segunda-feira, 16 de junho de 2025

Feira Verde troca quase 20 toneladas de recicláveis por alimentos em maio



O Programa Feira Verde, promovido pela Prefeitura de Apucarana, recolheu quase 20 toneladas de materiais recicláveis no mês de maio, beneficiando 1.071 famílias com a entrega de aproximadamente 5 mil quilos de alimentos. Ao todo, a iniciativa percorreu 23 bairros do município.

Entre as localidades com maior participação no programa, destacam-se o Núcleo Marcos Freire, que recolheu 2.435 quilos de recicláveis e atendeu 89 famílias; o Residencial Sumatra, com 1.614 quilos e 74 famílias atendidas; o Residencial Jaçanã, com 1.607 quilos e 65 famílias; e a Vila Regina, que somou 1.485 quilos e beneficiou 78 famílias.

Com foco na sustentabilidade e no enfrentamento à insegurança alimentar, o programa realiza a troca de 4 quilos de materiais recicláveis por 1 quilo de alimentos. Entre os produtos distribuídos estão frutas, verduras, legumes, pães, mel, entre outros itens.

O secretário municipal da Agricultura, João Carmo da Fonseca, ressaltou que, além dos alimentos habituais, o programa incluiu a distribuição de queijo no mês de maio. “Em abril, entregamos tilápia; em maio, foi a vez do queijo. Não é todo mês que conseguimos oferecer esses produtos. Quando conseguimos, é motivo de celebração. As famílias receberam com grande entusiasmo”, afirmou.

Para o prefeito Rodolfo Mota, o programa também contribui significativamente para a preservação ambiental. “Os moradores entregam papel, papelão, plásticos, vidros, garrafas PET e latinhas. Sem o Feira Verde, grande parte desse material seria descartada inadequadamente, acumulando-se em quintais ou calçadas e favorecendo a proliferação do mosquito da dengue”, destacou.

O coordenador do programa Feira Verde, Willian Siqueira, reforçou o compromisso com a população: "Nosso objetivo é ampliar cada vez mais o alcance do programa e fazer com que mais famílias tenham acesso aos benefícios, incentivando a sustentabilidade e a saúde,” finalizou.

Confira, a seguir, o balanço do programa no mês de maio, com a quantidade de recicláveis recolhidos e o número de famílias atendidas por localidade:

·         Residencial Solo Sagrado – 1.013 kg reciclados – 72 famílias atendidas

·         Núcleo Castelo Branco – 1.147 kg – 50 famílias

·         Jardim Colonial – 939 kg – 56 famílias

·         Distrito de Caixa de São Pedro – 630 kg – 39 famílias

·         Distrito de Pirapó – 796 kg – 40 famílias

·         Núcleo Marcos Freire – 2.435 kg – 89 famílias

·         Jardim Araucária – 188 kg – 15 famílias

·         Jardim Marissol (Parquinho) – 823 kg – 45 famílias

·         Jardim Marissol (Igrejinha) – 653 kg – 43 famílias

·         Residencial Fariz Gebrin – 1.041 kg – 73 famílias

·         Residencial Fariz Gebrin (Parquinho) – 309 kg – 21 famílias

·         Distrito de Correia de Freitas – 644 kg – 50 famílias

·         Residencial Sumatra – 1.614 kg – 74 famílias

·         Residencial Jaçanã – 1.607 kg – 65 famílias

·         Núcleo Adriano Correia – 737 kg – 45 famílias

·         Vila Reis – 712 kg – 28 famílias

·         Núcleo Michel Soni – 596 kg – 42 famílias

·         Jardim Curitiba – 262 kg – 20 famílias

·         Vila Formosa – 767 kg – 47 famílias

·         Jardim Presidente Kennedy – 405 kg – 25 famílias

·         Jardim Eldorado – 677 kg – 24 famílias

·         Vila Regina – 1.485 kg – 78 famílias

·         Residencial Orlando Bacarin – 413 kg – 30 famílias


Fonte: Prefeitura de Apucarana

 




Lula se recupera entre famílias de baixa renda, mas perde apoio na classe média


                                Lula, presidente do Brasil. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Datafolha divulgou há pouco a íntegra dos relatórios da avaliação do governo e do presidente, e da pesquisa eleitoral para 2026.

Entre os dados estratificados, o que mais chama atenção é a queda expressiva da aprovação do governo entre famílias de classe média.

Por outro lado, o presidente Lula conseguiu se recuperar entre eleitores de baixa renda, que formam a maioria do eleitorado.

Entre eleitores com renda familiar até 2 salários, o presidente Lula aumentou sua aprovação de 50% em abril para 53% em junho.

Esse eleitorado forma a maioria da população, e ter melhorado seu desempenho é um sinal positivo de que a melhora da economia, em especial a queda na inflação dos alimentos, já começou a fazer efeito.

A oscilação do prestígio de Lula costuma seguir uma lógica interessante, de baixo para cima.

Conforme a economia melhora, o humor das famílias de baixa renda vai contaminando o humor médio da opinião pública, fazendo a classe média, que geralmente tem uma visão mais negativa da política, ter uma visão melhor do governo.

Ou pelo menos, tem sido assim nos últimos governos de Lula. Vamos ver se essa teoria se confirma nas próximas pesquisas.

Entre eleitores com renda familiar entre 2 a 5 salários, a aprovação de Lula caiu seis pontos, de 46% para 40%.

40% não é uma aprovação tão ruim, de qualquer forma.

Vale observar ainda que, em outras pesquisas recentes, o presidente Lula tinha se recuperado de maneira expressiva justamente entre famílias de classe média. Na Quaest, por exemplo, o presidente Lula aumentou sua aprovação de 36% para 43% entre famílias com renda de 2 a 5 salários, na última pesquinha de junho.

Entre eleitores com renda de 5 a 10 salários, houve também forte queda na aprovação, de 42% para 34%, confirmando uma tendência a uma polarização de cunho classista, que tem sido tradicional na política brasileira.

O Datafolha também divulgou o relatório completo da pesquisa de intenção de votos para 2026. Os cenários apontam para uma divisão do país praticamente meio a meio. Não houve mudanças expressivas no total, com Lula à frente no primeiro turno, e empatando ou vencendo em todos os cenários de segundo turno

Na análise estratificada de cenários de segundo, o que chama atenção é o que já vimos na avaliação do presidente: resilência entre eleitores mais pobres, mas perda de votos entre famílias de classe média.

Um ponto que gostaria de destacar é uma recuperação sólida de Lula entre eleitores jovens, de 16 a 24 anos, entre os quais pontuou 48%, contra 42% para Tarcísio. É sempre promissor liderar entre os jovens.

Íntegras das avaliações do Datafolha, de abril e junho.


Pesquisa para 2026, de abril e junho.

Abaixo, o texto divulgado há pouco no portal do Datafolha:

Estável, governo tem avaliação positiva de 28%, e 40% o avaliam negativamente

Petista volta a perder apoio na classe média, mas mostra resistência entre mais pobres e no Nordeste

16.jun.2025 às 11h59


A avaliação positiva do governo Lula (PT) oscilou de 29% para 28% entre abril e junho, apontando para um cenário estável após a mínima atingida em fevereiro deste ano (24%). Esse é o índice dos que consideram a gestão do petista ótima ou boa, que segue abaixo do índice dos que a avaliam como ruim ou péssima, que oscilou de 38% em abril para 40% atualmente. Em fevereiro, a avaliação negativa era de 41%. Há ainda 31% que avaliam o governo como regular (eram 32% em abril e também em fevereiro), e 1% que não opinou.

O petista tem avaliação positiva acima da média nos segmentos mais velhos (34% na faixa de 45 a 59 anos e 36% entre quem tem 60 anos ou mais), entre brasileiros que estudaram até o ensino fundamental (42%), na região Nordeste (37%) e entre católicos (33%). Entre seus eleitores no 2º turno da eleição de 2022, Lula tem seu governo considerado ótimo ou bom por 56%, 35% o veem como regular, e para 8% é ruim ou péssimo.

Entre os homens, 43% avaliam a gestão Lula como ruim ou péssima, índice superior ao registrado entre mulheres (37%). Outros segmentos em que se destaca a percepção negativa sobre o governo são a faixa de 25 a 34 anos (47%), entre brasileiros que estudaram até o ensino superior (48%), nos estratos com renda familiar superior a 2 salários (47% na faixa de 2 a 5 salários, 53% na faixa de 5 a 10 salários e 59% na faixa superior a 10 salários), entre pessoas brancas (46%), na parcela de evangélicos (50%) e na região Sul (49%).

O ensaio de recuperação na avaliação do petista, observado entre fevereiro e abril, foi frustrado em junho pela queda na percepção positiva do governo em segmentos que há três meses haviam potencializado o movimento de alta, notadamente brasileiros com ensino superior e nas faixas de renda mais elevadas. Entre fevereiro e abril, o índice de ótimo ou bom da gestão Lula havia subido de 18% para 31% entre quem estudou até o ensino superior, e agora houve recuo para 25%. No estrato com renda familiar de 5 a 10 salários, houve avanço de 18% para 31% na avaliação positiva entre fevereiro e abril, e queda para 19% em junho. Movimento parecido ocorreu entre os mais ricos, com renda familiar superior a 10 salários, com alta de 18% para 31% entre fevereiro e abril e queda para 20% em junho.


O petista manteve a resiliência em segmentos como a população com renda familiar de até 2 salários, no qual a avaliação positiva era de 29% em fevereiro, 30% em abril e 32% no início de junho, e no Nordeste, onde seu governo era visto como ótimo ou bom por 33% em fevereiro, 38% em abril e 37% no levantamento atual. Esses são os dois principais exemplos de segmentos amplos da população em que o governo do petista tinha índices de avaliação positiva acima da média até dezembro do ano passado, e nos quais enfrentou quedas significativas nos primeiros meses de 2025. Agora, vê uma avaliação estável, com oscilações positivas quando se compara o momento atual a fevereiro deste ano.

O trabalho de Lula como presidente tem a aprovação de 46% dos brasileiros, ante 48% na pesquisa anterior, de abril. A desaprovação é de 50% (eram 49% em abril), e 3% não opinaram. Há um empate entre aprovação e desaprovação quando se observam os limites da margem de erro da pesquisa, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, porém é maior a probabilidade de a taxa de desaprovação estar acima aprovação.

Entre os homens, a desaprovação é de 53%, acima do registrado entre as mulheres (48%). O índice negativo também fica acima da média entre brasileiros e 25 a 34 anos (56%), na parcela com ensino superior (57%), nas faixas com renda mensal acima de 2 salários (57% na fatia de 2 a 5 salários, 65% entre quem tem renda superior a 5 salários), na região Sul (60%) e no grupo de evangélicos (64%).

36% VEEM AÇÕES DE JANJA COMO PREJUDICIAIS AO GOVERNO, E PARA 40% PRIMEIRA-DAMA NÃO AJUDA NEM ATRAPALHA


Uma parcela de 36% dos brasileiros com 16 anos ou mais avalia que as ações da primeira-dama Janja mais atrapalham do que ajudam o desempenho do governo Lula, e 14% o pensam o contrário, que suas ações mais ajudam do que atrapalham a gestão do petista. Há ainda 40% que avaliam que as ações da primeira-dama não ajudam nem atrapalham no desempenho do governo, e 10% não têm opinião sobre o tema.

Entre quem aprova o desempenho do governo Lula, 49% veem o papel de Janja como neutro, 26%, como postivo, e 13%, como negativo. Na metade da população que desaprova a atual gestão, 57% consideram a atuação da primeira-dama prejudicial ao desempenho do governo, e para 32% ela nem ajuda nem atrapalha, além de 4% que atribuem a ela uma influência positiva.

Na parcela masculina da população, 42% acreditam que as ações de Janja mais atrapalham do que ajudam no desempenho do governo Lula, índice que cai para 30% entre mulheres. Na parcela com ensino superior, 49% atribuem à primeira-dama uma influência negativa sobre a gestão do petista, taxa superior à registrada entre brasileiros com escolaridade média (34%) e entre quem estudou até o ensino fundamental (26%).

NA COMPARAÇÃO ENTRE GOVERNOS, INFLAÇÃO E SEGURANÇA DESTACAM BOLSONARO ANTE LULA

Petista se sai ligeiramente melhor em educação, moradia e geração de empregos em contraste com antecessor.

Os brasileiros compararam o governo atual, do presidente Lula (PT), ao anterior, de Jair Bolsonaro (PL), em oito áreas, e combate à inflação e segurança são aquelas em que o petista se sai pior em relação ao antecessor.

Para metade da população (50%), Lula está se saindo pior do que Bolsonaro no combate à inflação, e 29% avaliam que o petista tem se saído melhor que o antecessor nesta área. Os demais avaliam o desempenho dos governos iguais nessa área (17%) ou não opinaram (4%). Entre quem votou em Lula no 2º turno de 2022, 16% avaliam que seu desempenho no combate à alta de preços é pior do que na gestão anterior, e para 22% é igual. No grupo de eleitores de Bolsonaro, 4% consideram que o governo atual é melhor do que o anterior no combate à inflação, e para 8% os governos se igualam nesta área. Na parcela com renda de até 2 salários, 43% consideram que Lula tem se saído pior do que Bolsonaro no combate à inflação, para 33% seu desempenho é melhor, e há 20% que veem desempenhos iguais. Nas demais faixas de renda, a comparação desfavorável ao petista se acentua: na faixa de 2 a 5 salários, 56% veem seu desempenho pior, índice que vai a 64% na faixa de 5 a 10 salários e alcança 68% entre quem tem renda superior a 10 salários.

Na segurança, 46% avaliam que o governo Lula tem desempenho pior do que o de Bolsonaro, e para 29% ele é melhor. Há 22% que consideram os governos iguais quando se trata de segurança, e 3% não opinaram. Na parcela que votou em Lula no 2º turno de 2022, 13% acreditam que ele tem se saído pior do que Bolsonaro na área da segurança, e para 28% seu desempenho se igual ao do antecessor. Entre eleitores de Bolsonaro na última disputa presidencial, 6% avaliam que o petista tem saído melhor na segurança, e para 11% o desempenho é igual.

O desempenho do governo Lula na área da saúde é percebido como pior do que na gestão Bolsonaro por 40%, no mesmo patamar dos que o veem como melhor (38%). Para 20%, eles são iguais. Entre quem votou no petista em 2022, 10% avaliam que seu governo tem se saído pior do que o antecessor na área da saúde, e para 19% eles são iguais. Na parcela que optou por Bolsonaro, 9% apontam o desempenho de Lula na saúde como superior, e para 15% o governo atual e o anterior se igualam nesta área.

No combate à pobreza, 41% avaliam que Lula faz um trabalho melhor do que Bolsonaro, e 40% pensam o contrário, que o desempenho do petista é pior nesta área. Para 17%, eles são iguais quando o tema é combater a pobreza, e 3% não opinaram. Entre eleitores de Lula no 2º turno de 2022, 8% avaliam seu desempenho no enfrentamento à pobreza como pior do que no governo anterior, e para 15% ele é igual. No grupo que votou em Bolsonaro, 11% acreditam que Lula tem um desempenho melhor do que o antecessor e oponente nesta área, e para 15% eles se igualam.

Também há uma divisão na percepção sobre os governos Lula e Bolsonaro no meio ambiente, com 38% atribuindo ao governo atual um desempenho melhor do que o antecessor, e 37%, um desempenho pior. Para 20%, eles tiveram desempenhos iguais, e 4% não opinaram. No conjunto das regiões Norte e Centro-Oeste, 43% avaliam que Lula tem se saído pior do que Bolsonaro na área do meio ambiente, ante 35% que o consideram melhor, além de 18% que igualam as ações dos dois governos. Entre os mais jovens, na parcela de 16 a 24 anos, 37% dizem que o governo Lula é melhor do que o governo de Bolsonaro na temática ambiental, índice similar ao dos que os consideram iguais (33%), e há 25% que veem a gestão petista como pior do que a anterior. Na faixa posterior, de 25 a 34 anos, a tendência é oposta: 43% avaliam que o atual governo é pior do que ao anterior no meio ambiente, ante 30% que o veem como melhor e 22% que os consideram iguais. Entre quem tem de 35 a 44 anos, 42% consideram o desempenho do atual governo pior, 38%, melhor, e 18%, igual. Na faixa de 45 a 59 anos, 42% avaliam que o atual governo se sai melhor na área ambiental, ante 37% que avaliam que têm desempenho pior, e 17% eles são iguais. Entre os mais velhos essa tendência se mantém: 42% veem o governo Lula como melhor, 38%, como pior, e 14%, como igual ao anterior.

A comparação na educação mostra que 42% veem o desempenho de Lula como melhor do que o de seu antecessor nesta área, e para 38% ele tem se saído pior do que Bolsonaro. Há 18% que consideram os dois governos iguais, e 3% preferiram não opinar. Na parcela que votou em Lula no 2º turno de 2022, 8% avaliam que seu governo tem desempenho pior do que anterior quando se trata de educação, e para 15% ambos se igualam nesta área. Entre eleitores de Bolsonaro, 11% acreditam que o petista supera o antecessor na educação, e para 17% seus desempenhos são iguais.

Quando se trata da geração de empregos, 43% consideram o governo Lula melhor do que o antecessor, 36% o veem como pior, e para 18% eles são iguais, com 3% sem opinião. Na faixa de renda de até 2 salários, 47% avaliam que o petista têm se saído melhor do que Bolsonaro na criação de empregos, e para 30% ele tem se saído pior, com 19% atribuindo desempenhos iguais a eles nesta área. Entre quem tem renda de 2 a 5 salários, 42% dizem que o desempenho de Lula é melhor, 40%, que é pior, e 16%, que é igual ao do antecessor na geração de empregos. No segmento com renda de 5 a 10 salários, 47% veem o atual governo é pior do que anterior nesta área, para 29% é melhor, e 21% consideram igual. Entre os mais ricos, com renda superior a 10 salários, a taxa dos que veem Lula como pior na geração de empregos é de 50%, ante 33% que consideram melhor e 16% que o igualam a Bolsonaro.

Na área de moradia e habitação, 40% atribuem ao governo Lula um desempenho melhor do que no governo Bolsonaro, e para 33% ele é pior. Os demais veem os governos com desempenhos iguais nessa área (22%) ou não opinaram (4%).


Publicado em O Cafezinho
Fonte: DCM

Moraes garante inquérito sobre milícias digitais até 2026 e desespera bolsonaristas

   Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos das fake news e das milícias digitais. Foto: Antonio Augusto/STF


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve prorrogar o inquérito das milícias digitais em 2026, mantendo a investigação ativa diante de um cenário político considerado sensível. O debate sobre o futuro do processo ganhou força no tribunal, especialmente com a proximidade das eleições e o desfecho do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na trama golpista.

Segundo a Folha, a maioria dos ministros do STF tende a apoiar a continuidade do inquérito, consolidando uma posição contrária ao seu encerramento. O processo, aberto em julho de 2021, investiga a atuação de uma organização criminosa digital que atua na produção, financiamento e disseminação de desinformação com fins políticos.

Inicialmente voltado a aliados de Bolsonaro, como o blogueiro foragido nos Estados Unidos Allan dos Santos, o inquérito expandiu-se para apurar a tentativa de golpe contra a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a venda de joias recebidas por autoridades e a falsificação de cartões de vacina da Covid-19.

Até o bilionário Elon Musk, dono da rede social X, tornou-se alvo em 2024 por descumprir ordens judiciais no Brasil para manter perfis de extrema-direita ativos.

Allan dos Santos, bolsonarista foragido durante CPI das Fake News. Foto: reprodução

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, antes defensor do encerramento do inquérito, mudou de posição recentemente. “O inquérito está demorando porque os fatos se multiplicaram ao longo do tempo”, afirmou. Ministros avaliam que a investigação ainda é necessária para conter radicalismos e proteger a democracia.

Interlocutores de Moraes destacam que o pleito de 2026, sob o comando do ministro Kassio Nunes Marques no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode ser marcado novamente por um ambiente polarizado. Apesar da confiança em que o TSE não fará concessões ao bolsonarismo, dada a ligação do magistrado com o ex-presidente, há receio de que o combate à desinformação seja menos rigoroso sem Moraes e Cármen Lúcia à frente.

Outro fator é a possível condenação de Bolsonaro por liderar a tentativa de golpe em 2022, o que poderia acirrar movimentos radicais. A fuga de investigados, como Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio, também justifica a prorrogação.

Há ainda quem defenda no STF que o inquérito pode servir como resposta a eventuais sanções dos EUA contra autoridades brasileiras, caso Donald Trump retorne à presidência. Embora remota, a possibilidade de medidas contra Musk e seus negócios no Brasil também é considerada.

Moraes já sinalizou sua posição: “Nós sabemos que as milícias digitais continuam atuando, inclusive durante esse julgamento, tentando pegar trechos para montar fake news e intimidar o Poder Judiciário”.

O inquérito foi estendido 11 vezes desde 2021, com pouca movimentação recente. Em março de 2025, a Polícia Federal pediu mais tempo para concluir diligências, e a PGR apoiou o pedido. Moraes ainda não decidiu oficialmente, mas tudo indica que a investigação seguirá aberta.


Fonte: DCM

APUCARANA: Prefeitura mobiliza população com mutirão de ações pelo bem-estar da pessoa idosa e promoção da saúde



Quem passou pela Praça Rui Barbosa neste último sábado (14/06) certamente foi impactado pelos diversos serviços disponibilizados pela Prefeitura de Apucarana e parceiros. As secretarias municipais promoveram ações dentro da campanha Junho Violeta, dedicada à prevenção da violência contra a pessoa idosa e à promoção da saúde, bem-estar e garantia de direitos. Simultaneamente, foram realizadas atividades do Programa Saúde Única, uma iniciativa do Ministério da Saúde – baseada no conceito global One Health – em parceria com a Autarquia Municipal de Saúde (AMS), que busca integrar soluções para a saúde humana, animal e ambiental.

Presente no evento, o prefeito Rodolfo Mota destacou o envolvimento da população. “Fico muito feliz em ver a praça cheia, com tantas ações acontecendo ao mesmo tempo. É a cidade ganhando um novo ritmo e mais cuidado com as pessoas”, afirmou o prefeito, enfatizando a atuação conjunta de secretarias e instituições para tratar temas essenciais como o combate à violência contra a pessoa idosa e a promoção da saúde única.

“É uma vasta programação gratuita voltada à população, com disseminação de informações sobre políticas públicas e serviços de atenção, orientações nas áreas da saúde, assistência social e jurídica, além da divulgação de canais de atendimento e denúncia”, completou Mota.

O prefeito também reforçou os canais disponíveis para denúncias: “Em casos de flagrante, a população pode acionar o 190 (Polícia Militar), o 197 (Polícia Civil) ou o 153 (Guarda Civil Municipal). Para denúncias de maus-tratos, o 180 e o 181 são caminhos seguros”, orientou.

Ele ainda fez um apelo por empatia e atenção às múltiplas formas de violência: “Não é só agressão física. Violência moral, financeira, emocional, o abandono afetivo — tudo isso fere a dignidade do idoso. Às vezes ele é impedido até de usar sua aposentadoria, porque alguém da família retém o cartão. Isso precisa ser combatido”, alertou Mota.

No que se refere às ações do programa Saúde Única, o prefeito explicou que equipes multidisciplinares da AMS atuaram para mostrar como o convívio com animais domésticos e com outros seres vivos — como ratos, escorpiões, serpentes, o bicho barbeiro e o mosquito Aedes aegypti — pode afetar diretamente a saúde humana. Foram distribuídos materiais informativos sobre doenças como febre maculosa, raiva, sarna, leptospirose, leishmaniose, dengue, entre outras. “Além de informações, a equipe da saúde aplicou vacinas contra a gripe na população e contra a raiva em cães e gatos, realizou uma feira de doação de animais e distribuiu amostras de ração, em um grande mutirão de serviços públicos”, destacou o prefeito.

A programação do Junho Violeta é promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa e pela Secretaria Municipal de Assistência Social de Apucarana, com parcerias das secretarias de Saúde, Meio Ambiente, Mulher e Assuntos da Família, Segurança e Trânsito, além da OAB, UTFPR e FAP.

Em um balanço do evento, a secretária de Assistência Social, Fabíola Carrero, avaliou que a ação na praça cumpriu seu objetivo principal: dar visibilidade ao tema. “A população idosa
está crescendo no país, e precisamos ampliar as políticas públicas para que essas pessoas sejam efetivamente protegidas. Muitos idosos vivem sozinhos, sem o apoio da família, com insegurança alimentar e financeira. Tudo isso também é violência”, ressaltou a secretária.

Ela fez questão de agradecer a todos os parceiros envolvidos, com destaque à Comissão da Pessoa Idosa da OAB Apucarana. “A OAB participa ativamente dos conselhos municipais.
Tivemos ainda a participação de acadêmicos da FAP, com aferição de pressão arterial, cuidados com a pele, testes de glicemia; da Autarquia de Saúde, do Sesc, da UTFPR, do Centro de Saúde Animal, além de atividades das secretarias da Mulher e do Meio Ambiente”, enumerou Fabíola Carrero.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

7ª Conferência Municipal da Cidade discutirá o futuro urbano de Apucarana


A Prefeitura de Apucarana, por meio do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento (IDEPPLAN), convida a população a participar da 7ª Conferência Municipal da Cidade, que promoverá debate sobre propostas para o desenvolvimento urbano do município. O evento será realizado no sábado, dia 28 de junho, das 8h às 18h, no auditório da FAP.

Com o tema “Construindo a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano: caminhos para cidades inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social”, a conferência abordará temas fundamentais como habitação, regularização fundiária, mobilidade urbana, emergências climáticas, sustentabilidade ambiental, segurança pública e transformação digital.

Segundo o diretor-presidente do IDEPPLAN, Thalles Ribeiro, a conferência municipal faz parte do processo preparatório para a 6ª Conferência Nacional das Cidades, prevista para ocorrer em outubro. “Durante o encontro na FAP, os participantes vão elaborar propostas e eleger os delegados que representarão Apucarana na etapa estadual. Trata-se de uma excelente oportunidade para a população apresentar suas demandas. O diálogo com os cidadãos é essencial para a construção de políticas públicas eficazes”, destacou.

Os interessados em participar devem preencher o formulário de inscrição, disponível no link: https://forms.office.com/r/QptYX0GaZ0.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

VÍDEO – Eduardo Bolsonaro manda recado a Ciro Gomes e Aldo Rebelo: “Tomar um cafezinho”

Eduardo Bolsonaro em entrevista ao Estúdio 5° Elemento. Foto: reprodução

Foragido nos Estados Unidos desde março, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deu um novo passo para criar uma frente ampla de direita pensando em 2026. Em entrevista ao Estúdio 5° Elemento, o terceiro filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou um recado direto a Ciro Gomes e Aldo Rebelo, ex-ministros de governos do PT, convidados para “tomar um cafezinho”.

“Sou uma pessoa que só quer o bem do país e, certamente uma pessoa que só quer o bem do país estão convidados a colaborar, debater e levar o nosso país para um rumo melhor”, iniciou o parlamentar licenciado.

Para isso, ele dá como exemplos o governo de Donald Trump, que conta com membros que saíram do Partido Democrata, com uma falsa analogia em que o partido progressista seria de esquerda.

O caso mais notável, e já mencionado por Eduardo em outras ocasiões, é o de Robert Kennedy Jr., filho do senador Robert F. Kennedy e sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy. Negacionista e teórico da conspiração, ele foi escolhido para o cargo de secretário de Saúde e, como uma das primeiras medidas, removeu os EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS) seguindo argumentos de grupos antivacinas.


“Eu tenho certeza que se sentar com o Ciro Gomes e tomar um cafezinho com ele, a gente vai concordar pelo menos na parte de liberdade de expressão. Então por que a gente não pressiona as autoridades a ceder e parar com essa perseguição e censura?”, questionou o “03” em recado ao ex-candidato à Presidência.

“É pegar o Aldo [Rebelo] e tomar um cafezinho com ele: ‘Aldo, não anima fazer um projeto para a gente definir onde impacta o nacionalismo, quais são as bandeiras que realmente importam para a soberania nacional, o que a gente pretende fazer com a Amazônia, o que pod ser uma exploração sustentável, até onde podemos ir na mineração?”, emendou o convite ao ex-ministro.

Fonte: DCM

VÍDEO – Atletas relançam música que foi proibida com o futebol feminino há 84 anos


Amanda Gutierres, Byanca Brasil, Carol Gil, Gabi Zanotti, Glaucia Cristiano, Kaylaine Souza, Marzia Raposo, Mimi Souza, Tayla Carolina, Thaisinha Duarte e Vic Albuquerque, atletas que atuam em times brasileiros. Foto: reprodução

A música “Futebol Feminino”, vetada em 1941 pelo mesmo decreto que proibiu mulheres de jogar futebol no Brasil, ganha nova vida em uma versão regravada por 11 atletas brasileiras. A iniciativa da Amazon Brasil, patrocinadora do Paulistão e Brasileirão feminino, resgata a história enquanto celebra a evolução do esporte.

As atletas que participaram da iniciativa são: Amanda Gutierres, Byanca Brasil, Carol Gil, Gabi Zanotti, Glaucia Cristiano, Kaylaine Souza, Marzia Raposo, Mimi Souza, Tayla Carolina, Thaisinha Duarte e Vic Albuquerque.

A ação faz parte de uma campanha mais ampla que inclui minidocumentários, debates e conteúdos sobre a trajetória das mulheres no esporte.

O projeto, desenvolvido pela agência AlmapBBDO, vai além da música. Um filme institucional e making-of da gravação serão lançados ao longo do ano, junto a materiais que resgatam o legado das pioneiras do futebol feminino. A iniciativa marca os 84 anos da proibição do esporte para as mulheres, o que durou até 1979.

Fonte: DCM

VÍDEO – Prefeito de BH agradece a Lula por “cuidado” para resgatá-lo em Israel


      O prefeito de Belo Horizonte (MG), Álvaro Damião (União), em Israel. Foto: Reprodução

O prefeito de Belo Horizonte (MG), Álvaro Damião (União), agradeceu ao presidente Lula pelos esforços do governo para resgatar comitiva em Israel em meio ao conflito com o Irã. Ele ficou preso por quatro dias na cidade de Kfar Saba, a 24 km de Tel Aviv.

O vídeo foi gravado na madrugada deste domingo (15). “Parece que mais um dia vencido aqui em Israel. Acredito que a partir de agora a gente já possa dormir com tranquilidade. Agradecer a intervenção do governo federal, hoje recebi a ligação da ministra Gleisi Hoffmann mostrando o cuidado que o governo federal está tendo em tentar, de alguma forma, nos levar de volta para o nosso país”, disse o prefeito.

A comitiva, com membros da Confederação Nacional de Municípios, deixou Israel e chegou à Jordânia nesta segunda (16), passando pela fronteira entre os países de ônibus.

O Itamaraty afirmou que tem conversado com o Ministério das Relações Exteriores local e que a embaixada do Brasil em Tel Aviv está em contato com autoridades israelenses em busca de “garantias de segurança para que possam retornar ao Brasil assim que as condições permitirem”.


O prefeito viajou para Israel no último dia 8, a convite do governo local, para participar de uma feira de tecnologia. Sua volta para o Brasil estava prevista para esta sexta (20), mas o conflito com o Irã antecipou seus planos.

Damião gravou um vídeo na madrugada de sexta (13) de dentro de um bunker em Israel. Na ocasião, ele afirmou que o espaço aéreo estava bloqueado e aguardava respostas de autoridades para deixar o país.

Além do prefeito de BH, fazem parte da delegação que deixou Israel e foi para a Jordânia nesta segunda:

  1. Cícero Lucena – prefeito de João Pessoa (PB)
  2. Welberth Porto – prefeito de Macaé (RJ)
  3. Johnny Maycon – prefeito de Nova Friburgo (RJ)
  4. Claudia da Silva – vice-prefeita de Goiânia (GO)
  5. Janete Aparecida Silva Oliveira – vice-prefeita de Divinópolis (MG)
  6. Márcio Lobato Rodrigues – Secretário de Segurança Pública de Belo Horizonte (MG)
  7. Davi de Mattos Carreiro – chefe executivo do Centro de Inteligência, Vigilância e Tecnologia de Segurança Pública do Rio de Janeiro (Civitas)
  8. Gilson Chagas – secretário de Segurança Pública de Niterói (RJ)
  9. Francisco Vagner Gutemberg de Araújo – secretário de Planejamento de Natal (RN)
  10. Flavio Guimarães Bittencourt do Valle – vereador do Rio de Janeiro (RJ)
  11. Francisco Nélio – tesoureiro da Confederação Nacional de Municípios (CNM)
Fonte: DCM

Gleisi nega traições de Hugo Motta e diz que presidente da Câmara age com "responsabilidade e firmeza"

Manifestação da ministra vem após rumores de que Motta teria rompido com o governo e recuado de acordos

       Hugo Motta e Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)

Em declaração publicada nesta segunda-feira (16), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), rechaçou qualquer possibilidade de deslealdade do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A afirmação de Gleisi foi divulgada em suas redes sociais e teve como objetivo preservar a relação política com o parlamentar, diante de rumores sobre eventuais atritos.

“O relacionamento do presidente Hugo Motta com o governo do presidente Lula tem se caracterizado por responsabilidade e firmeza nos encaminhamentos acordados em comum”, afirmou Gleisi.

Na avaliação da ministra, Motta tem mantido uma conduta institucional de diálogo e transparência com o Executivo. Ela também ressaltou a forma como o presidente da Câmara tem atuado na construção das pautas legislativas: "no comando da Câmara, trouxe previsibilidade na pauta legislativa, sempre fruto do colégio de líderes, que expressa manifestações dos parlamentares".

"Tratamos às claras dos interesses do país e isso tem sido fundamental para a tramitação das propostas do governo no Legislativo", concluiu a ministra.

A manifestação de Gleisi vem após rumores de que o presidente da Câmara teria rompido com o governo, após iniciar sua gestão com acenos de conciliação. A guinada, marcada por ataques ao Executivo e à mais alta Corte do país, teria sido justificada por Motta como uma reação à pressão dos parlamentares pela liberação de emendas orçamentárias, segundo informa a Folha de S. Paulo. No entanto, essa narrativa escamoteia as verdadeiras fontes de pressão: a classe dominante e o grande capital financeiro, incomodados com a política fiscal do governo e dispostos a impor sua agenda por meio do Legislativo.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Obras na nova subestação da Copel em Apucarana entram na fase final



A cidade de Apucarana está prestes a receber uma nova subestação de energia elétrica, que ampliará a capacidade de atendimento à população e tornará o fornecimento mais estável e seguro. A Subestação Jardim Figueira, construída pela Copel Distribuição, terá tensão de 138 kV e vai beneficiar diretamente mais de 25 mil unidades consumidoras no município e em áreas vizinhas.

O projeto inclui a instalação de uma moderna rede de distribuição subterrânea no entorno do bairro João Paulo I, abrangendo as ruas Jacaré e Rio dos Patos. A medida visa eliminar a necessidade de postes e cabeamentos aéreos nestas vias, garantindo um visual urbano mais limpo, mais segurança para os moradores e menos manutenção futura.

As obras estão em fase final e a energização da nova subestação está prevista para o final de 2025. A execução está a cargo da RGK Construções e Montagens Ltda., empresa paranaense com 30 anos de experiência, contratada pela Copel para executar o projeto.

O secretário municipal de Obras, engenheiro Mateus Franciscon Fernandes, afirma que toda obra deste porte afeta o dia a dia da comunidade. “É uma obra grande, que gera alguns transtornos especialmente porque a rede de distribuição subterrânea passa em ruas de um bairro residencial. A nossa equipe está acompanhando as atividades e feito reuniões com frequência com a empresa responsável pela obra”, pontua.

O secretário pede paciência e a colaboração da população, salientando que esses transtornos são temporários mas que os benefícios a longo prazo serão significativos para toda a cidade.

Fonte: Prefeitura de Apucarana