segunda-feira, 28 de julho de 2025

Emenda parlamentar de Beto Preto garante máquina de grande porte para Apucarana

Fotos/crédito: Alessandro Vieira/Sesa

Em ato realizado na manhã desta segunda-feira (28), foi oficialmente entregue ao Município de Apucarana, uma retroescavadeira de grande porte, no valor de R$820 mil. O equipamento foi viabilizado por meio de  emenda parlamentar de autoria do deputado federal Beto Preto (PSD) – atualmente licenciado e exercendo o cargo de secretário de estado da saúde.

A entrega da retroescavadeira, junto ao prédio da prefeitura, teve a presença do prefeito Rodolfo Mota, do vice-prefeito Marcos da Vila Reis, secretários municipais e vereadores. Ao participar do ato, Beto Preto enalteceu a conduta do prefeito Rodolfo Mota, que mobilizou sua equipe administrativa para resgatar a emenda em favor do município, que havia sido autorizada em 2023. 

“Esse importante equipamento, que será de grande serventia para a conservação dos 600 quilômetros de estradas rurais de Apucarana, não chegou antes por omissão de um ex-gestor. O atual prefeito assumiu o processo, teve boa fé em resolver as pendências e fez a licitação, garantindo a máquina para o município”, citou Beto Preto.

Ele também fez questão de frisar que está à disposição dos municípios e, principalmente, de Apucarana, para trabalhar por mais obras e recursos. “Em breve Apucarana irá receber - a fundo perdido -, mais R$3,6 milhões em máquinas para manutenção de estradas, que serão repassadas pelo Governo Ratinho Junior”, anunciou. 

O prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, comemorou  o reforço para a patrulha mecanizada rural de Apucarana. "Essa máquina de grande porte vai fazer muita diferença na manutenção das nossas estradas rurais, reduzindo o tempo de execução dos serviços e atendendo mais regiões”, assinalou Mota.

Fonte: Assessoria de imprensa 

VÍDEO – Lula bate de frente com Trump sobre terras raras: “Esse mineral é nosso”


Presidente Lula em discurso no Rio. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (28) a criação de uma comissão especial para mapear os chamados “minerais críticos” no território brasileiro, alvo de interesse dos Estados Unidos de Donald Trump. Durante evento no Rio de Janeiro, o petista estabeleceu que as empresas interessadas na exploração desses recursos deverão solicitar autorização prévia ao governo federal.

“Nós temos que autorizar a empresa a pesquisar sob o nosso controle”, declarou Lula, em referência aos minerais estratégicos como nióbio, lítio, titânio, tântalo e as 17 terras raras, elementos químicos essenciais para tecnologias modernas. “A hora que a gente der autorização para uma empresa e que ela achar, ela não pode ser vendida sem conversar com o governo e muito menos ela vai poder vender a área que tem o minério”.

O anúncio ocorre em um contexto de crescente interesse internacional pelos minerais brasileiros, especialmente dos EUA, que buscam alternativas à dominância chinesa no setor. O presidente revelou ter tomado conhecimento desse interesse por meio da imprensa: “Ora, se eu nem conheço esse mineral, ele já é crítico, eu vou pegar ele para mim. Por que eu vou deixar para outro pegar?”

Lula enfatizou a soberania nacional sobre esses recursos: “Porque aquilo [o minério] é nosso. Aquilo é de uma pessoa chamada ‘povo brasileiro’. E o povo brasileiro tem que ter direito de usufruir dessa riqueza que essas coisas podem produzir. É simples assim”. A comissão terá como principal atribuição fazer “um levantamento de todo tipo de riqueza que o Brasil tem no seu solo e no seu subsolo”.


Os minerais em questão são considerados fundamentais para a chamada “economia do futuro”, sendo insumos essenciais para painéis solares, turbinas eólicas, baterias de veículos elétricos, equipamentos aeroespaciais e aplicações em nanotecnologia. O Brasil detém a segunda maior reserva mundial de terras raras, mas há 11 anos adia a aprovação de uma legislação específica para regular seu aproveitamento.

Durante o evento, que teve como tema central a transição energética, Lula destacou o potencial brasileiro: “Só se fala em transição energética, em energia renovável e sustentável, em etanol, em biodiesel, em hidrogênio verde, em uma série de coisas, e todas essas coisas o Brasil tem de sobra. E aí que o Brasil pode ser o país mais importante nessa questão da transição energética”.

Paralelamente, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deslocou-se para Nova York para participar de discussões na ONU sobre a questão palestina.

A viagem ocorre em meio à estagnação nas negociações sobre as tarifas de 50% impostas pelos EUA aos produtos brasileiros – medida que a Casa Branca condiciona à interrupção do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula fez um apelo direto aos Estados Unidos: “Tem divergência? Tem. Você está tendo uma mesa, coloca a divergência do lado e vamos tentar resolver. E não de forma abrupta, individual, tomar a decisão de que vai multar, taxar o Brasil em 50%”. O mandatário ainda brasileiro pediu que Trump “reflita sobre a importância do Brasil” e retome o diálogo bilateral.

Fonte: DCM

ÁUDIOS mostram Bolsonaro irritado com acusações contra ele


O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

Mensagens de áudio, enviadas por Jair Bolsonaro (PL), mostram o ex-presidente irritado com as acusações de desvio de recursos públicos no caso das joias sauditas e por ser rotulado como de “extrema-direita”.

O material, divulgado pelo Estadão, foi enviado pelo ex-chefe de Estado por WhatsApp a aliados. Em um dos áudios, Bolsonaro reage à notícia de que o Ministério Público Federal (MPF) investiga suspeitas de peculato. Na ocasião, ele conversava com Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social, que compartilhou com Bolsonaro um resumo de reportagens publicadas em abril de 2023.

“Ô Fábio, a nota aí né. Indícios de desvio de recurso público. Que que é isso? Onde é que inventou isso pô? Indícios pra me incriminar com peculato? É uma piada realmente. Valeu”, disse.

Em outro momento, Bolsonaro reclamou de ser rotulado como político de “extrema direita” após ser citado em uma reportagem que mencionava um possível encontro com integrantes de um partido português.

“Ô Fábio, tu sabe que… Os caras vão manter isso o tempo todo né, que é só extrema direita. Falou comigo é extrema direita. O Trump também deve ser extrema direita. Tá ok, mas a gente vai vencer isso aí, vai vencer a extrema esquerda, pode deixar. Valeu”, afirmou.

Os áudios também mostram o ex-presidente atuando em disputas internas do Partido Liberal. Em mensagem enviada a Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, Bolsonaro opinou sobre o comando da legenda na Paraíba.

“Ô Valdemar, tá dando atrito forte aí entre o deputado Wellington Roberto e o Cabo Gilberto. Isso aí o que tá acontecendo lá na Paraiba… O pessoal nosso tá fugindo. Então tem que apagar esse incêndio imediatamente. A decisão é tua. Eu vou pelo Wellington Roberto assumir aquele negócio lá, mas a decisão é tua, ok. Valeu”, disse.

Em outra conversa, o ex-ministro Gilson Machado pediu apoio a Bolsonaro para controlar o diretório do partido no Recife.

O ex-presidente respondeu com uma mensagem de incentivo: “Gilson, vamo lá, a batalha se ganha por partes. A legenda é tua lá em Recife, não se discute esse fato, tá ok. É o primeiro passo da vitória pra nós aí. Tá ok. O resto vai trabalhando aí.”

Gilson foi o candidato do PL à prefeitura de Recife em 2024 e perdeu para João Campos (PSB), que foi reeleito.

Fonte: DCM

Ipsos-Ipec: Flamengo tem maior torcida no Sudeste, Nordeste, Centro-oeste e Norte; Grêmio lidera no Sul

Levantamento revela contrastes regionais no futebol brasileiro

(Foto: Gilvan de Souza/CRF/Ag. Brasil )

Uma nova rodada da maior pesquisa já realizada sobre torcidas no Brasil, divulgada por O Globo com dados do instituto Ipsos-Ipec, mostra como o amor pelo futebol varia conforme a geografia. O Flamengo aparece como o clube com maior torcida em quatro das cinco grandes regiões do país — Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste. A exceção está no Sul, onde o Grêmio lidera.

O levantamento foi realizado entre os dias 5 e 9 de junho de 2025 e ouviu 2.000 brasileiros com 16 anos ou mais, em 132 municípios de todas as regiões. A margem de erro geral é de 2,2 pontos percentuais e, em alguns recortes regionais, as variações são maiores por conta do tamanho da amostra.

Os números reforçam a posição do Flamengo como clube de maior alcance nacional. No Centro-Oeste e Norte, analisados em conjunto pela pesquisa para garantir a representatividade estatística, o rubro-negro alcança impressionantes 37,5% da preferência — o maior índice regional de toda a pesquisa. Quando descontados os 34,8% de entrevistados dessas regiões que disseram não torcer para nenhum time, mais da metade dos torcedores com clube declarado é flamenguista.

No Sudeste, tradicional reduto dos clubes paulistas e cariocas, o Flamengo ultrapassou o Corinthians e agora lidera. Enquanto os rubro-negros mantiveram 18,1% da preferência, os corintianos recuaram de 20,7% para 16,8%, saindo da liderança e ficando abaixo da margem de erro.

No Nordeste, o domínio do Flamengo também se confirma, com números superiores à média nacional. O fenômeno dos “mistos” — torcedores que mantêm um time local e outro de fora da região — ajuda a explicar essa popularidade. "No Nordeste, 61% dos torcedores preferem clubes de fora da região, o oposto do que ocorre no Sul", explica o pesquisador Irlan Simões, do Observatório Social do Futebol (Uerj). "Isso surpreende, pois sempre se entendeu que os clubes locais só superam os do eixo Rio-São Paulo nas capitais ou regiões metropolitanas, como em Fortaleza, Recife e Salvador."

A única região em que o Flamengo não reina é o Sul. Lá, 62% dos torcedores apoiam clubes locais, uma realidade oposta à do Nordeste. O Grêmio lidera com 18,8% da preferência, seguido pelo Internacional com 10,8%. Apesar da vantagem numérica do tricolor gaúcho, ambos estão tecnicamente empatados devido à alta margem de erro da amostra regional, de 6%.

Irlan Simões ressalta que o interior do Paraná e de Santa Catarina ainda guarda influência de clubes do Rio e São Paulo, o que pode reduzir a média de torcedores que priorizam os clubes locais no Sul. Ainda assim, o regionalismo é mais forte do que em qualquer outra parte do Brasil.

No agregado das regiões Norte e Centro-Oeste, os cinco clubes com maiores torcidas no Brasil — Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco — representam 90% dos torcedores que indicaram algum time, deixando o futebol local em segundo plano.

Essa concentração de torcedores em clubes do eixo Rio-São Paulo é resultado de fatores históricos, como a maior presença da mídia, transmissões regulares dos jogos nacionais, campanhas de marketing e títulos de expressão internacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lindbergh: sob Bolsonaro, a fila do osso. Sob Lula, Brasil sai novamente do Mapa da Fome

Líder do PT na Câmara afirma que saída do país do Mapa da Fome reflete reconstrução do Estado e condena legado de miséria deixado por Bolsonaro

Lindbergh Farias | Lula (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Ricardo Stuckert/PR)

O anúncio de que o Brasil voltou a sair do Mapa da Fome da ONU gerou forte repercussão entre lideranças políticas nesta segunda-feira (28). Um dos primeiros a se manifestar foi o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara dos Deputados. Em publicação nas redes sociais, Lindbergh comparou os resultados dos governos Lula (PT) e Bolsonaro (PL) e afirmou que o país viveu sua “maior vergonha humanitária” recente sob a gestão anterior.

“Sob a gestão de Jair Bolsonaro, o Brasil viveu uma tragédia social. Milhões foram lançados de volta à miséria, o país voltou ao Mapa da Fome e cenas brutais como a fila do osso escancararam o abandono de um governo que negava a fome enquanto o povo disputava restos para sobreviver”, escreveu o parlamentar. “Foi a maior vergonha humanitária da nossa história recente”.

A saída do Brasil do Mapa da Fome foi oficializada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com base na média trienal entre 2022 e 2024, que colocou o país abaixo do limite de 2,5% da população em situação de subnutrição. O marco representa o retorno do país a um patamar de segurança alimentar após o retrocesso iniciado em 2018 e agravado nos anos seguintes.

Para Lindbergh, o feito não é apenas simbólico, mas comprova a eficácia das políticas sociais implementadas desde o início do governo Lula 3. “Hoje, sob o governo Lula 3, o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome. O número de brasileiros em risco de subnutrição caiu de forma expressiva e quase 1 milhão de famílias superaram a linha da pobreza e deixaram o Bolsa Família. É a força de um Estado que volta a cuidar de seu povo”, destacou.

O líder petista também defendeu o papel estruturante do Bolsa Família e rebateu críticas que associam o programa à dependência estatal. “O Bolsa Família não é esmola nem dependência, é investimento na nossa maior riqueza: o povo brasileiro. O programa assegura dignidade, saúde, educação e cria condições para que cada família possa caminhar em busca da felicidade”, afirmou. “É um sistema de promoção das potencialidades humanas e os resultados estão aí para provar”.

Fonte: Brasil 247

Lula pede negociação 'civilizada' a Trump e critica traição do clã Bolsonaro: 'falta de vergonha, de caráter e de patriotismo'

Presidente condena duramente sabotagem do clã Bolsonaro à economia: ‘o cara fazia campanha embrulhado na bandeira nacional’

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Durante discurso nesta segunda-feira (28), na inauguração da Usina Termelétrica GNA II, no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez duras críticas a Jair Bolsonaro (PL) e a seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por atuarem para prejudicar a economia brasileira com apoio do governo norte-americano. Segundo Lula, a ação do parlamentar nos Estados Unidos, ao pedir sanções contra o Brasil para tentar livrar Bolsonaro de condenações, configura uma “traição ao povo brasileiro”.

“O que fez o filho do ‘coisa’? O filho do ‘coisa’, que é deputado federal, de forma sem vergonha, deixou a Câmara dos Deputados e foi para os Estados Unidos pedir para o Trump fazer uma taxação no Brasil para não deixar o pai dele ir preso. Vocês acham que é correto?”, questionou o presidente. Lula comparou a atitude a episódios históricos de traição, mencionando Silvério dos Reis, delator de Tiradentes no período colonial.

Lula destacou que o Brasil mantém há mais de dois séculos uma relação diplomática sólida com os Estados Unidos e afirmou esperar que o presidente norte-americano Donald Trump atue com maturidade diante das pressões bolsonaristas. “Espero que o presidente dos Estados Unidos reflita sobre a importância do Brasil e resolva fazer aquilo que no mundo civilizado a gente faz: tem divergência? Tem. Senta em uma mesa, coloca a divergência de lado e vamos tentar resolver”, declarou.

O presidente criticou com veemência qualquer medida unilateral de retaliação econômica, como a possível imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Para Lula, a tentativa de interferência externa patrocinada por aliados de Bolsonaro revela profundo desrespeito à soberania nacional. “É o filho do ‘coisa’ e o ‘coisa’ que estão pedindo para fazer. Ou seja, o cara que fazia campanha embrulhado na bandeira nacional, ‘Brasil acima de tudo’, e agora ‘Brasil acima de tudo, mas primeiro os Estados Unidos’. É uma falta de vergonha, de caráter, de patriotismo”, disparou.

Lula também aproveitou o discurso para reforçar que seu governo está comprometido com o diálogo e a ampliação de parcerias comerciais ao redor do mundo. Ele afirmou que, desde o início de seu mandato, o Brasil conseguiu abrir 398 novos mercados para produtos nacionais, ampliando a presença internacional da economia brasileira.

“Tenho dito o seguinte: com muita tranquilidade, o Brasil quer negociar. Não temos contencioso com ninguém. A gente quer negociar, a gente quer fazer comércio”, afirmou, em contraste com a postura beligerante e personalista da extrema-direita.

Fonte: Brasil 247

Eduardo Bolsonaro sabota comitiva de parlamentares brasileiros nos EUA

Deputado do PL ataca missão oficial e ironiza agenda de senadores que tentam reverter tarifaço de Trump contra exportações brasileiras

       Deputado Eduardo Bolsonaro - 24/02/2024 (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) segue agindo contra os interesses diplomáticos do Brasil nos Estados Unidos. Em publicação feita nesta segunda-feira (28) nas redes sociais, o filho de Jair Bolsonaro (PL) ironizou a missão oficial de senadores brasileiros em Washington e minimizou a agenda do grupo, que tenta evitar a aplicação de tarifas de 50% sobre produtos nacionais exportados aos EUA.

A comitiva, liderada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), conta com oito parlamentares de diferentes partidos, incluindo dois ex-ministros do governo Bolsonaro: Tereza Cristina (PP-MS) e Marcos Pontes (PL-SP). O objetivo é pressionar autoridades e empresários norte-americanos para suspender ou adiar o chamado “tarifaço” anunciado pelo presidente Donald Trump, que entra em vigor em 1º de agosto.

A investida de Eduardo Bolsonaro deixa explícita a tentativa de deslegitimar a ação. “Eles terão agenda com a embaixadora do Brasil nos EUA, Maria Cecília Viotti, aquela que não é recebida nem pela Casa Branca e nem no State Department – ainda mais depois do pity [sic] que deu por lá reclamando da visita de David Gamble Jr. ao Brasil”, escreveu, fazendo referência à embaixadora brasileira em Washington.

Na mesma postagem, Eduardo também ironizou outro compromisso dos senadores: “imprensa noticia também visita à Câmara de Comércio Brasil-EUA, uma entidade privada, não governamental”. E completou, em tom de deboche: “se seguirem assim, em frequentes agendas nos EUA, talvez, daqui a alguns anos, tenham de fato um acesso substancial por lá. Mas será um início bem difícil por começarem trabalhando contra uma pauta de Donald Trump ainda em início de mandato e com maioria na Câmara e Senado. Boa sorte!”.

Pressão empresarial é aposta contra tarifas

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha de perto os desdobramentos da missão e vê nela uma tentativa de sensibilizar o setor privado dos EUA para pressionar Donald Trump a recuar da medida. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que também integra a comitiva, admitiu as dificuldades: “expectativa positiva, apesar da dificuldade”.

Questionado sobre a chance de adiar o início da cobrança das tarifas, Wagner foi direto: “eu acho que não [é possível adiar]. O que a gente está fazendo é a diplomacia parlamentar. É preciso que os governos se entendam. A gente está aqui para contribuir”.

A agenda da missão inclui conversas com a embaixadora Maria Cecília Viotti, com representantes do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), empresários na Câmara de Comércio e, posteriormente, no Council of the Americas, em Nova York. Para terça-feira (29), estão previstos encontros com seis senadores norte-americanos – tanto democratas quanto republicanos –, mas os nomes foram mantidos sob sigilo como estratégia para evitar interferências, como as promovidas por Eduardo Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

"Grande orgulho e imensa alegria", diz Lula após tirar o Brasil do Mapa da Fome

Presidente celebra reconhecimento da ONU e destaca que combate à fome é fruto de políticas públicas sérias e compromisso com o povo

      Luiz Inácio Lula da Silva - São Paulo (SP) - 26/06/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou nesta segunda-feira (28) a retirada oficial do Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Em publicação nas redes sociais, Lula classificou o feito como uma conquista histórica e afirmou que o resultado comprova a eficácia das políticas públicas adotadas por seu governo.

“Minhas amigas e meus amigos. É com grande orgulho e imensa alegria que informo: o Brasil está fora do mapa da fome, mais uma vez”, escreveu o presidente. “O anúncio foi feito hoje (28) pela FAO/ONU. Isso significa que reduzimos a insegurança alimentar grave e a subnutrição para menos de 2,5% da população. Uma conquista histórica que mostra que com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário".

O reconhecimento da FAO se baseia na média trienal de 2022 a 2024, que colocou o país abaixo do índice crítico de subnutrição. O dado foi divulgado durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, realizada em Adis Abeba, na Etiópia, e representa a reversão de um dos retrocessos mais graves vividos pelo país nos últimos anos.

Vitória contra a fome e reconstrução social - A saída do Brasil do Mapa da Fome foi uma das metas centrais anunciadas por Lula ainda durante a campanha de 2022 e reafirmadas no início do atual mandato. O plano Brasil Sem Fome, que reúne programas como o Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o fortalecimento da alimentação escolar e o apoio à agricultura familiar, foi decisivo para atingir esse objetivo em tempo recorde.

A mesma política pública havia retirado o Brasil do Mapa da Fome em 2014. No entanto, o desmonte de programas sociais a partir de 2016 e sua completa paralisação no governo Jair Bolsonaro resultaram no retorno do país à lista da ONU entre 2018 e 2020.

Agora, com o país novamente fora desse mapa, o governo celebra a recuperação da soberania alimentar como símbolo da reconstrução do Estado brasileiro e de sua função social. O feito também consolida o Brasil como uma liderança global na luta contra a fome e na defesa de políticas inclusivas voltadas à população mais vulnerável.

Fonte: Brasil 247

Lula tira Brasil do Mapa da Fome após retrocesso com Bolsonaro

Comida servida aos alunos em escola. Foto: Agência Brasil

Sob o governo do presidente Lula (PT), o Brasil deixou oficialmente o Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (28) durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares em Adis Abeba, Etiópia. O documento “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025” aponta que menos de 2,5% da população brasileira está em situação de subnutrição – limite que classifica um país como tendo insegurança alimentar grave.

Esta é a segunda vez em que o Brasil deixa o Mapa da Fome, elaborado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). A primeira saída ocorreu em 2014, durante a gestão de Dilma Rousseff (PT) e após uma década da criação do programa Fome Zero, mas o país retornou à lista preocupante entre 2018 e 2020, quando os índices de insegurança alimentar voltaram a subir entre os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

O relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025” analisou dados dos últimos três anos (2022-2024) para chegar aos resultados atuais.

Lula abraçado por crianças do Instituto Lula. Foto: Ricardo Stuckert
Especialistas destacam que o principal desafio brasileiro não está na produção de alimentos, já que o país é um dos maiores produtores mundiais, mas no acesso da população a uma alimentação adequada.

O debate sobre o modelo de produção agrícola nacional divide opiniões. Enquanto alguns defendem maior equilíbrio entre exportação e abastecimento interno, argumentando que a produção agropecuária tem se voltado mais à exportação do que ao abastecimento interno, outros especialistas alegam que o atual sistema já atende tanto o mercado externo quanto o doméstico, ressaltando que aumentar a produção não vai tirar pessoas da fome.

As mudanças climáticas emergem como preocupação central no cenário futuro. Consideradas “o principal risco para o desabastecimento”, as alterações no clima podem impactar diretamente a capacidade produtiva do país nos próximos anos. Outro desafio persistente são os chamados “desertos alimentares”, regiões com acesso limitado ou inexistente a alimentos saudáveis e nutritivos.

A FAO define como desnutrida a pessoa que consome habitualmente menos calorias e nutrientes do que o necessário para manter uma vida saudável.

Fonte: DCM

Moraes proíbe uso de farda por militares réus e exige troca de roupa para depoimento

Ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, surpreende advogados. Troca foi exigida no início das audiências

Alexandre de Moraes (Foto: Victor Piemonte/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (28) que os militares réus por participação na tentativa de golpe de Estado compareçam às audiências de interrogatório vestidos com roupas civis, e não com fardas. A medida, adotada durante as oitivas de acusados presos, foi questionada pelas defesas, que alegaram surpresa e ausência de previsão formal nos autos.

Segundo a Folha de S. Paulo, a ordem de Moraes foi comunicada após o início das audiências, o que gerou tumulto e atrasos. Os tenentes-coronéis Rafael Martins de Oliveira e Hélio Ferreira Lima, por exemplo, precisaram se ausentar momentaneamente para trocar a vestimenta militar por roupas civis.

O juiz auxiliar Rafael Henrique Tamai Rocha, do gabinete de Moraes, explicou que a exigência partiu do ministro-relator com o argumento de que “a acusação é voltada contra os militares, e não contra o Exército Brasileiro como um todo”. Ainda segundo Tamai Rocha, a decisão buscaria evitar associação institucional entre as Forças Armadas e os crimes investigados.

Defesas reagem com críticas - A defesa do tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira criticou duramente a exigência e afirmou que não houve notificação formal sobre a proibição do uso de farda. “Ele está fardado porque é militar da ativa e está preso em unidade militar. Por óbvio, ele fica fardado na unidade militar em que está preso. O que sugeriram é algo que atenta tanto contra a dignidade do oficialato quanto do acusado”, afirmou um dos advogados.

Os defensores também destacaram que Oliveira não dispunha de roupas civis adequadas para uma audiência. “Foi sugerido a ele que pegasse uma roupa emprestada sob pena de não participar do interrogatório”, acrescentaram.

Luciano Pereira, advogado do também tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, relatou que a situação se repetiu com seu cliente: “ele precisou buscar uma roupa emprestada que não era sua para participar de um momento tão sublime e importante para ele, que aguardou mais de 8 meses preso para poder falar”.

A ordem de Moraes representa mais um capítulo da condução rigorosa dos processos relacionados à tentativa de golpe, que envolvem também civis e outros membros das Forças Armadas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Conservadorismo recua no Brasil em 2025, aponta Ipec

Índice caiu para 0,652, puxado por mulheres, idosos e população de baixa renda. Apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo registrou maior queda

      (Foto: Arquivo/ABr)

O conservadorismo no Brasil teve leve retração em 2025, segundo o Índice de Conservadorismo Brasileiro, divulgado pelo Ipec em parceria com o instituto Ipsos. O levantamento revelou que o índice caiu de 0,665 em 2023 para 0,652 neste ano, em uma escala de 0 a 1. A pesquisa abordou temas considerados polêmicos, como legalização do aborto, pena de morte, casamento homoafetivo, redução da maioridade penal e prisão perpétua para crimes hediondos, informa o Metrópoles.

Apesar do recuo, o conservadorismo ainda permanece acima dos níveis mais baixos registrados em 2021 (0,639) e 2022 (0,637). De acordo com os dados de 2025, 49% da população brasileira se enquadra na faixa de “alto” grau de conservadorismo, 44% no grupo “médio” e apenas 8% no grupo de “baixo” grau.

◈ Grupos que puxaram a queda - A redução foi impulsionada principalmente por mulheres, pessoas com 60 anos ou mais, indivíduos com menor escolaridade, famílias com renda reduzida e moradores das regiões Norte e Centro-Oeste. A tendência progressista desses segmentos contrasta com o avanço do conservadorismo em outros setores.

◈ Avanço entre homens e elite - Homens, pessoas com ensino superior e brasileiros com renda familiar acima de cinco salários mínimos apresentaram aumento no conservadorismo. O índice entre os homens subiu para 0,681, superando a média nacional. Também se destacou o crescimento entre moradores de capitais, tradicionalmente mais progressistas.

◈ Apoio a pautas polêmicas - A pesquisa trouxe um panorama atualizado da opinião pública brasileira sobre temas sensíveis. Veja os principais resultados:

● Prisão perpétua para crimes hediondos: 72% são favoráveis
● Redução da maioridade penal: 65% apoiam
Pena de morte: 43% defendem, enquanto 49% se posicionam contra
● Casamento entre pessoas do mesmo sexo: 36% são favoráveis
Legalização do aborto: apenas 16% apoiam, enquanto 75% rejeitam

O recuo mais expressivo foi no apoio ao casamento homoafetivo, que caiu de 44% para 36% em apenas um ano, interrompendo a estabilidade dos anos anteriores. Já a pena de morte, que em 2023 tinha maior aprovação, passou a ser rejeitada por quase metade dos brasileiros.

A legalização do aborto permanece com baixa adesão, mantendo-se no mesmo patamar dos últimos anos. A oposição ao tema continua dominante, mesmo entre os grupos que demonstraram maior tendência à redução do conservadorismo geral.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

“Bolsonaristas não propõem nada de útil”, diz Pacheco, que declara apoio a Lula em 2026

O senador Rodrigo Pacheco. Foto: Divulgação

O senador Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, rebateu neste domingo (27) os ataques de parlamentares e influenciadores bolsonaristas após seu discurso ao lado do presidente Lula, em Minas Novas (MG). Em nota enviada ao ‘Estado de Minas’, ela afirmou que a postura hostil da extrema direita não é novidade em sua trajetória política e garantiu que não vai ceder a intimidações.

“Convivo com este tom agressivo da extrema direita desde antes de ser presidente do Senado. Nunca abaixei a cabeça para esse grupo, que só faz gritar e agredir. Não propõe nada de relevante e útil”, disse o senador mineiro, ao comentar a repercussão negativa gerada por sua fala durante evento do governo federal em Minas Gerais.

Na ocasião, Pacheco elogiou o presidente Lula e afirmou que o petista “será ainda mais importante no seu próximo mandato”, além de agradecer pelos investimentos no estado e criticar as tentativas recentes de desestabilização democrática. A declaração foi suficiente para acender críticas de nomes ligados ao bolsonarismo, que acusaram o senador de aderir ao “projeto de esquerda”.

O senador Rodrigo Pacheco ao lado do presidente Lula. Foto: Divulgação
Entre os críticos mais vocalizados, estão os influenciadores Rodrigo Constantino e Leandro Ruschel, que acusaram Pacheco de “mostrar sua carranca petista” e agir como “extremista alinhado ao PT”. A ofensiva nas redes sociais também veio acompanhada de comentários de parlamentares da oposição, que veem a mudança de tom do senador como um sinal de reposicionamento político.

Pacheco, que até então mantinha uma postura de maior equilíbrio entre os polos ideológicos, adotou nos últimos dias uma linha mais dura contra o bolsonarismo. Ele também tem reforçado sua defesa do Estado democrático de direito e rechaçado qualquer tipo de flerte com soluções autoritárias, tema que voltou à tona com a proximidade do julgamento de Jair Bolsonaro no STF.

“Fazer a defesa da democracia e externar repúdio à tentativa de golpe deveria ser obrigação de todos: esquerda, centro e direita”, declarou Pacheco, reforçando que seu posicionamento não é partidário, mas institucional. O senador presidiu o Congresso Nacional durante os momentos mais tensos da pandemia e das crises institucionais do governo Bolsonaro.

Nos bastidores, o novo posicionamento tem alimentado especulações sobre uma possível candidatura de Pacheco ao governo de Minas Gerais em 2026. Ele é visto como um nome viável para enfrentar a base bolsonarista no estado e poderá contar com apoio de setores moderados do PSD e de partidos da base governista.

Fonte: DCM

Atacado por Trump, PIX é inegociável e deve avançar ainda mais com versão 'parcelada'

Governo Lula avisa que não aceitará pressões contra o PIX em negociações com os EUA sobre o tarifaço de Trump

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Gabriel Galípolo (Foto: Ricardo Stuckert / PR I Edilson Rodrigues / Agência Senado)

O avanço do PIX no Brasil provoca atritos com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e deve incomodá-lo ainda mais a partir de setembro. Trump decidiu incluir as operações do PIX em uma lista de práticas consideradas desleais por parte do Brasil, sob a justificativa de proteger empresas norte-americanas que atuam no setor de pagamentos.

O foco da insatisfação da Casa Branca são as operadoras de cartões de crédito, que enfrentam crescente perda de espaço para o sistema desenvolvido pelo Banco Central. E o cenário tende a se intensificar: a partir de setembro, o Banco Central lançará o PIX parcelado, uma nova modalidade que permitirá o pagamento de compras em prestações, inclusive para os cerca de 60 milhões de brasileiros que não possuem cartão de crédito, mas têm uma chave PIX, relata Valdo Cruz, do g1.

A ferramenta, elogiada até mesmo pelo economista e prêmio Nobel Paul Krugman, é vista pelo governo Lula (PT) como uma inovação estratégica e um instrumento democrático de inclusão financeira. Diante disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já definiu que o PIX está fora de qualquer tipo de negociação internacional.

A avaliação política do Palácio do Planalto é de que se opor ao PIX ou se submeter a pressões dos EUA contra o método de pagamento teria um efeito negativo devastador, dada a ampla aceitação popular da ferramenta entre brasileiros de todas as vertentes ideológicas.

O embate com Trump revela o pano de fundo da disputa: os interesses comerciais de gigantes do setor financeiro americano diante da autonomia e inovação do sistema bancário brasileiro. Com a chegada do PIX parcelado, não apenas os usuários sem acesso ao crédito tradicional se beneficiarão. Muitos consumidores com cartão deverão optar pela nova modalidade para fugir de juros altos, ampliando ainda mais a adesão ao sistema gratuito do BC.

Enquanto isso, o governo Lula segue firme em sua defesa: o PIX é visto como um patrimônio nacional e um dos maiores símbolos de eficiência digital do Estado brasileiro. Sua expansão, ao invés de desacelerar, caminha para transformar profundamente o sistema de pagamentos do país — e, ao que tudo indica, continuará incomodando a indústria financeira internacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula inaugura maior usina termelétrica a gás natural da América Latina no Rio de Janeiro

Com investimento de R$ 7 bilhões, UTE GNA II atenderá 8 milhões de lares e avança na transição energética com uso de hidrogênio e água do mar

         Usina Termelétrica GNA II (Foto: Agência Nacional de Energia Elétrica/Divulgação)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa, nesta segunda-feira (28), da cerimônia de inauguração da Usina Termelétrica GNA II, localizada no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ). Com 1,7 gigawatts (GW) de capacidade instalada e investimento de R$ 7 bilhões, a GNA II integra o maior parque de geração a gás natural da América Latina, com potência total de 3 GW quando somada à GNA I.

A nova usina, que faz parte da carteira de projetos estratégicos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), é capaz de abastecer cerca de 8 milhões de residências com energia firme, segura e limpa. Sua inauguração representa um passo relevante para o fortalecimento da matriz energética brasileira, com foco na confiabilidade do suprimento e na redução das emissões de carbono.

☆ Gás e hidrogênio na transição energética - A GNA II foi projetada para operar com até 50% de hidrogênio em sua composição, substituindo parte do gás natural utilizado. Essa característica coloca a planta na vanguarda da transição energética global. A usina adota o sistema de ciclo combinado, que aproveita o calor gerado pelas turbinas a gás para movimentar uma turbina a vapor adicional, aumentando sua eficiência para mais de 62%. Cerca de 35% da energia gerada – ou 572 megawatts (MW) – é produzida sem consumo adicional de combustível fóssil.

Outro diferencial ambiental da GNA II é o uso de água do mar em quase 100% do processo industrial, o que evita impactos sobre os recursos hídricos continentais. A estrutura conta com três turbinas a gás e uma a vapor.

☆ Empregos, qualificação e desenvolvimento regional - Durante as obras da GNA II, foram gerados aproximadamente 10 mil postos de trabalho. Além disso, o projeto promoveu cursos gratuitos de capacitação para trabalhadores da região. Na fase de pico das obras das usinas GNA I e II, o número total de empregos diretos chegou a 22 mil. O complexo termelétrico contou com aporte total de R$ 12 bilhões e é capaz de fornecer energia elétrica a 14 milhões de domicílios.

Fonte: Brasil 247

Expulsão da embaixadora do Brasil entra no radar de Trump

A embaixadora brasileira em Washington, Maria Luiza Viotti – Foto: Reprodução

O governo dos Estados Unidos, segundo informações do colunista Túlio Amâncio, da Band, cogita expulsar a embaixadora brasileira em Washington, Maria Luiza Viotti, “caso não haja recuo na questão Bolsonaro”.

A medida seria mais uma tentativa de interferência direta do governo de Donald Trump no Judiciário brasileiro, mais especificamente no julgamento de Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado.

Donald Trump anunciando o tarifaço – Foto: Reprodução

A decisão extrema, segundo fontes próximas às negociações, pode ser adotada caso o Brasil não mude de posição sobre o tema.

Outra ação em análise é a aplicação da Lei Magnitsky contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A expectativa é que as sanções sejam anunciadas ainda nesta semana. A legislação permite o congelamento de bens, bloqueio de contas bancárias e restrições de entrada nos EUA, podendo atingir diretamente autoridades envolvidas em decisões contra Bolsonaro.

Essas possibilidades se somam ao já anunciado tarifaço de 50% sobre produtos importados do Brasil pelos EUA. Além disso, até o momento, pelo menos oito ministros do STF já tiveram seus vistos americanos cancelados.

Apesar das tensões, alguns setores estratégicos da economia brasileira podem ser poupados do aumento de tarifas. Aço, alumínio e a Embraer devem ficar de fora do tarifaço ou manter as taxas atuais, segundo fontes ligadas às tratativas. A medida abriria espaço para negociações específicas nesses segmentos.

Fonte: DCM