domingo, 22 de junho de 2025

VÍDEO: Lutadora rouba beijo de adversária no momento da “encarada”




Um momento inusitado marcou a encarada entre as lutadoras Mariya Agapova, do Cazaquistão, e Jessica Eye, dos Estados Unidos, antes do BKFC 76 — evento de boxe sem luvas que será realizado neste sábado (21/6) no Texas. Durante o tradicional confronto frente a frente, Agapova surpreendeu ao roubar um beijo da adversária, que demonstrou insatisfação com a atitude.

Enquanto posavam para a encarada, Jessica Eye retirou o chapéu que usava, numa tentativa de se aproximar e intimidar a oponente. Agapova respondeu com o gesto inesperado, gerando repercussão nas redes sociais.

Ambas farão suas estreias no BKFC, mas já são conhecidas no cenário das lutas. Agapova tem passagem pelo UFC, enquanto Eye acumulou experiência tanto no UFC quanto no Bellator.

Fonte: DCM

Brasileiros lideram grupos no Mundial de Clubes e se aproximam das oitavas

O Fluminense foi o último a entrar em campo nesta segunda rodada e confirmou o bom momento

(Foto: Vítor Silva/ BFR)

Com campanhas consistentes e resultados expressivos, os clubes brasileiros encerraram a segunda rodada do Mundial de Clubes da Fifa no topo de seus respectivos grupos. A informação é da CNN. Fluminense, Flamengo, Botafogo e Palmeiras mantêm vivas as chances de classificação às oitavas de final — dois deles, inclusive, já estão praticamente garantidos na próxima fase.

O Fluminense foi o último a entrar em campo nesta segunda rodada e confirmou o bom momento com uma vitória por 4 a 2 sobre o Urawa Reds, do Japão. O resultado deixou o time carioca com quatro pontos, mesma pontuação do Borussia Dortmund, e na liderança do Grupo F pelo critério de saldo de gols. Na rodada anterior, o Tricolor havia empatado com os alemães.

Pelo Grupo A, o Palmeiras também soma quatro pontos. O Verdão empatou na estreia com o Porto e superou o Al Ahly na segunda rodada. Agora, enfrentará o Inter Miami na próxima segunda-feira (23), precisando de uma vitória simples para confirmar a classificação.

As campanhas mais impressionantes, no entanto, são de Botafogo e Flamengo, que venceram as duas partidas que disputaram até aqui. O Glorioso, no Grupo B, estreou com vitória sobre o Seattle Sounders e, em seguida, surpreendeu ao derrotar o Paris Saint-Germain por 2 a 1. O resultado movimentou as redes sociais e rendeu memes e comparações históricas, consolidando a boa fase do time alvinegro.

Já o Flamengo, líder do Grupo D, venceu o Espérance na estreia e depois protagonizou uma virada eletrizante contra o Chelsea, vencendo por 3 a 2. Com seis pontos conquistados, tanto o Rubro-Negro quanto o Botafogo precisam apenas de um empate na última rodada para garantir vaga nas oitavas. O time da Gávea enfrenta o Los Angeles FC na terça-feira (24), enquanto o clube carioca de General Severiano encara o Atlético de Madrid na segunda-feira (23).

Veja como estão os grupos com brasileiros:

Grupo A
Palmeiras – 4 pontos
Inter Miami – 4 pontos
Porto – 1 ponto
Al Ahly – 1 ponto

Grupo B
Botafogo – 6 pontos
PSG – 3 pontos
Atlético de Madrid – 3 pontos
Seattle Sounders – 0 ponto

Grupo D
Flamengo – 6 pontos
Chelsea – 3 pontos
Espérance – 3 pontos
Los Angeles FC – 0 ponto

Grupo F
Fluminense – 4 pontos
Borussia Dortmund – 4 pontos
Mamelodi Sundowns – 3 pontos
Ulsan – 0 ponto

Com a terceira e última rodada da fase de grupos se aproximando, os brasileiros vivem cenários promissores. Flamengo e Botafogo estão praticamente classificados. Palmeiras e Fluminense ainda precisam confirmar a vaga, mas têm tudo para seguir adiante no torneio, mantendo o protagonismo do futebol brasileiro na competição internacional.

Fonte: Brasil 247

Delegado diz que piloto e empresário podem ser presos por queda de balão em SC


      Polícia cientifica no local da queda do balão em Praia Grande (SC). Foto: Reprodução / CBM-SC

O piloto do balão de ar e o proprietário da empresa responsável pelo voo que resultou na morte de oito pessoas, na manhã deste sábado em Santa Catarina, podem ser indiciados e presos. A informação foi confirmada pelo delegado-geral Ulisses Gabriel da Polícia Civil de Santa Catarina, que apura se houve homicídio doloso ou culposo no caso.

Segundo o delegado, o voo tinha autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e o piloto estava com todas as licenças regulares. Ainda assim, a polícia avalia a ocorrência de possíveis crimes e apura os detalhes técnicos e circunstanciais da tragédia. “Vamos verificar se há materialidade e autoria de crime”, afirmou Gabriel.

O balão que caiu em chamas na cidade de Praia Grande, tinha capacidade para até 27 ocupantes ou 2.875 quilos. Dos 21 passageiros a bordo, oito morreram e 13 sobreviveram. Entre os sobreviventes, cinco foram encaminhados ao Hospital Nossa Senhora de Fátima na cidade do acidente, onde foram atendidos, medicados e liberados.

A Polícia Científica está analisando as condições climáticas e os restos do balão, para verificar se o tempo era apropriado para o voo. O sul de Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul registraram instabilidades atmosféricas na manhã do acidente, o que pode ter influenciado a queda.

Balão em chamas no ar e no local após a queda. Foto: Reprodução.

As investigações contam com apoio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em conjunto com a Anac. As imagens do acidente, captadas de diversos ângulos, estão sendo revisadas pelas autoridades, que também devem ouvir mais testemunhas nos próximos dias.

Os nomes das vítimas foram oficialmente divulgados pela polícia. Entre os 21 passageiros, 18 eram de Santa Catarina, dois do Rio Grande do Sul e um de São Paulo. Quatro corpos foram encontrados carbonizados dentro do cesto do balão, enquanto os outros quatro apresentavam ferimentos expostos e queimaduras causadas pela queda.

Até o momento, o piloto e outras cinco pessoas que estavam no balão prestaram depoimento à Polícia Civil. O objetivo é esclarecer a dinâmica do acidente e confirmar se houve falhas humanas, técnicas ou meteorológicas.

Fonte: DCM

“Bem-vindos ao mundo real”: Guardiola se derrete por futebol de times brasileiros


                          Pep Guardiola, treinador e ex-jogador de futebol espanhol – Foto: Reprodução

Pep Guardiola enalteceu o desempenho dos clubes brasileiros e argentinos na Copa do Mundo de Clubes. O técnico do Manchester City afirmou ainda que, para equipes da América do Sul, esta competição representa o auge, enquanto para os europeus é uma oportunidade de mostrar sua força e aprender com desafios reais.

“Eu amo quando vejo o Botafogo, Fluminense, todos os times brasileiros e argentinos, como eles comemoram e estão unidos. Admiro a intensidade defensiva deles. Assistir ao Boca Juniors, cada bola parece a última do mundo. Eu gosto de como todos os jogos são disputados, exceto um ou dois, e as pessoas ficam surpresas quando os times europeus perdem. Bem-vindos ao mundo real, meus amigos”, afirmou.

Sobre o torneio, Guardiola disse que é um “privilégio” participar e elogiou o novo formato da FIFA. Ele também demonstrou interesse em, futuramente, treinar uma seleção sul-americana: “Por que eu não treinaria uma seleção do continente?”, questionou em coletiva.

Fonte: DCM

Trump é alvo de pedido de impeachment após ataque ao Irã

      Donald Trump, presidente dos EUA – Foto: Reprodução


A deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez pediu o impeachment do presidente Donald Trump após os Estados Unidos bombardearem as instalações nucleares no Irã sem aprovação do Congresso. A parlamentar afirmou que a Constituição exige autorização legislativa para ações militares desse tipo.

Trump confirmou a ofensiva em publicação nas redes sociais, afirmando que os EUA atacaram com sucesso três locais nucleares: Fordow, Natanz e Isfahan. “Todos os aviões já estão fora do espaço aéreo do Irã”, declarou, acrescentando que “agora é hora da paz”.

O ataque gerou forte reação no Congresso.

Vídeos que mostram explosões decorrentes do ataque estadunidense circulam pelas redes.

Bombardeiros B-2 dos EUA foram usados na operação, conforme informado por uma fonte do governo à Reuters.

Trump, em nova postagem, escreveu em letras maiúsculas: “O IRÃ DEVE AGORA CONCORDAR EM ENCERRAR ESTA GUERRA”.

Publicação de Donald Trump nas redes sociais confirma ataque dos EUA a instalações nucleares no Irã – Foto: Reprodução

Fonte: DCM

Papa Leão XIV alerta para risco de “abismo irreparável” após ataques dos EUA ao Irã

Pontífice norte-americano diz que a “humanidade pede paz” e pede ação internacional diante da escalada no Oriente Médio

O Papa Leão XIV concede uma audiência jubilar por ocasião do Jubileu do Esporte, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em 14 de junho de 2025 (Foto: REUTERS/Yara Nardi)

Diante da escalada do conflito no Oriente Médio, com os recentes ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã, o papa Leão XIV fez um apelo incisivo por paz. As declarações foram dadas neste domingo (22), durante a tradicional oração do Angelus, no Vaticano, e repercutidas pela imprensa internacional.

“A humanidade pede paz”, declarou o pontífice ao final da cerimônia, classificando as notícias vindas da região como “alarmantes”. Segundo ele, a intensificação da violência “empurra abertamente a maior potência militar do planeta para o conflito de Teerã com Israel”, ampliando o risco de uma guerra generalizada no Oriente Médio.

O papa também advertiu a comunidade internacional sobre sua responsabilidade diante do agravamento da crise. “Cada membro da comunidade internacional tem a responsabilidade moral de pôr fim à tragédia da guerra antes que ela se torne um abismo irreparável”, afirmou.

◉ Ênfase no discurso pacifista

Empossado há apenas um mês e meio, Leão XIV, o primeiro papa norte-americano da história da Igreja Católica, vem se destacando pela constante defesa da paz como princípio norteador de seu pontificado. Desde sua primeira aparição pública, a palavra “paz” tem sido recorrente. De acordo com levantamento da própria Santa Sé, já foram 45 menções diretas em 20 pronunciamentos oficiais, entre homilias, encontros com fiéis, reuniões com cardeais e audiências com diplomatas.

Logo após ser eleito, durante sua primeira bênção Urbi et Orbi, Leão XIVpediu por “uma paz desarmada e desarmante”. Dias depois, ao se dirigir ao corpo diplomático, definiu a paz não como mera ausência de guerra, mas como um “dom ativo de Cristo que compromete cada um”.

O tom conciliador do atual pontífice marca um contraste com o estilo mais disruptivo de seu antecessor, Francisco, e reflete também o contexto internacional de tensão crescente, não apenas no Oriente Médio, mas também no Leste Europeu e em outras regiões em conflito.

◉ Reuniões e diplomacia no centro de sua atuação

Nas semanas que se seguiram à sua posse, Leão XIV tem buscado exercer influência diplomática ativa. Ele recebeu no Vaticano o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, e o vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance. Além disso, manteve um contato telefônico com o presidente russo, Vladimir Putin.

Apesar dessas iniciativas, ainda não houve avanço concreto na mediação proposta pela Santa Sé para a guerra entre Rússia e Ucrânia, mas o novo papa mantém o tema como prioridade.

Sua mensagem neste domingo reforça a tentativa do Vaticano de se posicionar como voz moral e diplomática diante dos conflitos globais — especialmente em um momento em que o envolvimento direto de Washington nas tensões com o Irã pode precipitar novos desdobramentos bélicos, com consequências imprevisíveis para a estabilidade mundial.

Fonte: Brasil 247

ONU condena agressão dos Estados Unidos ao Irã; veja como outros líderes reagiram

Bombardeios ordenados pelo presidente Donald Trump acendem alerta global sobre risco de conflito de grandes proporções

           Secretário-geral da ONU, António Guterres - 08/09/2023 (Foto: REUTERS/Anushree Fadnavis)

A ofensiva militar dos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã desencadeou uma onda de reações internacionais que vai da celebração israelense à condenação severa da Organização das Nações Unidas (ONU) e de diversos países. A reportagem é da Reuters, publicada neste domingo (22), após os ataques realizados no horário local iraniano contra os complexos de Fordow, Natanz e Isfahan.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou profunda preocupação com o uso da força por parte dos EUA. Em comunicado oficial, ele afirmou:

“Estou profundamente alarmado com o uso da força pelos Estados Unidos contra o Irã hoje. Esta é uma escalada perigosa em uma região já à beira do colapso – e uma ameaça direta à paz e segurança internacionais. Há um risco crescente de que este conflito fuja rapidamente do controle – com consequências catastróficas para civis, a região e o mundo. A única esperança é a paz.”

Entre os que saudaram os bombardeios, destacou-se o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Em vídeo divulgado à imprensa, ele disse:

“Parabéns, presidente Trump. Sua ousada decisão de atacar as instalações nucleares do Irã com o poder formidável e justo dos Estados Unidos mudará a história... A história registrará que o presidente Trump agiu para negar ao regime mais perigoso do mundo as armas mais perigosas do mundo.”

Já o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, denunciou a ação como uma violação grave do direito internacional, da Carta da ONU e do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). Em postagem na rede X (antigo Twitter), ele declarou:

“Os Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, cometeram uma grave violação ao atacar instalações nucleares pacíficas do Irã. Os acontecimentos desta manhã são ultrajantes e terão consequências duradouras. O Irã reserva todas as opções para defender sua soberania, interesses e povo.”

Outros países também se posicionaram. A Nova Zelândia classificou a ação como “extremamente preocupante” e apelou para que “todas as partes retornem às negociações”. O ministro Winston Peters enfatizou que “a diplomacia oferecerá uma resolução mais duradoura do que mais ação militar”.

O governo da Austrália também defendeu o diálogo:

“A situação de segurança na região é altamente volátil. Continuamos a pedir desescalada, diálogo e diplomacia.”

No México, a chancelaria publicou mensagem na qual pede “diálogo diplomático urgente” e reafirma o compromisso pacifista do país.

“A restauração da convivência pacífica entre os Estados da região é a prioridade máxima.”

A Venezuela, por meio do chanceler Yvan Gil, atribuiu os ataques à influência israelense e pediu cessar-fogo imediato:

“A República Bolivariana da Venezuela condena de forma firme e categórica os bombardeios realizados pelos Estados Unidos, a pedido de Israel, contra instalações nucleares do Irã.”

Também em tom crítico, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, escreveu na rede X:

“Condenamos veementemente o bombardeio dos EUA contra instalações nucleares do Irã, o que constitui uma escalada perigosa do conflito no Oriente Médio e uma violação grave da Carta da ONU.”

A ação norte-americana, ao invés de encerrar tensões, parece ter intensificado a instabilidade em uma das regiões mais delicadas do planeta. Enquanto aliados pontuais, como Israel, exaltam a ofensiva, o apelo da ONU e de várias nações por prudência e diplomacia ressalta o temor de que o mundo esteja diante de uma nova e imprevisível escalada de violência.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Trump ameaça Irã com novos bombardeios após ataque a instalações nucleares

Em discurso na Casa Branca, presidente dos EUA diz que destruiu a capacidade de enriquecimento de urânio iraniana e exige que Teerã “faça a paz”

      Donald Trump na sua sala de guerra (Foto: Divulgação / Casa Branca)

Em um pronunciamento transmitido ao vivo da Casa Branca na noite de sábado (21), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que os bombardeios contra instalações nucleares iranianas foram um “sucesso espetacular” e alertou que novas ofensivas podem acontecer caso Teerã não aceite negociar a paz. As declarações foram noticiadas originalmente pelo canal RT News (link para a matéria original).

“Nosso objetivo foi destruir a capacidade de enriquecimento nuclear do Irã e interromper a ameaça nuclear representada pelo maior patrocinador estatal do terrorismo no mundo”, afirmou Trump. “Posso reportar ao mundo que os ataques foram um sucesso militar espetacular. As principais instalações de enriquecimento de urânio do Irã foram completamente e totalmente obliteradas.”

◉ Escalada da guerra no Oriente Médio

O ataque ordenado por Washington teve como alvo as instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan, poucas horas antes do discurso. A ofensiva se deu cerca de uma semana após Israel ter iniciado a escalada militar com bombardeios e ataques com enxames de drones explosivos supostamente posicionados secretamente dentro do Irã meses antes, segundo análise do Center for Strategic and International Studies (CSIS), em Washington.

O Irã, que há anos declara que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pacíficos, classificou os ataques como um “ato de guerra” e respondeu com mísseis e drones contra alvos israelenses. Os dados do Ministério da Saúde iraniano indicam que, em apenas uma semana, os bombardeios israelenses mataram pelo menos 430 iranianos e deixaram mais de 3.500 civis feridos — embora outras fontes relatem números ainda mais altos. Do lado israelense, as autoridades confirmaram 25 mortos e mais de 2.500 feridos.

◉ Advertências e ameaças futuras

Trump subiu o tom e classificou o Irã como o “valentão do Oriente Médio”. Segundo o presidente, “o Irã deve agora fazer a paz. Se não o fizer, os ataques futuros serão muito maiores e muito mais fáceis”. Ele também reiterou que há “muitos alvos restantes” e que os ataques de sábado foram “de longe os mais difíceis — e talvez os mais letais”.

“Se a paz não vier rapidamente, nós vamos atingir esses outros alvos com precisão, velocidade e habilidade. A maioria pode ser neutralizada em questão de minutos”, alertou. “Não há exército no mundo que poderia ter feito o que fizemos esta noite.”

◉ Contexto internacional e riscos

A operação israelense batizada de "Leão em Ascensão" foi descrita como um ataque “preventivo” para impedir que o Irã desenvolva uma bomba nuclear. Contudo, a resposta em Teerã e os números de vítimas civis indicam uma rápida escalada que pode arrastar toda a região para um conflito prolongado.

As declarações de Trump ocorrem no momento mais tenso do Oriente Médio desde o início da guerra entre Israel e Gaza em 2023, agora ampliada para confrontos diretos entre dois Estados soberanos. Com o envolvimento direto dos Estados Unidos, o risco de uma guerra regional se intensifica.

O mundo acompanha com preocupação os desdobramentos dessa crise, que já ultrapassa os limites da diplomacia e entra em uma fase militar de grandes proporções, com implicações globais para a segurança, o fornecimento de energia e a estabilidade internacional.

Fonte: Brasil 247 com RT News

Tarcísio promete a Bolsonaro atuar como ponte com o STF para “reduzir tensões”

O favorito do mercado financeiro para as eleições de 2026, Tarcísio de Freitas ddiz que busca reaproximar os ministros da Corte do bolsonarismo

      Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Agência Brasil/EBC)


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se comprometeu com Jair Bolsonaro a atuar como interlocutor junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), na tentativa de reduzir o desgaste entre o ex-presidente e os ministros da Corte. A informção é do colunista Paulo Capelli, do Metrópoles.

Segundo ele, Tarcísio assumiu o papel de mediador e tem dito aos bolsonaristas que sua postura institucional com o STF, ao não fazer críticas as decisões de ministros, é estratégica.

A resposta de Tarcísio de se colocar como uma figura moderada vem após ser alvo de críticas da ala "raiz" do bolsonarismo por evitar ataques frontais a figuras como o ministro Alexandre de Moraes; Segundo fontes, Tarcísio teria argumentado que atua melhor como ponte do que como pedra.

Com Bolsonaro inelegível, Tarcísio é um dos nomes cotados para disputar a Presidência com apoio de Bolsonaro. Apesar disso, Eduardo Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também são considerados possibilidades dentro do campo bolsonarista.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Com 45% contrários, maioria dos americanos rejeitou ataque ao Irã antes da ofensiva dos EUA

Apenas um em cada quatro americanos (25%) apoiava o ataque, enquanto 30% estavam indecisos

    Presidente dos EUA, Donald Trump, no Capitólio, em Washington - 20/05/2025 (Foto: REUTERS/Ken Cedeno)

Três dias antes dos Estados Unidos, em conjunto com Israel, bombardearem instalações nucleares iranianas, uma pesquisa de opinião publicada pelo jornal The Washington Post revelou que a maioria dos americanos se opunha a esse tipo de ofensiva militar. O levantamento, divulgado em 18 de junho, apontava que 45% dos entrevistados eram contra o uso de força aérea contra o Irã.

Apenas um em cada quatro americanos (25%) apoiava o ataque, enquanto 30% estavam indecisos. A ofensiva militar foi lançada neste sábado (21), quando os EUA atacaram três instalações nucleares iranianas, em uma operação realizada com apoio de Israel. As ações marcaram uma nova escalada nas tensões entre os dois países do Oriente Médio, em meio à crescente preocupação internacional com o programa nuclear iraniano.

O apoio à ofensiva variava significativamente conforme a filiação partidária. Entre os republicanos — partido do presidente Donald Trump — a divisão era mais equilibrada: 47% eram favoráveis à ação, enquanto 24% se declararam contrários. Ainda assim, quase um terço (29%) dos republicanos entrevistados se mostraram indecisos.

Já entre os eleitores democratas, a rejeição ao ataque era muito mais expressiva: 67% se posicionaram contra a operação militar, enquanto apenas 9% disseram apoiar a ideia. Os outros 24% não tinham opinião formada.O cenário também refletia incerteza entre os eleitores independentes, que não se identificam com nenhum dos dois principais partidos políticos. Entre eles, 44% eram contrários ao uso de força aérea, 20% a favor e 36% não sabiam ou preferiram não opinar.

Outro dado relevante da pesquisa diz respeito à percepção sobre o programa nuclear do Irã. Para 22% dos entrevistados, o projeto representava uma “ameaça imediata e grave”. A maioria — 48% — o considerava uma ameaça relativamente grave, enquanto 23% o viam como uma ameaça menor. Apenas 7% dos americanos afirmaram que o programa não representa qualquer tipo de ameaça.Entre os lares com integrantes das Forças Armadas, a divisão de opiniões também ficou evidente. Nesses domicílios, 39% dos entrevistados disseram ser contra os ataques, 37% a favor e 24% permaneciam indecisos.

O levantamento foi realizado com 1.008 entrevistados em 18 de junho e possui margem de erro de 3,6 pontos percentuais para mais ou para menos. A divulgação dos dados torna ainda mais evidente o abismo entre a decisão do governo e a opinião pública americana, que, em sua maioria, demonstrava cautela diante de mais uma intervenção militar no Oriente Médio.

Fonte: Brasil 247

“Centrão e extrema direita votaram para encarecer sua conta de luz”, denuncia Erika Hilton

Deputada afirma que manobras no Congresso beneficiam empresários e penalizam o povo: “Eles se dizem defensores do povo, mas votam contra ele todos os dias”

                 Erika Hilton (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara)


Em vídeo divulgado nas redes sociais, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) denunciou que deputados e senadores do Centrão e da extrema direita foram os responsáveis por mais um aumento na conta de luz dos brasileiros. Segundo ela, os parlamentares incluíram “jabutis” no projeto de incentivo à energia eólica proposto pelo governo Lula, distorcendo o objetivo inicial da medida.

“O presidente Lula havia proposto um projeto que incentivaria a energia limpa e reduziria o custo da energia no país. Mas esses parlamentares transformaram o texto numa manobra para obrigar o Brasil a comprar energia de meia dúzia de empresários, mesmo quando não for necessário. Quem paga essa conta é o povo”, criticou.

Erika também lembrou que os mesmos grupos parlamentares já haviam se posicionado contra a redução de impostos da cesta básica, aumentaram a taxação sobre compras internacionais de pequeno valor — como as chamadas “blusinhas” — e ainda querem elevar o fundão eleitoral para R$ 1,3 bilhão, além de ampliar o número de cadeiras na Câmara dos Deputados.

“Será que o Brasil precisa de mais deputados ou de parlamentares comprometidos com a justiça social?”, questionou.

Ela destacou que enquanto os parlamentares votam medidas que favorecem suas próprias bases e aliados, o discurso público é de que o problema está no Executivo. “Eles vão às redes criar narrativas, mas na prática votam sistematicamente contra o povo. Depois, tentam jogar a culpa no Lula. Aqui não, não vai colar”, afirmou a deputada.

Para Erika Hilton, o Congresso Nacional tem atuado como “grande inimigo do povo” e alerta que só a mobilização popular pode conter esses retrocessos. “Precisamos seguir denunciando, nas ruas e nas redes. A luta por justiça social e equidade continua”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Vídeo revela que prefeitos brasileiros enviados a Israel foram orientados a fazer propaganda sionista no Brasil

Em viagem bancada por lobby israelense, prefeitos brasileiros receberam orientações para defender a ocupação israelense e o genocídio em Gaza

     (Foto: Reprodução)


Um vídeo divulgado pelo jornal O Potiguar e pelo professor Daniel Menezes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mostra prefeitos e políticos brasileiros que integraram uma comitiva a Israel na semana passada participando de uma palestra pró-sionista, onde foram orientados a atuar como defensores da narrativa oficial do governo israelense sobre a guerra em Gaza.

Nas imagens, o porta-voz das forças de ocupação de Israel em português, Rafael Rozenszajn, faz um apelo direto aos presentes: “Eu quero que, quando vocês voltarem para o Brasil, possam ser embaixadores, não de Israel, mas da verdade.”

A declaração foi dada diante de parte da comitiva composta por 40 políticos, incluindo prefeitos, vereadores e secretários municipais, como o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião.

Fonte: Brasil 247

Estados e municípios aprovaram mais de 30 isenções fiscais para igrejas desde 2023


                        Fachada de unidade da Igreja Universal do Reino de Deus – Foto: Reprodução

Desde o início da atual legislatura, em 2023, ao menos 30 medidas de isenção fiscal foram aprovadas por estados e municípios em benefício de igrejas. As iniciativas, mapeadas pelo Globo, refletem um movimento local que se alinha à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Imunidade Tributária, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos), que ainda aguarda votação na Câmara Federal.

A PEC propõe ampliar a atual imunidade tributária das igrejas, que hoje abrange impostos como IPTU e IPVA, para também incluir contribuições como INSS e FGTS. A proposta é oficialmente válida para todas as religiões, mas é vista como resultado direto da articulação de grupos evangélicos, especialmente da Igreja Universal, ligada ao autor do projeto.

Em âmbitos estaduais e municipais, os projetos aprovados abrangem isenções de tributos como ICMS, taxas de lixo, esgoto e tarifas de água. No Rio de Janeiro, por exemplo, templos foram isentos de taxas para uso de áreas públicas e para regularização de construções. Em Ponta Grossa (PR), igrejas com mais de cinco anos de atividade tiveram anistia fiscal aprovada.

Outras cidades, como Fortaleza, Crissiumal (RS) e Campinas (SP), também concederam isenções em taxas municipais. Em Nova Friburgo (RJ), a renúncia fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 chega a R$ 6 milhões. Já em Campo Grande (MS) e Maceió (AL), foi preciso mobilização política para ampliar a isenção do IPTU a imóveis alugados por igrejas.

Governadores também têm aderido à pauta. Tarcísio de Freitas (Republicanos), em SP, concedeu isenção de ICMS para produtos importados por igrejas.

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. Foto: reprodução
Cláudio Castro (PL), no RJ, e Helder Barbalho (MDB), no Pará, fizeram o mesmo para contas de gás e luz. Em Brasília, Ibaneis Rocha (MDB) assinou decreto que regularizou terrenos de 400 igrejas e entidades sociais, com perdão de dívidas tributárias.

Pesquisadores apontam que o avanço dessas medidas mostra a força política das bancadas evangélicas, especialmente em contextos eleitorais.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo