sexta-feira, 18 de julho de 2025

Zanin convoca sessão para analisar decisão de Moraes que terminou uso de tornozeleira por Bolsonaro

Decisão de Alexandre de Moraes, que impõe tornozeleira e recolhimento domiciliar ao ex-presidente, será avaliada até segunda-feira

     Cristiano Zanin (Foto: Fellipe Sampaio /STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início nesta sexta-feira (18) à sessão virtual que analisará as medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A votação ocorre na Primeira Turma da Corte e foi convocada pelo ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado, com prazo para conclusão até a meia-noite da próxima segunda-feira (22). As informações são do jornal O Globo.

A decisão a ser analisada foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, que determinou uma série de restrições a Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno nos dias úteis (das 19h às 6h) e integralmente nos fins de semana e feriados, além da proibição de contato com autoridades estrangeiras e de se aproximar de sedes diplomáticas.

A medida foi solicitada pela Polícia Federal e teve parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com Moraes, Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teriam praticado “claros e expressos atos executórios” de crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação e atentado à soberania nacional.

Na decisão, o ministro afirma: “CLAROS e EXPRESSOS ATOS EXECUTÓRIOS e FLAGRANTES CONFISSÕES DA PRÁTICA DOS ATOS CRIMINOSOS, em especial dos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e atentado à soberania e permanecem, sempre no sentido de induzirem, instigarem e auxiliarem governo estrangeiro a prática de atos hostis ao Brasil e à ostensiva tentativa submissão do funcionamento do Supremo Tribunal Federal aos Estados Unidos da América, com a finalidade de 'arquivamento/extinção' da AP 2668”.

A Polícia Federal sustenta que Jair e Eduardo Bolsonaro têm buscado apoio de autoridades do governo dos Estados Unidos para pressionar o Estado brasileiro. Segundo a PF, os dois “vêm atuando, ao longo dos últimos meses, junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos da América, com o intuito de obter a imposição de sanções contra agentes públicos do Estado Brasileiro”, sob a alegação de perseguição no processo da Ação Penal 2668, que apura a tentativa de golpe de Estado.

A Primeira Turma do STF é composta, além de Zanin e Moraes, pelos ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino. A decisão de Moraes só passará a ter validade plena após o referendo dos demais integrantes do colegiado.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Bolsonaro nega fuga, reconhece risco de prisão de Eduardo e diz que tornozeleira é "suprema humilhação"

Jair Bolsonaro afirmou que se Eduardo voltar ao Brasil, "vai ter problemas”: "são 12 anos de cadeia por atentar contra o Estado Democrático de Direito"

       Bolsonaro no STF - 09/06/2025 (Foto: Ton Molina/STF)

Ao deixar o departamento policial onde foi instalado o equipamento de monitoramento eletrônico, Jair Bolsonaro (PL) falou com jornalistas nesta sexta-feira (18) e voltou a negar qualquer intenção de deixar o país. O ex-presidente também afirmou que está sendo vítima de “perseguição” e classificou a imposição da tornozeleira como “suprema humilhação”.

“Meus advogados tomaram conhecimento do inquérito. É aquele que meu filho está respondendo por estar nos Estados Unidos. É um novo inquérito. Estou também dentro dele”, declarou. Ele se referia à investigação que envolve seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA articulando medidas contra o Brasil e autoridades brasileiras e pode, segundo o pai, ser alvo de medidas semelhantes: “se ele vier para cá, vai ter problemas”.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), impôs uma série de restrições a Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, proibição de comunicação com outros investigados, além da vedação de acesso a redes sociais e de aproximação com embaixadas.

“É um golpe de festim”, diz Bolsonaro sobre acusações - O ex-presidente voltou a desqualificar o inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado. “O inquérito do golpe é político. Nada de concreto existe ali. A própria PF não me botou no 8 de janeiro. O PGR foi além. Não tem prova de nada. Um golpe no domingo, sem Forças Armadas, sem armas. Um golpe de festim”, ironizou. E completou: “espero que o julgamento seja técnico, não político”.

Bolsonaro disse que nunca pretendeu deixar o Brasil: “a suspeita [de fuga] é um exagero. Poxa, sou um ex-presidente da República, tenho 70 anos de idade. Suprema humilhação. Já é a quarta busca e apreensão em cima de mim”. Ainda ironizou: “Sair do Brasil é a coisa mais fácil que tem”.

Sobre o material apreendido pela PF em sua casa nesta sexta, Bolsonaro minimizou: “[Sobre o pen drive] Não tenho a menor ideia. O dólar está com recibo do Banco do Brasil”.

Eduardo Bolsonaro e os Estados Unidos - Bolsonaro admitiu preocupação com o filho Eduardo e reconheceu que há risco de prisão caso ele retorne ao país: “se ele vier para cá, vai ter problemas”. Em sua defesa, afirmou: “meu filho está nos EUA para lutar por democracia e liberdade” e garantiu que ele não tem qualquer ligação com pressões econômicas: “ele não articulou pró-tarifaço”.

Questionado sobre a possibilidade de buscar apoio no exterior, Bolsonaro negou ter cogitado refúgio: “nunca pensei em sair do Brasil, em ir para embaixada, mas as cautelares são em função disso”.

Fonte: Brasil 247

Depois de ação da PF contra Bolsonaro, Flávio recua e pede que Trump suspenda o tarifaço

Medida articulada por Eduardo Bolsonaro fortaleceu o governo, enfraqueceu o bolsonarismo e culminou em tornozeleira eletrônica para Jair Bolsonaro

      Eduardo e Flávio Bolsonaro (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Horas depois de seu pai, Jair Bolsonaro, ser alvo de operação da Polícia Federal, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se manifestou publicamente nesta sexta-feira (18) em tom de crítica à política comercial dos Estados Unidos. Na postagem, o parlamentar fez um apelo direto ao presidente dos Estados Unidos Donald Trump, pedindo a suspensão das tarifas impostas ao Brasil. De acordo com Flávio, seria mais apropriado que Trump revogasse a tarifa de 50% imposta às importações brasileiras e, em vez disso, direcionasse sanções contra pessoas específicas.

“O justo seria Donald Trump suspender a taxa de 50% sobre importações brasileiras e meter sanção individual em quem persegue cidadãos e empresas americanas, viola liberdades, usa o cargo público para violar direitos humanos e implodir a democracia de um país para satisfazer seu próprio ego”, escreveu Flávio em seu perfil no X, antigo Twitter, segundo o UOL.

A postagem foi feita poucas horas após Jair Bolsonaro ser alvo de mandados de busca e apreensão, além de ter medidas restritivas impostas, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de utilizar redes sociais. As determinações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) , no contexto das investigações que envolvem o ex-presidente.

Durante a operação desta sexta-feira, a PF apreendeu US$ 14 mil e R$ 8 mil em espécie na residência do ex-mandatário. A suspeita é de que a quantia em dólares pudesse ser utilizada em uma eventual tentativa de fuga. A PF também localizou um pen drive escondido no banheiro da casa de Bolsonaro e uma cópia da petição inicial da rede social Rumble contra Moraes.

Além da tornozeleira eletrônica, Bolsonaro está proibido de acessar redes sociais, deve cumprir recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 7h e está impedido de manter contato com outros investigados ou réus no STF, dentre eles seu próprio filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A Polícia Federal sustenta que Jair Bolsonaro teria financiado uma operação internacional contra a soberania nacional e a independência dos Poderes, segundo apurou o jornalista Valdo Cruz, do g1. Conforme a investigação, tal ofensiva teria surtido efeitos concretos com o tarifaço recentemente anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. A articulação teria sido conduzida por Eduardo Bolsonaro, com repasses de recursos feitos diretamente por seu pai.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Moraes retira sigilo de decisão que determinou o uso de tornozeleira eletrônica a Jair Bolsonaro

Ministro detalha envolvimento do ex-presidente e de Eduardo Bolsonaro em articulações com governo estrangeiro contra o Judiciário brasileiro

Paulo Gonet, Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro no STF - 10/06/2025 (Foto: Antonio Augusto/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou o sigilo da decisão do ministro Alexandre de Moraes que impôs uma série de medidas cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar noturno A PF cumpriu mandado de busca e apreensão contra Bolsonaro nesta sexta-feira (18). As informações são do g1.

De acordo com a decisão, Bolsonaro está proibido de se aproximar de embaixadas e consulados, além de não poder manter contato com outros investigados, réus ou autoridades estrangeiras — nem mesmo por meio de terceiros. A medida foi adotada no contexto das investigações que apuram tentativas de interferência no funcionamento do Judiciário brasileiro.

"Manifestando-se [Eduardo e Jair] favoravelmente às 'sanções/taxações' e instigando o governo norte-americano a tomar novas medidas e atos hostis contra o Brasil, inclusive para 'submeter o funcionamento do STF ao crivo de outro Estado, com clara afronta à soberania nacional', como se verifica em várias manifestações nas redes sociais e na imprensa", diz o ministro.

Segundo Moraes, as investigações da Polícia Federal apontam que o ex-presidente atuou de forma consciente e deliberada, em conjunto com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em ações que visavam submeter o STF a interesses de outro Estado.

No despacho, Moraes afirma que Bolsonaro está "alinhado" com Eduardo Bolsonaro na prática de atos ilícitos que podem configurar coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O ministro também menciona que a PF identificou aportes financeiros de Jair Bolsonaro ao filho como parte das ações investigadas. No mês passado, o ex-presidente admitiu ter enviado R$ 2 milhões a Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, com a justificativa de evitar que ele passasse por dificuldades financeiras.

Ainda segundo a decisão, o ponto mais grave das condutas atribuídas a pai e filho teria ocorrido após manifestações do ex-presidente norte-americano Donald Trump, consideradas hostis à soberania brasileira e à independência do STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

AO VIVO: Bolsonaro concede coletiva de imprensa após virar alvo da PF

 



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concede entrevista à jornalistas na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, após ser alvo da corporação.

A ação da PF foi motivada por suspeitas de coação no curso do processo, obstrução da Justiça e ataque à soberania nacional. Os investigadores também apontaram risco de fuga do ex-capitão.

Agentes da PF realizaram buscas na residência de Bolsonaro, no bairro Jardim Botânico, e no escritório político do ex-presidente, localizado na sede do Partido Liberal (PL). Segundo aliados, ele estava em casa no momento da chegada dos policiais.

Bolsonaro foi alvo de medidas restritivas autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele deverá usar tornozeleira eletrônica e está proibido de acessar redes sociais. Segundo a defesa, após a instalação do equipamento, o ex-presidente retornará para casa.

Fonte: DCM

PF encontra pen drive escondido no banheiro de Bolsonaro e petição da Rumble contra Moraes

Agentes encontraram cópia da petição inicial do processo movido pela plataforma estadunidense Rumble contra o ministro do STF Alexandre de Moraes

       Jair Bolsonaro, de costas, e Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)

Durante uma operação realizada nesta sexta-feira (18), a Polícia Federal apreendeu um pen drive escondido no banheiro da residência de Jair Bolsonaro (PL), além de US$ 14 mil e R$ 8 mil em dinheiro vivo. A ação, que teve como alvos a casa de Bolsonaro em Brasília e a sede do PL, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do jornal O Globo.

Segundo investigadores ouvidos pela reportagem, também foi localizada uma cópia da petição inicial do processo movido pela plataforma Rumble contra Moraes. A rede social, com sede nos Estados Unidos, trava atualmente uma disputa judicial com o ministro do STF.

A operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão e incluiu medidas cautelares diversas da prisão, conforme nota divulgada pela corporação. Entre as restrições impostas a Bolsonaro estão a proibição de manter contato com diplomatas e embaixadores, de frequentar sedes diplomáticas e de utilizar redes sociais, além de manter contatos com outros investigados.

Ainda de acordo com a reportagem, a motivação da ação da PF está relacionada a suspeitas de coação no curso do processo, obstrução de Justiça e ataque à soberania nacional. A corporação também identificou o risco de fuga do país por parte do ex-presidente.

Bolsonaro responde atualmente a uma ação penal no STF que apura sua responsabilidade em uma tentativa de golpe de Estado. Na última segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou as alegações finais e solicitou sua condenação por cinco crimes.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Após operação da PF, aliados falam em “perseguição” a Bolsonaro: ‘tratado como criminoso’

Deputados do PL criticam STF e PF por operação contra o ex-mandatário, investigado em ação sobre tentativa de golpe

      Jair Bolsonaro (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Aliados de Jair Bolsonaro (PL ) reagiram com indignação à nova operação da Polícia Federal contra o ex-mandatário, deflagrada nesta sexta-feira (18). A ação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu mandados de busca e apreensão em sua residência e na sede do PL, além da determinação do uso de tornozeleira eletrônica e afastamento de redes sociais. Bolsonaro é réu na ação que apura a tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. As informações são do jornal O Globo.

A resposta do bolsonarismo foi imediata. O 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (PL-RJ), classificou a medida como excessiva. “Considero desnecessário essas medidas restritivas. Calar o presidente Bolsonaro é um absurdo, antidemocrático. Totalmente desnecessária, disse Côrtes.

A narrativa adotada por Côrtes foi ecoada nas redes sociais por aliados. O ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten sustentou que não houve novidade que justificasse a operação. “Ele sempre cumpriu tudo que lhe era injustamente imposto”, escreveu.

O deputado federal Sanderson (PL-RS) foi ainda mais direto ao afirmar que “a perseguição nojenta e covarde não para”, escreveu em seu perfil. Já Rodolfo Nogueira (PL-MS) afirmou que Bolsonaro “está sendo tratado como um criminoso”.

A determinação do STF de obrigar o uso de tornozeleira e restringir a comunicação digital do ex-presidente gerou reações duras inclusive do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que sugeriu que a ofensiva terá efeito contrário.

“Isso não é justiça. É censura. É a tentativa desesperada de calar quem ainda representa milhões. Enquanto corruptos são soltos, um ex-presidente é vigiado como bandido. Mas quem tem a verdade como escudo, não teme a mentira de toga. A história está anotando tudo. E o povo também”.

Aliados também ligaram a operação à carta divulgada na véspera pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que criticou o “cerco judicial” ao aliado brasileiro. O senador Jorge Seif (PL-SC), próximo da família Bolsonaro, afirmou que “quando Trump afirma que o Regime instalado no BR persegue Bolsonaro, não exagera. A operação da PF hoje contra JB, motivada por uma ação do PT, sob relatoria de Alexandre de Moraes, com parecer favorável da PGR, visa proibi-lo de usar redes sociais, acessar embaixadas, usar tornozeleira e outros absurdos. Que país é esse?”.

A deputada Caroline de Toni (PL-SC) também mencionou o presidente norte-americano e associou a repressão a possíveis retaliações comerciais. “Inacreditável. Após Trump ser claro quanto às causas das sanções aplicadas ao Brasil, a perseguição fica ainda mais implacável contra Bolsonaro e sua família. Isso só confirma o estado de exceção que estamos vivendo”.

Entre os mais próximos do ex-presidente, o deputado Hélio Lopes (PL-RJ) foi direto ao apelar à fé dos eleitores: “VAMOS ORAR PELO MEU IRMÃO BOLSONARO E SEUS FAMILIARES! Ele está sofrendo uma perseguição sem fim! PERSEGUIÇÃO SEM FIM”, publicou em caixa alta, de acordo com a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Sem espetáculo: Moraes e PF dão aula de responsabilidade jurídica. Por Kakay

 

Alexandre de Moraes, ministro do STF – Foto: Reprodução
Uma nota em homenagem ao ministro Alexandre de Moraes e à Polícia Federal: toda a operação de hoje foi cuidadosa e sem nenhuma espetacularização. Fosse na época da Lava Jato, com Moro e seus procuradores adestrados, as televisões estariam na frente da casa. Aquela palhaçada das entrevistas logo após as operações policiais, onde havia uma extrema exposição dos investigados, seria a regra.

Fazer o óbvio e cumprir a legislação para não expor a pessoa investigada não deveria ser motivo de elogio. Mas, logo depois da operação Lava Jato, que instrumentalizou o Judiciário para fins políticos, humilhando o Poder Judiciário, penso ser importante o registro.

Quando o processo criminal contra a cúpula da República de Curitiba tiver início, estes que fizeram da operação um instrumento de poder darão valor ao direito à intimidade, à presunção de inocência.

Fonte: DCM

Bolsonaro financiou ataques que resultaram no tarifaço de Trump, dizem investigadores da PF

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo, nesta sexta-feira (18), de uma operação da Polícia Federal (PF), sob a acusação de financiar uma ofensiva contra a soberania do Brasil e a independência dos Poderes, conforme informações do blog do Valdo Cruz, do G1.

De acordo com investigadores da PF, as ações coordenadas por Bolsonaro tiveram impacto direto no agravamento da crise comercial com os Estados Unidos, culminando no tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump contra produtos brasileiros.

A operação

Agentes da PF realizaram buscas na residência de Bolsonaro, no bairro Jardim Botânico, e no escritório político do ex-presidente, localizado na sede do Partido Liberal (PL). Segundo aliados, ele estava em casa no momento da chegada dos policiais.

As medidas restritivas contra Bolsonaro foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente já está com tornozeleira eletrônica instalada e está proibido de acessar redes sociais.

Entre as determinações, o ex-capitão também deve cumprir recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 7h, e está impedido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros. Ele também não poderá se aproximar de sedes diplomáticas no Brasil.

A proibição também se estende a qualquer tipo de comunicação com outros réus ou investigados pelo STF, e com seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está atualmente nos Estados Unidos.

 

Fonte: DCM com informações do G1

VÍDEOS: Veja imagens da ação da PF na casa de Bolsonaro


Agentes da Polícia Federal durante operação na casa de Jair Bolsonaro, em Brasília, na manhã desta sexta-feira (18) – Foto: Reprodução



Imagens compartilhadas nas redes nesta sexta-feira (18) mostram a movimentação intensa da Polícia Federal (PF) na casa de Jair Bolsonaro, no bairro Jardim Botânico, em Brasília. É possível ver viaturas posicionadas na frente da residência e agentes entrando e saindo do local durante o cumprimento do mandado autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A operação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes e impõe uma série de restrições ao ex-presidente, como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de usar redes sociais e recolhimento domiciliar noturno. Bolsonaro também está impedido de manter contato com investigados, entre eles seu filho, Eduardo Bolsonaro, e com embaixadores ou diplomatas estrangeiros.

Segundo a Polícia Federal, o ex-mandatário estaria tentando interferir nas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. As ações dele podem configurar crimes como coação no curso do processo, obstrução de justiça e ataque à soberania nacional. As medidas seguem válidas enquanto durar a apuração no STF. Ministros do STF também consideram que há risco real de fuga por parte do ex-presidente.

Fonte: DCM

Ação sigilosa que motivou operação da PF contra Bolsonaro chegou ao STF dois dias após tarifaço de Trump

Ex-mandatário foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira e terá que usar tornozeleira eletrônica

      Jair Bolsonaro (Foto: Ton Molina/STF)

A Polícia Federal cumpriu nesta sexta-feira (18) mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal contra Jair Bolsonaro (PL). A ação se soma a um conjunto de investigações em andamento, que incluem sua participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O STF também impôs uma série de medidas restritivas contra o ex-mandatário, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica . As informações são da Folha de S. Paulo.

A instalação do equipamento foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito de um procedimento sigiloso autuado no STF no dia 11 de julho, dois dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, mencionando explicitamente a situação judicial de Bolsonaro.

Segundo a defesa do ex-mandatário, os agentes federais cumpriram mandados tanto em sua residência em Brasília quanto na sede nacional do PL. As medidas impostas incluem o uso da tornozeleira, proibição de acessar redes sociais, de manter contato com diplomatas e embaixadores estrangeiros e até de se comunicar com o próprio filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos e é investigado pelo Supremo.

Além disso, Bolsonaro está submetido a recolhimento domiciliar das 19h às 7h, todos os dias, e integralmente aos finais de semana. A decisão é vista como mais uma derrota para o ex-mandatário, que já enfrenta crescente isolamento político desde que Trump impôs o tarifaço — iniciativa que provocou reação de governadores conservadores e abriu fissuras na base bolsonarista.

Mesmo tendo sido citado por Donald Trump na carta oficial em que o Brasil foi informado da aplicação da tarifa de 50%, Bolsonaro tentou minimizar sua responsabilidade na crise diplomática. Um dia antes da nova ação da PF, ele declarou que não teria "essa liberdade toda" com o presidente norte-americano e, ainda assim, pediu publicamente a devolução de seu passaporte para tentar negociar com o republicano.

Na mesma linha, voltou a atacar o governo Lula e afirmou que as sobretaxas não seriam exclusivas ao Brasil, ignorando as diferenças de alíquotas impostas a outros países. Ignorou também os apelos feitos por Eduardo Bolsonaro aos EUA para que adotem medidas contra o STF, num movimento que pressiona a Justiça brasileira em meio às investigações sobre a trama golpista.

A avaliação do eleitorado, no entanto, parece pender contra o ex-presidente. Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta semana, 72% dos brasileiros afirmam que Donald Trump errou ao sobretaxar produtos brasileiros por causa do processo judicial contra Bolsonaro. Já 53% avaliam como correta a resposta do presidente Lula ao anunciar medidas de retaliação comercial.

A nova ofensiva da PF não é a primeira enfrentada por Bolsonaro. Em fevereiro de 2024, ele foi um dos alvos da operação que mirou militares e ex-ministros envolvidos na articulação do golpe. Na ocasião, teve o passaporte apreendido.

Durante seu mandato, Bolsonaro protagonizou ataques sistemáticos às instituições, ao STF e ao sistema eleitoral, estimulando desinformação, questionando as urnas e incentivando atos antidemocráticos, inclusive após sua derrota nas urnas. Chegou a admitir que discutiu com militares e assessores a possibilidade de intervir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para anular o resultado da eleição de 2022.

Réu no STF sob a acusação de liderar uma organização criminosa com fins golpistas, o ex-mandatário foi declarado inelegível até ao menos 2030. Caso condenado pelas acusações de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, Bolsonaro poderá enfrentar mais de 40 anos de prisão.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Dinheiro vivo: PF apreende 10 mil dólares na casa de Bolsonaro

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução
Durante a operação de busca e apreensão na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta sexta-feira (18), a Polícia Federal (PF) apreendeu 10 mil dólares, segundo avaliação inicial dos investigadores, conforme informações do Globo.

Os agentes que cumpriram os mandados afirmaram que os valores apreendidos ainda estão sendo contabilizados de forma definitiva, mas a estimativa é de que o montante atinja 10 mil dólares.

Os investigadores ainda devem apurar se a quantia em dinheiro seria utilizada em uma eventual fuga do ex-presidente.

Bolsonaro foi alvo de medidas restritivas autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já estando com tornozeleira eletrônica instalada e proibido de acessar redes sociais.

Entre as determinações, Bolsonaro também deve cumprir recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 7h, e está impedido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros. Ele também não poderá se aproximar de sedes diplomáticas no Brasil.

A proibição também se estende a qualquer tipo de comunicação com outros réus ou investigados pelo STF e com seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está atualmente nos Estados Unidos.

Agentes da PF realizaram buscas na residência de Bolsonaro, no bairro Jardim Botânico, e no escritório político do ex-presidente, localizado na sede do Partido Liberal (PL). Segundo aliados, ele estava em casa no momento da chegada dos policiais.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

"Fundamental para impedir que ele fuja", diz Lindbergh sobre operação contra Bolsonaro

Por determinação de Alexandre de Moraes, Bolsonaro deverá usar tornozeleira eletrônica e não pode se aproximar de embaixadas

Eduardo e Jair Bolsonaro e Lindbergh Farias (Foto: Divulgaçã | ABR | Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do PT na Câmara, celebrou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o uso de tornozeleira eletrônica, o recolhimento domiciliar noturno e a proibição de uso de redes sociais por Jair Bolsonaro (PL). A declaração do parlamentar foi feita em publicação nas redes sociais logo após a deflagração da operação da Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (18).

A ação, que inclui ainda mandados de busca e apreensão na residência de Bolsonaro, em Brasília, e na sede do Partido Liberal, foi autorizada pelo STF no âmbito da Petição nº 14129. Bolsonaro também está proibido de manter contato com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros investigados pela Corte.

“Jair Bolsonaro é alvo de operação da PF e usará tornozeleira eletrônica por ordem de Alexandre de Moraes. Essa é uma medida fundamental para impedir que ele fuja do Brasil, como já vínhamos defendendo em diversas representações à PGR e ao STF. Bolsonaro vai pagar por todos os seus crimes! Grande dia”, escreveu Lindbergh.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO: o momento em que a PF chega à casa de Bolsonaro

 

Movimentação de carros da Polícia Federal (PF) em frente à casa de Jair Bolsonaro (PL), no bairro Jardim Botânico, em Brasília. Foto: Reprodução
Um vídeo mostra a movimentação de carros da Polícia Federal (PF) na porta da casa de Jair Bolsonaro (PL), no bairro Jardim Botânico, em Brasília. A PF cumpriu, nesta sexta-feira (18), mandados contra o ex-presidente.

Agentes da PF realizaram buscas na residência de Bolsonaro, no bairro Jardim Botânico, e no escritório político do ex-presidente, localizado na sede do Partido Liberal (PL). Segundo aliados, ele estava em casa no momento da chegada dos policiais.


Entre as determinações, Bolsonaro também deve cumprir recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 7h, e está impedido de se comunicar com embaixadores, diplomatas estrangeiros e outros investigados ou réus no STF. Ele também não poderá se aproximar de sedes diplomáticas no Brasil.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Moraes proíbe Jair Bolsonaro de se comunicar com o filho Eduardo

Além de não poder falar com Eduardo, Bolsonaro passará a usar tornozeleira eletrônica e não poderá acessar redes sociais

    Eduardo e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (18) que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja proibido de se comunicar com seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL‑SP), que atualmente está nos Estados Unidos. Eduardo estaria articulando sanções contra o Brasil por conta das investigações contra seu pai por tentativa de golpe de Estado. As informações são do Metrópoles.

Segundo nota da Polícia Federal, “a PF cumpriu, nesta sexta-feira (18/7), em Brasília, dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal, no âmbito da PET n.º 14129”.

Além de não poder falar com Eduardo, Bolsonaro passará a usar tornozeleira eletrônica e não poderá acessar redes sociais. Ele também terá de permanecer em casa entre 19h e 7 da manhã, e foi proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo se aproximar de embaixadas), nem com outros réus e investigados pelo Supremo.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles