segunda-feira, 23 de junho de 2025

Líder do Chega! diz que investigará Gilmar Mendes em Portugal

 

O líder do partido de extrema-direita Chega!, André Ventura, e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução
O líder do partido de extrema-direita Chega!, André Ventura, usou as redes sociais nesta segunda-feira (23) para afirmar que irá investigar o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em Portugal.

Em uma postagem no X, ele escreveu: “Depois de milhares de denúncias recebidas, o CHEGA irá fazer uma investigação própria à influência, património e rede de interesses do ministro do STF Gilmar Mendes, em Portugal.”

Na sequência, o extremista ainda atacou o governo do presidente Lula (PT) e disse que o Brasil está se tornando uma “ditadura”.

“Todos sabemos que o Governo Lula e os seus amigos tiveram e ainda têm em Portugal um lote grande de amigos que lhes aparam os golpes, mesmo tendo em conta a ditadura em que o Brasil se está a tornar. Esse tempo, no que depender do CHEGA, vai acabar”, completou.


Brasileiros formam a maior comunidade de imigrantes no país e têm contribuído para a ascensão dos extremistas.

Pessoas que deixaram o Brasil para Portugal têm sido enganadas por mentiras e propagandas do Chega!, que incentiva o ódio e a xenofobia, e acreditam que são “imigrantes de primeira classe”. Enquanto isso, brasileiros defendem que indianos, nepaleses, bengalis e paquistaneses devem ser barrados ou expulsos.

Fonte: DCM

Comentarista da Cazé TV diz que canal “não comprou os direitos da Guerra” e é escrachado

 

Al-Hilal e Red Bull Sazlburg durante disputa no Mundial de Clubes. Imagem: reprodução
Durante disputa entre Red Bull Salzburg e Al-Hilal no Mundial de Clubes neste domingo (22), comentarista da Cazé TV fez um comentário infeliz durante transmissão ao vivo do campeonato, dizendo que “não compraram os direitos de transmissão da Guerra no Oriente Médio”, ao ver comentários sobre o assunto subindo no chat.

No momento, estavam os jornalistas Gonçalo Luiz e Rafael Oliveira na live do jogo. A fala vem em um contexto em que dezenas de pessoas morrem diariamente pelo conflito que está acontecendo entre o Irã e Israel, e foi criticada por internautas em vídeo compartilhado no X (antigo Twitter).

Além das críticas na web, o comentário desceu tão mal para alguns telespectadores que gerou, inclusive, uma denúncia no Reclame Aqui. Na reclamação voltada para os “canais da Globo”, a pessoa diz que ficou “profundamente surpresa com a declaração”, e que a “colocação foi extremamente infeliz, principalmente ao tratar de um tema tão delicado, que envolve vidas humanas” – pedindo, também, uma retratação e/ou esclarecimento por parte da emissora.

Reclamação sobre comentário na Cazé TV. Foto: Reprodução
Fonte: DCM

Esposa de Kanye West é flagrada com lingerie comestível nas ruas de NY

 

Bianca Censori ao lado de Kanye West. Foto: Divulgação
Bianca Censori, de 30 anos, causou furor ao ser vista circulando pelas ruas do Brooklyn, em Nova York, vestindo apenas lingerie comestível. A ousada aparição da arquiteta australiana, acompanhada por seu marido, o cantor Kanye West, de 48 anos, foi registrada e divulgada pelo site TMZ, atraindo atenção pela escolha de seu visual provocante.

Este não é o primeiro momento polêmico de Bianca, que, em fevereiro deste ano, também chamou atenção ao aparecer quase nua no tapete vermelho do Grammy. Conhecida por seus visuais audaciosos, ela tem sido frequentemente vista ao lado de Kanye West, e já foi notícia anteriormente por suas atitudes, incluindo uma situação de sexo em público.

Formada em Arquitetura pela Universidade de Melbourne, Bianca Censori também possui um mestrado na mesma instituição, conforme seu perfil no LinkedIn. Além de seu trabalho como arquiteta, ela tem se tornado um ícone de estilo e controvérsia na mídia internacional.

Fonte: DCM

Segunda-feira não é vilã no mundo todo: conheça onde o terror começa no domingo

 

Pessoa indo trabalhar. Foto: Divulgação
Em muitos países ocidentais, a segunda-feira é frequentemente associada ao fim do descanso e ao retorno à rotina de trabalho — o que gerou, ao longo do tempo, um certo “ódio às segundas-feiras”, imortalizado em memes, músicas e expressões populares. Mas em parte do mundo, especialmente em países de maioria muçulmana, a dinâmica semanal é diferente: nesses locais, a semana útil começa no domingo, e o dia tradicional de descanso é a sexta-feira.

Esse modelo é comum em países como Arábia Saudita, Irã, Afeganistão, Omã, Catar, Iêmen, Kuwait e em partes dos Emirados Árabes Unidos. Nestes lugares, a sexta-feira é reservada à oração coletiva, ao convívio familiar e ao descanso, por ser o dia sagrado no islamismo. Em alguns casos, o sábado também é incluído como dia de folga, tornando o final de semana equivalente ao ocidental, apenas deslocado.

Com isso, nesses países, o domingo é o que a segunda-feira representa para os brasileiros: o início do expediente, o retorno à rotina. É o “domingo útil” que concentra o peso emocional e a dificuldade de transição entre lazer e trabalho. Logo, o tão temido sentimento de “fim de folga” — motivo do desprezo à segunda-feira no Ocidente — existe, mas em outro dia da semana.

Esse contraste cultural mostra que o “ódio à segunda-feira” não é exatamente sobre o dia em si, mas sim sobre o fim do descanso, seja ele qual for. A repulsa à segunda-feira, portanto, seria exportável: em Riade, Teerã ou Cabul, é o domingo que ocupa esse lugar simbólico — o de vilão da preguiça global.

Fonte: DCM

VÍDEO: passageiros percebem início das chamas dentro de balão que caiu em SC

 

Momento registrado de dentro do balão mostra parte da estrutura durante o voo antes do incêndio em Praia Grande (SC) – Foto: Reprodução
Um passeio de balão de ar quente em Praia Grande (SC) terminou em tragédia na manhã de sábado (21), quando o cesto da aeronave pegou fogo pouco após a decolagem. O acidente deixou oito mortos e 13 feridos entre os 21 ocupantes. Segundo a Polícia Civil, o incêndio começou em um maçarico auxiliar e atingiu o cilindro de gás. O piloto Elves de Bem Crescêncio tentou conter as chamas com os pés e um extintor, mas não obteve sucesso. Um dos passageiros registrou em vídeo o início do incêndio na aeronave.

Durante o voo, que deveria durar 45 minutos, o piloto orientou os passageiros a se abaixarem e pularem ao tocar o solo. Parte conseguiu saltar, mas a redução de peso fez o balão subir novamente com pessoas ainda a bordo, que caíram durante o retorno repentino ao ar.

A empresa responsável, Sobrevoar, afirmou seguir todas as normas da ANAC, lamentou o ocorrido e disse estar prestando apoio às famílias. Os voos de balão foram suspensos temporariamente em Praia Grande. Autoridades investigam as causas do acidente.

Fonte: DCM

Como fazer o forte suco antioxidante de couve com gengibre, batata-doce e laranja

 

Suco verde preparado com couve, gengibre, batata-doce, laranja e hortelã – Foto: Reprodução
Um suco diferente, nutritivo e cheio de sabor tem ganhado espaço na rotina de quem busca mais saúde no dia a dia. A combinação de couve, gengibre, batata-doce e laranja resulta em uma bebida poderosa, com ação antioxidante, rica em fibras e vitaminas. A receita leva apenas ingredientes naturais e pode ser feita em poucos minutos.

Para preparar, você vai precisar de 1 folha de couve, 6 folhas de hortelã, 2 fatias finas de gengibre, 50 g de batata-doce crua sem casca, suco de 1 laranja e 200 ml de água gelada. Basta descascar a batata-doce, retirar o talo da couve, colocar tudo no liquidificador e bater por 1 minuto. O ideal é não coar, para manter todos os nutrientes.

Além de refrescante, o suco ajuda a fortalecer o sistema imunológico, melhorar a digestão e controlar a glicemia. A couve é rica em ferro e vitaminas, o gengibre tem ação anti-inflamatória, a batata-doce oferece energia e saciedade, e a laranja garante um toque cítrico com muita vitamina C. Uma bebida simples, funcional e perfeita para qualquer hora do dia.

Fonte: DCM

VÍDEO: piloto de balão que caiu em SC chora e relata perda total de controle

 

O piloto Elves de Bem Crescêncio em depoimento após queda de balão em SC – Foto: Reprodução
Elves de Bem Crescêncio, o piloto que conduzia o balão que caiu no último domingo (22) em Praia Grande, Santa Catarina, prestou depoimento e afirmou que perdeu completamente o controle da aeronave após o início de um incêndio. O fogo teria começado no piso do cesto e se espalhado rapidamente até atingir o cilindro de gás. A queda resultou em oito mortos e 13 sobreviventes.

De acordo com Crescêncio, ele tentou apagar as chamas com os pés e, em seguida, utilizou um extintor, que falhou. Com o fogo se alastrando, o piloto orientou os passageiros a se abaixarem e aguardarem o toque no solo para tentar saltar. Alguns conseguiram pular durante uma tentativa de pouso forçado. No entanto, com a redução de peso, o balão voltou a subir, carregando os demais ocupantes, antes de cair em chamas.

Emocionado, o piloto declarou que o voo havia começado sob boas condições climáticas e que não havia qualquer indício de problema técnico. Crescêncio tem licença da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e disse que acionou o telefone de emergência (190) assim que conseguiu. Ele permaneceu no local para prestar ajuda e informações às autoridades.

A Polícia Civil abriu investigação para apurar as causas da tragédia. As autoridades analisam se houve falha técnica, erro humano ou negligência. A perícia está sendo conduzida com base em depoimentos, restos da aeronave e registros do voo.

A ANAC também acompanha o caso e analisa as condições de segurança e manutenção do balão. O objetivo é verificar se a aeronave estava em conformidade com as exigências técnicas e operacionais para voos turísticos.

A empresa Sobrevoar, responsável pelo passeio, divulgou uma nota oficial afirmando que segue todas as normas de segurança exigidas por lei e que está prestando apoio às famílias das vítimas.

Fonte: DCM

VÍDEO – Bolsonarista Douglas Garcia é expulso da Parada LGBT+: “Extrema-direita não se cria aqui”

 

O ex-deputado estadual Douglas Garcia e seu assessor são expulsos por manifestantes durante a Parada do Orgulho LGBT+ na Avenida Paulista, em São Paulo. Foto: Reprodução
O ex-deputado estadual Douglas Garcia convive com contradições. O bolsonarista, assumidamente gay, foi, no último domingo (22), à Parada do Orgulho LGBT+ na Avenida Paulista, em São Paulo, fazer provocações e acabou sendo expulso por manifestantes.

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o bolsonarista e seu assessor passando vergonha, sendo confrontados pelo público presente no evento, até deixarem o local.

Uma das manifestantes dispara: “Dando repúdio aqui ao imbecil do Douglas Garcia, que veio fazer provocação no nosso bloco, mas a gente botou ele pra correr. Caiu aqui junto com o ‘assessorzinho’ dele, e teve que ser salvo pela polícia, que veio tacar spray na nossa cara pra salvar o imbecil provocador.”

Na sequência, ela completa dizendo: “Porque aqui esse tipo de gente, a extrema-direita, não se cria entre as LGBTs.” Então, o bolsonarista e seu assessor deixaram o local com pessoas escoando a frase: “Recua, fascista, recua.”

Assista abaixo:
Fonte: DCM

Após chamar comida nordestina de “lavagem”, dançarina é desligada da equipe de Zezé

 

A dançarina Bianca Alencar. Foto: Reprodução
A cantora Bianca Alencar, que fazia parte da equipe da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano, foi desligada do grupo após a repercussão negativa de um vídeo em que comparou um almoço comprado em Floresta (PE) com “lavagem de porcos”. A informação foi confirmada pela assessoria da dupla ao Metrópoles.

A fala, considerada xenofóbica por internautas, gerou forte reação nas redes sociais. Após a polêmica, Bianca se defendeu, dizendo que foi mal interpretada. “Meus pais são nordestinos, cresci comendo comida nordestina”, disse a cantora.

Ela alegou que o vídeo foi tirado de contexto e que seu comentário não se referia à cidade de Floresta, mas às dificuldades enfrentadas em viagens. “Às vezes, a gente chega e não tem hotel adequado, não tem toalha, a comida está estragada porque ficou muito tempo lá”, explicou. Bianca ainda afirmou que situações parecidas ocorrem em outros estados. “Em São Paulo tem variedade, mas também tem comida ruim. Isso acontece em todo lugar”, disse.

Fonte: DCM

Vídeo de Hugo Motta bebendo uísque em festa de São João gera indignação nas redes

Na gravação, Motta aceita um "desafio" de amigos e dá um gole de um uísque Chivas Regal 12 anos

             Hugo Motta (Foto: Reprodução X)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), se tornou alvo de críticas nas redes sociais após um vídeo seu viralizar neste fim de semana. Nas imagens, o deputado aparece bebendo um gole de uísque diretamente da garrafa durante uma festa de São João realizada em Patos (PB), sua base eleitoral. O evento, ocorrido no sábado (21), contou com patrocínio do governo federal e reuniu políticos da região.

Na gravação, Motta aceita um "desafio" de amigos e dá um gole de um uísque Chivas Regal 12 anos, o que rapidamente gerou reações negativas entre internautas, que questionaram a conduta do parlamentar, especialmente pelo fato de ele ocupar o cargo de presidente da Câmara.

Além das críticas ao vídeo, usuários das redes sociais aproveitaram para relembrar outras polêmicas envolvendo o deputado. "Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara dos Deputados, comemorando o aumento da conta de luz da população", ironizou um internauta, em referência a medidas impopulares debatidas no Congresso.

Outro ponto lembrado foi a proposta apresentada por Motta que permite o acúmulo de aposentadoria com o salário de deputado, além de episódios envolvendo o uso de dinheiro público. Em 2023, o parlamentar foi criticado por ter gastado R$ 27 mil em um jantar enquanto ainda era líder do seu partido, valor que foi posteriormente reembolsado.

Fonte: Brasil 247

Pesquisa mostra que 87% das mulheres empreendedoras já se endividaram e 68% têm crédito negado

Levantamento da Serasa com a Opinion Box revela obstáculos como acesso ao financiamento, bicos para complementar renda e sobrecarga doméstica

      (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A maioria das mulheres que decide empreender no Brasil enfrenta um cenário de fragilidade financeira e barreiras institucionais que limitam o crescimento de seus negócios. Segundo pesquisa da Serasa em parceria com a Opinion Box, divulgada em 2024, 87% das mulheres empreendedoras já tiveram ou ainda têm o nome negativado, e 68% relataram ter tido ao menos um pedido de crédito negado. Os dados revelam um ciclo preocupante de endividamento e dificuldade de acesso ao financiamento, comprometendo o potencial de desenvolvimento do empreendedorismo feminino no país.

O levantamento mostra ainda que a realidade financeira dessas empreendedoras está longe da estabilidade. Apesar do desejo de autonomia e da realização pessoal com o próprio negócio, 74% das mulheres entrevistadas afirmam precisar recorrer a atividades informais — os chamados “bicos” — para complementar a renda mensal. Isso indica que, na prática, o negócio principal muitas vezes não gera receita suficiente para sustentar suas responsáveis.

“A dificuldade em obter crédito e juntar capital inicial” foi apontada como a principal barreira para o crescimento por 35% das entrevistadas. O estudo também revela que 75% das mulheres já recorreram a algum tipo de financiamento para manter seus negócios ativos. Sem acesso regular ao crédito, essas empreendedoras ficam vulneráveis em momentos de crise e perdem a chance de investir, inovar e expandir suas atividades — comprometendo também a geração de empregos e renda.

Outro fator que contribui para o cenário adverso é a sobrecarga com o trabalho doméstico. De acordo com a pesquisa, 73% das mulheres empreendedoras relatam que as tarefas não remuneradas da casa dificultam diretamente o desenvolvimento de seus negócios. A "dupla jornada" impacta o tempo e a energia que poderiam ser dedicados à gestão da empresa, planejamento estratégico, prospecção de clientes ou capacitação.

Os dados do estudo indicam que, embora o empreendedorismo seja visto como um caminho de liberdade e autonomia, ele ainda se depara com entraves estruturais e financeiros que atingem com maior intensidade as mulheres. A Serasa, ao divulgar os resultados, reforça seu compromisso com a educação financeira e o apoio à inclusão econômica feminina, alertando para a urgência de políticas públicas e iniciativas do setor privado que ampliem o acesso ao crédito e promovam a igualdade de oportunidades para mulheres no empreendedorismo.

Fonte: Brasil 247

Pequenos negócios geram empregos e ajudam beneficiários do Bolsa Família a sair da pobreza

Dados do governo mostram que 75% dos novos postos formais em 2024 foram ocupados por beneficiários do Bolsa Família, com forte papel do empreendedorismo

     Mel de cooperativa em feira de pequenos negócios (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Os pequenos negócios têm desempenhado papel central na redução das desigualdades no Brasil. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), 98,8% das pessoas que conseguiram empregos com carteira assinada em 2024 estão inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Dentre elas, 1,27 milhão — o equivalente a 75,5% — eram beneficiárias do programa Bolsa Família.

Grande parte dessas vagas foi criada por micro e pequenas empresas, que, apenas em 2024, foram responsáveis por 1.222.972 novos postos de trabalho. A informação foi publicada pela Agência Sebrae de Notícias. Além disso, há uma forte movimentação de beneficiários que passaram a empreender por conta própria, por meio do registro como microempreendedores individuais (MEIs), o que demonstra a busca ativa por autonomia financeira e inclusão produtiva.

Esse avanço ocorre em um momento de retomada do crescimento econômico. Em 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 3,4% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, cerca de 24,4 milhões de pessoas deixaram o Mapa da Fome, e a renda média das famílias subiu 9,3%, sinalizando melhora nas condições de vida da população.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, destaca que o foco agora é elevar a qualidade do trabalho e da renda. “O desafio atual é outro: melhorar a qualidade dos empregos, elevar a qualificação da população e aumentar o nível de inovação das empresas brasileiras. Só assim será possível elevar os salários de forma sustentável, uma vez que o desafio mais urgente já foi superado: a pulverização da geração de empregos”, afirmou.

Lima também chama atenção para o crescente número de pessoas do CadÚnico que têm se formalizado como MEIs. Um estudo feito pelo Sebrae em parceria com o MDS mostra que cerca de 30% de todos os microempreendedores individuais do país estão inscritos no Cadastro Único. O perfil predominante desses empreendedores é de mulheres (55%) e pessoas não brancas (63%), refletindo a busca por renda e inclusão por parte dos grupos mais vulneráveis da sociedade.

“Isso nos permite projetar um conjunto de ações para apoiar essas pessoas que buscam o empreendedorismo movidas pela necessidade de geração de renda. Queremos capacitar esses microempreendedores individuais para que eles tenham condições de crescer, contribuindo com a geração de novos empregos e a redução da pobreza no país”, afirmou o presidente do Sebrae.

Regra de Proteção garante transição gradual

Para garantir uma transição mais segura para o mercado formal de trabalho, o governo federal mantém a chamada Regra de Proteção do Bolsa Família. Por essa regra, quem consegue um emprego com carteira assinada pode continuar recebendo 50% do valor do benefício, incluindo os adicionais para gestantes, crianças e adolescentes, por até dois anos. Em junho de 2025, mais de 3 milhões de famílias estavam sendo beneficiadas por essa medida.

A partir da folha de pagamento de julho, o governo fará mudanças na Regra de Proteção para priorizar as famílias em situação de maior vulnerabilidade. As novas diretrizes permitirão que famílias cuja renda per capita fique entre R$ 218 e R$ 706 permaneçam no programa por até 12 meses, ainda recebendo 50% do benefício.

No caso de famílias com renda considerada estável, como aquelas que recebem aposentadorias, pensões ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), o tempo de permanência na Regra de Proteção será limitado a dois meses. Para famílias com pessoas com deficiência que recebem o BPC, o prazo máximo será de 12 meses.

Fonte: Brasil 247

Alta do petróleo é esperada e ação da Petrobras pode conter impactos, afirma Durigan

Dario Durigan afirma que política de preços da Petrobras pode amortecer impacto e alerta para efeitos do conflito no Oriente Médio

                               Dario Durigan (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, alertou nesta segunda-feira (23) que os preços do petróleo devem sofrer pressão de alta nos próximos dias, em razão das tensões geradas pelo ataque dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã, ocorrido no fim de semana.

Durigan destacou que, embora algumas compras recentes do produto tenham atenuado a volatilidade do mercado, a tendência é de aumento nos preços. “O preço do petróleo tende a subir, apesar de a gente já ter visto nos últimos dias, nas últimas semanas, alguma compra de petróleo que pode amortecer a subida do petróleo nesta semana. Mas nós vamos acompanhar de perto”, afirmou durante entrevista à rádio CBN, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo.

Diante do novo cenário internacional, o secretário defendeu medidas de contenção, como o modelo de precificação adotado pela Petrobras. “Acho que algumas mitigações, como a política de preços da Petrobras, são bem-vindas neste momento”, completou. Além do petróleo, Durigan apontou que o impacto das tensões no Oriente Médio pode se estender ao câmbio, provocando movimentos de fuga de capitais em direção a ativos considerados mais seguros, como o dólar, e afetando moedas de países em desenvolvimento.

“Há um movimento que busca a segurança no mercado, então moedas de países em desenvolvimento, como a nossa, mesmo ativos variáveis, como ativos de Bolsa, podem acabar sendo rejeitados ou vendidos neste momento em benefício de moedas fortes como o dólar”, avaliou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Ensino superior avança entre as classes mais pobres e transforma realidades no Brasil

Nos últimos anos, o acesso ao ensino superior no Brasil tem passado por uma profunda transformação.

Por: Polo
A presença crescente de estudantes das classes mais pobres nas universidades, especialmente por meio da educação a distância (EAD) e de programas de inclusão, tem modificado o perfil do ensino superior no país e impactado positivamente a vida de milhares de brasileiros que antes viam o diploma como um sonho distante.

Segundo dados do Censo da Educação Superior 2023, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de ingressantes no ensino superior por meio da modalidade EAD superou, pelo segundo ano consecutivo, o número de ingressantes em cursos presenciais. Ao todo, 63,5% dos novos estudantes em 2022 optaram pela educação a distância, um aumento significativo em relação à década passada. Entre os fatores que explicam esse crescimento, estão a flexibilidade dos horários, o custo reduzido e a possibilidade de conciliar estudos com trabalho.

Além disso, programas como o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) têm desempenhado papel crucial na democratização do acesso ao ensino superior.

Em 2023, o Prouni ofertou mais de 290 mil bolsas de estudo, sendo a maioria voltada para estudantes com renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita. Já o Fies financiou mais de 50 mil novas vagas, permitindo que alunos de baixa renda possam pagar o curso após a formatura.

Esse novo perfil de estudante tem provocado uma mudança significativa no mercado de trabalho. O diploma de ensino superior ainda é um dos principais fatores de ascensão profissional no Brasil. De acordo com o IBGE, uma pessoa com ensino superior completo ganha, em média, quase três vezes mais do que alguém que tem apenas o diploma de Ensino Médio. Para muitos jovens das periferias e áreas rurais, essa diferença representa a oportunidade de romper o ciclo da pobreza.

Os cursos mais procurados por esse público refletem tanto as necessidades do mercado quanto o desejo de estabilidade. Administração, Pedagogia, Direito, Enfermagem, Psicologia e cursos tecnológicos voltados à gestão e à tecnologia da informação estão entre os mais requisitados. A área da saúde, por exemplo, teve aumento expressivo no número de matrículas, impulsionada pela valorização dos profissionais durante a pandemia.

Outro dado que chama a atenção é o crescimento do número de concluintes no ensino superior. Em 2022, mais de 1,3 milhão de pessoas colaram grau em universidades brasileiras. Grande parte desse número veio da modalidade EAD, indicando que o formato tem conseguido não apenas atrair alunos, mas também garantir a conclusão dos estudos — algo que, historicamente, era um desafio entre estudantes de baixa renda.

As instituições privadas também têm ampliado estratégias para atrair esse público, com mensalidades mais acessíveis, parcerias com empresas para oferta de bolsas e criação de polos de apoio presencial em regiões periféricas. A digitalização e o avanço das tecnologias educacionais têm contribuído para a qualidade do ensino, mesmo a distância.

O acesso ao ensino superior não apenas amplia as chances de emprego e renda, mas também promove autoestima, mobilidade social e participação mais ativa na sociedade. O diploma, para muitos brasileiros das classes menos favorecidas, representa uma conquista pessoal e familiar que ecoa por gerações.

O desafio agora está em garantir a permanência e a qualidade do ensino, para que o avanço do acesso se traduza, efetivamente, em melhores condições de vida. Ainda há obstáculos a superar — como a evasão, a infraestrutura limitada em regiões remotas e a desigualdade de acesso à internet —, mas os dados indicam que o Brasil está no caminho certo ao transformar a educação superior em uma ponte para o futuro de todos.

Fonte: Brasil 247

Boletim Focus: mercado reduz previsão de inflação e vê crescimento do PIB em 2,21%

A estimativa da inflação caiu de 5,25% para 5,24%

           Sede do Banco Central, em Brasília 22/02/2022 REUTERS/Adriano Machado (Foto: ADRIANO MACHADO)

Por Felipe Moreira, do Infomoney - As projeções dos analistas para a inflação neste ano foram revisadas para baixo pela terceira semana consecutiva, conforme divulgado no Relatório Focus do Banco Central nesta segunda-feira (23). A estimativa caiu de 5,25% para 5,24%.

A projeção do PIB, por sua vez, subiu de 2,20% para 2,21%.

A mediana para o câmbio em 2025 recuou de R$ 5,77 para R$ 5,72.

Enquanto isso, a previsão para taxa básica de juros neste ano subiu de 14,75% para 15% após o Copom elevar a Selic para 15% ao ano na reunião da semana passada.

◆ Inflação - A projeção para inflação no próximo ano permaneceu em 4,50%. A projeção para 2027 ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa ficou em 3,85%.

Para o IGP-M, as projeções para 2025 caíram de 4,16% para 3,86%, enquanto a estimativa para 2026 caiu de 4,55% para 4,50%. Para 2027 e 2028, a projeção de inflação ficou em 4%.

As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 caiu de 4,55% para 4,34%. As projeções para 2026 subiram de 4,31% para 4,32%. Para 2027, a estimativa ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa caiu de 3,85% para 3,83%.

◆ Câmbio - Para 2026, a estimativa ficou em R$ 5,80, enquanto a projeção para recuou de R$ 5,80 para R$ 5,75. Para 2028, a projeção permaneceu em R$ 5,80.

◆ PIB - Para o produto interno bruto (PIB), a mediana das projeções de 2026 subiu de 1,83% para 1,85%. A projeção permaneceu ficou em 2,00% em 2027. Para 2028, a projeção continuou em 2%, há 67 semanas.

◆ Selic - A projeção para 2026 ficou em 12,50%, enquanto para 2027 permaneceu em 10,50%. Para 2028, a estimativa permaneceu em 10% por 26 semanas.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Camilo Santana: "sou terminantemente contra qualquer corte em educação"

Ministro cobra o Congresso por emendas e defende ampliar o Pé-de-Meia para todos os jovens do ensino médio no Brasil

     Camilo Santana e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em meio às discussões sobre cortes de gastos no governo federal, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), defendeu a ampliação dos investimentos na área e criticou abertamente a possibilidade de redução de recursos. Em entrevista à Folha de S. Paulo, Santana foi enfático: “sou terminantemente contra qualquer corte em educação”. Para ele, o foco do país deve ser o fortalecimento das políticas públicas voltadas à juventude e à qualidade do ensino.

O ministro apontou o programa Pé-de-Meia, voltado para estudantes do ensino médio, como prioridade da atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O programa, que atualmente atende 4 milhões de jovens inscritos no Cadastro Único com custo anual de R$ 12 bilhões, poderia alcançar a totalidade dos 6,7 milhões de estudantes dessa etapa com apoio do Congresso. “Quem foi eleito para governar o país foi o presidente”, afirmou, ao criticar o volume de emendas parlamentares que moldam o orçamento federal sem diálogo com as diretrizes do Executivo.

Defesa da juventude e cobrança ao Legislativo - Santana criticou a crescente fatia do orçamento controlada pelo Legislativo e lamentou cortes feitos na sua pasta. Segundo ele, o orçamento enviado pelo MEC ao Congresso já prevê limitações, mas mesmo assim foi reduzido em quase R$ 3 bilhões em 2025. “Isso mexe com os objetivos e resultados”, advertiu. Para o ministro, parte das emendas deveria ser destinada à educação de forma vinculada a programas estruturantes: “por que eu não estabeleço que parte das emendas vá para a educação?”.

Além de universalizar o Pé-de-Meia, Camilo quer garantir a expansão do ensino integral e ações de alfabetização. Ele lembra que esses programas exigem infraestrutura, alimentação, professores e laboratórios. “Não se faz só com boa vontade, precisa ter condições”, destacou.

Ensino integral e obras inacabadas - O ministro reconhece os desafios para expandir o ensino integral, mas afirma que a meta de um milhão de matrículas por ano será mantida, mesmo diante de restrições orçamentárias. Quanto às obras paralisadas, ele diz que “nenhuma teve problema de recurso”, e que o objetivo é entregar todas até o fim de 2026. Ele também menciona a atualização dos valores e a desburocratização dos processos como medidas já adotadas para destravar os projetos.

Santana reforçou que o Plano Nacional de Educação (PNE) está alinhado com a atuação do MEC e que as políticas de tempo integral e ensino técnico são fundamentais para o futuro do país. Segundo ele, “quando a gente fez as mudanças no ensino médio, uma consulta pública mostrou que a maioria dos alunos quer ensino técnico”.

Orçamento, Fundeb e o papel do Estado - Sobre os debates recentes envolvendo a compensação para o IOF, Santana se posicionou contra a redução da parcela da União no Fundeb. Também rejeitou a proposta de fim dos pisos constitucionais para saúde e educação. “Se tira, cria condições para reduzir. E, ao contrário, devemos aumentar”, disse, defendendo o cumprimento da meta de 10% do PIB para a educação prevista no PNE.

Para ele, o desafio fiscal não pode ser argumento para retrocessos: “acho que o governo não deveria ter proposto déficit zero logo no primeiro ano. Isso amarrou, engessou a capacidade de investimento”. Santana cita os R$ 800 bilhões em subsídios fiscais como fonte de recursos que deveriam ser reavaliados, afirmando que esse valor supera os orçamentos somados dos ministérios da Educação, Saúde e Desenvolvimento Social.

Pé-de-Meia como eixo de transformação - Apesar de representarem uma fatia menor do orçamento discricionário, as despesas com tempo integral e alfabetização são, segundo o ministro, estratégicas. Mas o destaque maior está no Pé-de-Meia, que busca manter o jovem na escola e inclui contrapartidas como frequência e aprovação. “Ele é um dos instrumentos. É preciso ter uma escola que acolha o aluno, com infraestrutura, internet, ter um bom professor”, explicou.

Santana assegura que o programa tem potencial para reduzir em até 25% a evasão escolar e que sua universalização é desejo compartilhado com o presidente Lula. “Eu vou lutar por isso. O [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad curtiu isso”, declarou.

Impacto político e defesa do governo - Questionado sobre a possível influência do trabalho do MEC na imagem do governo, Camilo Santana apontou para comparações inevitáveis nas eleições: “ir para uma reeleição sempre é um plebiscito. Vamos comparar os quatro anos do Bolsonaro com os quatro anos do Lula”. Para ele, os resultados da atual gestão são claros: “inflação melhor, temos pleno emprego, menor índice de desigualdade, aumentamos a renda média, PIB crescendo, o Brasil tirou, em um ano, 15 milhões de brasileiros da fome”.

Santana conclui reforçando que Lula será um “candidato imbatível, independentemente de quem seja o concorrente”.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo