A Polícia Federal identificou mais de 60 mil consultas ilegais de geolocalização feitas pela Abin entre 2019 e 2021, no governo Bolsonaro
A Polícia Federal indiciou 35 pessoas no inquérito sobre o uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro para espionagem contra lideranças tidas como opositoras do bolsonarismo.
A PF identificou 60.7 mil consultas ilegais de geolocalização feitas pela Abin entre 2019 e 2021. O esquema usou o sistema "First Mile", adquirido por dispensa de licitação por R$ 5,7 milhões e sem autorização judicial.
Bolsonaro não chegou a ser indiciado na Abin Paralela, porque já é réu no inquérito da trama golpista, uma investigação mais ampla e que tem como um de seus eixos de apuração o uso da agência para o monitoramento ilegal.
No caso das apurações sobre o plano golpista, o STF analisa o inquérito e tornou 31 réus, que estão respondendo a uma ação penal.
- Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-diretor-geral da Abin
- Alexandre Ramalho Ferreira, policial federal cedido à Abin, onde foi lotado no gabinete de Ramagem
- Alan Oleskovicz, oficial de Inteligência da Abin
- Alessandro Moretti, ex-diretor-adjunto da Abin
- Alexandre de Oliveira Pasiani, coordenador de Meios Técnicos da Abin
- Alexandre do Nascimento Cantalice, ex-diretor do Departamento de Operações de Inteligência da Abin
- Bruno de Aguiar Faria, ex-diretor substituto do Departamento de Operações de Inteligência da Abin
- Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro
- Carlos Magno de Deus Rodrigues, policial federal cedido à Abin, onde chefiou a Coordenação de Análise e Integridade Corporativa e depois a Coordenação de Análise de Redes Criminosas Transnacionais
- Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho, diretor do Departamento de Inteligência Estratégia, depois transformado em Centro de Inteligência Nacional, e ex-diretor adjunto da Abin
- Daniel Ribeiro Lemos, analista político legislativo recentemente nomeado para gabinete da liderança do PL
- Eduardo Arthur Izycki, oficial de Inteligência da Abin e indiciado
- Felipe Arlotta Freitas, policial federal que atou como coordenador-geral de Contrainteligência da Abin
- Frank Márcio, diretor-adjunto da Abin na gestão Ramagem
- Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército cedido à Abin
- Henrique César Zordan, policial federal cedido à Abin e assessor direto de Ramagem
- José Matheus Salles Barros, assessor de Carlos Bolsonaro, Alexandre Ramagem e da Presidência da República durante governo Bolsonaro
- José Fernando Chuy, corregedor da Abin
- Lucio de Andrade Vaz Parente, servidor da Abin
- Luiz Fernando Corrêa, atual diretor-geral da Abin
- Luiz Felipe Barros Felix, policial federal cedido à Abin
- Luiz Gustavo da Silva Mota, oficial de Inteligência da Abin
- Luiz Carlos Nóbrega Nelson, chefe de gabinete da Abin
- Marcelo Bormevet, policial federal que atuou como coordenador geral do Centro de Inteligência da Abin
- Mateus de Carvalho Sposito: ex-assessor da Presidência da República da Secretaria de Comunicação
- Marcelo Furtado, oficial de Inteligência da Abin que atuou no Departamento de Operações de Inteligência
- Eriton Lincoln Pompeu, oficial de Inteligência da Abin
- Paulo Maurício Pinto, ex-diretor do Departamento de Operações de Inteligência da Abin e ex-secretário de Planejamento e Gestão do órgão
- Paulo Magno de Melo Rodrigues Alves, oficial de Inteligência da Abin que ocupou posições de chefia no Departamento de Operações de Inteligência
- Richards Dyer Pozzer, apontado como responsável pela difusão e produção de campanhas de desinformação
- Rogério Beraldo de Almeida, responsável pelo perfil "DallasGinghinniReturn"
- Ricardo Wright Minussi, assessor parlamentar no Senado
- Rodrigo Augusto de Carvalho Costa, delegado da Polícia Federal
- Rodrigo Colli, oficial de Inteligência da Abin e indiciado
- Victor Felismino Carneiro, ex-diretor-adjunto da Abin: prevaricação, corrupção passiva, violação de sigilo funcional.
Fonte: Brasil 247 com informação publicada no blog do Fausto Macedo
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