segunda-feira, 22 de abril de 2024

Ao lançar programa de crédito, Lula defende um país de ‘classe média sustentável’ sem depender ‘eternamente’ do Bolsa Família

 O presidente apresentou iniciativa que visa à implementação de microcrédito para cidadãos inscritos no CadÚnico, mulheres e pequenos produtores rurais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfatizou, nesta segunda-feira (22), que o país não deve permanecer “eternamente” dependente do Bolsa Família, ao lançar um programa denominado Acredita, voltado para reestruturar parte do mercado de crédito.


Durante cerimônia no Palácio do Planalto, Lula apresentou uma iniciativa que visa à implementação de microcrédito para cidadãos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), mulheres e pequenos produtores rurais.


” O que está acontecendo hoje não é apenas novo anúncio de política, é demonstração de que nós voltamos para governar este país, para ver se a gente transforma em um país definitivamente desenvolvido. Queremos uma classe média sustentável, com padrão de vida em que as pessoas possam fazer uma viagem. Não queremos um país que eternamente dependa de um Bolsa Família, um vale-gás”, afirmou Lula”, declarou Lula.


Além de contemplar microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas que faturam até R$ 360 mil, por meio do Procred 360, o programa oferece linhas de crédito. O presidente classificou esse suporte financeiro para MEIs e classe média como um “pontapé extraordinário”.


Outra iniciativa anunciada foi o Desenrola Pequenos Negócios, voltado para a renegociação de dívidas de MEIs e empresas de pequeno porte. Com o apoio do Sebrae, as linhas de crédito do Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe) serão ampliadas nos próximos três anos, em um investimento total de R$ 30 bilhões.


Uma novidade adicional será uma linha de crédito imobiliário destinada, principalmente, às famílias de classe média, atendendo a uma demanda que Lula havia destacado como prioritária a ser resolvida.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Governo facilita crédito e renegocia dívidas de pequenos negócios


Custo estimado em renúncia fiscal é de R$ 18 milhões em 2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (22), a medida provisória (MP) que cria o Programa Acredita, um pacote de ações de acesso a crédito e renegociação de dívidas de microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas. Com o objetivo de estimular a geração de emprego e renda e o desenvolvimento econômico, o programa também prevê ampliação de crédito para mulheres empreendedoras e incentivos a investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis.

“Nós precisamos fazer alguma coisa para ajudar as pessoas que têm um pequeno comércio, que têm um pequeno restaurante, um pequeno bar, e que durante a crise [econômica da pandemia] de covid essa pessoa se endividou e não consegue sair dessa dívida”, disse Lula durante a cerimônia no Palácio do Planalto.

“Não tem nada mais imprescindível para uma sociedade, qualquer que seja ela, se desenvolver, se ela não tiver condições de ter oportunidade e se ela não tiver crédito”, afirmou o presidente. “Banco não foi preparado para receber pobre, para receber as pessoas que não chegam de terno e gravata e não chegam bem vestidos. O que nós estamos fazendo é criando as condições para, independentemente da quantidade, da origem social, do tamanho dos negócios, as pessoas tenham o direito de ter acesso ao sistema financeiro e pegar um crédito”, acrescentou Lula.

O incentivo à renegociação de dívidas é inspirado no Desenrola Brasil, programa do Ministério da Fazenda que tem como público-alvo pessoas físicas com o CPF negativado e que foi prorrogado até 20 de maio. Já o Desenrola Pequenos Negócios tem como público-alvo os MEI, as microempresas e as pequenas empresas com faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões e que estão inadimplentes com dívidas bancárias.

Até o fim deste ano, os pequenos empresários poderão renegociar as dívidas que estavam inadimplentes até o dia da publicação da MP, previsto para esta terça-feira (23), na publicação regular do Diário Oficial da União. Por meio do programa, o governo federal vai autorizar que o valor renegociado possa ser contabilizado para a apuração do crédito presumido dos bancos nos exercícios de 2025 a 2029.

“Isso significa que os bancos poderão elevar seu nível de capital para a concessão de empréstimos”, explicou a Presidência. Segundo um comunicado, esse incentivo não gerará gasto extra para o governo este ano. Nos próximos anos, o custo estimado em renúncia fiscal é de R$ 18 milhões em 2025; R$ 3 milhões em 2026 e sem nenhum custo em 2027.

De acordo com dados do Serasa Experian, cerca de 6,3 milhões de micro e pequenas empresas estavam inadimplentes em janeiro de 2024, maior número da série iniciada em 2016.

O Programa Acredita também cria o programa de crédito ProCred 360 destinado a MEI e microempresas com faturamento anual limitado a R$ 360 mil. A iniciativa estabelece condições especiais de taxas e garantias por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil.

Para esse público, o programa oferece juros fixados em Taxa Selic mais 5% ao ano, uma taxa menor que a do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Hoje, a Selic, a taxa básica de juros, está em 10,75% ao ano. Além disso, o programa permite o pagamento de juros no período de carência, “contribuindo para uma melhor organização financeira dos tomadores de crédito”.

Para as empresas de porte médio, com faturamento de até R$ 300 milhões, a medida reduz os custos do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac), com 20% de redução do Encargo por Concessão de Garantia (ECG).

Eixos

O Programa Acredita está baseado em quatro eixos principais. O primeiro é o Acredita no Primeiro Passo, política destinada a famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico); os informais; as mulheres que recebem o Bolsa Família; os pequenos produtores rurais que acessam o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); e o apoio ao programa Fomento Rural. Esse eixo será desenvolvido no âmbito do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado.

O sistema de garantia de crédito será realizado por meio do FGO-Desenrola e terá uma fonte de R$ 500 milhões em recursos para investimentos este ano. O FGO-Desenrola é um instrumento de garantia destinado às instituições financeiras que operam com crédito para regularização de dívidas dos beneficiários do Faixa 1 do Desenrola Brasil.

“Uma importante diretriz do programa de microcrédito é que, pelo menos metade das concessões devem ser destinadas a mulheres”, explicou a Presidência, destacando as dificuldades de acesso ao crédito no Brasil por mulheres. “Apenas 6% das empreendedoras contaram com auxílio de instituições financeiras para abrir seus negócios, e a maioria, o equivalente a 78%, começou a empreender com recursos próprios, segundo o Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas]”, acrescentou.

De acordo com os dados, do total de empreendedoras, 54,9% conciliam as tarefas domésticas e de negócio, sendo um dos fatores apontados por elas que afetam o seu desempenho. Mais de 70% das empreendedoras têm dívidas, sendo que 43% estão com parcelas atrasadas. As mulheres que se enquadram nessa estatística são predominantemente negras, das classes D e E, com faturamento de até R$ 2,5 mil e que empreendem por necessidade.

Em relação ao Cadastro Único, atualmente há cerca de 95 milhões de pessoas inscritas. Entre janeiro de 2018 e junho de 2022, apenas 1 milhão de famílias do CadÚnico tiveram acesso ao microcrédito produtivo. Nesse período, foram feitas 5,6 milhões de operações que totalizaram R$ 32,5 bilhões em transações, com valor médio de R$ 5,74 mil. A taxa de inadimplência entre as pessoas do CadÚnico anual é inferior a 1,7%.

Dívidas e crédito

O segundo eixo do programa é o Acredita no seu Negócio, voltado às empresas por meio do Desenrola Pequenos Negócios e ProCred 360, detalhados anteriormente. Além deles, o Acredita também prevê uma modernização do Pronampe para permitir a renegociação das dívidas e a criação de melhores condições para mulheres empreendedoras. A partir da MP, quem está inadimplente de dívidas do Pronampe poderá renegociá-las com os bancos, mesmo após a honra das garantias, permitindo que estes empresários voltem ao mercado de crédito.

As empresas que tiverem o Selo Mulher Emprega Mais e as que tiverem sócias majoritárias ou sócias administradoras poderão pegar empréstimos maiores, de até 50% do faturamento bruto anual do ano anterior.

Ainda dentro do eixo Acredita no seu Negócio, o Sebrae expandirá as linhas de crédito no âmbito do Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe). Nos próximos três anos, o objetivo é viabilizar mais de R$ 30 bilhões em crédito.

Para isso, o Sebrae capitalizou o fundo, que alcançou um patrimônio líquido de R$ 2 bilhões para serem alavancados para novas operações. A estratégia é ampliar a quantidade de instituições operadoras, sendo os quatro bancos públicos federais, os principais sistemas cooperativistas, as agências e bancos de desenvolvimento regionais e, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os bancos privados.

Crédito imobiliário

Já o eixo Acredita no Crédito Imobiliário visa a criação do mercado secundário para crédito imobiliário. De acordo com o governo, o Brasil apresenta uma baixa oferta de crédito imobiliário, equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto em países de renda média a oferta gira entre 26% a 30% do PIB.

Dessa forma, tendo como público-alvo o mercado imobiliário e setor de construção civil, o programa beneficiará especialmente as famílias de classe média, que não se qualificam para programas habitacionais populares, como o Minha Casa, Minha Vida, mas para quem o financiamento tradicional a taxas de mercado é muito caro. 

Em ocasiões diferentes, o presidente Lula já havia defendido a criação de um programa habitacional que atendesse à classe média.

O papel da Empresa Gestora de Ativos (Emgea) para atuar como securitizadora no mercado imobiliário será expandido com a criação do mercado secundário para crédito imobiliário. 

“Isso permitirá que os bancos possam aumentar as concessões de crédito imobiliário em taxas acessíveis para a classe média, suprindo a queda da captação da poupança. Ao permitir a securitização, os bancos abrem espaço em seus balanços para liberar novos financiamentos imobiliários”, explicou o governo.

A Emgea também poderá revender essas carteiras para o mercado.

Projetos sustentáveis

Por último, o quarto eixo do programa é o Acredita no Brasil Sustentável, que tem como base o Eco Invest Brasil - Proteção Cambial para Investimentos Verdes (PTE). O objetivo é incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no Brasil.

De acordo com o governo, dada a volatilidade da moeda brasileira, o custo da proteção cambial para prazos mais longos é tão alto que inviabiliza investimentos ecológicos em moeda estrangeira. Com isso, praticamente não existem soluções no mercado nacional para prazos acima de 10 anos. Para suprir essa lacuna, será criado a Proteção Cambial para Investimentos Verdes (PTE).

“A iniciativa visa incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no país e oferecer soluções de proteção cambial. Deste modo, os riscos associados à volatilidade de câmbio podem ser minorados e não atrapalham negócios que são cruciais à transformação ecológica brasileira”, explicou a Presidência, destacando que o programa não se propõe a interferir no mercado de câmbio e trabalhará para alavancar os recursos já disponíveis no país.

O Eco Invest Brasil tem como parceiros o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Central. O público-alvo são os investidores estrangeiros, as empresas de projetos sustentáveis, o mercado financeiro e as entidades governamentais envolvidas em sustentabilidade. Serão fornecidas linhas de crédito a custo competitivo para financiar parcialmente projetos de investimentos alinhados à transformação ecológica que se utilizem de recursos estrangeiros.

Fonte: Agência Brasil

Lula anuncia inclusão de 1,2 milhão de alunos no Pé-de-Meia


Programa oferece incentivo para jovens concluírem ensino médio


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta segunda-feira (22), a ampliação do Programa Pé-de-Meia, que oferece incentivo financeiro para jovens de baixa renda permanecerem matriculados e concluírem o ensino médio. Cerca de 1,2 milhão de estudantes devem ser incluídos para receber os valores, que podem chegar a R$ 9,2 mil nos três anos do ensino médio.

Inicialmente, o Pé-de-Meia priorizou jovens beneficiários do Programa Bolsa Família e já alcançou mais de 2,4 milhões de estudantes. Agora, integrantes de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) também serão atendidos.

“Quando nós anunciamos o Pé-de-Meia, a linha de corte era o cadastro do Bolsa Família e ficou de fora o cadastro do Cad [CadÚnico]. Então, nós, agora, resolvemos aumentar e colocar a linha de corte no CadÚnico e vão entrar, parece, mais 1,2 milhão de meninos e meninas no Pé-de-Meia”, disse Lula, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

O orçamento inicial do programa era de R$ 7,1 bilhões anuais. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mais R$ 3 bilhões serão investidos anualmente para contemplar a ampliação.

A ampliação foi incluída na medida provisória (MP) que cria o Programa Acredita, assinada hoje por Lula e que trata da facilitação de crédito e renegociação de dívidas de pequenos negócios.

política do Pé-de-Meia prevê o pagamento de incentivos anuais de R$ 3 mil por beneficiário, chegando a até R$ 9,2 mil nos três anos do ensino médio, com o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na última série. Por meio do incentivo à permanência escolar, o governo federal quer reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.

arte poupança ensino médio, pé-de-meia

Nenhum estudante precisa se cadastrar para receber o Pé-de-Meia, basta estar regularmente matriculado no ensino médio das redes públicas, ter entre 14 e 24 anos e ser integrante de famílias inscritas no CadÚnico. O valor será depositado em contas digitais abertas automaticamente pela Caixa Econômica Federal, nos nomes dos próprios estudantes.

Por meio do aplicativo gratuito Jornada do Estudante, os alunos do ensino médio matriculados na rede pública podem saber se foram contemplados e ter mais informações sobre o programa. Os estudantes com dúvidas sobre o Pé-de-Meia podem acessar uma seção de Perguntas Frequentes sobre o programa no portal do MEC. Outros canais são o Fale Conosco do MEC (telefone 0800 616161) e o portal de atendimento, por meio da opção 7.

Central de reclamações

Durante o evento desta segunda-feira, Lula propôs ainda a criação de um canal de reclamações do governo federal. “A gente deveria criar uma espécie de um 190, de um 180, um telefone para que as pessoas pudessem telefonar e se queixar se as coisas não estão acontecendo. Porque muitas vezes as pessoas não têm a receptividade que elas imaginavam que iriam ter [no acesso a programas] e não têm para quem reclamar”, disse o presidente.

“Então, ao invés de ficar xingando a gente, é importante que a gente tenha pelo menos um ouvidor para que as pessoas possam se queixar. Preciso que tenha um lugar para o povo colocar para fora as suas angústias”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

Beneficiários do INSS começam a receber o 13º a partir de quarta-feira


Antecipação da primeira parcela será paga junto com benefício de abril

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começam a receber a primeira metade da parcela do 13º salário, a partir desta quarta-feira (24). Em geral, a primeira parcela do abono anual, também conhecido como 13º dos beneficiários da Previdência Social, ocorre em agosto de cada ano.

No mês passado, o governo federal determinou a antecipação do pagamento das duas parcelas do 13º salário a 33,6 milhões de beneficiários. De acordo com dados da folha de pagamentos, o volume de recursos só com a primeira parcela do benefício injetará R$ 33,68 bilhões na economia brasileira.

O valor antecipado corresponde a 50% do total do abono anual e sobre a primeira parcela não incide desconto de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF). Nos casos em que é possível a cobrança, o imposto será descontado somente na segunda parcela do 13º.

Calendário

O calendário de pagamentos leva em conta o número final do cartão de benefício, sem considerar o último dígito verificador, que aparece depois do traço, também chamado de Número de Identificação Social (NIS).

O dinheiro será depositado junto com o benefício referente ao mês de abril, pago entre 24 de abril e 8 de maio. Os segurados com benefício com dígito final 1 e que ganham até um salário mínimo vigente (R$1.412) serão os primeiros a receber e, assim, por dia diante. A segunda parcela do 13º salário do INSS de 2024 será paga com os benefícios regulares de maio, creditado entre o fim de maio e o início de junho.

Governo Federal antecipa o “13º do INSS” a 33,7 milhões de segurados. Calendário de pagamentos do 13º do INSS -  Arte: Secom/PRGoverno Federal antecipa o “13º do INSS” a 33,7 milhões de segurados. Calendário de pagamentos do 13º do INSS - Arte: Secom/PR


O calendário de pagamentos completo do INSS pode ser acompanhado no link calendário 2024. 

Quem tem direito

Recebem o abono os segurados e pensionistas da Previdência Social que durante o ano de 2024 tenham recebido aposentadoria, auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

O 13º é devido a aposentados, pensionistas, além de pessoas que receberem, ao longo de 2024, benefícios temporários, como auxílio por incapacidade temporária e auxílio-reclusão. Nesses casos temporários, o valor é proporcional ao tempo de recebimento do benefício.

Quem recebe salário-maternidade também tem direito ao 13º proporcional. Porém, ele é pago junto com a última parcela do salário-maternidade e, por isso, a pessoa não recebe o valor extra junto com os demais beneficiários, agora.

O décimo terceiro não é pago a quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Os idosos e as pessoa com deficiência com BPC não têm direito a essa parcela adicional.

Como consultar

Os segurados podem consultar o número do cartão do benefício no site e pelo aplicativo Meu INSS, disponível para smartphones com sistemas Android e iOS. Nos dois casos, é necessário fazer login e senha no portal Gov.br.

Para acessar todos os detalhes sobre o pagamento do benefício, basta clicar no serviço “Extrato de pagamento”.

Outra forma é pela central telefônica 135, que funciona de segunda à sábado, das 7h às 22h.

Fonte: Agência Brasil

APUCARANA: CorriDown promove a inclusão neste domingo no Jaboti


Num grande evento de inclusão, acontecerá neste domingo (28/04) – a partir das 9 horas, no entorno do Lago Jaboti – a 4ª edição da CorriDown. Além de um treino de corrida que poderá ser de 3 ou 6 quilômetros, haverá ainda caminhada solidária, ginástica coletiva, dança, alongamento, aeróbica e brincadeiras. O evento é uma iniciativa da Associação Download de Apoio à Síndrome de Down e conta com a parceria da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Esportes.

O prefeito Junior da Femac recebeu o convite para participar do evento de Luiza Acosta, que possui a síndrome. Luiza também aproveitou para fazer uma gravação de divulgação do evento, ao lado do prefeito, que será divulgado nas redes sociais. “A Luiza Acosta é um exemplo para todos nós. Ela participa ativamente dos projetos e das atividades da Associação e também iniciou a carreira de atriz nos cinemas, participando do longa-metragem Colegas 2. O filme é um sucesso de público e crítica, marcando a história do cinema brasileiro com seus protagonistas com síndrome de Down”, ressalta Junior da Femac.

A reunião, realizada no gabinete municipal, contou ainda com a presença de Fabíola Godoi Acosta, presidente da Associação, que esteve acompanhada de Maria de Lourdes, integrante da diretoria, e de Liana Lopes Bassi, diretora técnica científica da entidade e presidente da Federação Paranaense de Associações de Síndrome de Down (FEPASD).

“É muito mais do que uma corrida, será uma festa de inclusão que contará com a participação de pessoas com ou sem a síndrome, de atletas e também de quem não é corredor. É um evento para toda a família e idades. Além de participar de um evento maravilhoso como este, os participantes estarão realizando uma boa ação, pois estarão  contribuindo para manter os projetos da Associação Download que atende pessoas com a síndrome de Down desde o nascimento até a idade adulta”, frisa o prefeito Junior da Femac.

De acordo com Fabíola Godoi Acosta, presidente da “Download”, as inscrições podem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/evento/corridown-iv-edicao/2406017 ou na Loja Dias Couro. “O custo será de sessenta reais e 50 centavos, com direito à camiseta e os recursos arrecadados serão todos revertidos para os projetos desenvolvidos pela Associação”, afirma Fabíola, lembrando que o evento contará com o acompanhamento técnico da Secretaria Municipal de Esportes e também entregará medalhas a todos os participantes.

Os participantes da CorriDown ficarão concentrados na Avenida Jaboti, nas proximidades do Moto Clube Asas da Liberdade, e o evento terá a seguinte programação: às 9 horas (abertura); 9h15  (alongamento), 9h30 (largada do treino de 3 e 6 km), 10 horas (caminhada inclusiva e solidária) e 10h30 (dança, aeróbica e brincadeiras).

Liana Lopes Bassi, presidente da Federação Paranaense de Associações de Síndrome de Down (FEPAS), afirma que a CorriDown é um estímulo. “Quem tem a síndrome vê, com eventos como esse, que a sociedade está apoiando e contribuindo com os diversos projetos que são desenvolvidos”, pontua Liana, que aproveitou a oportunidade para comunicar ao prefeito Junior da Femac que em novembro – dias 22, 23 e 24 – Apucarana irá sediar o Congresso Paranaense de Síndrome de Down, promovido pela FEPAS.

Fonte: Prefeitura de Apucarana


APUCARANA: “Domingo no Parque” reúne mais de 400 participantes no Lago Jaboti


 Com a participação de mais de 400 pessoas de várias idades, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, a Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, realizou nesse domingo (21/04), no Lago Jaboti, o “Domingo no Parque”, evento que aconteceu juntamente com a “Cãominhada”, promovida pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), que na semana passada comemorou 75 anos de sua fundação.

“Foi uma belíssima manhã com as duas atividades no Parque do Lago Jaboti. O clima estava muito gostoso e as crianças juntas aos seus familiares brincaram e se divertiram bastante. Foram três horas de confraternização, diversão e de muito lazer. A Cãominhada da Acia também foi um sucesso, com as pessoas trazendo os seus cãezinhos para um passeio bem divertido”, destacou o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes de Apucarana.

Foram muitas atividades desenvolvidas nesse domingo com dança, ginástica, alongamento, ritbox, brinquedos infláveis, xadrez gigante, peteca, tênis de mesa, oficina de pintura, doações de filhotes de cães e gatos e, de mudas, aferição da pressão arterial e carrinho de pipoca.

“A Secretaria de Esportes de Apucarana e a Acia estão de parabéns pela realização do evento, pois é uma iniciativa muito válida que envolve muitas famílias e com as crianças ganhando saúde e tendo um momento de descontração”, disse a empresária Lúcia Mateus Fernandes.

“Foi muito bom trazer a família, poder fazer uma atividade física e também se divertir com os amigos. Tivemos uma manhã diferente, especial e seria bacana se tivéssemos novos eventos como esse na cidade”, frisou o servidor público, Márcio Travagli.

Prestigiaram as atividades no Parque do Lago Jaboti os vereadores Rodrigo Lievore, o Recife, e Jossuela Pirelli, o secretário municipal de Agricultura, Gerson Canuto, e o presidente da Acia, Wanderley Faganello.

As atividades neste domingo foram realizadas com apoio da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Secretaria Municipal de Agricultura, Centro Municipal de Saúde Animal (Cemsa) e a Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana (Soprap).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Evangélicos dominam posts de extrema direita, revela estudo

Atos antidemocráticos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. (Foto: Reprodução)

 Por Cristiane Ramalho

A menos de seis meses das eleições municipais no Brasil, uma pesquisa inédita mostra que entre os dez publicadores de extrema direita mais influentes nas redes sociais, oito são evangélicos. O estudo, que radiografou a movimentação de extremistas ao longo de três meses, aponta Santa Catarina e São Paulo como os dois principais centros dessas postagens.

“No universo acompanhado pela pesquisa, os atores que se autodeclaram evangélicos são os que mais postam e os que têm maior alcance junto aos seguidores desse espectro político”, diz Christina Vital, professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e uma das coordenadoras da pesquisa divulgada nesta segunda-feira (22/04), que mapeou perfis e técnicas usadas pela extrema direita.

Realizado por pesquisadores da UFF e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) entre novembro do ano passado e janeiro de 2024, o estudo contou com financiamento da FundaçãoHeinrich Böll.

O campo é marcado por publicações curtas e conteúdos que exploram sentimentos de ameaça, medo e desconfiança, e pela repetição de palavras negativas e críticas sem propostas construtivas. “Em muitos casos, as postagens apenas direcionam o leitor para links que induzem à leitura de outros materiais desse ecossistema”, observa Vital, que dividiu a coordenação da pesquisa com Michel Gherman, professor do Programa de Pós-Gradução em História da UFRJ.

O estudo investigou 191 “atores sociais” de extrema direita, divididos em quatro grupos: políticos, influenciadores, blogs ou sites e antidemocráticos. Deste total, 14 eram mulheres, 111 homens e 66 coletivos – como sites de notícias ou comunidades com histórico de publicações de apoio à tentativa de golpe de 8 de janeiro ou ao ex-presidente Jair Bolsonaro, além de agendas associadas ao extremismo.

Na lista dos oito perfis com maior engajamento no campo evangélico, aparecem nomes como os do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), do senador Flávio Bolsonaro(PL-RJ), e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – única mulher a constar no grupo, segundo a pesquisadora.

Entre as quatro redes sociais analisadas, o X (antigo Twitter) – cujo dono, Elon Musk, fez ataques recentes contra o ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes –, aparece disparado como a mídia mais utilizada pelos perfis extremistas mais populares, seguido por Instagram, Facebook e YouTube.

Militares retratados como melancias

No último 8 de janeiro, aniversário de um ano dos atos golpistas em Brasília, um fluxo febril de postagens com ataques contra o STF se disseminou desde cedo em perfis de extrema direita nas redes sociais. Havia também muitas mensagens favoráveis ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Nas postagens, eles tentavam separar a manifestação do vandalismo, e imputar a desordem ao atual governo. Para esses influenciadores extremistas, o STF é o verdadeiro inimigo da democracia. É a chamada ‘retorsão’ do argumento”, explica Vital.

Bolsonaro com camiseta da seleção brasileira de futebol canta com a mão no coração, ao lado da esposa e outros apoiadoresNa lista dos oito perfis com maior engajamento no campo evangélico, aparecem nomes ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Andre Penner/AP Photo/picture alliance)

Também no X, uma postagem do perfil Movimento sem Picanha, chamou especialmente a atenção da pesquisadora. A publicação dizia que o 8 de janeiro foi o “dia da traição dos patriotas” e trazia uma imagem das Forças Armadas criada por inteligência artificial, que retratava seus integrantes como melancias, abaixados no chão e pintando faixas no asfalto.

“No linguajar do militarismo, a melancia é associada aos traidores – com o verde por fora, vinculado ao Exército, e o vermelho por dentro, vinculado à esquerda e ao comunismo. Seria mais um indício de que um golpe estava sendo armado, mas foi esvaziado no último minuto pelas Forças Armadas?”, indaga a pesquisadora.

A coleta de dados, feita com um software de inteligência artificial, alcançou 50 milhões de pessoas por dia. “Em sua maioria, os atores mais atuantes e com maior alcance são homens, brancos, influenciadores, políticos e lideranças religiosas”, diz Vital.

Evangélicos de extrema direita são minoria

Para o cientista político e pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, Joanildo Burity, o resultado da pesquisa confirma o potencial de mobilização dos evangélicos de extrema direita no Brasil – apesar de o segmento ser minoritário no país.

Projeções de institutos de pesquisa indicam que cerca de 30% da população brasileira, estimada em 230 milhões de habitantes, se identifica como evangélica.

“Em termos numéricos, o segmento de extrema direita não deve ser maior do que 10% da população evangélica. Mas é um grupo militante, com muito acesso à mídia, recursos financeiros e conexões internacionais, o que faz com que tenha uma capacidade de projeção muito maior do que o seu tamanho”, diz o pesquisador.

Estigmatizada por sua associação com a ditadura militar, com os skinheads e com grupos pró-nazismo, a extrema direita não tinha popularidade, nem bases sociais no país, observa Burity. E foi exatamente isso que a militância religiosa trouxe.

“Os evangélicos deram uma base social de massas para o movimento de extrema direita. Se você tirar essa militância religiosa da extrema direita, ela se reduz ao que sempre foi: grupelhos de intelectuais, de empresários, de militares, muito coesos, mas capazes de reunir bem pouca gente”.

Conexões internacionais com Bannon e Tea Party

Para Burity, essa projeção dos evangélicos nas redes não é casual. Ela é facilitada pela formação que eles recebem tradicionalmente nas igrejas para “comandarem a palavra” – o que traz vantagens do ponto de vista da comunicação pública.

Também é resultado de um processo deliberado de mobilização política – inclusive internacional. Apesar de majoritariamente conservadores, do ponto de vista político e moral, os evangélicos não tinham, até pouco tempo, uma posição de extrema direita, muito menos militante, diz o pesquisador.

Essa vinculação foi se construindo: “desde 2017, mais ou menos, começou a haver uma aproximação entre a família Bolsonaro e o Steve Bannon [ex-estrategista de Donald Trump], nos EUA. O Bannon resolveu investir em um braço do seu movimento, o seu The Movement, no Brasil. E o Eduardo Bolsonaro [deputado federal pelo PL-SP] foi o contato. Eles organizaram eventos, atividades, investiram recursos”.

Além disso, houve uma intensificação da atuação de think thanks de extrema direita americanos no Brasil.

“Não foi algo voltado especificamente para os evangélicos, mas para mobilizar certos segmentos – sobretudo os mais jovens, nesse campo”.

O pesquisador cita ainda uma série de articulações entre evangélicos brasileiros e grupos da extrema direita americana, que envolvem, por exemplo, o Tea Party, ala ultraconservadora do Partido Republicano, e o grupo Capitol Ministries, ligado à direita cristã nos Estados Unidos, que chegou a ter acesso direto à Casa Branca no governo Trump.

O impacto desse segmento hoje pode ser explicado também pela atuação coordenada de pastores, políticos, empresários, teólogos e leigos, que começou há cerca de uma década no Brasil.

“Assim se formou o discurso de alinhamento desses evangélicos em relação a posições altamente reacionárias”.

Ataques contra o “PL das Fake News”

Além da tentativa de golpe, também ganhou destaque nas postagens de extremistas mapeados pela pesquisa a descoberta de uma rede internacional de prostituição infantil, que serviu de pano de fundo para conteúdos que propagavam “a ameaça da perda da autoridade dos pais sobre os filhos, um tema caro aos evangélicos”, diz Vital.

Viralizaram ainda postagens sobre o suicídio de Jéssica Canedo, de 22 anos, ocorrido após a divulgação de fake news sobre um suposto caso amoroso entre a jovem e o influenciador Whindersson Nunes. A empresa Mynd 8 – que agencia artistas que apoiaram o presidente Lula em sua campanha – foi apontada como responsável pela difusão das notícias falsas, e passou a ser citada “como exemplo da perversidade e da falta de valores da esquerda”, aponta a pesquisadora.

Os extremistas aproveitaram o caso, diz Vital, para insinuar que a esquerda tem envolvimento com a disseminação de notícias falsas – tentando, ao mesmo tempo, “atrair políticos da situação para o bloqueio ao trâmite do chamado PL das Fakes News, a regulação das big techs criticada pela maioria desses perfis”. Após concluir as investigações, em março, a Polícia Civil de Minas Gerais disse que a própria jovem foi a autora das fake news.

Os pesquisadores identificaram ainda uma frase repetida à exaustão em postagens que atacavam o STF e, ao mesmo tempo, tentavam blindar o ex-presidente Jair Bolsonaro: “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

“Eles usam essa passagem bíblica para dizer que os ‘portadores da verdade’ sempre serão perseguidos, e que é preciso revelar o que estaria oculto – como, por exemplo, os ‘reais interesses’ por trás da suposta perseguição a Bolsonaro”, diz Vital.

Com isso, qualquer investigação da Justiça que recaia sobre eles passa a ser vista como uma busca de “obstrução dessa ‘verdade'”.

“A extrema direita quer que o campo evangélico seja um curral”

A mobilização desses religiosos nas redes não teria, no entanto, relação direta com a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os evangélicos apontada em pesquisas recentes, acredita Burity. Até porque, “muitos aspectos podem pesar na avaliação de um governo”.

O que existe, diz o cientista político, é uma reação da extrema direita para neutralizar qualquer tentativa de Lula e da esquerda de retomada do espaço perdido nesse campo. Burity lembra que, em 2018, quando foi impedido de ser candidato, Lula ainda contava com o apoio majoritário dos evangélicos.

“A esquerda não chegou a recuperar essa maioria, mas conseguiu se reposicionar o suficiente para diminuir o impacto do bolsonarismo lá dentro. E essa é uma luta que ainda está sendo travada. A extrema direita quer que o campo evangélico seja um curral completamente controlado por ela”, afirma o cientista político.

Vital concorda que a queda na popularidade se deve a múltiplos fatores. Mas observa que Lula “enfrenta uma enxurrada contínua e crescente de críticas, desinformações e difamações”, que não estariam sendo rebatidas à altura.

Não são poucos os especialistas que sinalizam a deficiência na comunicação presidencial com a população, diz a pesquisadora. “Hoje, não basta somente o carisma no cara a cara com a população. Ocupar as redes com autenticidade e intimidade é fundamental. E Lula ainda não captou bem isso”.

Para a professora, o presidente tem uma visão de mundo “que nega os novos tempos” em favor da “verdadeira política” – mas esta não é mais feita predominantemente na rua, e sim “no território digital”.

Os obstáculos nesse caminho, porém, são grandes. “Lula precisa se atualizar. Mas jamais poderá falar com a rapidez e a liberdade de um influenciador digital, porque um governo tem restrições políticas, institucionais e de linguagem, além de legais”, diz Burity. Essa lacuna, diz ele, terá que ser preenchida pelos diversos setores da esquerda, incluindo intelectuais, artistas e a sociedade civil.

Impacto vai continuar nas eleições municipais

O impacto dessa militância digital deve continuar nas próximas eleições municipais. “Lula ainda não conseguiu desmontar o contexto de polarização no país. E ter influenciadores com grande poder de penetração nas bases da sociedade é um trunfo muito importante para a direita”, explica Burity, que prevê uma forte representação do campo conservador saindo das urnas em novembro.

Mas seria “temerário” afirmar que esses influenciadores serão a “ponta de lança” na definição das eleições. “Elas envolvem muitas outras coisas, além de religião e de gente berrando nas redes sociais”.

Para Marilene de Paula, coordenadora de Direitos Humanos da Fundação Heinrich Böll no Brasil, a pesquisa enfatiza “o papel central dos influenciadores religiosos nas redes sociais para propagar a retórica da extrema direita”. Para viabilizar projetos políticos que possam se contrapor a essa realidade, diz a coordenadora, é preciso ter “uma compreensão profunda desse fenômeno”.

Fonte: DCM

“Tio Paulo”: sobrinha tem problemas psiquiátricos e tentou suicídio, diz família

A família de Érika durante entrevista ao Fantático, da TV Globo. (Foto: Reprodução)


 O caso da mulher que foi presa em flagrante ao tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil com um parente morto no Rio de Janeiro ganhou novas informações. Erika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, foi detida quando levou o corpo de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, ao banco em uma cadeira de rodas. Seu filho, Lucas Nunes dos Santos, afirmou que ela tem problemas psiquiátricos.

Segundo Lucas, Erika já havia tentado suicídio anteriormente e possui um histórico de dependência de sedativos. Relatórios médicos apresentados pela família mostram que ela precisou de internação psiquiátrica em 2022 e 2023 por causa dessas questões. Lucas enfatizou que sua mãe sempre ensinou valores corretos aos filhos e que a família está enfrentando um momento difícil, dizendo: “Eu gostaria que as pessoas fossem mais sensíveis com a situação que estamos vivendo”.

A defesa de Erika afirma que ela estava em negação diante da morte de Paulo no banco. A advogada Ana Carla de Souza Correa disse que Erika acreditava que Paulo estava apenas inconsciente e tentou acordá-lo, mas não obteve resposta. As imagens do banco mostram Erika segurando a cabeça de Paulo na fila de espera e até mesmo encostando a própria cabeça na dele.

O delegado Fábio Souza, que investiga o caso, disse que Paulo chegou ao shopping vivo. Uma funcionária do banco relatou que tentou reanimá-lo, mas não houve reação.

Fonte: DCM


Influenciadora joga R$ 10 mil de helicóptero em Balneário Camboriú (SC) e causa confusão

 

A influenciadora Bell Ponciano. Foto: Reprodução

Na tarde deste domingo (21), os frequentadores da praia Central de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, foram surpreendidos por uma “chuva de dinheiro”. Cédulas de R$ 20, R$ 50 e R$ 100 foram lançadas de um helicóptero que sobrevoava a costa da cidade.

A iniciativa foi organizada pela influenciadora Bell Ponciano, que compartilhou registros do momento nas redes sociais. De acordo com ela, um total de R$ 10 mil foi distribuído durante a ação.

Em vídeos, é possível ver os banhistas correndo para apanhar as notas que caíam do céu, com uma mulher até mesmo caindo na areia em um dos momentos registrados. Em uma postagem no Instagram, Bell escreveu: “Por essa vocês não esperavam né!? O dia que eu fiz chover dinheiro em Balneário!”.

A reação dos seguidores da influenciadora sobre a ação foi mista nos comentários. Enquanto alguns elogiaram a iniciativa, outros criticaram Bell. Alguns usuários expressaram desaprovação, chamando a ação de “humilhante”, “desprezível” e acusando-a de “pagar para aparecer”. Por outro lado, alguns elogiaram a atitude, comentando que “todos precisam de dinheiro” e expressando arrependimento por não estarem presentes.

Fonte: DCM