quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Ave extinta há 125 anos reaparece misteriosamente e volta a se reproduzir


      Tacaé-do-sul foi reintroduzido na natureza – Foto: Reprodução/ND

O tacaé-do-sul, ave nativa da Nova Zelândia dada como extinta por mais de um século, voltou à natureza após décadas de esforços de conservação. Em agosto, 18 indivíduos foram soltos no Vale de Greenstone, na Ilha Sul, elevando a população total a cerca de 500 exemplares. A espécie é considerada sagrada pelo povo indígena Ngāi Tahu, que atua junto a cientistas no processo de recuperação.

A ave havia sido redescoberta em 1948, nas montanhas de Murchison, após 125 anos sem registros. Desde então, o programa Takahē Recovery, em parceria com comunidades locais, investiu em reprodução em cativeiro, criação de santuários e controle rigoroso de predadores, como furões e gatos selvagens. Essa estratégia garantiu as condições para que o repovoamento fosse possível.

O tacaé-do-sul não voa, por causa das asas curtas, e constrói ninhos no solo, o que o torna vulnerável a ataques. Por isso, além da reprodução assistida, o governo da Nova Zelândia adotou a translocação entre ilhas e programas de monitoramento. Hoje, especialistas consideram a reintrodução uma das mais bem-sucedidas já realizadas no país.

Além da importância ecológica, o retorno da espécie tem valor cultural profundo. Para os maoris, suas penas azul-esverdeadas são um “taonga”, termo que significa tesouro. O repovoamento simboliza também a restauração de vínculos ancestrais entre o povo Ngāi Tahu e seu território, devolvendo uma espécie que habita a região desde o período Pleistoceno.

Fonte: DCM

Governo do Estado aumentou repasses constitucionais para os municípios em 84% em 7 anos

Esses recursos são provenientes de transferências constitucionais e correspondem à parcela dos municípios de impostos como o ICMS e o IPVA, além do fundo de exportação e dos royalties do petróleo. Boa parte dos municípios viu o valor repassado todos os meses mais do que dobrar durante esse período.

Governo do Estado aumentou repasses constitucionais para os municípios em 84% em 7 anos
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

O Governo do Paraná transferiu mais de R$ 10,2 bilhões aos municípios entre janeiro e agosto de 2025, o que representa um crescimento nominal de 84% ao longo dos últimos sete anos. Nos primeiros oito meses de 2018, por exemplo, o total repassado às prefeituras foi de R$ 5,5 bilhões. Além do crescimento nominal, houve aumento real de 27% ao longo dos últimos sete anos, período em que as transferências constitucionais cresceram de forma contínua, com velocidade expressiva após a pandemia, até chegar à marca histórica registrada neste ano.

Esses recursos são provenientes de transferências constitucionais e correspondem à parcela dos municípios de impostos como o ICMS e o IPVA, além do fundo de exportação e dos royalties do petróleo. Assim, eles fazem parte das receitas públicas correntes das prefeituras e podem ser aplicados pelos municípios em áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e transporte.

Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), boa parte dos municípios viu o valor repassado todos os meses mais do que dobrar durante esse período. Das 399 cidades paranaenses, 144 (36%) tiveram um crescimento nas transferências superior a 100%. Outras 128 tiveram um aumento nas transferências entre 80% e 99%.

Alguns exemplos são Ponta Grossa, com salto de 92% (de R$ 144 milhões para R$ 278 milhões), Maringá, com 84% (de R$ 178 milhões para R$ 330 milhões) e Pato Branco, com 86% (de R$ 41 milhões para R$ 77 milhões).

Outro exemplo que ilustra bem essa expansão é o município de Porto Barreiro, na região Centro-Sul do Estado, cujas transferências totais nos dois primeiros quadrimestres saltaram 179,8% entre 2018 e 2025, já considerando a inflação do período. A cidade recebeu R$ 2,36 milhões nos oito primeiros meses de 2018 e, em 2025, viu o valor subir para R$ 9,6 milhões. E o ICMS foi quem puxou esses números para cima, saindo de R$ 2 milhões para R$ 8,8 milhões.

De acordo com o secretário Norberto Ortigara, essa evolução tão positiva é reflexo do bom momento do Paraná. “São números que comprovam o quanto o Estado se tornou uma economia forte e estável, agora a quarta maior do País. No primeiro semestre desse ano já alcançamos o maior crescimento da atividade econômica. O crescimento do repasse aos municípios deixa claro o quanto esse fortalecimento do Paraná, do campo às indústrias, beneficia toda a população de forma direta”, diz.

FORÇA NA ECONOMIA – O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é reflexo das atividades econômicas, foi o grande responsável pelo recorde histórico de 2025. Somente nos primeiros oito meses do ano, o total do tributo repassado aos municípios chegou à marca de R$ 6,83 bilhões – ou seja, cerca de 66,7% dos R$ 10,2 bilhões totais. De acordo com a Constituição, 25% do total arrecadado pelo Estado neste imposto é encaminhado aos municípios.

Esse é um dos principais motivos para a redução na alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) dos atuais 3,5% para 1,9% a partir de 2026 – o que coloca o Paraná como a menor tributação do País. Com a diminuição de mais de 45% do imposto, o cidadão terá mais dinheiro no bolso para consumir em sua própria cidade com bens e serviços – o que acaba se revertendo tanto em ICMS quanto em Imposto Sobre Serviços (ISS).

Além disso, a expectativa da Secretaria da Fazenda é recuperar mais recursos de IPVA com a queda da inadimplência e novos emplacamentos no Paraná, inclusive com a compra de carros novos e usados no Estado, garantindo fluxo de repasses aos municípios.

Fonte: AEN

Com aporte do Estado, duplicação da rodovia de acesso a Ivaiporã está quase concluída

O convênio atende ao todo uma extensão de 4.750,70 m, um investimento de R$ 16.244.781,48, sendo R$ 13,7 milhões de recursos da SEIL e contrapartida de R$ 2,5 milhões da prefeitura de Ivaiporã. Os serviços devem ser concluídos até o final do ano.

Com aporte do Estado, duplicação da rodovia de acesso a Ivaiporã está quase concluída
Foto: DER-PR

A duplicação da rodovia de acesso secundário (PR-846) para Ivaiporã, nos Vale do Ivaí, passou dos 80% de execução. A obra está sendo executada pela Prefeitura Municipal de Ivaiporã, por meio de convênio com a Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL). O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) é responsável pela fiscalização do andamento dos serviços no trecho tem 4.289,00 metros.

Além de implantar novas faixas de tráfego, também está sendo executado a reperfilagem da pista existente e implantada barreira de concreto New Jersey para separar os dois sentidos de tráfego. O trecho já conta com novo sistema de drenagem de águas, e, assim que concluída a execução da última camada de pavimento asfáltico, será realizada a sinalização horizontal e vertical.

“A duplicação deste acesso para Ivaiporã está beneficiando empresas, indústrias e moradores vizinhos da obra, que vão ter um trânsito muito mais seguro no acesso para o município e também para acessar a PRC-466, que em breve receberá um pavimento totalmente novo, de concreto”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex.

O convênio também contemplou a implantação de uma rotatória no entroncamento da rodovia com a Rua das Flores, além de pavimentação e recape desta via municipal, em uma extensão de 298,10 m. A Rua Brasil, que também acessa a PR-846, recebeu serviços de recape em trecho de 163,60 m por meio dessa parceria entre o estado e o município.

O convênio atende ao todo uma extensão de 4.750,70 m, um investimento de R$ 16.244.781,48, sendo R$ 13,7 milhões de recursos da SEIL e contrapartida de R$ 2,5 milhões da prefeitura de Ivaiporã. Os serviços devem ser concluídos até o final do ano.

Fonte: AEN

Homem sai de casa de pijama para buscar carregador e morre esfaqueado no Paraná


      Danilo Roger Bido Ferreira

A Polícia Civil investiga a morte de Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos, encontrado com marcas de facadas em uma estrada rural de Iporã, no noroeste do Paraná. O corpo foi localizado a cerca de 100 metros do carro da vítima, na manhã de domingo (31), por um casal que passava pela região. O caso é tratado como homicídio.

Segundo o delegado Luã Mota, Danilo havia voltado de um evento por volta da meia-noite e, minutos depois, já de pijama, avisou à mãe que iria até a casa de um amigo buscar um carregador. Ele não retornou e o celular perdeu sinal pouco depois. O veículo apresentava manchas de sangue e o corpo foi levado para perícia da Polícia Científica.

De acordo com a investigação, Danilo não tinha antecedentes criminais nem histórico de desavenças. Ele trabalhava como multiplicador em uma empresa de pesquisa e desenvolvimento científico em Toledo, no oeste do Paraná. O delegado informou que câmeras de segurança estão sendo analisadas para ajudar a identificar suspeitos.

O corpo foi sepultado na segunda-feira (1º) no cemitério municipal de Iporã. A Polícia Civil aguarda laudos para definir o número de facadas e a causa oficial da morte. Até o momento, ninguém foi preso.

Fonte: DCM

8 de janeiro: Alcolumbre consegue apoio no STF para redução de penas, mas sem anistia para Bolsonaro


Centrão e extrema-direita querem anistia ampla que proteja Bolsonaro, mas encontram resistência no Senado, no governo e no STF

    Davi Alcolumbre (Foto: Gustavo Moreno/STF)

A articulação para uma possível anistia aos envolvidos no 8 de janeiro ganhou força nos bastidores de Brasília, com pressão de diversos setores da política. De acordo com a Folha de S.Paulo, a movimentação ocorreu simultaneamente ao julgamento de sete réus acusados de envolvimento nos atos golpistas. Ao longo dos dois primeiros dias de julgamento, surgiram especulações sobre uma possível anistia a Jair Bolsonaro (PL), uma ação que não só refletiria nos três Poderes, mas também nas eleições de 2026. Embora Davi Alcolumbre, presidente do Senado, tenha declarado que apoia um projeto que reduz as penas dos condenados pelo 8 de Janeiro, sem incluir Bolsonaro no perdão, figuras proeminentes do centrão e da oposição manifestam discordância, defendendo uma anistia ampla que livraria o ex-presidente da prisão.

No Senado, líderes políticos estão divididos sobre a forma da proposta. Alguns defendem um perdão geral para todos os envolvidos nos ataques, mantendo, no entanto, a inelegibilidade de Bolsonaro, um ponto estratégico que beneficia o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em sua candidatura à presidência em 2026. Tarcísio se envolveu ativamente na articulação política em busca do perdão amplo, com o apoio do centrão. De acordo com fontes do governo Lula (PT) e do Supremo Tribunal Federal (STF), a expectativa é que essa movimentação tenha impacto nas eleições, além de garantir uma resposta à ala bolsonarista que questiona a viabilidade de Tarcísio.

Embora o projeto de anistia precise da aprovação do Congresso, a sanção do presidente Lula será crucial para determinar o futuro da proposta. A palavra final, porém, caberá ao próprio Congresso, que pode derrubar vetos presidenciais. Para um perdão amplo, são necessários cerca de 300 votos na Câmara, o que indicaria apoio suficiente para garantir a aprovação do projeto. A disputa está em um impasse, com o julgamento de Bolsonaro e outros réus previsto para ser concluído na próxima semana. As penas máximas para os acusados podem ultrapassar 40 anos de prisão, aumentando ainda mais a pressão sobre os parlamentares.

Davi Alcolumbre, por sua vez, defende uma alternativa à anistia ampla. Segundo ele, não há apoio majoritário para a proposta, que inclui o perdão a Bolsonaro. Em entrevista, o presidente do Senado afirmou à Folha que rejeita a ideia de uma anistia geral e que trabalhará em um projeto alternativo. Este projeto, já discutido pelo ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conta com o apoio de ministros do STF, uma vez que não envolveria o perdão a quem planejou ou financiou os atos golpistas. No entanto, a resistência do bolsonarismo, que exige a inclusão de Bolsonaro no perdão, tem sido um obstáculo para avançar com essa proposta.

Apesar das divisões, parlamentares de centro-direita e direita cogitam a possibilidade de um meio-termo, que incluiria uma solução negociada para garantir a aprovação da proposta. Nos bastidores, acredita-se que essa estratégia poderia envolver um compromisso informal com ministros do STF para evitar que a corte derrubasse a proposta. No entanto, há quem considere que a movimentação do centrão e de Tarcísio seja apenas uma estratégia de imagem, servindo para garantir a candidatura do governador de São Paulo sem comprometer a base bolsonarista.

No STF, a pressão sobre a proposta de anistia também segue em alta. Alguns ministros consideram mais favorável o projeto de Alcolumbre, embora, após a movimentação política, haja maior disposição para o perdão amplo. A expectativa é que o STF se pronuncie sobre a constitucionalidade da medida, caso ela seja aprovada pelo Congresso. Em declarações recentes, o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, afirmou que a anistia antes do julgamento seria "impossível", mas após ele, poderia se tornar uma questão política.

A articulação para a anistia também ganhou força no Congresso, com o apoio de partidos como PP, União Brasil e Republicanos, que defendem a proposta com urgência. Já o PT, por meio de seu líder Lindbergh Farias (RJ), manifestou oposição, considerando o avanço da anistia um erro. Farias atribuiu a articulação de Tarcísio como um movimento estratégico para consolidar sua candidatura presidencial, ao mesmo tempo em que procurava evitar uma oposição interna entre os bolsonaristas.

Em uma reunião com líderes do União Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou sua oposição ao avanço da anistia, buscando fortalecer a resistência do governo ao projeto. O presidente destacou, em seu encontro no Palácio da Alvorada, que a aprovação da anistia representaria uma rendição ao presidente dos EUA, Donald Trump, que, por sua vez, tem sido uma figura-chave na mobilização de aliados políticos em apoio a Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Zeca Dirceu convoca militância para o 7 de Setembro e destaca papel do PT nas próximas eleições

Zeca Dirceu destacou que o engajamento da militância será decisivo

    Zeca Dirceu (Foto: Assessoria)

Na noite desta terça-feira (2), o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) reuniu filiados do partido em um encontro online para discutir os próximos passos da militância paranaense. A reunião teve como principal foco a convocação para as mobilizações do 7 de Setembro, um pedido especial do presidente Lula, e que este ano ganham contornos especiais diante do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pela trama golpista em curso no Supremo Tribunal Federal.

Zeca Dirceu reforçou que o momento exige unidade e mobilização. “O Brasil não pode ser chantageado. O povo brasileiro é soberano e precisa estar nas ruas para mostrar que defende a democracia e a independência do país”, afirmou o parlamentar, ao destacar o caráter simbólico da data.

Além da convocação para o 7 de Setembro, o deputado também abordou questões internas do PT. Ele lembrou que, após o Processo de Eleições Diretas (PED), sua chapa garantiu 40% da composição do novo diretório estadual. Nos próximos dias, o partido irá se reunir para definir a nova direção no Paraná, e Zeca destacou sua atenção às eleições setoriais que acontecerão até o fim do ano, envolvendo a juventude, as mulheres, a diversidade e outros coletivos.

Nesse ponto, a juventude petista teve voz no encontro. Marlon Alessandro, da Juventude, chamou atenção para a importância de ampliar a participação dos jovens no processo. “Nós temos que fortalecer a eleição da Juventude do PT no Paraná. É essencial fazer um levantamento e mobilizar o maior número possível de jovens, especialmente do interior do estado, para que possamos chegar organizados nesse processo. Essa é uma forma de aproximar novas gerações do partido e consolidar uma militância viva e presente”, disse.

A preocupação com a organização de base também esteve no centro da fala de Maiara Oliveira, que destacou a necessidade de retomar a nucleação em regiões do interior. “Precisamos garantir que o PT esteja mais presente nas microrregiões, fortalecendo núcleos e espaços de atuação que deem voz à militância local. Isso vai muito além do número de jovens mobilizados, trata-se da qualidade política que queremos construir. Também é fundamental ampliar o protagonismo das mulheres, que já têm uma presença significativa nas bases do partido e precisam ocupar cada vez mais espaços de decisão”, afirmou.

Segundo Zeca, esse processo é fundamental para fortalecer a militância e preparar o partido para os desafios eleitorais de 2026. “Não se trata apenas de uma formalidade interna. É uma oportunidade de organizar melhor nossa atuação, dar espaço para as novas gerações e mostrar que o PT segue vivo e pronto para liderar as transformações que o Brasil precisa”, disse.

Com o julgamento de Bolsonaro em andamento e a proximidade das mobilizações do 7 de Setembro, Zeca Dirceu destacou que o engajamento da militância será decisivo. “Este é o momento de reafirmar nossa luta pela democracia, pela soberania nacional e por um Brasil independente”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Nikolas tenta atacar Lula, mas é desmoralizado por Lenir de Assis

A deputada petista chamou o bolsonarista de “aloprado” e questionou sua postura no Congresso

Lenir de Assis (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

O primeiro dia do julgamento de Jair Bolsonaro e mais sete réus, entre militares e um civil, no dia 2 de setembro, foi marcado por declarações polêmicas e provocações no plenário da Câmara dos Deputados. Entre os discursos em defesa do ex-presidente, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) fez uma provocação direta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sugerindo um debate. A atitude gerou imediata reação da deputada federal Lenir de Assis (PT-PR), que usou suas redes sociais para criticar o colega de Congresso.

Em um post, Lenir de Assis rebateu a provocação de Nikolas. A deputada petista chamou-o de “aloprado” e questionou sua postura no Congresso, associando-o a um comportamento de extrema-direita.

“O tal do Nikolas é um aloprado de primeira linha. É cada absurdo que precisamos ouvir dele na Câmara. Cria da juventude fascista (MBL), se transformou num deputado que envergonha nossos irmãos mineiros. Não basta o vídeo sobre o Pix que ajudou o PCC, agora ele inventou de 'intimar' o presidente Lula para um debate (risos). Calma, garoto! Contenha-se na sua humilde insignificância”, escreveu Lenir.

 

Fonte: Brasil 247

Brasil foi a economia emergente que mais recebeu investimentos chineses em 2024




Com foco em indústria e energia, investimentos no Brasil quase dobraram em 2024, atingindo US$ 4,18 bilhões, revela estudo do Conselho Brasil-China

     Bandeiras do Brasil e da China (Foto: REUTERS/Tingshu Wang)

O Brasil foi a economia emergente que mais atraiu investimentos chineses em 2024 e o terceiro país que mais absorveu capital produtivo da China no mundo. No ano passado, empresas do gigante asiático investiram em 39 projetos em território nacional – um recorde histórico –, com aportes que somaram US$ 4,18 bilhões, praticamente o dobro do valor registrado em 2023. Esses são alguns dos destaques do estudo “Investimentos Chineses no Brasil – 2024: Reindustrialização e Transição Energética”, que será lançado nesta quinta-feira (4), às 10 horas, em transmissão ao vivo pelo Zoom, pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), com patrocínio do Bradesco Corporate.

O setor de eletricidade liderou, com participação de 34%, a atração de investimentos chineses no Brasil em 2024, com aportes de US$ 1,43 bilhão, incluindo projetos de geração de energia solar e eólica. Em seguida, o setor de petróleo concentrou 25% dos investimentos, com cerca de US$ 1 bilhão, o que mostra que, mesmo com a crescente presença chinesa na área de renováveis no Brasil, ainda há grande interesse em iniciativas ligadas a combustíveis fósseis.

Ao mesmo tempo, o número de projetos chineses na indústria manufatureira no Brasil aumentou de forma praticamente ininterrupta desde 2021, chegando ao recorde de oito empreendimentos em 2024. Esse movimento está alinhado às políticas do governo brasileiro para incentivar a reindustrialização, como a “Nova Indústria Brasil”, que foca em setores que já contam com investimentos chineses consolidados no país, incluindo infraestrutura, saneamento, mobilidade sustentável, transformação digital, segurança energética e descarbonização.

O estudo também mostra que empresas chinesas investiram ou anunciaram novos projetos no Brasil na área de mineração, sobretudo em minerais estratégicos, como estanho e cobre – fundamentais para a indústria de alta tecnologia –, abrindo espaço para maior integração entre os países em diferentes etapas da cadeia de valor voltada à descarbonização.

É nesse contexto que o estudo do Conselho Empresarial Brasil-China aponta que áreas como transição energética, manufaturas de alto padrão e minerais críticos despontam entre as mais promissoras para a atração de investimentos chineses no Brasil nos próximos anos. A tendência, segundo o levantamento, é que esse movimento seja impulsionado pela agenda de reindustrialização do país e pelo compromisso compartilhado entre Brasil e China com a descarbonização de suas economias.

O evento de lançamento contará com a participação de Danilo Goulart, Representante-Chefe do Bradesco em Hong Kong, e João Ricardo Tiusso, Head de Estratégia de Projetos da GWM Brasil. O autor do estudo, Tulio Cariello, Diretor de Pesquisa e Conteúdo do CEBC, apresentará as principais conclusões. A moderação ficará a cargo de Cláudia Trevisan, Diretora Executiva do CEBC. A abertura será feita por Luiz Augusto de Castro Neves, Presidente do CEBC e Ex-Embaixador do Brasil na China, e por Fabiana D’Atri, Superintendente de Economia da Bradesco Asset.

Fonte: Brasil 247

Três tipos de plantas podem atrair escorpiões e exigem cuidados no jardim

A presença de determinadas plantas no jardim pode favorecer o aparecimento de escorpiões em áreas residenciais

     Escorpião gigante (Foto: Reprodução)

A presença de determinadas plantas no jardim pode favorecer o aparecimento de escorpiões em áreas residenciais. Segundo reportagem do UOL, espécies como bromélias, palmeiras com acúmulo de folhas secas e massa verde densa com frestas criam ambientes úmidos e sombreados que funcionam como abrigo para esses animais peçonhentos.

O tecnologista Paulo Goldoni, do Instituto Butantan, reforça que não existem plantas capazes de afastar escorpiões. “Não há nenhuma comprovação científica”, afirmou. Ele alerta que o problema não é o vegetal em si, mas as condições que podem ser criadas ao redor: “O maior risco é servir de esconderijo. A vegetação pode ser usada como abrigo e até como caminho para que o animal chegue a locais onde normalmente não estaria”.

◈ Plantas que oferecem risco

  •  Bromélias-tanque: estudos mostram que o escorpião Tityus neglectus utiliza essas plantas como abrigo e área de caça. A roseta da bromélia acumula água, fornecendo um microambiente favorável para os aracnídeos. Embora a toxina dessa espécie não seja grave para humanos, a pesquisa evidencia o risco de se manter bromélias próximas a áreas de circulação.
  •  Palmeiras com “saia” de folhas secas: a palmeira-leque mexicana (Washingtonia robusta) é apontada em estudos internacionais como abrigo para ratos, cobras e escorpiões. As folhas mortas, quando não retiradas, formam frestas ideais para animais peçonhentos. O manejo periódico é recomendado até que a planta atinja a fase “autolimpante”.
  •  Vegetação densa e com frestas: touceiras muito fechadas, trepadeiras compactas e pilhas de folhas secas criam locais úmidos e pouco iluminados, atraindo escorpiões urbanos, que também buscam alimento (principalmente baratas) e água.

◈ Como reduzir os riscos

O Instituto Butantan orienta que o foco deve estar na prevenção ambiental, e não em plantas supostamente repelentes. Entre as medidas indicadas estão:

  •  Manter quintais limpos, sem acúmulo de entulho ou folhas secas;
  •  Retirar folhas mortas de palmeiras e podar regularmente touceiras;
  •  Manter vasos e canteiros afastados das paredes;
  •  Vedar ralos, portas e frestas e instalar telas em janelas;
  •  Controlar a população de baratas e outros insetos.

◈ O que fazer em caso de picada

Em situações de acidente, os especialistas recomendam lavar o local com água e sabão, aplicar compressa morna para aliviar a dor e procurar atendimento médico imediato. Apenas profissionais de saúde podem avaliar a gravidade do caso e indicar a necessidade de aplicação de soro antiescorpiônico.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Acordo UE-Mercosul avança enquanto tarifas de Trump pressionam comércio global


Acordo entre blocos pode expandir exportações e mitigar impactos das tarifas norte-americanas

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e Ursula von der Leyen (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul deu um passo importante para sua concretização, após a validação do texto final pelo Conselho da União Europeia, na quarta-feira (3). A formalização do acordo ocorre em meio à crescente guerra tarifária iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impacta diretamente as relações comerciais internacionais, relata o Metrópoles.

O pacto, que visa eliminar progressivamente tarifas sobre até 92% das exportações entre os dois blocos, entrou em negociação em 1999 e teve seu fechamento definitivo em 2024, durante a cúpula do Mercosul no Uruguai. O acordo, agora, aguarda a aprovação do Parlamento Europeu para entrar em vigor. Para que isso aconteça, 15 dos 27 países da União Europeia precisam aprovar a medida. O passo recente no processo é visto como uma oportunidade de consolidar as relações comerciais entre a UE e os países do Mercosul, mas ainda existem desafios pela frente.

● Tarifas e impactos econômicos

O avanço do acordo ocorre em um momento de forte pressão tarifária imposta pelos Estados Unidos. A atual escalada de tarifas de Trump afetou países ao redor do mundo, com destaque para o Brasil, que enfrenta uma alíquota de 50% sobre suas exportações para o mercado norte-americano. Em contraste, produtos europeus tiveram um aumento de 15% nos impostos aplicados. Essa situação tem levado economistas a ver o acordo entre a UE e o Mercosul como uma forma de contornar as dificuldades impostas pelo protecionismo americano.

● Perspectivas para o Brasil e a UE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou a expectativa de que o acordo seja finalizado até o final de 2025, quando o Brasil terminará a presidência rotativa do Mercosul. A movimentação em torno do pacto é uma estratégia do governo brasileiro para lidar com os impactos das tarifas norte-americanas, que têm dificultado as negociações com os Estados Unidos. Caso o acordo seja ratificado, as projeções indicam um aumento superior a US$ 7 bilhões nas exportações brasileiras para a União Europeia no curto prazo, além de um impacto positivo de R$ 37 bilhões sobre o Produto Interno Bruto (PIB) até 2044.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Exército Brasileiro mantém contrato com fintech suspeita de atuar para o PCC e analisa rescisão

Contrato firmado com a BK Bank envolve fornecimento de máquinas de cartão. Instituição é alvo de investigações da Polícia Federal

       Militares do Exército Brasil (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O Exército Brasileiro firmou um contrato com a fintech BK Instituição de Pagamento S.A., mais conhecida como BK Bank, que está sendo investigada por suspeitas de atuar como banco paralelo do PCC (Primeiro Comando da Capital), informa a Folha de S. Paulo. O acordo, assinado em 4 de agosto, tem duração de um ano e valor de R$ 18 mil, com o objetivo de fornecer máquinas de cartão de crédito e débito para a Biblioteca do Exército, que comercializa livros por meio de seu site, lojas físicas e feiras. No entanto, a relação entre a instituição militar e a fintech começou a ser questionada após a BK Bank se tornar um dos principais alvos de investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, no dia 28 de agosto, relacionadas a uma possível infiltração do PCC no setor de combustíveis e no sistema financeiro.

O Exército divulgou uma nota afirmando que abriu um processo administrativo para investigar um possível descumprimento contratual por parte da fintech, após tomar conhecimento das operações de investigação e ser informada pela própria BK Bank sobre o bloqueio das contas e a impossibilidade de cumprir o contrato. O Exército esclareceu que, inicialmente, o processo de contratação da empresa foi realizado por meio de um pregão eletrônico, mas foi alterado para uma dispensa eletrônica, a pedido da Consultoria-Geral da União, devido ao baixo valor do contrato. Segundo a instituição militar, a BK Bank apresentou toda a documentação exigida e fez a proposta mais vantajosa entre as pesquisadas.

Em uma nota, a BK Bank, representada pelo escritório Fernando José da Costa Advogados, manifestou surpresa com a inclusão da empresa nas investigações e afirmou que está colaborando integralmente com as autoridades. A fintech também reforçou que é "devidamente autorizada, regulada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil" e que conduz suas atividades com "total transparência", seguindo rigorosos padrões de compliance. No entanto, a investigação revelou que a BK Bank tem sido acusada de movimentar quantias expressivas de recursos não rastreáveis, com transações suspeitas envolvendo a circulação de valores provenientes de atividades ilícitas, como a venda clandestina de metanol desviado.

Desde 2019, a fintech tem firmado contratos com diversas instituições públicas, totalizando R$ 555 milhões em acordos com órgãos do Estado. Entre os contratos suspensos, destacam-se o dos Correios, no valor de R$ 56,8 milhões, e o do Serpro, empresa vinculada ao Ministério da Fazenda, com um contrato de R$ 271,9 mil. Além disso, a BK Bank possui contratos em vigor com a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. A Receita Federal, em seus levantamentos, apontou que a fintech atuaria como um "banco paralelo" para o PCC e teria movimentado cerca de R$ 46 bilhões de 2020 a 2024, sem rastreamento adequado.

A BK Bank é investigada como peça central em um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, relacionado ao desvio de metanol e à adulteração de combustíveis. A instituição financeira é acusada de usar um mecanismo conhecido como "contas-bolsão", por meio do qual concentra depósitos de múltiplos clientes em uma única conta, dificultando a rastreabilidade do dinheiro envolvido.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Após fraudes, Câmara aprova projeto que barra descontos no INSS


          Sessão na Câmara dos Deputados — Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3/9) o Projeto de Lei 1546/2024, que proíbe entidades associativas e sindicais de descontarem mensalidades diretamente dos benefícios do INSS sem autorização prévia do segurado. A votação foi simbólica e o texto segue agora para análise do Senado.

O projeto relatado por Danilo Forte (União Brasil-CE) estabelece que autorizações só terão validade se realizadas por escritura pública, instrumento com firma reconhecida, assinatura eletrônica qualificada ou biometria. Atualmente, a lei permite descontos desde que autorizados, mas investigações revelaram que milhares de cobranças ocorreram sem consentimento dos aposentados.

O texto também determina que o INSS faça checagem individual e periódica, inclusive por meios digitais, para confirmar cada desconto. Beneficiários deverão validar e revalidar regularmente as cobranças. Além disso, valores descontados indevidamente terão que ser devolvidos em dobro.

Sede do INSS em Brasília. Foto: ilustração
As entidades envolvidas em cobranças sem autorização poderão ser suspensas ou descredenciadas. O projeto prevê ainda que segurados tenham acesso facilitado, inclusive por canais digitais, às informações sobre descontos ativos em seus benefícios.

Associações arrecadaram cerca de R$ 2 bilhões em um ano com mensalidades descontadas irregularmente. A fraude resultou em milhares de processos judiciais contra entidades de aposentados.

As denúncias deram origem à Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, deflagrada em abril de 2025. A investigação levou à demissão do então presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi. O caso segue em apuração pela PF e pela Controladoria-Geral da União.

Fonte: DCM

CPMI do INSS ouve Controladoria da União sobre fraudes em aposentadorias

Reunião da CPMI, em 1º de setembro: comissão parlamentar mista de inquérito retoma depoimentos nesta quinta - ( Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado


A CPMI do INSS ouvirá a diretora de Auditoria de Previdência da Controladoria-Geral da União (CGU), Eliane Viegas Mota, nesta quinta-feira (4), a partir das 9h. Os senadores e deputados também devem votar 56 requerimentos que pedem informações a diversos órgãos.

Eliane Viegas deporá como testemunha para esclarecer auditorias feitas pela CGU sobre as fraudes nos descontos automáticos nos benefícios pagos pelo INSS. Segundo o relator da CPMI, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), a CGU informou o INSS sobre o aumento de casos do tipo em duas ocasiões em julho de 2024. Gaspar é o responsável por requerer a presença da diretora (REQ 822/2025 - CPMI INSS).

Em 2025, a CGU e a Polícia Federal fizeram a Operação Sem Desconto contra associações acusadas de falsificar autorizações de idosos. Os documentos eram usados para que o INSS descontasse automaticamente, das aposentadorias e pensões, uma mensalidade associativa. Os valores desviados iam para as associações sob justificativa de oferecer serviços diversos aos associados, o que não acontecia. O prejuízo estimado foi de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Pedidos de informações

Os parlamentares também podem votar solicitação para que o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, forneça informações sobre a Associação Mutualista de Benefícios Coletivos (REQ 1.116/2025 - CPMI INSS). A associação foi alvo de medidas judiciais juntamente com outras 11 no âmbito da Operação Sem Desconto.

Além da CGU, a Defensoria Pública da União, o Ministério Público Federal e a Central Nacional dos Aposentados e Pensionistas do Brasil podem ter de informar dados que têm sobre as fraudes.

Outro requerimento busca identificar se as entidades fraudadoras eram geridas por pessoas de fora da lista de sócios oficiais, os chamados laranjas (REQ 1.063/2025 e 1.064/2025 - CPMI INSS).

A comissão parlamentar mista de inquérito é presidida pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG).

Outras fraudes

A CPMI também poderá estender seus trabalhos para outros esquemas criminosos envolvendo benefícios do INSS para investigar:

● criação, por grupo criminoso, de pessoas fictícias para receber benefícios assistenciais para idosos de baixa renda. Dez idosos se passaram por 40 beneficiários falsos. Os fraudadores receberam valores indevidos por quase 20 anos, segundo dados da Operação Egrégora da Polícia Federal (Requerimento 1.109/2025 - CPMI INSS);
● fraude em que um servidor do INSS desbloqueava benefícios para contratação de empréstimos sem a devida solicitação do segurado do INSS. O servidor desbloqueou cerca de 70 mil benefícios, segundo informações da Operação Unblock da Polícia Federal (Requerimento 1.294/2025 - CPMI INSS).


Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.


Fonte: Agência Senado

A nova bomba de combustível que promete acabar com golpes do PCC

Bomba criptografada vai custar entre 20% e 30% mais que a tradicional
Imagem: Ipem

A Operação Carbono Oculto, que revelou a atuação do PCC (Primeiro Comando da Capital) no setor de combustíveis, revelou que fraudes em postos vão muito além da adulteração da gasolina. Entre os golpes mais comuns está a “bomba baixa”, em que o painel mostra mais litros do que realmente entram no tanque. Para combater esse esquema, uma nova tecnologia já começou a ser implementada no Brasil: a bomba medidora criptografada, que será obrigatória em todos os postos até 2029.

Esses equipamentos contam com assinatura digital inviolável, que registra cada abastecimento com um “carimbo eletrônico”. Se houver tentativa de adulteração, a bomba trava ou emite alerta. Além disso, o sistema possui monitoramento remoto e memória protegida, dificultando a ação de criminosos. Hoje, São Paulo já conta com 171 postos equipados com esse modelo, segundo o Ipem-SP.

O custo ainda é um desafio. A bomba criptografada custa de 20% a 30% mais que a tradicional, mas especialistas defendem que a transição é viável, especialmente com linhas de financiamento em discussão. Enquanto a tecnologia não chega a todos os postos, especialistas orientam motoristas a observar sinais de fraude, como preços muito abaixo da média, ausência de selo do Inmetro e recusa em emitir nota fiscal.

Apesar de não interferir na qualidade do combustível, que continua sob fiscalização da ANP, a nova bomba representa um avanço contra um golpe quase impossível de ser percebido pelo consumidor. A expectativa é que, com a ampliação do uso, os motoristas passem a escolher postos mais seguros, pressionando o mercado a adotar a tecnologia antifraude.

Fonte: DCM

Barco naufraga e deixa ao menos 60 mortos na Nigéria

 

Sobreviventes do naufrágio ocorrido em um rio no estado de Níger, no centro-norte da Nigéria. Foto: Reprodução

Pelo menos 60 pessoas morreram após o naufrágio de um barco que transportava mais de 100 passageiros no estado de Níger, no centro-norte da Nigéria. O acidente ocorreu nesta terça-feira (2), quando a embarcação sobrecarregada colidiu com um tronco submerso no rio, próximo à comunidade de Gausawa, na área de Borgu.

Segundo autoridades locais, o barco partiu da aldeia de Tungan Sule, no distrito de Malale, em direção a Dugga, quando ocorreu o acidente por volta das 11h no horário local (7h em Brasília). Equipes de resgate ainda procuram desaparecidos, enquanto dezenas de sobreviventes foram retirados da água.

Abdullahi Baba Ara, diretor da agência de emergências de Borgu, afirmou que o número de vítimas pode aumentar. “O número de mortos no incidente com o barco subiu para 60”, disse à agência Reuters. “Dez pessoas foram encontradas em estado grave e muitas ainda estão sendo procuradas.”

Sa’adu Inuwa Muhammad, chefe do distrito de Shagumi, relatou que esteve no local logo após a tragédia. “Eu estive no local ontem por volta das 12h até as 16h. O barco transportava mais de cem pessoas”, contou. “Conseguimos recuperar 31 corpos do rio, o barco também foi recuperado e removido.”

Naufrágio de barco na Nigéria deixa ao menos 29 mortos
Barco naufragado na Nigéria levava mais de 100 pessoas. Foto: Reprodução

Ele acrescentou que quatro vítimas foram enterradas ainda na terça-feira, seguindo os ritos islâmicos. De acordo com ele, a maioria dos mortos é composta por mulheres e crianças.

A Agência de Gestão de Emergências do Estado do Níger confirmou inicialmente 29 mortes, além de 50 resgates e dois desaparecidos. O órgão destacou que a embarcação estava sobrecarregada, o que contribuiu para o naufrágio após a colisão com o tronco.

Casos semelhantes são recorrentes na Nigéria. Em agosto, 25 pessoas foram dadas como desaparecidas após outro barco virar em um rio no estado de Sokoto, no noroeste do país. A falta de fiscalização, a superlotação e o uso de embarcações mal conservadas aumentam o risco desses acidentes, especialmente durante a estação chuvosa.

Fonte: DCM

Candidato mais rico do Brasil sofre derrota no STF e segue preso


      João Henrique Pinheiro – Foto: Reprodução

O empresário João Henrique Pinheiro, conhecido por ser o candidato mais rico do Brasil nas eleições municipais de 2024, segue preso em Madri desde maio, após inclusão na lista vermelha da Interpol a pedido da Bolívia. O governo boliviano acusa Pinheiro de fraude em um projeto industrial de cana-de-açúcar na cidade de Bermejo, e aguarda sua extradição. Nesta semana, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do empresário.

Os advogados alegaram que a prisão preventiva violaria tratados internacionais e que o prazo de 45 dias previsto na lei de extradição entre Bolívia e Espanha já havia sido ultrapassado. “Estamos com processo no Ministério da Justiça, agora também tentando esse instrumento no STF, utilizando de precedente semelhante na Suprema Corte”, disse o advogado Luiz Eduardo Gaio. Ao negar o recurso, Barroso afirmou que o STF não tem competência para julgar habeas corpus contra “ato imputado ao Poder Judiciário espanhol”.

Pinheiro, que declarou patrimônio de R$ 2,8 bilhões ao Tribunal Superior Eleitoral, disputou a prefeitura de Marília em 2024 e ficou em quinto lugar com apenas 3% dos votos. Além do processo na Bolívia, ele também é alvo de acusações nos Estados Unidos, onde um empresário do setor açucareiro afirma ter sido lesado em um contrato de US$ 6,8 milhões pela não entrega de uma carga de 20 mil toneladas de açúcar.

Fonte: DCM