quinta-feira, 17 de julho de 2025

APUCARANA: Encontro preparatório reúne facilitadores para oficinas temáticas na elaboração do Plano Municipal de Saúde 2026-2029



A Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana (AMS), por meio da Divisão de Educação Permanente da Superintendência Administrativa, em parceria com as demais superintendências, está promovendo uma nova abordagem de planejamento para o Plano Municipal de Saúde 2026-2029. Essa metodologia será descentralizada, participativa e democrática, envolvendo os servidores em oficinas temáticas para discussões e levantamento de propostas. Inicialmente, esse movimento será realizado com as equipes de Atenção Básica, sendo posteriormente estendido às demais equipes.

Para isso, realizou-se recentemente um encontro preparatório com os facilitadores que atuarão nas oficinas do Plano Municipal de Saúde 2026-2029. O objetivo foi alinhar metodologias, aprofundar o conteúdo técnico e fortalecer o papel dos facilitadores no processo participativo. Participaram aproximadamente 20 profissionais de diferentes áreas da saúde.

Durante o encontro, foram abordados temas estratégicos e prioritários para o planejamento em saúde, entre eles: Saúde da Mulher e Materno-infantil, Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde do Idoso, Saúde do Trabalhador e Vigilância em Saúde, Saúde das Pessoas com Deficiência e Necessidades Especiais, Urgência e Emergência/Especialidades e Saúde Mental. A escolha desses temas reflete os principais desafios e demandas do município, buscando garantir a construção de um plano sensível às realidades locais e comprometido com a promoção da equidade no cuidado.

O encontro também proporcionou momentos de troca de experiências, além da construção coletiva de estratégias pedagógicas e metodologias participativas.

Esse processo reafirma o compromisso da gestão municipal com a qualificação dos processos de planejamento, educação permanente e gestão participativa em saúde. As oficinas do Plano Municipal de Saúde com as equipes de Atenção Básica acontecerão de 22 a 25 de julho, contando com o apoio dos facilitadores capacitados para promover discussões enriquecedoras, democráticas e voltadas à elaboração de propostas concretas e transformadoras.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

PAI realiza mais de dois mil atendimentos nos primeiros quinze dias de funcionamento



O Pronto Atendimento Infantil (PAI) de Apucarana realizou mais de dois mil atendimentos em seus primeiros quinze dias de funcionamento, desde a inauguração em 30 de junho até 14 de julho. A unidade registrou 2.052 consultas médicas para crianças e adolescentes de até 17 anos incompletos, com uma média diária de 137 atendimentos e um pico de 212 em 7 de julho.

O prefeito Rodolfo Mota destacou que o tempo médio de espera no PAI é de aproximadamente 30 minutos, ressaltando o acolhimento rápido e de qualidade oferecido pela equipe, mesmo diante da alta demanda.

O secretário municipal de Saúde, Dr. Guilherme de Paula, informou que a maioria dos atendimentos (909 casos, aproximadamente 49% dos 1.837 diagnósticos registrados com base na CID) foi motivada por doenças respiratórias.

A nova unidade também impactou positivamente o fluxo de atendimentos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Apucarana. Antes da inauguração do PAI, a UPA realizava uma média de 422 atendimentos diários, sendo 135 pediátricos. Com a transferência da demanda pediátrica para o PAI, a média de atendimentos na UPA caiu para 356 pacientes por dia, uma redução de aproximadamente 15%.

Além disso, o tempo médio de espera na UPA para pacientes com urgência relativa diminuiu de 1 hora e 32 minutos para 1 hora e 7 minutos.

O prefeito Rodolfo Mota celebrou a descentralização do atendimento pediátrico, afirmando que a medida agilizou o atendimento para os adultos e casos mais complexos na UPA, ao mesmo tempo em que garantiu um cuidado mais direcionado, ágil e humanizado para crianças e adolescentes no PAI.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Aliados de Motta ameaçam governo após veto de Lula ao aumento do número de deputados

"A vida do governo no Congresso vai ficar muito difícil a partir de agora”, afirmam aliados do presidente da Câmara

     Hugo Motta e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A tensão entre o Executivo e o Legislativo voltou a se intensificar após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetar o projeto que ampliaria o número de deputados federais de 513 para 531. Reportagem de Valdo Cruz, do g1, relata a insatisfação imediata de aliados do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), diante da decisão do Planalto. A avaliação entre esses parlamentares é de que “a vida do governo no Congresso vai ficar muito difícil a partir de agora”.

Entre as possíveis represálias está o bloqueio a propostas prioritárias do governo, como a que prevê o fim da isenção de Imposto de Renda para investimentos em Letras de Crédito Agrícola (LCAs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), tema de interesse direto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

☆ Votação relâmpago como retaliação - Ainda na noite desta quarta-feira (16), poucas horas após a confirmação do veto presidencial, o presidente da Câmara colocou em votação, sem qualquer acordo prévio com o Executivo, um projeto que redireciona R$ 30 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal para o refinanciamento de dívidas de produtores rurais. A proposta foi aprovada em plenário, em um claro sinal de desgaste nas relações entre os poderes.

☆ Pressão por sanção ignorada - Nos bastidores, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), tentaram convencer Lula a não vetar a matéria. A estratégia era permitir que a sanção ocorresse por iniciativa do presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), evitando que o desgaste recaísse sobre o presidente da República.

Alcolumbre, aliás, havia sinalizado que sancionaria o projeto assim que ele retornasse ao Legislativo, caso Lula não o fizesse. A tentativa, no entanto, foi frustrada pela decisão do presidente de rejeitar integralmente a proposta.

☆ Alcolumbre também se sente atingido - Embora a medida atinja mais diretamente a Câmara, o veto também causou desconforto no Senado. Davi Alcolumbre, que articulou pessoalmente a aprovação do projeto naquela Casa, a pedido de Hugo Motta, se sentiu contrariado pela decisão do Executivo. O placar apertado — 41 votos a favor, número mínimo necessário para aprovação — contou com o próprio voto de Alcolumbre. Sem sua manifestação, o projeto teria sido rejeitado.

☆ Redistribuição exigida pelo STF - A votação do projeto de aumento de parlamentares teve origem em uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou a redistribuição de cadeiras na Câmara de acordo com as alterações populacionais dos estados. Com o objetivo de evitar perdas para determinadas unidades federativas, a Câmara decidiu ampliar o número total de deputados. Com o veto de Lula, a tarefa de redistribuir as vagas poderá acabar sendo executada diretamente pelo Judiciário.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Michelle lidera entre bolsonaristas e deixa Tarcísio e Eduardo para trás na corrida de 2026, diz Quaest

Pesquisa mostra que 33% dos bolsonaristas preferem Michelle como candidata. Tarcísio e Eduardo empatam tecnicamente atrás dela

Silas Malafaia, Jair e Michelle Bolsonaro (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desponta como principal nome do campo bolsonarista para disputar a Presidência da República em 2026, segundo levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta quinta-feira (17) pela Folha de S. Paulo. A pesquisa ouviu eleitores de todo o país e revela que Michelle supera o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após a recente crise provocada pelo chamado “tarifaço” de Donald Trump — presidente dos Estados Unidos desde janeiro de 2025.

De acordo com o levantamento, 62% dos eleitores entrevistados defendem que Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível, deveria apoiar um nome da direita em 2026 em vez de insistir em uma candidatura simbólica. Outros 28% ainda preferem que o ex-presidente mantenha seu nome na disputa. A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 14 de julho com 2.004 entrevistas em 120 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O estudo é financiado pela corretora Genial Investimentos.

★ Michelle lidera entre bolsonaristas, Tarcísio avança entre direitistas - Entre os eleitores que se declaram bolsonaristas, 33% afirmam que Jair Bolsonaro deveria apoiar Michelle em 2026. Empatados tecnicamente, Tarcísio aparece com 20% e Eduardo, com 22%. A margem de erro neste segmento é de seis pontos. Já entre os que se identificam como de direita, mas não bolsonaristas, o governador de São Paulo lidera com folga: 33% o preferem como sucessor de Bolsonaro, seguido por Michelle (22%) e Eduardo (9%). Nesse grupo, a margem de erro é de cinco pontos.

No cenário geral, considerando todos os entrevistados, Tarcísio aparece com 15% das intenções de voto, seguido de Michelle com 13%, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 9%, e Eduardo e Pablo Marçal (PRTB), ambos com 8%. Com percentuais menores, surgem ainda os nomes de Eduardo Leite (PSD-RS), Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), todos com 3% a 4%. Além disso, 19% afirmaram não apoiar nenhum dos nomes apresentados e 17% disseram não saber em quem votar.

★ Lula vence em todos os cenários de segundo turno - A pesquisa Quaest também avaliou cenários de segundo turno, nos quais o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente de todos os adversários testados, embora empatado tecnicamente com Tarcísio: 41% a 37%. Contra Jair Bolsonaro, Lula venceria por 43% a 37%. Ele também teria vantagem sobre Michelle (43% a 36%), Ratinho (41% a 36%) e Eduardo Leite (41% a 36%). A maior diferença registrada é contra Eduardo Bolsonaro, com dez pontos de vantagem para o petista (43% a 33%).

★ Tarifaço de Trump intensifica disputa interna - O pano de fundo da tensão entre Tarcísio e Eduardo foi o tarifaço de 50% anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump sobre produtos importados, medida que afetou diretamente o Brasil. A sobretaxa é vista como reflexo da ofensiva promovida por Eduardo nos Estados Unidos para constranger o Supremo Tribunal Federal (STF) e pressionar por anistia ao pai e aos condenados por participação em atos golpistas.

A movimentação repercutiu no campo político brasileiro, e Tarcísio tentou costurar uma saída diplomática, o que desagradou bolsonaristas mais radicais. Na segunda-feira (14), Eduardo criticou o governador: “é um desrespeito comigo”, declarou, referindo-se à tentativa de Tarcísio de negociar com a Embaixada dos EUA. No entanto, dois dias depois, o deputado afirmou ter feito as pazes com o governador.

Ao tentar se equilibrar entre apoiar Bolsonaro, atacar Lula e preservar uma imagem de moderação, Tarcísio desgastou-se junto à base bolsonarista mais fiel, o que pode ter influenciado seu desempenho na pesquisa. Apesar disso, o governo Lula tem aproveitado a crise para vincular os efeitos do tarifaço à oposição de direita, incluindo o próprio governador paulista.

★ Eleitores rejeitam tarifa de Trump e aprovam resposta de Lula - A pesquisa mostra ainda que 72% dos brasileiros consideram um erro a decisão de Trump de impor tarifas ao Brasil por causa de Jair Bolsonaro. Além disso, 53% afirmam que Lula agiu corretamente ao reagir com promessa de medidas de reciprocidade contra os Estados Unidos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Nunca diga essas 6 frases a alguém que está de luto


Pessoa sentada sozinha à beira de um lago durante o pôr do sol – Foto: Reprodução

Conversar com alguém que perdeu um ente querido exige cuidado e empatia. Especialistas em luto alertam que algumas frases, embora comuns, podem agravar ainda mais a dor de quem está sofrendo. Expressões como “você precisa ser forte”, “isso vai passar” ou “você tem que superar” impõem pressão emocional e invalidam o sentimento do outro. “Não há palavras que aliviem a dor, mas há atitudes que confortam”, afirma o psicólogo Julián Cardona Roldán.

A orientação é priorizar a escuta e evitar conselhos automáticos. Perguntar o que a pessoa precisa, respeitar seu tempo e oferecer ajuda prática — como fazer compras ou acompanhar ao médico — pode ser mais útil do que tentar consolar com frases prontas. “Aceitar o que o outro sente e permitir que sinta é o maior gesto de apoio”, reforça Cardona. Também é importante lembrar que o luto não tem etapas fixas nem prazo para acabar.

Se os sintomas físicos e emocionais persistirem por meses — como insônia, tristeza intensa, mudanças no apetite ou isolamento —, buscar apoio psicológico é fundamental. De acordo com a OMS, cerca de 25% dos encaminhamentos à psicologia têm relação com o luto, e o suporte profissional pode ajudar a evitar o agravamento da dor e a promover uma retomada saudável da rotina.

As 6 frases que devem ser evitadas em conversas com pessoas de luto:

  • “É importante que você seja forte”;
  • “Com isso você pode”;
  • “Você é capaz disso”;
  • “Você tem que superar isso”;
  • “Você tem que ser bom para a pessoa X ou Y”;
  • “Você tem que ter calma”.
Fonte: DCM

Reduto bolsonarista, Florianópolis lidera ranking de cidades com maior índice de infidelidade


Homem concentrado no celular enquanto mulher observa com desconfiança – Foto: Reprodução

Florianópolis lidera o ranking das cidades brasileiras com maior índice de infidelidade, segundo dados do aplicativo Ashley Madison, especializado em encontros extraconjugais. A análise foi feita com base nas novas inscrições registradas em junho de 2025, considerando usuários em busca de “encontros discretos”. Porto Alegre ficou em segundo lugar e Curitiba em terceiro, consolidando a predominância das capitais do Sul no topo da lista.

A consultora Tammy Nelson, especialista em relacionamentos da plataforma, aponta que o clima frio pode influenciar esse comportamento. “Com a chegada do inverno, as pessoas tendem a sentir uma necessidade maior de companhia e de um tipo diferente de conforto”, afirma. Segundo ela, isso não indica, necessariamente, problemas no relacionamento principal, mas um desejo por novas formas de afeto e conexão.

Além de Florianópolis, outras cidades que estrearam no ranking incluem Joinville, Contagem, Ribeirão Preto e Londrina. O levantamento ainda mostrou que capitais como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro saíram da lista em 2025. O Ashley Madison afirma contar com mais de 80 milhões de usuários em 45 países e 16 idiomas, se posicionando como “líder global em namoro casado”.

Fonte: DCM

Nova fase da Operação Overclean tem familiares de Elmar Nascimento como alvos

Prefeito, ex-vereador e assessor ligados ao deputado estão entre os alvos da nova fase da investigação que apura o suposto desvio de emendas parlamentares

     Elmar Nascimento (Foto: Agência Câmara)

A quinta fase da Operação Overclean foi deflagrada nesta quinta-feira (17) pela Polícia Federal, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal do Brasil (RFB). Segundo a coluna da jornalista Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, a ação investiga fraudes em licitações, desvio de recursos públicos oriundos de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro.

O epicentro dos desvios seria o município de Campo Formoso, na Bahia, que possui forte vínculo político com o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil). Embora o parlamentar não tenha sido alvo direto das investigações nesta etapa, três familiares seus foram atingidos pela ofensiva.

Um dos principais investigados é o prefeito de Campo Formoso, Elmo Aluízio Vieira do Nascimento, irmão do deputado. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados a ele. A prefeitura, sob sua gestão, é suspeita de realizar pagamentos milionários a empresas que teriam vencido licitações fraudulentas com o objetivo de desviar emendas parlamentares.

Outro nome citado é o de Amaury Albuquerque Nascimento, primo de Elmar e até recentemente assessor parlamentar em seu gabinete. Amaury foi exonerado após ter seu nome envolvido nas apurações. Os investigadores apontam que ele teria intermediado contratos superfaturados, favorecendo empresas mediante contrapartidas ilícitas.

Ainda conforme a reportagem, também voltou ao centro das investigações Francisco Nascimento, outro primo do deputado e ex-vereador da cidade. Francisco já havia ganhado notoriedade ao jogar dinheiro pela janela durante uma ação da PF em 2023, em uma tentativa frustrada de se livrar de provas. Ele é novamente investigado por supostamente intermediar contratos irregulares junto à prefeitura.

No total, a PF cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Salvador, Campo Formoso, Senhor do Bonfim e Mata de São João (BA), Petrolina (PE) e Brasília (DF). O Judiciário também determinou o bloqueio de R$ 85,7 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas investigadas, além do afastamento cautelar de um servidor público.

As apurações já identificaram mais de R$ 1,4 bilhão em contratos sob suspeita, firmados pelo grupo investigado. Os crimes atribuídos aos envolvidos incluem organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e embaraço à investigação.

Dado o possível envolvimento de agente com foro privilegiado, como é o caso do deputado Elmar Nascimento, o processo foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Todos os citados na operação negam participação em irregularidades.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Confira as novas alíquotas do IOF após decisão de Moraes

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com as mãos unidas, sorrindo
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), validou os decretos do presidente Lula (PT) que elevaram as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas suspendeu a aplicação da cobrança sobre operações classificadas como “risco sacado”. A decisão representa uma vitória parcial para o governo, que tentava reverter o bloqueio imposto anteriormente pelo Congresso. O caso ainda será analisado pelo plenário do STF.

Com a decisão, o governo poderá aplicar a alíquota unificada de 3,5% do IOF para operações de câmbio em viagens internacionais, compras com cartão de crédito ou débito, empréstimos de curto prazo e remessas para o exterior. Já para empresas, o teto do IOF no crédito foi elevado para 3,38% ao ano, e para microempresas do Simples Nacional, o imposto subiu para até 1,95% ao ano em operações de até R$ 30 mil.

A tributação sobre aportes em previdência VGBL também foi alterada: contribuições de até R$ 300 mil ao ano seguirão isentas até o fim de 2025, valor que sobe para R$ 600 mil a partir de 2026. Acima desses valores, a alíquota será de 5%.

O presidente Lula ao lado dos ministros do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino e Alexandre de Moraes durante reunião no Palácio do Planalto, em 2023. Foto: Gabriela Biló/Folhapress

Moraes argumentou que o Executivo tem prerrogativa para definir o IOF e que não houve desvio de finalidade nas mudanças, exceto no caso do “risco sacado”, que foi considerado inadequado para ser tratado como crédito tributável.

O “risco sacado” refere-se à antecipação de recebíveis, e não a operações de crédito típicas. Moraes justificou que a natureza da transação não justifica a incidência do IOF nos moldes estabelecidos pelo governo. A decisão aponta que o governo extrapolou ao equiparar o risco sacado a um empréstimo ou financiamento.

A decisão do STF ocorreu após impasse entre Executivo e Legislativo, que havia derrubado os decretos presidenciais, gerando uma crise institucional. O governo defendeu que a medida era necessária para reforçar a arrecadação, estimando um incremento de R$ 40 bilhões, mas o Congresso reagiu com oposição, especialmente de setores ligados ao mercado financeiro.

Fonte: DCM

Quaest: Lula cresce em todos os segmentos fora do núcleo bolsonarista após tarifaço dos EUA

 

O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução
A pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (17) mostra que o presidente Lula (PT) ampliou seu apoio em todos os grupos políticos fora do núcleo bolsonarista após a crise gerada pelo tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os produtos brasileiros.

A maior parte dos segmentos registra alta na defesa da candidatura de Lula à reeleição em 2026, especialmente entre eleitores de esquerda e os sem posicionamento político definido.

Entre os eleitores lulistas ou petistas, o apoio à reeleição de Lula subiu de 84% em maio para 90% em julho. A rejeição caiu de 15% para 9%. O movimento também é visível entre os que não se declaram petistas, mas se identificam mais à esquerda: o apoio à reeleição do presidente cresceu de 61% para 72%, enquanto a rejeição caiu de 37% para 26%.

Mesmo entre os eleitores que não têm posicionamento político definido, Lula ganhou força. O número dos que apoiam sua candidatura em 2026 subiu de 22% para 28%, enquanto a rejeição caiu de 73% para 67%.

Já entre os que se dizem mais à direita, mas não são bolsonaristas, houve leve crescimento: o apoio à reeleição subiu de 5% para 10%, e a rejeição caiu de 95% para 88%. No entanto, entre os eleitores bolsonaristas, a rejeição segue estável: 96% continuam contra uma nova candidatura de Lula.

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Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução



Segundo o levantamento, Lula também venceria todos os adversários em eventuais disputas de segundo turno, com exceção de um empate técnico no limite da margem de erro com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mesmo assim, o presidente segue numericamente à frente.

Fonte: DCM

Lula lidera cenários de 1º turno e vence todos os adversário no 2º em 2026, diz Quaest

 

O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução
O presidente Lula (PT) lidera todos os cenários de primeiro turno nas eleições presidenciais de 2026, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (17). O levantamento mostra que Lula também venceria todos os adversários em eventuais disputas de segundo turno, com exceção de um empate técnico no limite da margem de erro com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mesmo assim, o petista segue numericamente à frente.

Cenário 1 – Com Lula e Bolsonaro

Nos cenários de primeiro turno, Lula lidera com 32% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 26%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 8% e Ratinho Júnior (PSD), com 6%, em empate técnico. Ronaldo Caiado (União Brasil) tem 3%, Romeu Zema (Novo) aparece com 2%, 9% dos eleitores estão indecisos e 14% declaram voto branco, nulo ou que não irão votar.

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Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 2 – Com Lula e Michelle

O presidente Lula (PT) soma 30% das intenções de voto em um cenário de 1º turno em que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) aparece com 19%. Ciro Gomes (PDT) tem 10% e está tecnicamente empatado com Ratinho Júnior (PSD), que registra 7%. Ronaldo Caiado (União Brasil) tem 5% e Romeu Zema (Novo), 4%. Indecisos são 9% e 16% afirmam que votariam em branco, nulo ou não votariam.

Cenário 3 – Com Lula e Tarcísio

Em outro cenário, Lula mantém 32%, enfrentando Tarcísio de Freitas com 15%. Ciro Gomes tem 12%, tecnicamente empatado com o governador paulista. Ronaldo Caiado soma 5% e Romeu Zema tem 4%. Os indecisos representam 11%, e votos brancos, nulos ou eleitores que não pretendem votar somam 21%.

Cenário 4 – Com Lula e Eduardo Bolsonaro

O presidente aparece na primeira colocação com 31% das intenções de voto, em um cenário com Eduardo Bolsonaro (PL) como cabeça de chapa do partido, somando 15%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 11%, tecnicamente empatado com Ratinho Júnior (PSD), que tem 7%. Ronaldo Caiado e Romeu Zema somam 5% cada. Indecisos são 10% e votos brancos, nulos ou ausência somam 16%.

Segundo turno

Nos oito cenários de segundo turno testados pela pesquisa, Lula vence todos os adversários.

Cenário 1 – Lula e Bolsonaro

Contra Bolsonaro, Lula registra 43% e o ex-presidente aparece com 37%. Em junho, os dois empatavam com 41%. “Pela primeira vez desde março, a pesquisa mostra que Lula ganharia de Jair Bolsonaro num eventual segundo turno”, destaca a Quaest. Outros 4% estão indecisos e 16% optariam por voto branco, nulo ou abstenção.

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Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 2 – Lula e Tarcísio

Na disputa contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula tem 41%, enquanto o governador de São Paulo aparece com 37%, em um empate técnico dentro da margem de erro. A pesquisa aponta ainda 7% de indecisos e 16% de votos brancos, nulos ou abstenções.

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Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 3 – Lula e Michelle

Em um eventual segundo turno entre Lula e Michelle Bolsonaro (PL), o presidente soma 43%, enquanto a ex-primeira-dama tem 36%, sete pontos a menos. Em junho, Michelle marcava 39%. Os indecisos somam 4% e 14% dos eleitores disseram que votariam em branco, nulo ou não votariam.

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Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução


Cenário 4 – Lula e Ratinho Jr.

Com Ratinho Júnior (PSD) como adversário, Lula aparece com 41% das intenções de voto, contra 36% do governador do Paraná. Na pesquisa anterior, o petista tinha 40% e Ratinho, 38%. Neste cenário, 6% estão indecisos e 17% afirmam que votariam em branco, nulo ou se absteriam.


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Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 5 – Lula e Eduardo Leite

Em confronto direto com Eduardo Leite (PSD), Lula registra 41%, um ponto a mais que em junho, enquanto o governador do Rio Grande do Sul mantém os mesmos 36% da pesquisa anterior. O número de indecisos chega a 7% e 16% dizem que votariam em branco, nulo ou não iriam às urnas.

Cenário 6 – Lula e Eduardo Bolsonaro

Na disputa com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), Lula lidera com 43%, enquanto o filho do ex-presidente aparece com 33%. Em relação ao levantamento de junho, Lula oscilou um ponto para baixo e Eduardo também caiu um ponto. Os indecisos somam 5% e os que afirmam que votariam em branco, nulo ou não compareceriam somam 19%.

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Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 7 – Lula e Romeu Zema

Contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Lula se mantém com 42% das intenções de voto, mesmo percentual registrado em junho. Zema também repete os 33% da pesquisa anterior. Indecisos são 7% e 18% afirmam que votariam em branco, nulo ou não iriam votar.

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Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Cenário 8 – Lula e Caiado

No último cenário testado, com Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás, Lula aparece com 42% das intenções de voto, uma oscilação de um ponto para baixo em relação ao levantamento anterior. Caiado mantém os mesmos 33%. Os indecisos somam 7% e 18% dizem que votariam em branco, nulo ou não iriam às urnas.

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Pesquisa Quaest. Foto: Reprodução

Fonte: DCM

Centrão admite derrota após veto de Lula ao aumento do número de deputados

Líderes do bloco veem poucas chances de derrubar decisão presidencial, diante de obstáculos no Congresso e pressão popular

Hugo Motta, Davi Alcolumbre e Lula (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto que aumentava o número de deputados federais provocou desânimo entre os líderes do Centrão, que já consideram remotas as chances de reverter a decisão.

Segundo Pedro Figueiredo, do g1, a principal avaliação entre os parlamentares é que o veto não será analisado em sessão conjunta antes do recesso informal do Legislativo. E, mesmo que fosse pautado, há obstáculos concretos: seriam necessários 257 votos na Câmara dos Deputados e 41 no Senado para derrubar a decisão do presidente da República.

Apesar de a proposta ter sido aprovada na Câmara com 270 votos favoráveis, no Senado o texto obteve exatamente 41 votos — o mínimo necessário. O problema, no entanto, é que esse placar só foi possível porque o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), precisou abrir mão da condução da sessão para poder votar. Como o regimento não permite que o presidente vote normalmente, há descrença de que o mesmo cenário possa se repetir numa nova votação.

“Além disso, já passou o prazo dado pela Justiça. Já era”, declarou, em tom de resignação, um líder partidário ouvido pela reportagem.

☆ Estratégia do governo e pressão popular - Chegou a ser cogitada, por parte do governo, uma saída alternativa: que Lula não sancionasse nem vetasse o projeto, o que resultaria em promulgação automática pelo presidente do Senado. A ideia foi sugerida pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), durante reunião com o presidente.

Contudo, prevaleceu a orientação de ministros que recomendaram o veto. A decisão também levou em conta os dados da mais recente pesquisa Quaest, divulgada na quarta-feira (16), que revelou ampla rejeição da população à ampliação do número de parlamentares no Congresso Nacional.

☆ Decisão do STF e impasse federativo - O projeto vetado por Lula atendia a uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou ao Congresso uma revisão da distribuição de deputados por estado, com base no Censo de 2022. A decisão teve origem em uma ação movida pelo Estado do Pará, que reivindicava maior representação proporcional à sua população.

A Constituição estabelece que a composição da Câmara deve respeitar a proporcionalidade populacional, com um mínimo de 8 e um máximo de 70 deputados por unidade federativa. A última revisão dessa distribuição havia ocorrido em 1993.

Para cumprir a ordem do STF sem reduzir o número de cadeiras de estados que perderiam representação, a proposta aprovada nas duas casas legislativas previa o aumento de 513 para 531 deputados. O acréscimo garantiria mais vagas apenas para as unidades da federação que cresceram proporcionalmente, sem prejuízos para os demais.

Com o veto mantido, caberá agora à Justiça Eleitoral redistribuir as bancadas entre os estados — mas dentro do atual limite de 513 cadeiras. Isso implicará, inevitavelmente, perda de assentos para algumas regiões, agravando o impasse político entre parlamentares e o Palácio do Planalto.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula veta aumento de deputados na Câmara por custo de R$ 65 milhões

 

O presidente Lula e o os presidente da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O presidente Lula (PT) decidiu vetar o projeto de lei aprovado pelo Congresso que ampliaria de 513 para 531 o número de deputados federais. O prazo para a sanção presidencial expirava nesta quarta-feira (16), e o veto foi influenciado por recomendações do Ministério da Fazenda, que apontou riscos à responsabilidade fiscal e falta de previsão orçamentária para os custos estimados em R$ 65 milhões anuais. O tema foi debatido em reuniões ao longo do dia com assessores e integrantes da ala política do governo.

Lula já havia sinalizado a aliados que era conceitualmente contrário à ampliação do número de deputados, defendendo, em vez disso, a redistribuição de cadeiras conforme as mudanças populacionais dos estados. A decisão também considerou o risco de desgaste com a opinião pública diante de uma medida impopular, num contexto de esforço para recuperar a popularidade do governo com foco na luta contra desigualdades.

Setores do governo sugeriram que Lula optasse pela sanção tácita, permitindo que o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), promulgasse a proposta sem manifestação do Executivo. No entanto, o presidente preferiu formalizar o veto, mesmo diante da possibilidade de novos atritos com o Legislativo, especialmente com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), um dos principais articuladores do projeto.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e seu antecessor, Arthur Lira (PP-AL). Foto: Gabriela Biló/Folhapress
O projeto foi construído com o apoio de lideranças influentes na Câmara, incluindo o ex-presidente Arthur Lira (PP-AL). Ambos atuaram para mobilizar parlamentares a favor da proposta, que beneficiaria estados como Paraíba e Alagoas, que poderiam perder cadeiras com uma redistribuição proporcional sem o aumento total de vagas.

Com o veto, caberá ao Congresso analisar a decisão presidencial até 1º de outubro. Caso não haja deliberação, uma decisão do Supremo Tribunal Federal estabelece que o Tribunal Superior Eleitoral definirá o número de deputados federais por estado e para o Distrito Federal na legislatura que começa em 2027, influenciando também o número de deputados estaduais e distritais.

Lideranças políticas ouvidas reservadamente consideram difícil a derrubada do veto, principalmente no Senado, onde o projeto encontrou maior resistência por ser mal recebido pela opinião pública. O gesto do presidente reforça a narrativa de responsabilidade fiscal defendida pelo governo e evita novos custos em um momento de contenção e reequilíbrio das contas públicas.

Fonte: DCM

Câmara aprova novo marco do licenciamento ambiental com regras mais flexíveis

Texto cria licenças simplificadas, altera papel de órgãos federais e retira exigências para proteção da Mata Atlântica

      Zé Vitor (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quinta-feira (17), o projeto de lei que estabelece um novo marco para o licenciamento ambiental no Brasil. A informação é da Agência Câmara de Notícias. Aprovado com 29 emendas do Senado, o Projeto de Lei 2159/21 segue agora para sanção presidencial e promove uma ampla reformulação nas normas ambientais, com a criação de licenças simplificadas e alterações no papel de órgãos reguladores.

O relator da proposta, deputado Zé Vitor (PL-MG), defendeu as alterações feitas pelos senadores e afirmou que o texto aprovado “contribui com o desenvolvimento sustentável do País”. Segundo ele, o projeto foi construído com diálogo entre diferentes setores: “após amplo debate com todos os setores interessados que buscaram um diálogo construtivo em prol de um texto equilibrado, o projeto se mostra apto”, declarou.

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que houve esforço de negociação com o governo, incluindo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. “A primeira a ser visitada pelo deputado Zé Vitor foi a ministra Marina Silva”, disse Motta, destacando que cerca de 70% das demandas do governo foram atendidas.

◈ Licença Ambiental Especial e licenciamento por adesão - Entre os principais pontos aprovados, está a criação da Licença Ambiental Especial (LAE). Ela poderá ser concedida mesmo em casos de impacto ambiental significativo, desde que o empreendimento seja considerado estratégico pelo Conselho de Governo, órgão que assessora o presidente da República. A licença terá validade entre 5 e 10 anos e deverá ser analisada em até 12 meses, com prioridade sobre outros pedidos.

Já o licenciamento por adesão e compromisso (LAC) permitirá, sem necessidade de estudos de impacto, a autorização de atividades de pequeno ou médio porte e de baixo potencial poluidor, com validade também entre 5 e 10 anos. O empreendedor precisará apresentar um Relatório de Caracterização do Empreendimento (RCE), mas a análise por amostragem dessas informações será facultativa.

◈ Mudanças nas competências de órgãos federais - O novo texto reduz significativamente o papel de órgãos como Funai, Iphan, ICMBio e Ministério da Igualdade Racial no processo de licenciamento. Uma das emendas aprovadas impede esses órgãos de definirem as atividades das quais devem participar, limitando sua atuação ao envio de pareceres dentro de prazos determinados — agora estendidos de 10 para 15 dias adicionais ao prazo padrão de 30 dias. Fora desses prazos, a manifestação não precisará ser considerada.

No caso de terras indígenas, a Funai só será consultada sobre áreas com demarcação já homologada, o que, segundo nota técnica do Instituto Socioambiental (ISA), exclui 259 terras indígenas ainda em processo, representando cerca de 32% da área total.

◈ Impactos para a fiscalização e o papel do Ibama - O projeto enfraquece o papel fiscalizador do Ibama. Se um órgão ambiental fiscalizar um empreendimento licenciado por outro ente federativo, ele deverá apenas comunicar as irregularidades ao órgão licenciador. Este poderá decidir se houve ou não infração, podendo inclusive anular multas aplicadas. A legislação administrativa a ser aplicada será a do ente que concedeu a licença, e não mais a federal.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara de Notícias