradas. Isso poderia ampliar significativamente o escopo da penalidade. Entre as possíveis acusações adicionais estão falsidade ideológica, uso de documento falso, além dos já mencionados inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa.

De acordo com os criminalistas entrevistados, a estratégia da acusação e a eventual soma das penas por cada crime podem complicar ainda mais a situação legal de Bolsonaro. Enquanto alguns especialistas sugerem uma pena provável de 3 a 5 anos, que em alguns casos pode ser substituída por penas alternativas, outros ressaltam a possibilidade de uma condenação mais severa, dada a gravidade das acusações.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

PARANÁ: Indústria de aveia anuncia R$ 80 milhões para modernização de unidade em Mauá da Serra

 Plano de modernização da SL Alimentos foi apresentado nesta terça-feira (19) ao governador Ratinho Junior. Investimentos são destinados à modernização no processamento de cereais e à produção de proteínas concentradas e carnes vegetais.

SLIndústria de aveia anuncia R$ 80 milhões na modernização de unidade em Mauá da Serra (Foto: Roberto Dziura Jr/AEN)

A SL Alimentos, indústria paranaense especializada no processamento de aveia e outros cereais, apresentou ao governador Carlos Massa Ratinho Junior, nesta terça-feira (19), um plano de R$ 80 milhões em investimentos na modernização da unidade fabril da empresa em Mauá da Serra, na região Norte do Estado.

A empresa, que emprega mais de 600 pessoas da região, é líder brasileira no mercado de processamento de aveia. Os investimentos são destinados à modernização no processamento de aveia, com a construção de um novo moinho, e à produção de proteínas concentradas e carnes vegetais.

“Um investimento como este representa mais geração de empregos e fortalecimento da economia local. É uma empresa que processa seus alimentos no Paraná, dando valor para toda a cadeia produtiva, gerando renda dentro do Estado. O Paraná foi o estado brasileiro que teve o maior crescimento da atividade econômica em 2023 segundo o Banco Central, e isso se deve, entre outros motivos, a iniciativas como esta”, afirmou o governador.

Do plano apresentado, R$ 30 milhões foram recém-investidos pela empresa e outros R$ 50 milhões serão aplicados a partir deste ano. “Esta indústria vem sendo instalada para atender os mais altos padrões de qualidade do mercado global. O Paraná é um estado aberto ao investimento, que incentiva o empresário a continuar por aqui, por isso temos a segurança para anunciar planos como este, colher nossos grãos e beneficiá-los aqui”, afirmou a CEO da SL Alimentos, Roberta Meneghel.

MODERNIZAÇÃO – Os investimentos já realizados foram divididos em uma planta industrial para a produção de proteínas concentradas de leguminosas secas, com foco no processamento de feijão, e em uma fábrica de carne vegetal plant-based, além de armazéns de embalagens e produtos acabados.

O restante do valor vai se destinar à ampliação da capacidade de industrialização de aveia, com a construção de um novo moinho automatizado, que terá como foco atender os padrões de qualidade exigidos pelo mercado internacional. O plano também prevê a instalação de tecnologias de última geração que garantam a produção de alimentos sem glúten.

Mesmo com a automação dos processos, os investimentos preveem a contratação de mão de obra local. Atualmente, cerca de 10% da população economicamente ativa de Mauá da Serra trabalha diretamente para a SL Alimentos.

“Somos um município pequeno, com 10 mil habitantes. Um investimento como este é transformador para as famílias da cidade. Isso impacta na renda das pessoas e na qualidade de vida delas”, afirmou o prefeito Hermes Witchoff.

EMPRESA – Fundada em 1988, a empresa, que conta com uma filial em São Paulo, processa 150 mil toneladas de cereais por ano e tem se destacado no mercado B2B como fabricante de aveia para a alimentação humana. A companhia também já participou do BRDE Labs Paraná, programa de inovação aberta do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

PRESENÇAS – Também estiveram presentes no anúncio dos investimentos o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor de Relações Internacionais e Relações Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; o presidente do Conselho de Administração da SL Alimentos, Luiz Meneghel Neto; e demais representantes da diretoria da empresa.


Fonte: AEN