Defesa do general afirma que pedirá novamente a anulação da delação premiada do tenente-coronel, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro
O advogado do general Walter Braga Netto, José Luís de Oliveira Lima, afirmou nesta terça-feira (24) que o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), mentiu à Polícia Federal, e que vai voltar a pedir a anulação do acordo de delação premiada. Segundo o g1, a fala do representante legal do ex-ministro ocorreu logo após a audiência de acareação entre Braga Netto e Mauro Cid, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Braga Netto e Cid ficaram frente a frente por quase duas horas. Ao longo da audiência, os réus pela trama golpista confrontaram versões do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) sobre a suposta tentativa de golpe de Estado.
Ainda de acordo com a reportagem, a equipe de defesa do general utilizou a sessão para confrontar diretamente Cid sobre acusações envolvendo repasses financeiros ligados ao plano golpista conhecido como "Punhal Verde e Amarelo", que pretendia matar autoridades da República. Entre os pontos mais relevantes da oitiva, os advogados de Braga Netto questionaram o tenente-coronel sobre a alegação de que o general teria lhe entregue pessoalmente um pacote com dinheiro, com o objetivo de financiar a execução do plano. Braga Netto nega veementemente a acusação.
Ainda conforme o advogado José Luís de Oliveira Lima, Mauro Cid teria apresentado, nesta terça-feira, uma terceira versão para o suposto episódio da entrega de valores. A defesa do general sustenta que as sucessivas mudanças no relato de Cid comprometem sua credibilidade como delator e reforçam o pedido de anulação do acordo firmado com a Polícia Federal.
Fonte: Brasil 247 com informações do G1
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