
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro vão a ato na Av. Paulista, em São Paulo
Imagem: Miguel SCHINCARIOL / AFP
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou à Avenida Paulista neste domingo (29) em um novo ato convocado por seus aliados. Com o lema “justiça já”, a manifestação teve baixa adesão popular em comparação a eventos anteriores e ocupou apenas um quarteirão da via, entre a rua Peixoto Gomide e o Masp, por volta das 14h.
Diferente do protesto de abril, que reuniu sete governadores e propôs anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o foco desta vez foi o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. O tom do evento girou em torno da contestação da legitimidade das investigações conduzidas pela Corte.
O pastor Silas Malafaia, principal organizador do ato, tentou minimizar o esvaziamento da manifestação. “Estamos aqui para marcar posição. É menos importante o número [de participantes] do que eu vou dizer aqui”, afirmou em entrevista ao UOL. Apesar da fala, o público visivelmente menor chamou atenção nas redes sociais e entre analistas políticos.
Entre os governadores, apenas quatro estiveram presentes: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Cláudio Castro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC) e Romeu Zema (Novo-MG). O número ficou abaixo das participações em abril, sinalizando um recuo de figuras políticas diante da pressão judicial e do desgaste da agenda bolsonarista.
A proposta de anistia, que dominou os discursos em manifestações anteriores, perdeu força após a baixa adesão popular e a resistência no Congresso. A tentativa da bancada do PL de pautar a urgência do projeto foi ignorada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que não colocou o texto em votação.
Veja a cobertura ao vivo do DCM sobre o ato de Bolsonaro na Avenida Paulista:
Fonte: DCM
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