quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Faustão é hospitalizado às pressas em São Paulo; saiba o motivo


      Fausto Silva, o Faustão – Foto: Reprodução

Fausto Silva, o Faustão, foi internado às pressas em um hospital de São Paulo devido a uma infecção na perna. A informação foi divulgada pelo colunista Erlan Bastos, que também revelou que João Silva, filho do apresentador, adiou uma festa que aconteceria nesta quinta-feira (07) por causa do estado de saúde do pai. A celebração estava marcada para ocorrer na residência de Faustão, localizada em uma área nobre da capital paulista.

O aviso de adiamento foi enviado aos convidados com a justificativa de “motivos pessoais”, e a família deixou claro que o evento será remarcado. Entre os nomes que estariam presentes na comemoração estão Bruna Marquezine, Tiago Leifert, Sandy, Simone Mendes, Luciano Huck, Angélica, Ratinho, César Filho e Tom Cavalcante.

Até o momento, a equipe do apresentador não emitiu comunicado oficial sobre o atual quadro de saúde.

Fonte: DCM

IGP-DI tem queda de 0,07% em julho, diz FGV

O índice calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência

       Supermercado. Foto: Divulgação

Reuters - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,07% em julho, ante queda de 1,80% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

A queda no indicador foi menor do que a expectativa apontada em pesquisa Reuters de deflação de 0,18%. Em 12 meses, o índice registra avanço de 2,91%, mostraram os dados divulgados pela FGV.

"Os preços ao produtor registraram queda menos intensa em julho, com destaque para matérias-primas brutas como minério de ferro e soja. Os preços ao consumidor foram impactados principalmente pelos reajustes nos jogos lotéricos e pelas tarifas de energia elétrica", disse Matheus Dias, economista do FGV IBRE.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do índice, teve queda de 0,34% em julho, bem abaixo da deflação de 2,72% registrada em junho. O minério de ferro passou a registrar aumento de 5,37%, ante queda de 6,96% em junho, e a soja em grão subiu 1,27% ante avanço de 0,66% no mês anterior.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), com peso de 30% no índice geral, fechou julho com alta de 0,37%, ante elevação de 0,16% no mês anterior. O jogo lotérico subiu 13,26%, ante estabilidade no mês anterior.

Por fim, o Índice Nacional de Construção Civil (INCC-DI), que responde por 10% do índice, subiu 0,91% em julho, contra 0,69% em junho, com destaque para a alta de 13,34% de tubos e conexões de PVC, ante aumento de 0,78% no mês anterior.

"O INCC subiu puxado pelo encarecimento de produtos de PVC, reflexo direto do aumento das tarifas de importação de resinas, destacando tubos, conexões e eletrodutos como os itens que mais pressionaram o índice da construção civil", completou o economista do FGV IBRE.

O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Tarifaço de Trump atinge mais da metade das exportações brasileiras aos EUA, alerta CNI

Confederação Nacional da Indústria aponta que 50,7% da pauta exportadora enfrentará taxa de 50%; setor industrial pede socorro ao governo Lula

        Navios no Porto de Santos 01/05/2024 REUTERS/Amanda Perobelli (Foto: Amanda Perobelli)

Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (7) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que pouco mais da metade dos produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos será submetida a uma tarifa combinada de 50%, devido à nova política comercial imposta pelo presidente Donald Trump, em seu segundo mandato à frente da Casa Branca.

Segundo o g1, o estudo aponta que 41,4% da pauta exportadora brasileira para o mercado americano — o equivalente a 7.691 produtos — passará a sofrer com a incidência da tarifa composta: 10% já vigentes, somados a uma sobretaxa de 40% anunciada na semana passada pelo governo norte-americano. Segundo a CNI, esses produtos renderam US$ 17,5 bilhões em exportações em 2024, dos quais 69,9% vieram da indústria de transformação.

“O principal segmento exportador ao mercado americano, a indústria de transformação responde por 69,9% desse valor, com 7.184 produtos afetados pelas tarifas combinadas, que totalizaram US$ 12,3 bilhões no ano passado”, destacou a CNI.

A confederação listou os setores mais atingidos pelas novas tarifas impostas por Washington. No topo estão vestuário e acessórios (14,6%), seguidos por máquinas e equipamentos (11,2%), produtos têxteis (10,4%), alimentos (9,0%), químicos (8,7%) e couro e calçados (5,7%).

Além disso, a CNI lembrou que itens como aço, alumínio e cobre — já impactados pela Seção 232, que impõe tarifas por motivos de segurança nacional — também serão penalizados com a alíquota adicional de 50%. Esses três setores representam, juntos, 9,3% da pauta exportadora brasileira para os EUA. Somados, os blocos afetados pelo tarifaço representam 50,7% de todas as exportações brasileiras ao mercado estadunidense.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Brasil ficará "próximo da autossuficiência" em óleo diesel até 2029, diz presidente da Petrobras

Magda Chambriard afirma que produção nacional crescerá, mas prefere não garantir equilíbrio com consumo interno até o fim da década
           Magda Chambriard (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Em entrevista à CNN Brasil, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, declarou que o Brasil estará "próximo da autossuficiência" na produção de óleo diesel até 2029. A meta é reduzir de forma expressiva a dependência de importações, aproximando a oferta interna do volume consumido no país.

A afirmação de Chambriard ocorre em um momento de tensão geopolítica. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que assumiu seu segundo mandato em 2025, ameaça impor tarifas a países que compram petróleo e derivados da Rússia, enquanto pressiona Moscou pelo fim da guerra na Ucrânia.

Atualmente, entre 75% e 80% do diesel consumido no Brasil é produzido internamente. A Petrobras é responsável pela maior parte desse volume e, no segundo trimestre de 2025, alcançou a marca de 680 mil barris por dia (mbpd) em capacidade de refino. A parcela restante da demanda nacional é suprida por importações, com destaque para a Rússia, que responde por 61% do total importado.

De acordo com Magda Chambriard, o plano estratégico da companhia prevê a ampliação da capacidade de refino em 200 mbpd até 2029. A meta é refinar integralmente a produção da estatal na forma do diesel S10, que tem menor teor de enxofre, apresenta melhor desempenho e causa menos impacto ambiental que o diesel S500.

Apesar dos avanços previstos, a executiva reconhece que o consumo também deve crescer no período, o que impede uma projeção exata de equilíbrio entre produção e demanda. “Vamos nos aproximar da autossuficiência”, afirmou.

Entre os principais investimentos listados no plano de negócios 2025-2029, destacam-se o Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE), com capacidade estimada de 88 mbpd, e o Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí (RJ), que poderá produzir até 76 mbpd.

A presidente da estatal também cita medidas adicionais que contribuirão para o objetivo: a elevação da mistura de biodiesel para 15% e o aumento da participação do diesel R, uma variante menos poluente resultante do coprocessamento com insumos de origem vegetal ou animal, como óleo de soja.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

China importa recorde de soja em julho com fortes embarques do Brasil e incertezas dos EUA

 Embarques nos primeiros sete meses do ano totalizaram 61,04 milhões de toneladas, um aumento de 4,6% em relação ao ano anterior

        Carga de soja do Brasil com destino à China (Foto: Paulo Whitaker / Reuters)

Reuters - As importações de soja da China atingiram recorde no mês de julho, segundo dados alfandegários calculados pela Reuters, impulsionadas pelas fortes exportações brasileiras e pelas incertezas comerciais entre a China e os Estados Unidos, que aumentaram as preocupações com a oferta.

A China, maior consumidora de soja do mundo, importou 11,67 milhões de toneladas da oleaginosa em julho, segundo dados da Administração Geral de Alfândega, um aumento de 18,5% em relação às 9,85 milhões de toneladas do ano anterior e acima das expectativas dos analistas de 10,48 milhões de toneladas.

"Isso sugere que o mercado está se preparando para possíveis incertezas decorrentes das tensões comerciais entre a China e os EUA", disse Rosa Wang, analista da JCI, agroconsultoria sediada em Xangai, que espera que as importações permaneçam acima de 10 milhões de toneladas em agosto e setembro.

A maior parte dos grãos deve vir do Brasil, maior produtor e exportador mundial de soja.

"A produção de soja abundante do Brasil proporcionou uma forte base de fornecimento. Devido à safra abundante, o período de pico de oferta da soja brasileira deve ser mais longo do que nos anos anteriores, permanecendo em nível alto até o quarto trimestre", disse Wan Chengzhi, analista da Capital Jingdu Futures.

Os embarques nos primeiros sete meses do ano totalizaram 61,04 milhões de toneladas, um aumento de 4,6% em relação ao ano anterior, segundo dados da alfândega.

As importações de julho caíram 4,8% em relação a junho, segundo os dados.

As preocupações com as disputas comerciais entre os EUA e a China alimentaram temores relacionados à oferta de soja para o quarto trimestre, com as fábricas de ração locais reservando na terça-feira cerca de 1,9 milhão de toneladas de farelo de soja para entregas de outubro a janeiro, a maior compra em um único dia de 2025.

A China ainda não reservou nenhuma carga de soja dos EUA para o quarto trimestre, já que os compradores aguardam o resultado das negociações comerciais entre China e EUA.

"De modo geral, pode ocorrer um descompasso temporário entre a oferta e a demanda de soja importada no mercado interno da China no quarto trimestre", disse Wan.

Ainda assim, a China está enfrentando um excesso de oferta de farelo de soja, uma vez que as importações recordes no início de 2025, combinadas com a fraca demanda dos produtores de ração animal, aumentaram os estoques domésticos de farelo de soja, informou a Reuters anteriormente.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Líderes isolam Motta e selam acordo com Lira para encerrar ocupação bolsonarista na Câmara

Reunião com Arthur Lira definiu pautas prioritárias, incluindo PEC das prerrogativas e mudança no foro; Motta foi escanteado no momento mais tenso da Casa

          Hugo Motta e Arthur Lira (Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados)

Em um dos dias mais turbulentos do Congresso Nacional nos últimos anos, líderes da oposição ignoraram o atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e buscaram diretamente o ex-presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para negociar uma saída para a crise provocada pela ocupação do plenário por parlamentares bolsonaristas.

Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do g1, pelo menos cinco líderes partidários se reuniram na sala de Lira para costurar um acordo político que viabilizasse a retomada dos trabalhos legislativos. O movimento escancarou a fragilidade de Motta no comando da Câmara e consolidou a figura de Lira como principal articulador no momento.

O entendimento firmado prevê a inclusão, já na próxima semana, da chamada “proposta das prerrogativas” na pauta do plenário. Ainda restam ajustes no texto final, mas o consenso é avançar. A proposta, de interesse da ala bolsonarista, estabelece que parlamentares só possam ser investigados com autorização do Congresso.

Outro ponto acordado, conforme líderes da oposição, é a mudança no foro privilegiado, retirando a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) e transferindo-a para instâncias inferiores — uma pauta que há anos circula entre parlamentares críticos ao Judiciário. Já a proposta de anistia — também defendida por bolsonaristas — não será apreciada neste momento, mas os articuladores garantem que a pressão pela sua votação continuará.

Apenas após esse acordo articulado por Lira é que Hugo Motta conseguiu retomar os trabalhos no plenário, indicam relatos de lideranças. Um dos bolsonaristas ouvidos pela coluna resumiu o sentimento de parte da oposição: “O café de Motta é frio e o de Lira sempre foi quente”. A expectativa agora recai sobre o cumprimento dos compromissos firmados com Lira por parte de Hugo Motta.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Aliados negam acordo de Hugo Motta com bolsonaristas para pautar anistia e fim do foro privilegiado

Aliados do presidente da Câmara afirmam que houve apenas obstrução regimental e rechaçam narrativa de que houve negociação para o fim do tumulto na Casa

       Hugo Motta (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Aliados e interlocutores do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negaram que ele tenha fechado qualquer acordo com a ala bolsonarista da oposição para colocar em votação o projeto de lei da anistia ou a proposta de emenda constitucional que extingue o foro privilegiado. A informação é da CNN Brasil.

A versão de que teria havido um entendimento circulou entre parlamentares bolsonaristas após Motta conseguir, na noite de quarta-feira (6), entrar no plenário e abrir a sessão, amparado por lideranças e deputados do Centrão, em meio a um impasse com a oposição.

Segundo deputados que acompanharam Hugo ao longo de todo o dia, não houve qualquer tipo de negociação com a presidência da Casa. O que se consolidou foi um compromisso do União Brasil e do PP de manterem uma obstrução regimental até que os dois temas — anistia e fim do foro — sejam efetivamente discutidos.

Fontes próximas a Motta ressaltaram que não aceitarão qualquer tentativa da oposição de desrespeitar a autoridade da presidência da Câmara. A obstrução regimental, por sua vez, permite a apresentação de requerimentos que postergam os trabalhos, uma estratégia comum a diferentes espectros ideológicos, mas que não envolve o bloqueio físico do plenário.

A ocupação do plenário teve início no dia anterior, quando deputados bolsonaristas passaram a fazer transmissões ao vivo das cadeiras da Mesa Diretora. A deputada Júlia Zanatta (PL-SC) chegou a amamentar sua filha de 4 meses na cadeira da presidência, em ato simbólico.

Na quarta-feira, diante da resistência da oposição, a Mesa Diretora publicou um ato determinando que parlamentares que tentassem "impedir ou obstaculizar as atividades legislativas" poderiam ser suspensos por até seis meses. A medida teria sido decisiva para Hugo Motta conseguir, enfim, abrir a sessão.

A cerca de 30 minutos da hora marcada, o clima era de tensão. Havia também discussões sobre a possibilidade de cassação de mandato caso houvesse confronto físico com agentes da Polícia Legislativa. O ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), também atuou para conter os ânimos. Durante o dia, ele recebeu parlamentares do PL e ajudou a viabilizar a entrada de Hugo no plenário.

Ainda na terça-feira, Motta havia convocado uma reunião com todos os líderes partidários para tentar contornar a crise. O PL, embora tenha recusado participar da reunião oficial, manteve conversas com o presidente da Câmara, mas sem que qualquer acordo fosse firmado.

A entrada da imprensa ao plenário só foi liberada nas galerias e somente quando Hugo já estava prestes a reassumir o comando da sessão. O último deputado que ocupava a cadeira da presidência antes de sua retomada foi o bolsonarista Marcel Van Hattem (Novo-RS), ex-candidato à presidência da Câmara na última eleição.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Defesa de Bolsonaro recorre contra prisão domiciliar

Advogados dizem que ex-presidente não descumpriu medida cautelar

       Bolsonaro e Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil – A defesa de Jair Bolsonaro recorreu nesta quarta-feira (6) da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão domiciliar do ex-presidente.

No recurso apresentado ao Supremo, os advogados sustentam que Bolsonaro não descumpriu a medida cautelar que o proíbe de usar as redes sociais, incluindo perfis de terceiros.

A medida cautelar foi estabelecida no mês passado, quando Moraes também determinou que Bolsonaro fosse monitorado por tornozeleira eletrônica.

O recurso será analisado pelo próprio ministro. Além de avaliar o caso individualmente, o recurso também poderá ser julgado pela Primeira Turma da Corte, formada pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, além de Moraes.

De acordo com a defesa, o ex-presidente não pode ser punido por ter saudado seus apoiadores por meio de perfis de outras pessoas.

“O ex-presidente não foi proibido de dar entrevistas ou de se manifestar, e como já alertado, não detém controle sobre terceiros que possam repercutir o conteúdo decorrente sem a sua participação direta ou indireta. Trata-se de verdadeiro desdobramento incontrolável, alheio à sua vontade ou ingerência”, afirmou a defesa.

Os advogados do ex-presidente também defenderam que o recurso seja julgado pela Primeira Turma da Corte.

“Justamente por não se tratar de medida automática, é indispensável a validação pela Turma, em estrito atendimento à previsão do RISTF [regimento interno], não sendo suficiente argumentar que a decisão original já previa a possibilidade de prisão em caso de violação das cautelares”, completou a defesa.

Entenda o caso

No mês passado, Moraes determinou diversas medidas cautelares contra Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e restrição ao uso de redes sociais, incluindo perfis de terceiros.

Na segunda-feira (4), o ministro determinou a prisão por entender que os filhos do ex-presidente publicaram em suas redes sociais postagens de agradecimento de Bolsonaro aos apoiadores que compareceram aos atos realizados no domingo (3).

Segundo Moraes, houve descumprimento das restrições determinadas anteriormente, que impediam Bolsonaro de usar as redes sociais por intermédio de terceiros.

As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado pela sua atuação junto ao governo dos Estados Unidos para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política.

Nesse processo, Bolsonaro é investigado por mandar recursos, via pix, para bancar a estadia de seu filho no exterior. Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo. O julgamento deve ocorrer em setembro.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Até advogados dos golpistas consideram que prisão de Bolsonaro é irreversível

Histórico de Alexandre de Moraes no STF indica que ele não costuma recuar de decisões, mesmo sob pressão política

         Jair Bolsonaro e presídio federal de segurança máxima (Foto: Reuters | Agência Brasil )

Advogados de acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado no Brasil não veem chances de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rever a decisão que impôs prisão domiciliar a Jair Bolsonaro (PL). Seu histórico mostra que, uma vez oficializadas, suas decisões raramente são revertidas, destaca a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo

Não há disposição dos demais membros do STF para impor uma derrota pública a Moraes. De acordo com fontes próximas à Corte, o clima interno é de contenção de danos e solidariedade institucional, sobretudo diante dos ataques promovidos por apoiadores de Bolsonaro e de Trump e até mesmo de pressões vindas do governo dos Estados Unidos.

A avaliação nos bastidores do STF é que o tempo joga contra Bolsonaro. A expectativa é que o julgamento que pode resultar em sua condenação definitiva aconteça até setembro. Diante disso, interlocutores jurídicos acreditam que a prisão domiciliar atual deve ser apenas uma etapa inicial, sendo convertida em regime fechado logo após o veredito do tribunal.

A aposta entre integrantes da defesa de outros réus é que Moraes tenha agido estrategicamente ao antecipar a prisão, preparando o terreno para uma transição mais rápida e eficaz para o cumprimento da pena. "É muito improvável que ele recue agora. Seria incoerente com o que ele construiu até aqui no processo", avalia um advogado que atua na defesa de um dos acusados.

Fontes no tribunal indicam que Alexandre de Moraes não demonstrou sinais de hesitação ou de que esteja inclinado a rever sua decisão.

Enquanto isso, os bolsonaristas prometem manter as mobilizações contra o ministro, que segue determinado a conduzir os processos ligados à trama golpista até sua conclusão.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Líder bolsonarista diz que Câmara vai pautar anistia e fim do foro privilegiado na próxima semana

Sóstenes Cavalcante afirma que houve acordo com Hugo Motta, mas governistas negam

Líder do PL na Câmara dos Deputados (Foto: Agência Câmara)

Em meio à crescente pressão da extrema direita, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou nesta quarta-feira (6) que a Casa vai pautar na próxima semana dois temas sensíveis: a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e o fim do foro privilegiado. A declaração foi feita após reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e outros líderes partidários.

A informação foi publicada originalmente pela CNN Brasil, que acompanhou os desdobramentos da sessão tumultuada no plenário, marcada por protestos da oposição e intensa negociação para retomar os trabalhos legislativos.

Apesar do anúncio de Sóstenes, integrantes da base governista negaram que Motta tenha se comprometido com as pautas sugeridas pela oposição. Segundo esses parlamentares, o presidente da Câmara ouviu as demandas, mas não firmou acordos. .

Segundo o líder do PL, o presidente da Câmara teria se comprometido com a votação da PEC do foro privilegiado. “Presidente Hugo Motta pediu aos líderes aqui representados, construímos compromisso que na próxima semana abriremos os trabalhos nessa casa pautando mudança do foro privilegiado para tirar a chantagem que muitos deputados e senadores vêm sofrendo por parte de alguns ministros do STF”, completou o deputado.

Parlamentares da extrema direita ocuparam a Mesa Diretora da Câmara em protesto contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A manifestação foi contida após negociação conduzida por Hugo Motta.

A pressão também se estendeu ao Senado Federal, onde aliados de Bolsonaro cobram o andamento de um processo de impeachment contra Moraes e a votação imediata da proposta de anistia aos envolvidos na tentativa de golpe.

O movimento para votar a Proposta de Emenda à Constituição que extingue o foro privilegiado é liderado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente. O objetivo é evitar que Jair Bolsonaro continue sendo julgado pelo STF. Flávio argumenta que o Supremo não seria o foro adequado para processar seu pai.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Flávio visita Bolsonaro em prisão domiciliar e ataca Moraes: “Não fez favor nenhum”


O senador Flávio, filho mais velho de Jair Bolsonaro. Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quarta-feira (6) no condomínio onde ele cumpre prisão domiciliar em Brasília. A visita ocorreu após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizar que familiares do ex-presidente possam vê-lo sem necessidade de aviso prévio.

“Não fez favor nenhum, no meu ponto de vista. Ele sabia que estava pegando mal pra ele, inclusive, já que ultrapassou uma linha ética moral de avançar sobre a família de alguém que ele tá investigando e que ele quer condenar”, afirmou o senador minimizando a ação do magistrado.

A medida de Moraes que restringia visitas a Bolsonaro foi tomada após o ministro entender que o ex-presidente descumpriu decisões do STF ao participar virtualmente de manifestações por meio de terceiros, incluindo o próprio Flávio e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

A prisão domiciliar foi decretada na segunda-feira (4), e o uso de tornozeleira eletrônica já havia sido determinado em 18 de julho.


Comparação bizarra com Mandela

Mais cedo, Flávio comparou seu pai a Nelson Mandela, o que gerou revolta em públicos e no jornalista Luiz Megale, da Rádio BandNews, que viralizou. Em um post no X, o senador associou Bolsonaro ao líder sul-africano, citando o “Mandela Day”, data celebrada em 18 de julho, mesmo dia em que Bolsonaro recebeu a tornozeleira.

“Desculpa, cara, não compara com o Mandela. Aí já é demais. Você ultrapassa um limite de sanidade”, disparou Megale ao vivo. “Ainda por cima saindo do Flávio Bolsonaro, Flávio Kopenhagen Bolsonaro, Flávio Queiroz Bolsonaro. Pelo amor de Deus, cara. Se enxerga”.

No texto, Flávio chamou o pai de “símbolo de resistência” e afirmou que a proibição de Bolsonaro falar com o filho Eduardo (PL-SP) seria “símbolo do ódio que tomou conta de Moraes”. Ele ainda citou um provérbio bíblico – “os humilhados serão exaltados” –, reforçando a narrativa de perseguição política.

Fonte: DCM

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Durante baderna bolsonarista no Congresso, deputado Bilynskyj invade e senta à mesa da Câmara

Episódio se soma a outro ocorrido no mesmo dia, na Comissão de Direitos Humanos, quando o parlamentar ocupou uma cadeira da Mesa da comissão por 20 minutos

Paulo Bilynskyj sentado na Mesa da Câmara (Foto: Reprodução)

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) voltou a protagonizar cenas de desordem na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (6), ao se sentar em cima da Mesa Diretora do plenário da Casa durante a confusão promovida por parlamentares bolsonaristas em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O gesto, considerado uma afronta simbólica ao decoro parlamentar, ocorreu enquanto a oposição tumultuava a sessão e impedia o andamento normal dos trabalhos legislativos.

Na cena registrada por câmeras da Casa, parlamentares discutiam em volta da Mesa Diretora, quando Bilynskyj subiu e se sentou sobre a estrutura, num ato interpretado por colegas como falta de respeito às instituições democráticas.

O episódio se soma a outro ocorrido no mesmo dia, na Comissão de Direitos Humanos, quando Bilynskyj ocupou de forma irregular uma cadeira da Mesa da comissão por cerca de 20 minutos, em mais uma tentativa de protesto contra o que ele classificou como perseguição ao ex-presidente. “O motivo da minha permanência na Mesa é uma questão chamada paridade de armas, que diz respeito à defesa nos mesmos termos e com a mesma intensidade do ataque”, declarou o parlamentar.

A ocupação da mesa na comissão gerou protestos de governistas. “O senhor não foi eleito para estar na Mesa”, disse Tadeu Veneri (PT-PR). Bilynskyj respondeu de forma desafiadora: “Me retire.” O presidente da comissão, deputado Reimont (PT-RJ), afirmou que não acionaria a Polícia Legislativa para não constranger os agentes, ressaltando o desrespeito do gesto.

Fonte: Brasil 247

Hospital da Acea realizou 518 cirurgias em 30 dias


Foto: Divulgação


Nesta sexta-feira, dia 7 de agosto, o Hospital Torao Tokuda, também conhecido como “hospital da ACEA”, completou 30 dias de funcionamento, com um saldo de 518 cirurgias pelo Programa Opera Paraná, mantido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Desde o início da construção do prédio em área da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA), foram 17 anos de espera pelo efetivo funcionamento do hospital. O secretário de estado da saúde, o médico Beto Preto, que acompanhou pessoalmente, no início de julho, as primeiras cirurgias no “Torao Tokuda”, se manifesta satisfeito com o atendimento integral do hospital, que vem realizando centenas de cirurgias em diversas especialidades.

“O hospital está funcionando seis dias por semana, com quatro centros cirúrgicos, e uma renomada equipe de médicos, atendendo pacientes de Apucarana, Arapongas e de todo o Vale do Ivaí, com atendimento 100% SUS e sem ônus para os municípios. ”, comemora o secretário Beto Preto.

Conforme ressalta o diretor da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Lucas Leugi, pacientes que esperavam há dois, três ou até quatro anos nas filas por cirurgias, agora estão sendo atendidos, gradativamente, reduzindo a fila de espera por cirurgias eletivas (não emergenciais).

Com um investimento de aproximadamente R$ 20 milhões em reformas e adequações no prédio – com área construída de 5 mil quadrados -, além de equipamentos e mobiliário, o Instituto Santa Clara, assumiu a gestão do hospital. “A partir de agora, o hospital poderá realizar até 700 cirurgias ao mês”, anuncia o diretor administrativo do Hospital Torao Tokuda, Diego Domingues.

O secretário de saúde Beto Preto agradece a diretoria da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), que representa a colônia nipônica de Apucarana, pelo acordo celebrado, viabilizando o funcionamento do hospital. Ele cita ainda o importante apoio do advogado Luis Carlos Leitão e do médico Hélio Kissina na intermediação do acordo firmado com a Acea.

Fonte: Assessoria de imprensa

STM declara a perda de posto e patente de tenente-coronel do Exército Brasileiro

O militar foi condenado definitivamente à pena de 4 anos e 6 dias de reclusão pela prática do crime de estelionato majorado

     STM (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O Superior Tribunal Militar (STM) declarou, por unanimidade, a indignidade para o tenente-coronel da Reserva do Exército Nilton Antônio Lima Mautone para o oficialato de um tenente-coronel da reserva remunerada do Exército Brasileiro, determinando a perda de seu posto e patente. Ele foi condenado definitivamente à pena de 4 anos e 6 dias de reclusão pela prática do crime de estelionato majorado, em continuidade delitiva.

Conforme os autos, ele teria ludibriado cinco militares com falsas promessas de rendimentos elevados em um suposto empreendimento imobiliário. Aproveitando-se da confiança inerente às relações de camaradagem e hierarquia militar, o oficial induziu as vítimas a contrair empréstimos junto à Associação de Poupança e Empréstimo (Poupex), com a promessa de devolução dos valores — cerca de R$ 800 mil — em até 30 dias, acrescidos de juros entre 7% e 10%.

A decisão acolheu a Representação para Declaração de Indignidade ou Incompatibilidade para o Oficialato, prevista na Constituição Federal, proposta pelo Ministério Público Militar (MPM). Conforme a Carta, pode perder o posto e a patente o oficial das Forças Armadas condenado a pena superior a dois anos de prisão, com trânsito em julgado.

Segundo a denúncia, o esquema foi desmantelado pela Polícia Federal no contexto da Operação Söldner, que apurava a atuação de uma organização criminosa internacional voltada ao contrabando de minérios e pedras preciosas. Na época, o tenente-coronel exercia a função de subcomandante da 7ª Circunscrição do Serviço Militar, e utilizou sua posição hierárquica para convencer dois tenentes-coronéis, um capitão e um primeiro-tenente, todos do Exército, a investirem em um projeto de compra e posterior loteamento de uma fazenda no interior do Tocantins.

Para o Ministério Público Militar, além de configurar grave infração penal, a conduta do oficial violou princípios fundamentais da ética, da lealdade, da camaradagem e do espírito de corpo, expressamente previstos no Estatuto dos Militares, comprometendo a honra e a disciplina das Forças Armadas. Diante disso, o órgão ministerial requereu sua exclusão do oficialato.

Ao julgar procedente a representação, o Plenário do STM entendeu ser incompatível a permanência do militar no quadro de oficiais do Exército Brasileiro, declarando sua indignidade e decretando, como consequência, a perda do posto e da patente.

A decisão também será comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para fins de aplicação da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010).

Fonte: Brasil 247

Tarifaço de Trump atinge em cheio cidades de SP; veja as 10 mais afetadas


       O presidente do Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Ken Cedeno/Reuters

Entrou em vigor nesta quarta (6) a tarifa de importação de 50% aplicada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, após decisão do presidente Donald Trump. A medida, que combina uma nova sobretaxa de 40% com os 10% já existentes, afetará diretamente 906 municípios exportadores no Brasil, de acordo com levantamento do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de uma lista com 694 produtos isentos, como suco de laranja, celulose e aviões da Embraer, a tarifa extra passa a incidir sobre itens como carne bovina, café, pescados e diversos produtos industriais embarcados a partir de hoje. O impacto será mais forte nas regiões com economias voltadas à exportação desses bens, especialmente em São Paulo.

No Estado, duas cidades lideram o ranking nacional de impacto: Piracicaba, com forte produção de máquinas e peças agrícolas, e Matão, conhecida pelas preparações de frutas. Juntas, respondem por quase US$ 1,8 bilhão em exportações para os EUA que agora estarão sob a nova tarifa.

A capital paulista e Guarulhos, segundo maior município do Estado, também figuram na lista. Outros municípios de perfil industrial e agroexportador, como Araraquara, Colina e Lins, também sofrerão impactos. Em todos os casos, os valores estimados consideram os segmentos incluídos na sobretaxa adicional, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Máquina agrícola no campo. Foto: Divulgação
O levantamento abrange os 30 principais produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos em 2024, analisando especificamente os segmentos atingidos pelo tarifaço decretado por Trump em 30 de julho. Alguns itens dentro dos grupos afetados podem ter exceções, o que torna os números estimativas e não valores absolutos.

Itens já taxados de forma uniforme, como aço, alumínio e madeira, pela Seção 232 da legislação americana, foram excluídos da análise. Abaixo, veja os 10 municípios paulistas mais afetados, com destaque para os produtos exportados e o impacto estimado em dólares:

  1. Piracicaba: Máquinas agrícolas e peças mecânicas; impacto estimado: US$ 1,3 bilhão
  2. Matão: Preparações de frutas e hortaliças; impacto estimado: US$ 519,7 milhões
  3. São Paulo: Máquinas e instrumentos mecânicos; impacto estimado: US$ 350,9 milhões
  4. Colina: Preparações de frutas e hortaliças; impacto estimado: US$ 328,5 milhões
  5. Guarulhos: Máquinas e aparelhos mecânicos; impacto estimado: US$ 308,8 milhões
  6. Pederneiras: Veículos e autopeças; impacto estimado: US$ 249 milhões
  7. Araraquara: Preparações de frutas e hortaliças; impacto estimado: US$ 248,6 milhões
  8. Suzano: Máquinas agrícolas e mecânicas; impacto estimado: US$ 194,6 milhões
  9. Jundiaí: Equipamentos elétricos e eletrônicos; impacto estimado: US$ 187,1 milhões
  10. Lins: Preparações de carne e pescados; impacto estimado: US$ 182,3 milhões
Fonte: DCM