sábado, 21 de junho de 2025

Bolsonaro tem pneumonia; médico recomenda reduzir ritmo de agendas

O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou evento em Goiânia após mal-estar. Foto: Elisama Ximenes

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com pneumonia viral, condição tratável com o uso de antibióticos, conforme informações do Metrópoles. Ele passou por exames na manhã deste sábado (21), no Hospital DF Star, em Brasília, após relatar episódios de vômitos e crises de soluço nos últimos dias.

Segundo o cirurgião Claudio Birolini, responsável por uma cirurgia abdominal realizada em abril, os exames já estavam programados e mostraram que o quadro pós-operatório segue estável.

“Do ponto de vista do pós-operatório, está tudo bem com a cirurgia. A tomografia foi feita com contraste, que progride bem até o intestino grosso e mostra que a parede abdominal está bem contida. Vamos entrar com o antibiótico para acabar de resolver a questão do pulmão”, explicou o médico.

Bolsonaro, ao comentar os sintomas, afirmou: “Já foram sete cirurgias e eu espero que seja a última. O médico quer que eu coma mais devagar para evitar as crises de soluços, mas o resto está liberado. Se pagar um pastel e caldo de cana, vamos comer agora”.

Mal-estar em Goiânia

Durante compromissos em Goiás, Bolsonaro apresentou indisposição. Na última quinta-feira (19), o ex-capitão precisou interromper um discurso na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia por conta dos soluços. “Desculpa, é que eu estou muito mal, vomito dez vezes por dia, talvez a 11ª daqui a pouco aí”, disse.

No dia seguinte, ele deixou um evento em um frigorífico de Goiânia após uma participação de apenas 20 minutos, repetindo: “Desculpa, estou muito mal. Vomito 10 vezes por dia”.


Este é o segundo evento público interrompido por problemas de saúde neste ano. Em abril, Bolsonaro precisou cancelar uma série de compromissos no Nordeste após passar mal em Santa Cruz (RN), sendo transportado de helicóptero para Natal e, depois, para Brasília em uma UTI aérea.

Na ocasião, exames revelaram a necessidade de uma complexa cirurgia abdominal de 12 horas para tratar obstruções intestinais – sequelas do atentado sofrido durante a campanha de 2018.

Fonte: DCM

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