quarta-feira, 18 de junho de 2025

Família de jornalista que xingou homem de “bicha nojenta” pede desculpas: “Esquizofrenia”

Adriana Catarina Ramos de Oliveira.  (Foto: Reprodução)


A jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, de 61 anos, voltou a cometer ataques homofobia em São Paulo. Após ser presa no sábado (15) por ofender um homem gay em um shopping, ela foi filmada nesta segunda-feira (17) insultando três vizinhos homossexuais em um condomínio no bairro de Higienópolis. Em vídeos, Adriana usa termos ofensivos como “boiolas depilados” e “bicha nojenta”.

As filhas da jornalista pediram desculpas às vítimas e afirmaram, em nota, que a mãe trata há 20 anos um quadro severo de esquizofrenia e transtorno bipolar. Elas disseram não compactuar com qualquer ato de preconceito e garantiram que estão tomando medidas médicas para evitar novos episódios.

Adriana foi liberada após audiência de custódia e recebeu medidas cautelares, como a proibição de frequentar o shopping onde ocorreu o primeiro ataque e sair da cidade sem autorização. As vítimas registraram boletim de ocorrência, e o caso segue sob investigação da Polícia Civil.

Fonte: DCM

Atriz Giovanna Antonelli é investigada por falsidade ideológica e pirâmide financeira

A atriz passou a ser investigada também na esfera criminal

        Giovana Antonelli (Foto: Reprodução)

A incursão da atriz Giovanna Antonelli no mundo empresarial se transformou em dor de cabeça: dois inquéritos — um cível e outro criminal — investigam possíveis práticas ilegais envolvendo o Grupo Salus, conglomerado de franquias de saúde e estética do qual a atriz foi sócia até o fim de 2024. As denúncias incluem propaganda enganosa, pirâmide financeira, falsidade ideológica e concorrência desleal, entre outros crimes.

Antonelli integrou a sociedade da Giolaser, rede de clínicas de depilação e estética que levava seu nome e imagem, mas deixou o negócio logo após o Ministério Público de São Paulo (MPSP) acolher a primeira denúncia cível contra o grupo. A ação pede indenização de R$ 2,2 milhões e aponta que manter uma unidade da franquia ativa seria inviável financeiramente, devido a cobranças inesperadas, taxas abusivas e promessas de retorno que não se concretizaram.

Apesar de ter se desvinculado da sociedade, a atriz passou a ser investigada também na esfera criminal, conforme novo inquérito aberto em 3 de junho. A representação, assinada por 46 franqueados e ex-franqueados, atribui a ela e ao grupo crimes como “concorrência desleal, propaganda enganosa, crime contra a economia popular, falsidade ideológica, por meio de adulteração de documentos contábeis, e pirâmide financeira”.

Um trecho da denúncia acolhida pelo MPSP afirma que “apesar de propagar em toda imprensa um faturamento bilionário e vender um modelo de negócio supostamente lucrativo, documentos comprovam que as pessoas jurídicas e físicas representadas provocaram a insolvência/falência de centenas de pessoas, pois hoje existem quase mil processos contra os franqueadores e franqueados do grupo em questão em razão do engodo comercial oferecido, por meio, inclusive, do esquema de pirâmide”.

O Grupo Salus foi fundado por Carla Sani, então sócia de Antonelli, e detém mais de 860 franquias sob diferentes marcas, como Sorridents (odontologia), Olhar Certo (oftalmologia), Amo Vacinas e a própria Giolaser. Segundo balanço divulgado pela empresa, o faturamento do grupo chegou a R$ 1 bilhão em 2023.

De acordo com os documentos encaminhados ao MPSP, a Giolaser omitiu dos franqueados que integrava o Grupo Salus. “A ré [Giolaser] não informou na COF [Circular de Oferta de Franquia] que era parte de um grupo econômico de empresas coligadas sob o mesmo controle”, diz a denúncia. O texto ainda acusa a franqueadora de compartilhar custos operacionais com outras marcas do grupo e esconder que parte da rede era controlada pela própria franqueadora ou seus associados.

Outro ponto grave diz respeito aos custos de implantação: planilhas entregues ao Ministério Público apontam que os valores informados aos investidores foram subestimados. O custo real para abrir uma unidade da Giolaser, segundo a denúncia, seria mais que o dobro do valor apresentado na COF — R$ 1.108.286,19 contra os R$ 530.502,75 divulgados. Parte expressiva desses gastos era direcionada à aquisição de itens fornecidos exclusivamente pelo próprio grupo.

A acusação também levanta suspeitas de manipulação de dados de faturamento, cobrança de taxas sem previsão contratual e práticas de concorrência interna entre marcas do mesmo grupo, levando ao colapso financeiro de diversas unidades. Segundo o advogado que representa os franqueados, 36 pedidos formais de insolvência foram protocolados apenas nos últimos 30 dias.

Procurado pela CNN Brasil, o Grupo Salus não se pronunciou até a publicação da reportagem.

Já a equipe jurídica de Giovanna Antonelli alegou, em nota, que a atriz está sendo alvo de um movimento oportunista. “Giovanna Antonelli está sendo vítima de litigância predatória (uma maneira de usar a Justiça de forma mal-intencionada para lucrar ou manipular situações), criada com fundamentos falsos e utilizando seu nome para dar importância e visibilidade a questões que envolvem apenas relações contratuais entre franqueadora e franqueados, não havendo qualquer conduta ou participação da atriz nos contratos de franquia”.

A nota prossegue: “A verdade é que os autores dessa incabível demanda estão a se aproveitar da imagem da atriz para atribuir notoriedade à causa, o que fazem como uma clara estratégia para iludir e confundir”.

A defesa reforça que “Giovanna cedeu sua imagem e deteve participação minoritária no negócio da franqueadora, e nunca exerceu a gerência dos negócios empresariais”.

Concluindo, os advogados afirmam que “a única responsável por contratos de franquia é a empresa que gerencia o negócio franqueado, o grupo Salus. Assim, qualquer lesão entre a empresa franqueada e a empresa franqueadora, se realmente existiu, deve ser apurada entre empresas responsáveis que realizaram os negócios empresariais”.

A apuração dos inquéritos segue em andamento.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

STF abre inquérito sobre fraudes no INSS e apura envolvimento de autoridades

Investigação corre em sigilo e foi encaminhada ao ministro Dias Toffoli

Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF))

O Supremo Tribunal Federal (STF) instaurou o primeiro inquérito para apurar o esquema de fraudes bilionárias envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação foi divulgada pela CNN Brasil nesta terça-feira (18). A investigação, que corre sob sigilo, aponta possível envolvimento de pelo menos uma autoridade com foro privilegiado, o que justifica a tramitação do caso na mais alta Corte do país.

O inquérito está sob relatoria do ministro Dias Toffoli, que já conduz outros processos relacionados às irregularidades no INSS. Segundo despacho assinado por ele, trata-se de um “procedimento sigiloso” que já está sendo investigado pela Polícia Federal (PF). O nome da autoridade envolvida, no entanto, não foi revelado.

Possuem prerrogativa de foro junto ao STF deputados federais, senadores, ministros de Estado, embaixadores, o presidente e o vice-presidente da República, além de integrantes de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU). A presença de um desses agentes no caso indica que as fraudes podem ter ramificações no alto escalão político ou administrativo do país.

Toffoli é também relator da ação em que a Advocacia-Geral da União (AGU) solicita a suspensão de todos os processos judiciais relacionados aos descontos irregulares. Em resposta à gravidade do caso, o ministro agendou uma audiência de conciliação para a próxima terça-feira (25), reunindo representantes da AGU, do INSS, da Defensoria Pública da União (DPU) e do Ministério Público Federal (MPF), numa tentativa de mitigar os danos e encontrar soluções legais para o ressarcimento das vítimas.

O caso ganhou ainda mais relevância após a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS no Congresso Nacional, que será presidida pelo senador Omar Aziz (PSD-AM). O governo federal, por sua vez, tenta emplacar aliados nos principais cargos da comissão, numa estratégia para conter danos políticos e controlar o andamento das investigações legislativas.

Fonte: Brasil 247 com informação divulgada pela CNN Brasil

Petistas e bolsonaristas empatam pela primeira vez desde 2022, segundo Datafolha

Pesquisa mostra que 35% dos brasileiros se identificam com Lula ou Jair Bolsonar

            Jair Bolsonaro (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters/Diego Nigro | Ricardo Stuckert)

Pela primeira vez desde o início da série histórica iniciada em dezembro de 2022, os brasileiros que se identificam como petistas e os que se consideram bolsonaristas estão empatados. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo, com base em pesquisa realizada pelo Datafolha.

Segundo a pesquisa, 35% da população se declara próxima a Jair Bolsonaro (PL), mesmo percentual daqueles que afirmam se alinhar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O número representa o maior índice já registrado entre os bolsonaristas. Em abril, esse grupo era de 31%. Já os petistas apresentaram queda: eram 39% no último levantamento e agora somam 35%.

As entrevistas foram realizadas presencialmente nos dias 10 e 11 de junho, em 136 municípios, abrangendo todas as regiões do país. A amostra incluiu 2.004 pessoas, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa utilizou uma escala de um (bolsonarista) a cinco (petista) e perguntou aos entrevistados em qual número eles se encaixavam. Quem respondeu "um" ou "dois" foi classificado como bolsonarista; "quatro" ou "cinco", como petista. A parcela dos que se situam nos extremos ideológicos representa 70% dos brasileiros.

Outros 20% optaram pela resposta "três" — considerada neutra. Já 7% disseram não se identificar com nenhum dos dois lados, e 2% não souberam responder. Esses percentuais intermediários permaneceram estáveis em toda a série histórica.

A retração do campo petista coincide com um momento delicado para o governo federal. Conforme outro levantamento do Datafolha divulgado na semana anterior, 40% dos entrevistados classificam a gestão de Lula como ruim ou péssima, enquanto apenas 28% a avaliam como boa ou ótima. Trata-se do índice de reprovação mais elevado entre os três mandatos do presidente.

Em contrapartida, a imagem de Jair Bolsonaro entre seus apoiadores permanece sólida, mesmo após seu indiciamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele responde por tentativa de golpe para impedir a posse de Lula após a eleição de 2022. A pesquisa ocorreu logo após as audiências conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, que foram transmitidas em rede aberta de televisão.

Até então, os índices de petistas e bolsonaristas oscilaram dentro da margem de erro, mas nunca haviam se igualado no limite máximo dela, como agora. Isso indica uma alteração real no cenário político.

Em ocasiões anteriores, o grupo ligado ao PT chegou a ter dez pontos percentuais de vantagem sobre os bolsonaristas — como em março de 2023 e março de 2024. Nas demais pesquisas, a diferença variava entre seis e oito pontos. O empate observado nesta rodada reflete uma redução acentuada dessa distância, apontando para um cenário de crescente paridade entre os dois polos.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Defesas de réus de trama golpista apontam erro de defensor de coronel e veem chances de manter delação de Mauro Cid

Parte das defesas critica conduta de Eduardo Kuntz, que revelou mensagens trocadas com ex-ajudante de ordens e Jair Bolsonaro

Mauro Cid (Foto: Gustavo Moreno / STF)

Advogados de réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado avaliam, nos bastidores, que a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid ainda pode ser mantida, mesmo após o episódio envolvendo o advogado Eduardo Kuntz. A avaliação, segundo a CNN Brasil, é que o acordo de colaboração foi preservado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), apesar do vazamento das mensagens entre Cid e Kuntz.

Kuntz, que representa o coronel da reserva Marcelo Câmara, informou ao STF, na segunda-feira (16), que manteve contato com Mauro Cid por meio de mensagens trocadas em um perfil nas redes sociais. A declaração foi feita após a revista Veja divulgar capturas de tela de conversas no Instagram, atribuídas ao perfil @gabrielar702, em que Cid se comunica com um interlocutor não identificado — agora reconhecido como o próprio Kuntz. O conteúdo está sendo investigado pelas autoridades. Mauro Cid estava proibido de usar as redes sociais na época em que as mensagens foram trocadas.

Embora a defesa de Jair Bolsonaro (PL) e do general e ex-ministro Walter Braga Netto busque deslegitimar a colaboração premiada de Cid, outros advogados atuantes no processo apontam falhas graves na conduta de Kuntz. Segundo eles, o defensor pode ter tentado manipular o colaborador com o intuito de fragilizar a delação no futuro — entre os indícios, está o envio de uma foto de Cid, em visualização única, que teria sido registrada com outro celular para garantir a autenticidade da conversa.

O advogado anexou à ação penal contra seu cliente um documento denominado “defesa prévia” e uma ata notarial com 51 páginas, reunindo registros das mensagens trocadas com Cid entre 29 de janeiro e 13 de março de 2024.

À CNN Brasil, Kuntz declarou que foi procurado por Cid e apenas “deu corda”, pois não sabia “se o objetivo era porque ele queria trocar de advogado” ou se buscava informações sobre os outros clientes do defensor. No entanto, as mensagens revelam que foi Kuntz quem sugeriu a troca do então advogado de Cid, Cezar Bitencourt. “Por que não troca esse cara?”, questiona em um dos trechos. E emenda: “Me conta? Quer ajuda? Podemos colocar uma pessoa decente para você.”

A resposta de Cid, por sua vez, destaca o prestígio de Bitencourt e sua relação com o ministro do STF: “Ele é muito respeitado... E senta com o AM [Alexandre de Moraes]. Por isso eu não voltei pra cadeia”. Em outro momento da conversa, Kuntz propõe uma reviravolta na delação: “E se você contar que está tudo deturpado??? Quebrar essa narrativa??? Mostrar a pressão??? Demonstrar a inexistência das provas e evidente perseguição. Talvez mudasse tudo”. Ele acrescenta: “Só você talvez possa salvar o Brasil. Nem o Jair [Bolsonaro] terá essa força. Mas tem que ser algo de credibilidade e sem o Biden [em referência a Bitencourt]”.

Questionado sobre o motivo de ter revelado apenas agora sua identidade como interlocutor de Cid, Kuntz respondeu que “a estratégia de defesa é minha. O documento é legítimo, respaldado na legislação, e faz parte de uma estratégia de defesa. Então, até o momento oportuno de juntar isso, quem define sou eu, quem governa de liberalidade. Uma má interpretação disso é questionar a minha estratégia de defesa”.

A cúpula do STF trata com cautela as mensagens atribuídas a Mauro Cid. O conteúdo das conversas já era de conhecimento do Supremo, inclusive tendo sido abordado pelo ministro Alexandre de Moraes durante o interrogatório do ex-ajudante de ordens, no qual o ministro perguntou se Cid havia sido pressionado pela Polícia Federal para fechar o acordo de colaboração.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Brasil não registra novos casos e vai se declarar livre de gripe aviária hoje

Com respaldo da OMSA, país inicia ofensiva para reverter restrições à carne de frango em mais de 40 mercados internacionais

       (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O Brasil voltará a ser considerado oficialmente livre da gripe aviária nesta quarta-feira (18), após cumprir os 28 dias exigidos de vazio sanitário desde o registro do último foco da doença em uma granja comercial. A informação foi confirmada pela CNN Brasil em entrevista com o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Luis Rua.

Durante esse período, nenhum novo caso foi identificado em criações comerciais, o que, segundo os protocolos da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), garante a recuperação do status sanitário pleno do país. Casos isolados foram encontrados apenas em aves silvestres e de subsistência, sem impacto direto no setor produtivo de larga escala.“O primeiro passo será a notificação formal à OMSA”, afirmou o secretário.

“Em seguida, comunicaremos os países que impuseram restrições para solicitar a revogação com base no novo status sanitário.” Mais de 40 mercados haviam adotado algum tipo de embargo aos produtos avícolas brasileiros após a detecção do foco em Montenegro, no Rio Grande do Sul.

Apesar das suspensões, países como México e Rússia já haviam adotado medidas de regionalização — restrições limitadas ao estado afetado — antes mesmo do fim do vazio sanitário. O objetivo do governo federal, agora, é ampliar essa abordagem: “Queremos que os países que mantêm embargos passem a reconhecer a regionalização ou, preferencialmente, suspendam completamente as restrições”, declarou Rua.

Segundo o Mapa, o Brasil já estava preparado para o surgimento de um caso comercial da doença. Desde 2023, o ministério vinha reforçando medidas preventivas e articulando acordos de regionalização com parceiros comerciais. Em março deste ano, por exemplo, o Japão firmou compromisso com o Brasil para limitar possíveis embargos a regiões específicas, evitando prejuízos generalizados ao setor.

A gripe aviária já circulava em outras partes do mundo — com registros frequentes na Ásia, África e norte da Europa — e havia sido identificada em aves não comerciais no território brasileiro. Apenas na Europa, em 2025, foram relatados mais de 200 surtos da doença.

Mesmo com as restrições, a reação inicial dos mercados foi moderada. Segundo dados do setor, o preço da carne de frango no atacado caiu entre 1% e 2% durante o período. O Mapa avalia que a resposta rápida e a transparência nas ações ajudaram a conter efeitos mais severos sobre os produtores.

Com a retomada do status de país livre da gripe aviária, o Brasil inicia agora uma ofensiva diplomática e sanitária para recuperar seu protagonismo no comércio global de proteína animal, um dos pilares da balança comercial brasileira.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Banco no celular: como usar o app com segurança e sem confusão

                                      Pix sendo feito pelo celular – Reprodução/Agência Brasil


Os aplicativos de banco podem parecer complicados no início, mas com algumas dicas básicas é possível usar os principais recursos com segurança e praticidade. Eles permitem consultar saldo, pagar contas e fazer transferências sem sair de casa.

Sempre use aplicativos oficiais das instituições financeiras e nunca clique em links recebidos por SMS ou WhatsApp para fazer login. Outra dica é ativar o reconhecimento facial ou senha numérica no celular para impedir acessos indevidos.

Evite usar o app bancário em redes Wi-Fi públicas (como shoppings e aeroportos), que são mais vulneráveis a ataques. Também é importante sair da conta sempre que terminar de usar.
Com cuidado e atenção, o celular vira um aliado para gerenciar seu dinheiro com conforto e segurança.

Fonte: DCM

Governo articula controle da CPMI do INSS e quer Omar Aziz na presidência

O nome do senador Omar Aziz (PSD-AM) desponta como praticamente certo para a presidência da comissão

       Senador Omar Aziz (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)


Com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS oficialmente criada, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensifica os bastidores políticos para garantir o controle da comissão e evitar que a oposição dite os rumos da investigação sobre fraudes no sistema previdenciário. A informação é da CNN Brasil.

O nome do senador Omar Aziz (PSD-AM) desponta como praticamente certo para a presidência da comissão, consolidando a estratégia do Palácio do Planalto de ocupar os principais cargos do colegiado. O foco agora recai sobre a relatoria — de responsabilidade da Câmara dos Deputados — que pode ser entregue ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro e atual principal força de oposição ao governo.

O Planalto teme que, caso o relator seja um parlamentar alinhado a Bolsonaro, a CPMI se transforme em um palanque político contra Lula. Os nomes mais cotados no PL para assumir essa função são os deputados Coronel Crisóstomo (RO) e Coronel Fernanda (MT), ambos protagonistas na coleta de assinaturas para viabilizar a instalação da comissão.

Para conter o avanço da oposição, o governo articula com partidos do centrão uma solução que evite o protagonismo bolsonarista na relatoria. Ao mesmo tempo, tenta apresentar a narrativa de que as fraudes no INSS ocorreram majoritariamente durante o governo anterior e que a atual gestão apenas as identificou e passou a combatê-las.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), defende que a condução da CPMI seja feita com equilíbrio, sem favorecimento ao Planalto nem à oposição. “Seria de bom-tom que a investigação não fosse conduzida nem por alguém do partido do presidente da República e nem pelo principal partido de oposição”, afirmou. Randolfe aposta no presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), como figura-chave para garantir uma escolha imparcial do relator.

Apesar do discurso conciliador, o Planalto segue agindo para consolidar sua base na comissão. A intenção é minimizar desgastes políticos e impedir que o governo se veja refém de uma investigação conduzida por adversários.

Nos bastidores, parlamentares governistas também apostam na divisão de responsabilidades para que as investigações avancem sem alimentar um clima de guerra política. A defesa de uma composição "equilibrada" entre os integrantes da comissão reflete o temor de que, se dominada pela oposição, a CPMI do INSS possa ser usada como instrumento de desgaste institucional e eleitoral contra Lula e seus aliados.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

PF envolve Bolsonaro na conclusão de inquérito sobre "Abin paralela"

Cabe agora à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se oferece denúncia criminal contra os envolvidos — inclusive Bolsonaro

       Jair Bolsonaro (Foto: Ton Molina / STF)


BRASÍLIA (Reuters) – A Polícia Federal envolveu o ex-presidente Jair Bolsonaro e diversos aliados na conclusão do inquérito que investiga o suposto uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem ilegal de autoridades durante seu mandato presidencial, informou nesta terça-feira uma fonte com conhecimento direto da investigação.

Entre os indiciados está o atual diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa — indicado para o cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva —, por suspeita de ter atuado para prejudicar as investigações da PF, de acordo com a fonte, que falou sob condição de anonimato.

As informações foram divulgadas inicialmente pela GloboNews e confirmadas à Reuters por essa fonte.

Em comunicado, sem citar nomes, a PF confirmou a conclusão do inquérito, descrevendo a "existência de uma organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Abin, no caso que ficou conhecido como 'Abin Paralela'".

Mais tarde, uma segunda fonte da PF esclareceu que, como Bolsonaro já é réu por organização criminosa na trama golpista, ele não foi indiciado por esse crime neste momento.

O relatório final da investigação já está no Supremo Tribunal Federal (STF), mas está sob sigilo, segundo a PF.

Bolsonaro, que já é réu no STF acusado de tentativa de golpe de Estado, tinha consciência do esquema ilegal de espionagem da Abin e se beneficiava dele, de acordo com a investigação da PF citada pela fonte.

O esquema teria sido montado pelo diretor-geral da Abin no governo Bolsonaro, o agora deputado federal Alexandre Ramagem, apontaram as investigações, de acordo com a fonte.

O advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, disse à Reuters que não conhecia o caso e não tinha visto o relatório da PF.

Procurada, a assessoria de Ramagem não respondeu de imediato ao pedido de comentário. Perguntada sobre o indiciamento do atual diretor Corrêa, a Abin disse que não vai se manifestar.

Filho de Bolsonaro e acusado de comandar o chamado "gabinete do ódio" para atacar adversários nas redes sociais, Carlos Bolsonaro também foi indiciado. “Alguém tinha alguma dúvida de que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência!”, afirmou Carlos na rede social X.

No ano passado, a Reuters havia noticiado que a estrutura paralela na Abin, montada no governo Bolsonaro, havia monitorado ao menos três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e até uma promotora de Justiça que investigava o assassinato da vereadora Marielle Franco.

Após o indiciamento, cabe agora à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se oferece denúncia criminal contra os envolvidos — inclusive Bolsonaro, mesmo não tendo sido indiciado neste caso.

Fonte: Brasil 247 com informações da GloboNews e Reuters

Congresso derruba veto de Lula e aumenta o valor para o fundo partidário. Cifra deve chegar a R$ 1,3 bilhão

Segundo consultorias do Congresso, a decisão “exigirá a compressão de outros gastos que rivalizam com o limite individualizado da Justiça Eleitoral”

                                           Congresso Nacional (Foto: Antônio Cruz/Ag. Brasil )

O Congresso Nacional derrubou nesta terça-feira (17) um veto do governo Lula e, com a decisão, parlamentares devem aumentar o Fundo Partidário em R$ 164,8 milhões, chegando a R$ 1,3 bilhão este ano. O valor é superior ao de 2024 (R$ 1,2 bilhão). Consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado divulgaram as novas estimativas de 2025.

O governo Lula tinha enviado ao Congresso uma proposta para que o valor fosse corrigido pelas regras do arcabouço fiscal. Por consequência, haveria aumento real entre 0,6% e 2,5%.

Parlamentares do Congresso rejeitaram o projeto do governo e decidiram manter a correção pela inflação. Para receber o dinheiro, os partidos têm de atingir a cláusula de desempenho, um percentual mínimo de votos válidos nacionais.

Em nota, consultorias do Congresso sinalizaram que os parlamentares deveriam rever a decisão sobre o dinheiro do fundo partidário e afirmaram que o aumento do custo vai ter como resultado a "compressão de outros gastos que rivalizam com o limite individualizado da Justiça Eleitoral”.

Fonte: Brasil 247

Último grupo de políticos brasileiros que estava em Israel deixou o país pela Jordânia, diz Itamaraty

Grupo com 27 integrantes recebeu autorização para cruzar a fronteira terrestre e retornar ao Brasil em voos comerciais

               Prefeitos brasileiros em palestra em Israel (Foto: Reprodução/Instagram/@vanderleipelizer)

O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta quarta-feira (18) que o último grupo de autoridades e políticos brasileiros que ainda se encontrava em Israel conseguiu cruzar a fronteira terrestre com a Jordânia, deixando o país em meio à crescente tensão entre Israel e Irã. As informações são do g1.

De acordo com o Itamaraty, o grupo era composto por 27 cidadãos brasileiros. A travessia ocorreu após autorização das Forças de Defesa de Israel, e os integrantes seguiram viagem em voos comerciais de retorno ao Brasil.

A retirada foi motivada pela recente escalada de ataques entre Israel e Irã, que desde a última sexta-feira (13) resultaram em 248 mortes, conforme balanços divulgados por autoridades locais. A nova onda de violência coincidiu com a visita de duas comitivas de autoridades brasileiras ao território israelense.

Na segunda-feira (16), um primeiro grupo, formado por prefeitos e gestores municipais, também deixou Tel Aviv. Assim como o segundo grupo, eles cruzaram a fronteira com a Jordânia e embarcaram de volta ao Brasil após escala na Arábia Saudita.

Desde outubro de 2023, quando se intensificaram os confrontos entre Israel e o grupo Hamas, o governo brasileiro mantém um alerta consular que desaconselha viagens não essenciais ao país. Apesar disso, Israel segue recebendo turistas brasileiros, especialmente em roteiros de turismo religioso.

Segundo o Itamaraty, aproximadamente 12 mil brasileiros vivem em Israel, a maioria com dupla cidadania. A Embaixada do Brasil em Tel Aviv acompanha a situação de residentes e turistas brasileiros no país, mas não há, por ora, uma operação formal de repatriação.

A pasta avalia que qualquer esforço para retirada de cidadãos brasileiros em áreas de conflito depende diretamente das condições de segurança locais e da viabilidade de deslocamento até países vizinhos, como a Jordânia. No entanto, o governo não descarta organizar uma operação de resgate, caso o cenário piore e a situação exija.

Fonte: Brasil 247

No G7, Lula defende taxação global de 2% sobre o patrimônio dos super-ricos

Presidente defendeu na cúpula do grupo no Canadá que os recursos sejam destinados a causas ambientais

                  Lula no G7, no Canadá - 17/06/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs, nesta terça-feira (17), uma taxação de 2% sobre o patrimônio dos super-ricos ao redor do mundo, ao discursar durante a cúpula do G7, no Canadá.

"A cooperação tributária internacional é outra frente crucial para reduzir desigualdades. Taxar 2% sobre o patrimônio de indivíduos super-ricos poderia gerar 250 bilhões de dólares ao ano para enfrentar os desafios sociais e ambientais do nosso tempo", disse Lula, na sessão ampliada da cúpula do G7, conforme discurso lido divulgado pelo Palácio do Planalto.

Sobre os desafios ambientais, o presidente Lula defendeu uma reformulação do sistema financeiro internacional para garantir maior acesso a recursos por países menos favorecidos.

"Os membros do G7 detêm mais de 40% do poder de voto no Banco Mundial e no FMI. Tornar essas instituições mais representativas é crucial para aproximá-las das necessidades do Sul Global. Países endividados não dispõem de meios para transformar suas matrizes energéticas", criticou.

"Instrumentos como a troca de dívida por desenvolvimento e a emissão de direitos especiais de saque podem mobilizar recursos valiosos", defendeu Lula.

Fonte: Brasil 247

terça-feira, 17 de junho de 2025

Investimento de R$ 63 milhões: Ratinho Junior entrega 431 motos e viaturas para a PMPR

Foram adquiridos 130 automóveis Renault/Duster, 34 GM Trailblazer, 54 Toyota Yaris e duas Ford Ranger, além de 129 motos do modelo Suzuki/GSX-100 e 80 Triumph/Tiger 900 Rally. Eles vão atender praticamente todos os Batalhões Operacionais do Paraná, nas regionais de Curitiba, Região Metropolitana, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel.

Investimento de R$ 63 milhões: Ratinho Junior entrega 431 motos e viaturas para a PMPR
Foto: Jonathan Campos/AEN


O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta terça-feira (17) 209 motocicletas e 222 automóveis novos para as forças tática e operacional da Polícia Militar do Paraná (PMPR). Foram investidos R$ 63,2 milhões para a renovação da frota de viaturas, que serão distribuídos para diversas unidades da PMPR, incluindo o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e a Patrulha Maria da Penha.

Foram adquiridos 130 automóveis Renault/Duster, 34 GM Trailblazer, 54 Toyota Yaris e duas Ford Ranger, além de 129 motos do modelo Suzuki/GSX-100 e 80 Triumph/Tiger 900 Rally. Eles vão atender praticamente todos os Batalhões Operacionais do Paraná, nas regionais de Curitiba, Região Metropolitana, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel.

Os veículos, destacou o governador, fazem parte de um projeto de estruturação das forças de segurança do Estado, com a aquisição de cinco novos helicópteros, embarcações blindadas para monitoramento aquático, viaturas, armas não letais, fuzis e câmeras com inteligência artificial. Somente no ano passado, o orçamento da Segurança Pública chegou a R$ 7 bilhões, o maior valor da história.

“Estamos modernizando nossas forças de segurança, ampliando o uso de tecnologia para as equipes de inteligência, porque investimentos nessa área dão resultado”, afirmou o governador. “Já estamos com os menores índices de criminalidade da história, registrando novas quedas nos primeiros meses do ano e vamos reduzir ainda mais, graças ao trabalho diário das nossas polícias e ao grande volume de investimentos que estamos fazendo”.

“Somente nesta leva, investimos mais de R$ 63 milhões e, no mês que vem, vamos entregar 3 mil fuzis, a maior compra já feita para as polícias, quatro helicópteros e mais armamentos”, salientou Ratinho Junior. “É o maior volume de investimentos da história do Estado. Fortalecemos a Secretaria de Segurança com equipamentos mais modernos e novas contratações para reforçar o contingente policial do Paraná, para que nossas forças estejam cada vez mais estruturadas para conseguirem asfixiar a criminalidade aqui no Estado”

       Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O investimento feito pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) conta com recursos de convênios, emendas parlamentares e de fundos estaduais como o PR + Cidades, Fundo Especial de Segurança Pública (Funesp) e Fundo Especial do Sistema Único de Segurança Pública do Estado do Paraná (Funsup).

Para o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira, dispor de uma frota renovada é um ganho importante de estrutura para a Polícia Militar, que estará mais bem aparelhada e levará segurança à população com mais agilidade. “A evolução dos equipamentos e viaturas das polícias do Paraná tem tido influência direta na melhoria dos índices de segurança pública do Estado”, destaca o secretário.

“Temos um ditado na segurança pública que diz que quem dá a missão, dá os meios, e é isso que estamos vendo aqui”, salientou o secretário. “O governador nos deu três metas, que estamos atingindo porque temos os equipamentos necessários para isso: a integração das forças de segurança, a redução de crimes violentos e o fim dos contratos emergenciais para otimizar os recursos para a área. Parte das viaturas entregues aqui foi comprada justamente com essa economia, de uma licitação de marmitas para presos”.

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Jefferson Silva, destacou que a renovação da frota dá mais agilidade no policiamento ostensivo. “Esse investimento representa o respeito com a Polícia Militar e com a população paranaense, oferecendo as melhores condições para que os nossos policiais possam operar com o que há de mais moderno para atender a população”, disse.

“Esta é uma parte do que o governo vem aplicando na área de segurança, com motocicletas e diversos modelos de viaturas para a PM. Também vamos receber novos helicópteros e embarcações, para que a segurança do Paraná seja um modelo para o Brasil”, salientou o coronel Jefferson.

Parte das motocicletas vai atender a Companhia Independente de Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicletas (CIROCAM), uma das unidades do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). “Estamos recebendo 80 motocicletas Tiger 900 para fazer a renovação da frota, motos mais novas e modernas, com bastante tecnologia embarcada e que dará uma melhora muito significativa na atividade de motopatrulhamento tático”, explicou o comandante da Cirocam, major Adilson Martendal de Oliveira Santos.

         Foto: Secom


PRESENÇAS – Participaram da solenidade o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; o secretário estadual das Cidades, Guto Silva; o secretário da Comunicação, Cleber Mata; o diretor-presidente do Detran, Santin Roveda; os deputados federais Toninho Wandscheer, Filipe Barros e Diego Garcia; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; os deputados estaduais Artagão Júnior, Cantora Mara Lima, Matheus Vermelho, Luiz Fernando Guerra, Cloara Pinheiro, Delegado Jacovós, Delegado Tito Barrichelo, Moacyr Fadel, Flávia Francischini, Batatinha, Fábio Oliveira, Ricardo Arruda e Cobra Repórter; o chefe do Estado-Maior da PMPR, Coronel Paulo Roberto Lima; e comandantes de batalhões da Polícia Militar.

Fonte: Agência Estadual de Notícias (AEN)

Alcolumbre lê requerimento e CPMI para investigar fraudes no INSS é criada

PF e CGU identificaram esquema de cobrança de mensalidades irregulares descontadas dos benefícios de aposentados e de pensionistas

Davi Alcolumbre (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado )

Senadores e deputados vão investigar os descontos ilegais nas folhas de benefício de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O requerimento que cria a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) foi lido pelo presidente Davi Alcolumbre em sessão do Congresso Nacional nesta terça-feira (17), informou a Agência Senado.

No pedido de criação da comissão, as parlamentares lembram que as investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União apontaram, em abril, a existência de um esquema de cobrança de mensalidades irregulares descontadas dos benefícios de aposentados e de pensionistas sem autorização. Os desvios, que já estão sendo investigados pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU), referentes aos anos de 2019 e 2024, são estimados em R$ 6,3 milhões.

Em 12 de maio, foi protocolado o pedido para a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar descontos ilegais nas folhas de benefício de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O pedido de investigação foi apresentado pela senadora Damares e pela deputada Coronel Fernanda, da oposição bolsonarista.

Fonte: Brasil 247

“Revolta e tristeza”: Gleisi lamenta assassinato de vereadora do PT no RS

A ministra Gleisi Hoffmann e a vereadora assassinada Elisane Rodrigues dos Santos. Fotomontagem

Na noite desta terça-feira (17), a ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, usou sua página no X para lamentar o assassinato da vereadora Elisane Rodrigues dos Santos (PT), que foi morta a facadas em Formigueiro (RS) na manhã de hoje.

“A notícia do assassinato da vereadora Elisane Rodrigues dos Santos, do PT, em Formigueiro (RS), nos causa profunda revolta e tristeza. Profissional da saúde e servidora pública, Elisane era a única vereadora mulher eleita no município”, iniciou a petista.

Ex-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann completou: “A violência que atinge mulheres no Brasil, dentro e fora da política, é inaceitável. O feminicídio precisa ser enfrentado com seriedade! Esperamos que as investigações esclareçam o que está por trás desse crime e que os culpados sejam punidos. Nossa solidariedade à família, aos amigos e à comunidade”.

Única mulher da Câmara dos Vereadores da cidade, Elisane foi encontrada morta ao lado de seu carro, uma caminhonete Fiat Strada branca, por agricultores. Seu corpo tinha marcas de mais de 10 facadas, a maioria na região do pescoço, e a Polícia Civil investiga o crime.

Nenhum objeto pessoal foi levado e agentes encontraram, além de seu veículo, uma bolsa com carteira, celular, dinheiro e cartões de banco. “Suspeitamos que as agressões tenham começado dentro do carro, já que há sangue no para-brisas e no banco. Imagino que ela tenha caído ao lado do carro depois”, adiantou o delegado Antonio Firmino, responsável pela investigação.

A principal suspeita da polícia é de que uma ou mais pessoas tenham atraído a vereadora ao local e cometido o crime. O corpo foi encaminhado para Santa Maria.

Fonte: DCM

Maior jornal de SC reage à tentativa de Bolsonaro de transformar estado em seu curral

Carlos Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro durante o debate da Band, em São Paulo. Foto: André Ribeiro/Futura press/Estadão conteúdo

O maior conglomerado de mídia de Santa Catarina, o Grupo ND, publicou hoje um editorial contundente em seu portal ND Mais, reagindo à tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro lançar seu filho Carlos como pré-candidato ao Senado em SC. Classificando o episódio como uma iniciativa que desrespeita a autonomia e a tradição política do Estado, o texto afirma que “Santa Catarina não é curral de ninguém”. Confira trechos:

Santa Catarina não é — e jamais será — o curral eleitoral de qualquer liderança política, por mais votos que tenha conquistado neste Estado. A tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro de impor o nome do seu filho Carlos Bolsonaro como pré-candidato ao Senado Federal por Santa Catarina é um desrespeito à inteligência e à maturidade política dos catarinenses.

Mais do que isso: revela um desprezo pela história, pela identidade e pela autonomia política de um povo que sempre soube se autogovernar com dignidade. É verdade que os catarinenses votaram expressivamente em Bolsonaro. Em 2018, no segundo turno, ele foi escolhido por 75,92% dos eleitores. Quatro anos depois, em 2022, ainda obteve 69,27% – a maior votação proporcional entre todos os Estados. (…)

Aqui Bolsonaro encontrou palanque, motociatas, aplausos, férias com jet ski e calorosa recepção. No entanto, os votos recebidos não foram retribuídos com investimentos federais ou políticas públicas à altura da confiança depositada. Durante seu governo, o ex-presidente raramente ouviu nossas lideranças, dialogou com setores produtivos ou se conectou à sociedade catarinense de forma efetiva. Ele ficou devendo. (…)

       Carlos Bolsonaro (PL). Foto: Alan Santos

Em 2022, ao indicar o carioca Jorge Seif ao Senado catarinense, promoveu alguém sem raízes locais, que pouco se integrou à vida pública do Estado. Repetir agora a fórmula com Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro há 20 anos, é ainda mais grave. É confundir gratidão eleitoral com servidão política.

Santa Catarina não tem carência de lideranças. Pelo contrário. O Estado já foi representado por figuras de peso como Jorge Konder Bornhausen, ex-presidente de partido e ministro de Estado; Luiz Henrique da Silveira, que disputou a presidência do Senado e liderou o PMDB nacional; Esperidião Amin, atual senador e ex-candidato à Presidência da República; e Vilson Kleinübing, senador lembrado como um exemplo de ética na política. Esses nomes simbolizam uma tradição política forte, com representação legítima e influência nacional.

No atual PL, partido de Bolsonaro, destacam-se lideranças expressivas como Caroline De Toni, ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara; Júlia Zanatta, deputada combativa e atuante; e Kennedy Nunes, com profunda conexão com a base conservadora. Fora do partido, nomes como o próprio Amin seguem como referências. São quadros com enraizamento social, voto legítimo e reconhecimento popular. Qualquer um deles possui densidade política suficiente para disputar — com mérito próprio — uma vaga ao Senado.

Não se trata de rejeitar Bolsonaro ou suas bandeiras. Trata-se de exigir respeito. O respeito que um líder deve à terra que o acolheu como poucas. Respeito que se manifesta na escuta, no diálogo, na valorização de lideranças locais — e não na imposição de sobrenomes ao projeto político de um Estado. (…)

Fonte: DCM