Uma investigação do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC) identificou 858 estudantes com patrimônio milionário que recebiam bolsas integrais nos programas Universidade Gratuita e Fumdesc. As bolsas são destinadas a pessoas em situação de vulnerabilidade, mas os dados levantados revelam fraudes envolvendo alunos que possuem carros de luxo, lanchas e imóveis avaliados em milhões de reais. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de cerca de R$ 324 milhões. Com informações do UOL.
Segundo o relatório, ao menos 15 mil estudantes omitiram informações de bens da família, enquanto outros 4,4 mil apresentaram renda incompatível com o perfil exigido. A investigação aponta ainda que empresas de consultoria podem estar ajudando candidatos a burlar os critérios de seleção. Universidades também são alvo da apuração, suspeitas de ignorarem as irregularidades. A Polícia Civil de Santa Catarina vai investigar possíveis crimes como falsidade ideológica e obtenção de vantagem indevida.
O governo estadual afirmou que, caso as fraudes sejam confirmadas, os benefícios serão cancelados e os valores devolvidos. A Secretaria de Educação informou ter solicitado ao TCE um relatório detalhado das inconsistências e prometeu reforçar os critérios de fiscalização. O programa, criado para promover inclusão social no ensino superior, exige que os beneficiados prestem serviços à comunidade ao final do curso.
Fonte: DCM com informações do UOL
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