terça-feira, 27 de junho de 2023

Banco Central divulga ata do Copom e aponta para início de redução "parcimoniosa" dos juros em agosto

 Ata informa que houve "divergência" no Copom "em torno do grau de sinalização em relação aos próximos passos"

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Banco Central divulgou nesta terça-feira (27) a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), realizada na semana passada, e indica que em agosto, na próxima reunião do grupo, a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% atualmente, poderá ter um início de "processo parcimonioso" de redução.

"Nesse debate, observou-se divergência no Comitê em torno do grau de sinalização em relação aos próximos passos. A avaliação predominante foi de que a continuação do processo desinflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião. Outro grupo mostrou-se mais cauteloso, enfatizando que a dinâmica desinflacionária ainda reflete o recuo de componentes mais voláteis e que a incerteza sobre o hiato do produto gera dúvida sobre o impacto do aperto monetário até então implementado. Para esse grupo, é necessário observar maior reancoragem das expectativas longas e acumular mais evidências de desinflação nos componentes mais sensíveis ao ciclo. Entretanto, os membros do Comitê foram unânimes em concordar que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos", diz a taxa (leia a íntegra ao final da matéria).

Infomoney - Apesar de fatores benignos contribuírem para dinâmica interna da inflação corrente no Brasil, o processo desinflacionário no País ainda está em um estágio que demanda serenidade e paciência na condução da política monetária. As expectativas de inflação seguem desancoradas das metas definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), embora tenha ocorrido uma pequena diminuição da desancoragem na margem.

Esses foram os principais motivos que levaram o Comitê de Política Monetária (Copom) a decidir pela manutenção da taxa de juros em 13,75% na reunião realizada nos últimos dias 20 e 21 de junho, de acordo com a Ata do encontro divulgada nesta terça-feira.

O Comitê destacou em sua análise que, com a elevação de expectativas, há uma maior pressão para elevação de preços no período corrente e o processo inflacionário é alimentado por essas expectativas. Também foi ressaltado que a ancoragem de expectativas é um elemento essencial para a estabilidade de preços.

“Nesse contexto, o Comitê reforça que decisões que induzam à reancoragem das expectativas e que elevem a confiança nas metas de inflação contribuiriam para um processo desinflacionário mais célere e menos custoso, permitindo flexibilização monetária”, diz a Ata.

Para o Copom, a conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancoradas, segue portanto demandando cautela e parcimônia.

“O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação”, diz o documento do BC.

O Comitê reforçou na Ata que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

O Copom avalia repetiu a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembrou que os passos futuros da política monetária “dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.”

Na avaliação do balanço de riscos, o Copom disse que não houve grande alteração no cenário prospectivo do hiato do produto desde sua última reunião, no qual se projeta lenta abertura do hiato.

Na reunião, houve um debate sobre a resiliência da atividade econômica no primeiro trimestre, mas a visão do Comitê segue de que o crescimento foi puxado pelo setor agropecuário e que os demais setores devem apresentar crescimento modesto ao longo do ano.

“Com relação à inflação de serviços e aos núcleos de inflação, nota-se movimento lento de desaceleração em linha com o processo não linear projetado pelo Comitê. Além disso, as expectativas de inflação apresentaram algum recuo, mas seguem desancoradas, em parte em função do questionamento sobre uma possível alteração das metas de inflação futuras”, disse a Ata.

“O Comitê avalia que decisões que reancorem as expectativas podem levar a uma desinflação mais célere. As projeções de inflação do Copom se reduziram, especialmente, no horizonte relevante, em boa medida como função da redução das expectativas de inflação. Por fim, no balanço de riscos, o Comitê avalia que a incerteza sobre o desenho final do arcabouço fiscal é residual. Além disso, notou que parte do risco para baixo advindo do preço de commodities já tem se materializado no período recente.”

A) Atualização da conjuntura econômica e do cenário do Copom

1. O ambiente externo se mantém adverso. Apesar da atenuação do estresse envolvendo bancos nos EUA e na Europa e do limitado contágio sobre as condições financeiras até o momento, a situação segue requerendo monitoramento. Nota-se, entretanto, um aperto nos mercados de crédito nos EUA com impactos ainda incertos, mas com viés negativo para o crescimento.

2. Em paralelo, os bancos centrais das principais economias seguem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente em que a inflação se mostra resiliente. Em diversos países, as leituras de inflação recentes apontam para alguma estabilização dos núcleos de inflação em patamares superiores às suas metas e reforçam o caráter persistente do atual processo inflacionário. Além disso, no período recente, notou-se a retomada do ciclo de elevação de juros em algumas economias e a sinalização majoritária de um período prolongado de juros elevados para combater as pressões inflacionárias, o que demanda maior cautela na condução das políticas econômicas também por parte de países emergentes.

3. No âmbito doméstico, o conjunto de indicadores recentes sugere um cenário de desaceleração gradual. A divulgação do PIB referente ao primeiro trimestre de 2023 surpreendeu positivamente, com grande parte da contribuição de tal surpresa no desempenho da agropecuária, porém com menor dinamismo nos setores mais cíclicos da economia. O mercado de trabalho, que surpreendeu positivamente ao longo de 2022, tem apresentado certa resiliência, com aumento líquido nos postos de trabalho e relativa estabilidade na taxa de desemprego. Observou-se, entretanto, redução na taxa de participação.

4. A inflação ao consumidor se reduziu no período recente, com destaque para as dinâmicas em bens industriais e alimentos. Os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária, que apresentam maior inércia inflacionária, apresentaram uma incipiente melhora, mas mantêm-se acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação. As expectativas de inflação para 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa recuaram e encontram-se em torno de 5,1% e 4,0%, respectivamente.

B) Cenários e análise de riscos

5. No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de USD/BRL 4,852, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC). O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2023 e de 2024. Nesse cenário, as projeções de inflação do Copom situam-se em 5,0% para 2023 e 3,4% para 2024. As projeções para a inflação de preços administrados são de 9,0% para 2023 e 4,6% para 2024.

6. Em seguimento ao amplo debate e acúmulo de evidência ao longo das últimas reuniões, o Comitê optou por elevar a estimativa de taxa de juros real neutra de 4,0% a.a. para 4,5%. Os membros avaliaram os diferentes fatores que justificam uma elevação e convergiram na conclusão de que houve uma elevação da taxa neutra. Dentre os fatores citados que apoiam a elevação da taxa neutra, citou-se uma possível elevação das taxas de juros neutras nas principais economias, a resiliência na atividade brasileira concomitante a um processo desinflacionário lento, assim como a análise de modelos auxiliares que incorporam diferentes metodologias.

7. O Comitê avalia que a conjuntura internacional se mostra um pouco mais benigna para o processo inflacionário no Brasil, mas o baixo grau de ociosidade do mercado de trabalho em algumas economias e a inflação corrente persistentemente elevada e disseminada no setor de serviços sugerem que pressões inflacionárias devem demorar a se dissipar. No entanto, foram elencados alguns fatores que podem reduzir as pressões inflacionárias externas. Dentre esses, em primeiro lugar, destaca-se a determinação dos bancos centrais com o controle da inflação, através da manutenção do aperto de condições financeiras por período mais prolongado. Tal determinação, ainda que com possível impacto sobre preços de ativos domésticos no curto prazo, aliada a uma desaceleração do crédito nas principais economias, contribui para um processo desinflacionário global mais crível e duradouro. Além disso, a dinâmica recente da taxa de câmbio e do preço das commodities internacionais, ainda que com maior volatilidade, também contribui para arrefecer as pressões internacionais.

8. Os dados de atividade no Brasil, em particular a divulgação do crescimento do PIB referente ao primeiro trimestre de 2023, seguem indicando desaceleração nos setores mais sensíveis ao ciclo econômico. Nota-se um ritmo de crescimento moderado na margem, com exceção do forte crescimento do setor agropecuário. De todo modo, antecipa-se que, passado esse maior crescimento da agropecuária no primeiro trimestre, em função da sazonalidade da safra, o processo de moderação do crescimento nos setores mais cíclicos da economia se aprofundará ao logo dos trimestres seguintes.

9. O Comitê debateu os dados recentes do mercado de trabalho. Por um lado, os dados de emprego formal demonstraram continuidade no aumento do emprego no período mais recente. Por outro lado, nota-se que a taxa de desemprego se mantém relativamente estável, mas com menor taxa de participação em relação ao período pré- pandemia. Houve uma discussão sobre os possíveis motivos para a queda da taxa de participação, avaliando se tal movimento deve ser lido como estrutural ou conjuntural, o que acarretaria diferentes impactos sobre a taxa de participação vigente no longo prazo. Alguns membros observaram que avança o movimento de recomposição parcial das perdas nos salários reais ocorridas anteriormente. Esse movimento é esperado e vem acompanhado de desaceleração nos ganhos nominais, o que deve se acentuar à frente.

10. O Comitê avalia que a dinâmica da desinflação segue caracterizada por um processo com dois estágios distintos. No primeiro estágio, já encerrado, a velocidade de desinflação foi maior, com maior efeito sobre preços administrados e efeito indireto nos preços livres através de menor inércia. No segundo estágio, que se observa atualmente, a velocidade de desinflação é menor e os núcleos de inflação, que respondem mais à demanda agregada e à política de juros, se reduzem em menor velocidade, respondendo ao hiato do produto e às expectativas de inflação futura. O Comitê reafirma que o processo desinflacionário em seu atual estágio demanda serenidade e paciência na condução da política monetária para garantir a convergência da inflação para suas metas.

11. Ainda na discussão sobre o comportamento inflacionário, enfatizou-se o comportamento benigno recente nos preços de atacado, tanto na parte de alimentos quanto na parte de industriais. Na parte de alimentos, questões logísticas, conjuntamente com clima favorável e uma boa safra, contribuíram para uma revisão nas perspectivas dos preços de alimentos para 2023 e, em menor medida, para 2024. Para 2024, no entanto, destaca-se a incerteza quanto ao impacto do fenômeno El Niño. No que se refere a bens industriais, os preços ao atacado, assim como a normalização das cadeias de suprimento, também levaram a uma revisão na dinâmica de tais setores. O Comitê avalia que a consolidação de tais dinâmicas contribui para o processo desinflacionário e deve ter algum impacto indireto nos demais itens. Em termos de trajetória de inflação ao consumidor ao longo de 2023, ressalta-se que se espera continuidade da queda na inflação acumulada em doze meses ao longo deste segundo trimestre em função do efeito base do ano anterior. Para o segundo semestre de 2023, entretanto, espera-se uma maior inflação acumulada em doze meses, como consequência da exclusão, nesse indicador, do efeito das medidas tributárias que reduziram o nível de preços no terceiro trimestre de 2022 e da manutenção dos efeitos das medidas tributárias deste ano. O Copom enfatiza que também seguirá acompanhando a dinâmica inflacionária em medidas de inflação subjacente, que melhor refletem a tendência da inflação corrente assim como suas perspectivas futuras.

12. As expectativas de inflação seguem desancoradas das metas definidas pelo Conselho Monetário Nacional, tendo havido uma pequena diminuição da desancoragem na margem. O Comitê segue avaliando que expectativas desancoradas elevam o custo de trazer a inflação de volta à meta. Ressaltou-se novamente que o comportamento das expectativas é um aspecto fundamental do processo inflacionário, uma vez que serve de guia para a definição de reajustes de preços e salários presentes e futuros. Assim, com a elevação de expectativas, há uma maior pressão para elevação de preços no período corrente e o processo inflacionário é alimentado por essas expectativas. Também foi ressaltado que a ancoragem de expectativas é um elemento essencial para a estabilidade de preços. Nesse contexto, o Comitê reforça que decisões que induzam à reancoragem das expectativas e que elevem a confiança nas metas de inflação contribuiriam para um processo desinflacionário mais célere e menos custoso, permitindo flexibilização monetária.

13. O cenário de concessão de crédito doméstico mostra-se compatível com o atual estágio do ciclo de política monetária. O Comitê antecipa uma moderação na concessão do crédito ao longo dos próximos meses, mas em linha com o que se observou em ciclos anteriores de aperto de política monetária. O Comitê reforça que o Banco Central possui os instrumentos de liquidez apropriados e necessários, ligados à política macroprudencial, para tratar de fricções relevantes localizadas no sistema, caso ocorram.

14. O Comitê discutiu também os impactos do cenário fiscal sobre a inflação e avalia que a apresentação e a tramitação do arcabouço fiscal reduziram substancialmente a incerteza em torno do risco fiscal. Permanecem desafios para o cumprimento das metas estipuladas para o resultado primário, ainda que, na discussão do Comitê, tenha se enfatizado o comprometimento e a apresentação de medidas para a consecução de tais resultados. O Copom novamente enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a aprovação do arcabouço fiscal, uma vez que a trajetória de inflação segue condicional à reação das expectativas de inflação e das condições financeiras.

15. O Comitê ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; (ii) alguma incerteza residual sobre o desenho final do arcabouço fiscal a ser aprovado pelo Congresso Nacional e, de forma mais relevante para a condução da política monetária, seus impactos sobre as expectativas para as trajetórias da dívida pública e da inflação, e sobre os ativos de risco; e (iii) uma desancoragem maior, ou mais duradoura, das expectativas de inflação para prazos mais longos. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma queda adicional dos preços das commodities internacionais em moeda local, ainda que parte importante desse movimento já tenha sido verificado; (ii) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada, em particular em função de condições adversas no sistema financeiro global; e (iii) uma desaceleração na concessão doméstica de crédito maior do que seria compatível com o atual estágio do ciclo de política monetária.

C) Discussão sobre a condução da política monetária

16. O Copom passou então à discussão da condução da política monetária, considerando o conjunto de projeções analisado, assim como o balanço de riscos para a inflação prospectiva.

17. O Comitê avalia que a conjuntura, marcada por expectativas desancoradas para prazos mais longos e caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, requer parcimônia e cautela na condução da política monetária.

18. O Comitê unanimemente avalia que flexibilizações do grau de aperto monetário exigem confiança na trajetória do processo de desinflação, uma vez que flexibilizações prematuras podem ensejar reacelerações do processo inflacionário e, consequentemente, levar a uma reversão do próprio processo de relaxamento monetário. A materialização desse tipo de cenário pode impactar negativamente não apenas a credibilidade da política monetária, mas também as condições financeiras.

19. Nesse debate, observou-se divergência no Comitê em torno do grau de sinalização em relação aos próximos passos. A avaliação predominante foi de que a continuação do processo desinflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião. Outro grupo mostrou-se mais cauteloso, enfatizando que a dinâmica desinflacionária ainda reflete o recuo de componentes mais voláteis e que a incerteza sobre o hiato do produto gera dúvida sobre o impacto do aperto monetário até então implementado. Para esse grupo, é necessário observar maior reancoragem das expectativas longas e acumular mais evidências de desinflação nos componentes mais sensíveis ao ciclo. Entretanto, os membros do Comitê foram unânimes em concordar que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

20. Seguindo a análise usual, o Comitê debateu os diferentes determinantes que impactam a condução da política monetária. Enumerando os determinantes analisados na reunião, não houve grande alteração no cenário prospectivo do hiato do produto, em que se projeta lenta abertura do hiato. Houve um debate sobre a resiliência da atividade econômica no primeiro trimestre, mas a visão do Comitê segue de que o crescimento foi puxado pelo setor agropecuário e que os demais setores devem apresentar crescimento modesto ao longo do ano. Com relação à inflação de serviços e aos núcleos de inflação, nota-se movimento lento de desaceleração em linha com o processo não linear projetado pelo Comitê. Além disso, as expectativas de inflação apresentaram algum recuo, mas seguem desancoradas, em parte em função do questionamento sobre uma possível alteração das metas de inflação futuras. O Comitê avalia que decisões que reancorem as expectativas podem levar a uma desinflação mais célere. As projeções de inflação do Copom se reduziram, especialmente, no horizonte relevante, em boa medida como função da redução das expectativas de inflação. Por fim, no balanço de riscos, o Comitê avalia que a incerteza sobre o desenho final do arcabouço fiscal é residual. Além disso, notou que parte do risco para baixo advindo do preço de commodities já tem se materializado no período recente.

D) Decisão de política monetária

21. Considerando os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% a.a. e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

22. A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancoradas, segue demandando cautela e parcimônia. O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação. O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. O Comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

23. Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza e Renato Dias de Brito Gomes.

Fonte: Brasil 247 com informações do Infomoney

Marcos do Val apresenta atestado para não prestar depoimento à Polícia Federal

 Do Val é alvo de apuração por possível obstrução de investigações, vazamento de informações sigilosas, envolvimento em associação criminosa e tentativa de golpe de estado

Marcos do Val (Foto: Agência Senado)

A Polícia Federal (PF) notificou o senador Marcos do Val (Podemos-ES) para prestar esclarecimentos em uma investigação em curso. No entanto, o parlamentar apresentou um atestado médico - com validade até outubro - como justificativa para evitar o interrogatório, informa Andréia Sadi, do g1. O documento encaminhado à PF foi o mesmo utilizado por Do Val para solicitar seu afastamento do cargo de senador, por recomendação médica, em 20 de junho.

Do Val se tornou alvo de uma operação conduzida pela Polícia Federal que visa apurar possível obstrução de investigações, vazamento de informações sigilosas, envolvimento em associação criminosa e tentativa de subverter o Estado, relacionada aos eventos golpistas ocorridos em 8 de janeiro.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a obrigatoriedade de Marcos do Val prestar depoimento. Contudo, no dia da operação, o senador declarou que não compareceria para ser interrogado pela PF. Como parlamentar, ele possui o direito de escolher a data do depoimento, porém essa prerrogativa não foi exercida.

Fonte: Brasil 247 com informações do g1

"Imbecil", diz Bolsonaro sobre seu apoiador que tentou explodir aeroporto de Brasília

 Em entrevista, Jair Bolsonaro tenta se distanciar de George Washington, um dos principais terroristas do 8 de janeiro

Jair Bolsonaro e o terrorista bolsonarista George Washington (Foto: ABR | Reprodução)

Na entrevista concedida à jornalista Mônica Bergamo, o ex-presidente Jair Bolsonaro também tentou se distanciar do terrorista George Washington, que foi preso após planejar um atentado que visava explodir o aeroporto de Brasília, antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Aquele é um imbecil. Ninguém apoia um negócio daqueles. Ninguém apoia entrar lá para depredar patrimônio público", afirmou.

"No Brasil o golpe foi de senhorinhas com uma Bíblia debaixo do braço. De senhorzinhos com a bandeira do Brasil nas costas", acrescentou Bolsonaro. Na mesma entrevista, ele propagou informações falsas, dizendo que os ataques teriam sido feitos por supostos infiltrados ligados ao atual governo.

Fonte: Brasil 247

Cassação de Moro é dada quase como certa; Gleisi deverá disputar vaga aberta no senado

 A candidatura de Gleisi ocorreria em um cenário de determinação, pela Justiça Eleitoral, de nova eleição para o posto de Moro

Sérgio Moro e Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)

Caso o ex-juiz suspeito e atual senador Sergio Moro (União-PR) seja de fato cassado pela Justiça Eleitoral, algo que é projetado como quase certo por analistas, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) deve se confirmar como candidata ao Senado, informa a colunista Bela Megale do jornal O Globo.

A candidatura de Gleisi ocorreria em um cenário de determinação, pela Justiça Eleitoral, de nova eleição para o posto de Moro. Tal situação já foi vista no caso da ex-senadora Selma Arruda (conhecida como 'Moro de Saias'), do Mato Grosso, cassada em 2019 por abuso de poder econômico.

As denúncias que pesam contra Moro-  O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) decidiu unir as duas ações de investigação movidas pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelo Partido Liberal (PL) contra o ex-juiz parcial e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR), a partir de agora.

O desembargador Mario Helton Jorge assinou a decisão nesta terça-feira (13), também permitindo a produção de provas testemunhais nos processos. Mais de dez testemunhas serão ouvidas, informa a Folha de S. Paulo

As ações, que possuem conteúdo semelhante, foram movidas pelo PL do Paraná e pela federação formada por PT, PV e PCdoB.  têm como foco principal os gastos realizados por Moro durante seu período de pré-campanha, quando ele cogitava uma candidatura ao Palácio do Planalto e era filiado ao Podemos. Moro se filiou ao partido em 2021 com o intuito de concorrer à presidência. No entanto, próximo ao prazo final para trocas partidárias, em 2022, ele deixou o Podemos e se filiou ao União Brasil. Dentro da nova legenda, ele não conseguiu espaço para manter sua candidatura. 

Agora, os partidos opositores alegam que os gastos de pré-campanha, inicialmente destinados à disputa presidencial, se tornaram "desproporcionais" e "suprimiram as chances dos demais concorrentes" ao Senado no Paraná.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna de Bela Megale no jornal O Globo

CPMI do 8 de janeiro ouve coronel que sugeriu golpe a Mauro Cid nesta terça

Coronel Jean Lawand Junior. (Foto: Reprodução)

 Nesta terça-feira (27), a CPMI do 8 de Janeiro vai ouvir o depoimento do coronel Jean Lawand Júnior, que apareceu em mensagens defendendo, junto a Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que as Forças Armadas promovessem um golpe após a vitória de Lula no ano passado.

“Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele dê a ordem, que o povo está com ele, cara. Se os caras não cumprirem, o problema é deles. Acaba o Exército Brasileiro se esses cara não cumprirem a ordem do… do comandante supremo. Como é que eu vou aceitar uma ordem de um general, que não recebeu, que não aceitou a ordem do comandante. Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer. Ele não pode recuar agora”, disse Lawand na ocasião.

Ao Supremo Tribunal Federal (STF), o militar pediu um habeas corpus e o direito de permanecer em silêncio durante todo o depoimento. A relatora do caso, ministra Carmen Lúcia, atendeu parcialmente a solicitação. Manteve a obrigatoriedade da convocação, mas autorizou o militar a ficar em silêncio.

Além da relação de Lawand com Mauro Cid e o ex-chefe de estado brasileiro, a base do governo também quer aproveitar o depoimento para entender melhor a ligação do militar com o acampamento bolsonarista que se instalou no Quartel General do Exército, em Brasília, logo após a derrota de Bolsonaro na eleição.

Fonte: DCM

Bolsonaro diz ter "bala de prata" para não ficar fora da política e evita indicar Tarcísio ou Michelle como sucessores

 Ex-presidente também afirmou que poderá se tornar garoto-propaganda para a venda de imóveis, após estimular o golpe frustrado de 8 de janeiro

Jair Bolsoanro e ato golpista em Brasília (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Joédson Alves/Agencia Brasil)

O ex-presidente Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, em que falou pela primeira vez sobre sua provável inelegibilidade e seu futuro político. "Eu não vou me desesperar. O que que eu posso fazer?", questionou Bolsonaro, sinalizando certo conformismo com a condenação.

Entretanto, ele negou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro possa vir a ser sua sucessora. "O que eu converso com a Michelle é que ela não tem experiência. Para ser prefeito de cidade pequena já não é fácil. Lidar com 594 parlamentares não é fácil também. Eu acredito que ela não tem experiência para isso", afirmou.

Sobre o governador paulista Tarcísio de Freitas, ele também foi evasivo. "Teria que conversar com ele", afirmou. Em seguida, sinalizou que tem planos de não desistir de concorrer à presidência. "Eu tenho a bala de prata, mas não vou te dizer, para você não ficar perturbando, no bom sentido. Eu tenho a bala de prata, mas não vou revelar", afirmou.

Em outro ponto da entrevista, ele falou que pode morar nos Estados Unidos. "Eu tenho um convite para trabalhar nos Estados Unidos. Lá vivem, eu calculo, 1.4 milhões de brasileiros. Não sei o número exato. Fui convidado para ser garoto propaganda lá. De venda de imóveis", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

APUCARANA: Câmara encerra semestre legislativo com plenário lotado

 


Com plenário lotado, a Câmara Municipal de Apucarana realizou ontem a última sessão ordinária deste semestre antes do recesso parlamentar que acontece durante todo mês de julho.  Na oportunidade os vereadores aprovaram quatro projetos de lei e três requerimentos constantes da pauta.

Os projetos de lei 56/2023  e o projeto de lei 58/2023 foram aprovados em segundo turno e os outros dois 57/2023 e 59/2023  foram aprovados em primeiro turno de votação.

O quinto projeto de lei constante da pauta, de nº 60/2023  foi retirado de pauta atendendo pedido de vistas do vereador Franciley Preto Godoy, o Poim.

Além dos projetos de leis, a Câmara aprovou em turno único, os requerimentos 78/2023, 79/2023 e 81/2023 . O requerimento 80/2023 foi retirado de pauta motivado por pedido de vista do vereador Lucas Leugi.


Presidente convoca extraordinária


Logo após o encerramento da sessáo ordinária, o presidente Luciano Molina (PL) convocou os vereadores para sessões extraordinárias para esta terça-feira. A primeira reunião acontece às 16 horas e a segunda logo após às 16h40.

Na pauta, os vereadores vão apreciar três matérias do Executivo, além do projeto de lei e do requerimento que tiveram pedido de vistas durante a sessão ordinária realizada ontem.

Projetos de lei do Executivo:

1 - Projeto de Lei nº 57 de 2023, de do Executivo Municipal, dispõe sobre a concessão de transferência voluntária de recursos para o Projeto Renascer, no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), como especifica.

2 - Projeto de Lei nº 59 de 2023, de autoria do Executivo Municipal, dispõe sobre a concessão de transferência voluntária de recursos para a Residência Inclusiva Casa do Dodô, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), para o atendimento ao Projeto "Construindo Novos Caminhos".  

4 - Projeto de Lei nº 63 de 2023, de autoria do Executivo Municipal, altera o Quadro Financeiro do Anexo Ili/ A - Grupo Ocupacional ACS/GE instituído pela Lei Municipal nº 063, de 15 de julho de 2022 na Lei Municipal nº 068, de 15 de agosto de 1997, que fixa o piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde - ACS e dos Guardas de Endemias - GE do Município de Apucarana, como especifica

 

 


segunda-feira, 26 de junho de 2023

"Ação da Polícia Militar sempre foi limitada pelas Forças Armadas”, diz ex-chefe da PMDF na CPMI do 8 de janeiro

 Depoimento aponta que a PMDF foi impedida de atuar no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília

Jorge Eduardo Naime 26/6/23 (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

As Forças Armadas foram a principal instituição responsável pelo esvaziamento das iniciativas para desmobilizar o acampamento de manifestantes bolsonaristas insatisfeitos com o resultado das eleições 2022, disse o ex-chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jorge Eduardo Naime, em depoimento prestado nesta segunda-feira (26) à CPI dos atos golpistas no Congresso Nacional. Ele está preso devido à suspeita de negligência em sua atuação nos atos golpistas. 

“A ação da Polícia Militar sempre foi limitada pelas Forças Armadas”, disse Naime. Ele alega que as forças policiais não conseguiam atuar no acampamento montado em frente ao Quartel General do Exército. “Sempre estive no acampamentos serviço, sempre no sentido de ter mais informações, pois estava preocupado com a posse no dia 1º de janeiro”, alegou. O coronel disse ainda haver preocupação com o risco de identificação dos seus agentes no acampamento.

Naime relatou à CPI que um soldado do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) chegou perto de o agredir em dezembro do ano passado. O militar disse que tentou se aproximar de manifestantes bolsonaristas que se concentravam no Palácio da Alvorada, mas foi impedido pela pasta, que na época respondia ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Naime disse que agentes da Polícia Militar o informavam sobre reuniões feitas pelo acampamento bolsonarista, que foi instalado no Quartel General do Exército, em Brasília, e pregava um golpe contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu me desloquei pessoalmente para o Palácio da Alvorada, para eu poder ver o ânimus daquele grupo, já era depois do dia 12 (de dezembro). Eu me desloquei para ver o que estava acontecendo e acessei a área que todas as pessoas estavam acessando. Estava devidamente fardado, com viatura caracterizada, acompanhado de um patrulheiro. Fui impedido pelo GSI de entrar, um soldado do GSI chegou quase a me agredir, tocou em mim, bateu no meu peito. Já veio de imediato uma equipe do GSI acompanhada de vários manifestantes, que proferiram várias palavras de baixo calão contra minha pessoa", afirmou.

Durante o dia, o coronel obteve autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio em relação a questões que podem levá-lo à autoincriminação. Ele também apresentou um atestado de depressão, buscando ser dispensado de comparecimento à comissão. No entanto, a secretaria do colegiado solicitou uma reavaliação do laudo pela junta médica do Senado Federal.

Fonte: Brasil 247

Base de Lula encontra um caminho para demitir Campos Neto do Banco Central

 A ideia é usar um processo no Tribunal de Contas da União, que aponta inconsistências contábeis no BC – o que justificaria sua saída

Lula rebate presidente do BC: "Esse maluco sabe o que está acontecendo com o povo? É tempo de guerra" (Foto: ABr)

Parlamentares aliados do presidente Lula no Congresso estão analisando a possibilidade de utilizar um processo no Tribunal de Contas da União (TCU) contra o Banco Central para pressionar a saída de Roberto Campos Neto, presidente da instituição, caso ele continue se opondo à redução da taxa básica de juros (Selic), segundo informa o jornalista Julio Wiziack, na coluna Painel S.A.. O TCU é o órgão responsável por fiscalizar as atividades do governo federal no âmbito do Congresso. Sua missão é garantir a transparência nas contas, finanças, orçamento e patrimônio dos órgãos e entidades públicas do país.

O processo em questão remonta a 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, e investiga alegadas inconsistências contábeis de R$ 1 trilhão apontadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) no balanço do Banco Central naquele ano. Após realizar diligências, os auditores do TCU concluíram que "os demonstrativos não refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa do BC". Essas informações constam em um relatório obtido pela coluna.

O presidente Lula e outros integrantes do governo têm criticado veementemente o presidente do Banco Central por manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, mesmo com a queda da inflação. Campos Neto lidera o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, responsável por definir a taxa básica da economia, e tem resistido a adotar uma postura racional, coerente com os dados da economia.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel S. A.

José Paulo Kupfer: IPCA-15 antecipará deflação em junho e deixará Banco Central com cara de tacho

 Confira algumas estatísticas que pressionam o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a baixar os juros, atualmente em 13,75%

Supermercado, José Paulo Kupfer (de óculos) e Roberto Campos Neto (Foto: ABR | Reprodução)


O jornalista José Paulo Kupfer afirma nesta segunda-feira (26) que, "prevista para ser divulgada nesta terça-feira (27), a inflação de junho, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) "marcará o ponto mais baixo da variação de preços em 2023", caso sejam confirmadas as estimativas. "A maioria das previsões aponta ligeiro recuo, com variação negativa do índice, em relação a maio", diz em coluna publicada no portal Uol

"Nas estimativas de Fabio Romão, economista da influente LCA Consultoria, com longa experiência em acompanhamento de preços, o IPCA-15 de junho registrará desinflação de 0,07% sobre maio. Com esse resultado, descerá a 3,28%, no acumulado em 12 meses, alcançando o centro da meta para 2023, de 3,25%. Desde março deste ano, o IPCA, em 12 meses, se acomoda dentro do intervalo de tolerância do sistema de metas, que aceita variação de 1,75% a 4,75%. Mas, atingir o centro da meta é uma novidade que não acontecia desde outubro de 2020, em plena pandemia, quando a inflação ficou em 3,92% para um centro da meta de 4%", diz. 

"A marcha benigna da inflação em 2023 está deixando o presidente e os diretores do Banco Central, que decidem o nível da taxa básica de juros (taxa Selic), no Copom (Comitê de Política Monetária), com cara de tacho. Apesar da resistência do BC em apontar o caminho de recuo nos juros, em sua comunicação com o mercado, os analistas insistem em manter previsões de cortes a curto prazo", acrescenta.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal UOL

Rogério Correia: coronel Naime confirma na CPI que acampamentos bolsonaristas eram centros de planejamento golpista

 Em depoimento, Naime confirmou que as inteligências do Exército, do GSI e da Polícia Militar estavam cientes das intenções de invasão pelos bolsonaristas acampados

Rogério Correia e coronel Naime (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reprodução | Joédson Alves/Agencia Brasil)

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG), ao comentar o depoimento do coronel Jorge Eduardo Naime na CPMI dos Atos Golpistas, afirmou que o ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) confirmou que acampamentos bolsonaristas eram "centros de planejamento golpista".

"O Cel. Naime, ex-chefe de operações da PMDF, está contando com todas as letras que acampamentos bolsonaristas eram centros de planejamento golpista, cometimento de crimes e que até estupros aconteciam lá dentro. Isso tudo na porta do Exército, debaixo do nariz deles!", escreveu Correia em seu Twitter.

Durante seu depoimento, Naime confirmou que os departamentos de inteligência do Exército, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Polícia Militar estavam cientes das intenções de invasão pelos bolsonaristas acampados: "o que eu tenho de informação é que existiam, dentro desse acampamento, várias pessoas que subiam em carro de som, que faziam incitações e chamamentos [para uma invasão golpista]. E isso tudo era monitorado por toda a inteligência que estava ali, tanto do Exército, quanto a inteligência do próprio GSI e da PM. Mas a gente tinha nossas ações limitadas ali naquele território". 

Em seu twitter, o deputado Correia acrescentou: "tá provado: os acampamentos serviram de encubadora de golpismo. Foi nesse local que planejaram as invasão ao prédio da PF em 12 de dezembro, a bomba no aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro e o quebra-quebra no dia 8 de janeiro".


 Fonte: Brasil 247

Câmara informa prejuízo de R$ 2,7 milhões com invasão bolsonarista do 8 de janeiro

 A maior parte desse montante (R$ 1,4 milhão) foi gasta para o reparo de bens do acervo cultural da Câmara

8 de janeiro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Câmara dos Deputados informou nesta segunda-feira (26) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro que registrou um prejuízo de mais de R$ 2,7 milhões para reparar os danos causados pelos terroristas bolsonaristas. 

Segundo informações do portal UOL, a maior parte desse montante (R$ 1,4 milhão) foi gasta para o reparo de bens do acervo cultural da Câmara. No total, 68 itens como pinturas, esculturas e painéis precisaram ser  reparados. 

Mais R$ 1,2 milhão foi gasto com substituição e manutenção de itens da estrutura do edifício-sede da Casa. O furto e a destruição de objetos como computadores, aparelhos telefônicos, monitores, capacetes e máscaras contra gases também custaram R$ 74,3 mil aos cofres da Câmara. Há ainda impressoras, fones de ouvido, HDs externos, microfones e leitores de cartões de memória que estão desaparecidos, que somam aproximadamente de R$ 32 mil.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Coronel Naime diz à CPI do 8/1 que "quase foi agredido" por soldado do GSI de Bolsonaro

 O PM Jorge Naime declarou que os líderes dos ataques do dia 12 de dezembro não estavam acampados no QG do Exército, mas sim hospedados no setor hoteleiro da capital federal

Ex-chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jorge Eduardo Naime depõe à CPI dos Atos Golpistas (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

O coronel Jorge Eduardo Naime presta depoimento à CPI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro nesta segunda-feira (26). Naime era comandante do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) e está preso devido à suspeita de negligência em sua atuação nos atos golpistas.

Naime relatou à CPI que um soldado do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) chegou perto de o agredir em dezembro do ano passado. O militar disse que tentou se aproximar de manifestantes bolsonaristas que se concentravam no Palácio da Alvorada, mas foi impedido pela pasta, que na época respondia ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Naime disse que agentes da Polícia Militar o informavam sobre reuniões feitas pelo acampamento bolsonarista, que foi instalado no Quartel General do Exército, em Brasília, e pregava um golpe contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. "Eu me desloquei pessoalmente para o Palácio da Alvorada, para eu poder ver o ânimus daquele grupo, já era depois do dia 12 (de dezembro). Eu me desloquei para ver o que estava acontecendo e acessei a área que todas as pessoas estavam acessando. Estava devidamente fardado, com viatura caracterizada, acompanhado de um patrulheiro. Fui impedido pelo GSI de entrar, um soldado do GSI chegou quase a me agredir, tocou em mim, bateu no meu peito. Já veio de imediato uma equipe do GSI acompanhada de vários manifestantes, que proferiram várias palavras de baixo calão contra minha pessoa", afirmou.

O PM declarou que os líderes dos ataques do dia 12 de dezembro não estavam acampados no QG do Exército, mas sim hospedados no setor hoteleiro da capital federal, que se encontra próximo à sede da Polícia Federal, alvo dos manifestantes. "Quem participou diretamente desses ataques do dia 12 estavam hospedados no setor hoteleiro, eles não estavam no acampamento, um quantitativo muito pequeno estava no acampamento", afirmou coronel Naime. "Tanto que no dia seguinte o comandante-geral (da PM do DF) e o secretário de Segurança foram chamados para uma reunião com os donos dos hotéis, que estavam preocupados com esse vandalismo, e vários deles chamaram o comandante-geral no canto, pelo que chegou ao meu conhecimento foi colocada inteligência nesses hotéis. Eles se reuniam no café da manhã nesses hotéis, planejavam o dia nesses hotéis, não iam nem no acampamento", acrescentou. 

O militar da PM-DF também afirmou à Comissão de Inquérito que era de conhecimento dos setores de inteligência que no acampamento bolsonarista de Brasília havia diversas incitações por um golpe de estado. "O que eu tenho de informações é que existiam, dentro desse acampamento, várias pessoas que subiam em carro de som, que faziam incitações e chamamentos [para uma invasão golpista]. E isso tudo era monitorado por toda a inteligência que estava ali, tanto do Exército, quanto a inteligência do próprio GSI e da PM. Mas a gente tinha nossas ações limitadas ali naquele território".

Durante o dia, o coronel obteve autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para permanecer em silêncio em relação a questões que podem levá-lo à autoincriminação. Ele também apresentou um atestado de depressão, buscando ser dispensado de comparecimento à comissão. No entanto, a secretaria do colegiado solicitou uma reavaliação do laudo pela junta médica do Senado Federal. (*Com informações do Globo)

 Assista ao depoimento do coronel Naime:

Fonte: Brasil 247

APUCARANA: PSE realiza palestra sobre prevenção de drogas no Colégio Vale do Saber



Nesta segunda-feira, no Dia Internacional de Combate às Drogas (26/06), O Programa Saúde na Escola (PSE) da Prefeitura de Apucarana, em parceria com a Guarda Civil Municipal (GCM), realizou uma palestra no Colégio Estadual Vale do Saber sobre “Prevenção às drogas, tabaco e álcool. O tema foi abordado pelo diretor inspetor GCM, Fábio Souza.

O PSE tem se destacado como uma iniciativa abrangente e proativa para promover a saúde e o bem-estar dos estudantes. Uma das áreas prioritárias de atuação do programa é a prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas.

“Reconhecendo os riscos associados dessas substâncias e seus impactos negativos na vida dos jovens, o programa busca fornecer uma abordagem integrada, baseada em evidência e focada na educação, conscientização e apoio aos alunos”, afirma o coordenador do PSE, Paulo Ourives.

APUCARANA: Revitalização garante iluminação LED à Praça do Clube 28

 

Iniciado em março, o projeto de revitalização da Praça Semiramis Braga, popular Praça do Clube 28 de Janeiro, chegou à etapa de modernização da iluminação. O trabalho, executado por uma empresa especializada contratada via licitação, é supervisionado pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento da Prefeitura de Apucarana (Idepplan).

Em vistoria ao canteiro de obras, o prefeito Júnior da Femac comentou sobre o cronograma. “Pouco a pouco vamos avançando na revitalização deste histórico logradouro. Já finalizamos o alargamento da pista e reconstrução do asfalto. Instalação da ciclofaixa, criamos diversas vagas de estacionamento, pista de caminhada e agora estamos instalando a nova iluminação, em tecnologia LED”, detalha o prefeito.

Segundo explica o superintendente de Iluminação Pública do Idepplan, engenheiro eletricista Lafayete dos Santos Luz, estão sendo instalados cerca de 70 postes. “Grande parte destes equipamentos está recebendo luminárias na potência de 120 watts, que como resultado final vai conferir uma iluminação robusta, mais eficiente e econômica”, informa.

Ele explica que o projeto em execução contempla dois tipos de postes. “Na parte interna estamos colocando unidades com uma altura maior e bem distribuídas para que tenhamos uma iluminação homogênea, possibilitando ao usuário uma visão de longo alcance e conferindo, além de uma maior sensação de segurança, uma beleza ainda maior à praça”, diz Lafayete Luz, superintendente do Idepplan. Já nos canteiros que permeiam o logradouro, explica ele, estão sendo colocados postes menores – que também são dotados de luminárias LED – que terão como função principal iluminar a pista de caminhada e a ciclofaixa. “Um trabalho que certamente terá um resultado muito eficiente e bonito, que servirá de modelo para futuros projetos por nós executados”, pontua.

A obra – Planejada de forma a garantir a preservação do conceito original da praça, inaugurada na década de 1960, a revitalização da Praça Semiramis Braga, mais conhecida como “Praça do Clube 28 de Janeiro”, vem sendo executada pelas equipes das secretarias Municipais do Meio Ambiente, de Serviços Urbanos e do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan).

Além da modernização estrutural (asfalto, passeio, iluminação, paisagismo, entre outras ações), a manutenção da Biblioteca Municipal Professora Olga Antunes Pedroso, que ganhará um visual mais moderno, e a restauração da concha acústica, o espaço ganhará um “Parcão”, que é um espaço com alambrado, brinquedos para os cães, bebedouro, caixa de areia e espaço de estar com bancos e mesas para os donos dos pets, uma ciclofaixa e pista de caminhada.

Ainda conforme o novo projeto, idealizado pelo Idepplan, a Rua Benjamin Braga Filho, que contorna a praça, foi alargada e terá dezenas de novas vagas de estacionamento. “Também foi reaberto um trecho de cem metros da Rua Renê Camargo de Azambuja, entre a praça e o Clube 28 de Janeiro, que será apenas de passagem com velocidade limitada a 20 km/h, e que também terá mais vagas de estacionamento”, assinala o prefeito Júnior da Femac.

APUCARANA: “Portas Abertas” forma novos profissionais na área gastronômica


 Cada vez mais sofisticado, o setor industrial de panificação e padaria é hoje segmento econômico com vasto campo de trabalho. Com um público diversificado, as vagas em geral exigem mão de obra qualificada, capaz de produzir alimentos com inovação e qualidade. De olho nesta necessidade do mercado de trabalho, a Prefeitura de Apucarana, através do Programa Portas Abertas da Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego e do Centro de Qualificação Total, viabilizou neste mês de junho um curso gratuito sobre “Técnicas de Padaria”.

Com conteúdo ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), a formação – financiada com recursos municipais – foi finalizada nesta segunda-feira (26/06), na sede da Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap). Com carga de 40 horas/aula, o curso – que teve parceria com a associação – , faz parte de um pacote de nove capacitações profissionais oferecidas gratuitamente pela prefeitura ao longo de junho e julho, que representam 200 vagas de qualificação. “Capacitações contratadas, junto ao Senac e Senai, com base no diálogo com o setor produtivo local, onde ouvimos as lideranças da cidade, membros de associações e sindicatos, que apontam as necessidades reais no campo da mão-de-obra”, pontua o prefeito Júnior da Femac.

Segundo detalha o diretor do Centro de Qualificação Total, Miguel Luis Vilas Boas, que representou o prefeito na aula de encerramento do curso de “Técnicas de Padaria”, os alunos aprenderam técnicas ligadas às boas práticas na manipulação de alimentos, higiene e apresentação pessoal. “Um curso de extrema qualidade, voltado especialmente ao preparo de pães e doces integrais, rústicos, de forma, recheados, pães internacionais e especiais, entre outros”, acentua Vilas Boas.

Além do curso de Técnicas de Padaria, o Programa Portas Abertas desenvolve atualmente, os cursos de Comunicação Assertiva, Qualidade no Atendimento ao Cliente, Desenvolvimento de Líderes, Preparo de Pizza, Preparo de Salgados, Hamburger Gourmet, Costura Industrial, Eletricista Residencial e Mecânico de Motocicleta. Informações sobre inscrições abertas devem ser feitas pessoalmente no Centro de Qualificação Total, localizado na Rua Ouro Verde, 300 – Jardim América, ou pelos telefones 3426-7241 ou 99654-8024.

Na aula final, na Adefiap, estiveram presentes também o superintendente Municipal da Indústria, Comércio e Emprego, Adan Lenharo, o coordenador Municipal de Qualificação Profissional, Dorival Miguel da Silva, o técnico de Relações com o Mercado do Senac, Rodrigo Hirata, o presidente da Adefiap, Paulo Antônio da Silva, e o vice-presidente, Amauri Cesar Alexandrino.

APUCARANA: Conferência Municipal da Assistência Social aprova 100 propostas

 


Com 216 participantes e 100 propostas aprovadas foi realizada no último final de semana, no Cine Teatro Fênix, a 14ª Conferência Municipal da Assistência Social de Apucarana. A abertura aconteceu na sexta-feira, com a presença do prefeito Junior da Femac e a palestra da ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes.

No sábado, além da aprovação das propostas municipais sugeridas pelos grupos de trabalho visando o aperfeiçoamento do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), em plenária final a conferência elegeu os delegados para a 14ª Conferência Estadual de Assistência Social, prevista para ocorrer em outubro, em Cascavel.

Com o tema “Reconstrução do SUAS: o SUAS que temos e o SUAS que queremos”, a conferência, destaca o prefeito Junior da Femac, debateu democraticamente as demandas da política social, com definição das prioridades e metas para serem colocadas em prática.

A secretária da Assistência Social, Jossuela Pirelli, relaciona algumas das propostas aprovadas.

Municipal:

– Implementação de Cartão Alimentação;

-Capacitações para os servidores e entidades;

-Criação de ouvidoria de Assistência Social;

-Canais de comunicação dos serviços de assistência social;

-Contratação de equipes volantes e ampliação do horário de atendimento do CRAS para 20h;

Estadual:

– Ampliação do co-financiamento dos serviços do SUAS;

– Ampliação do repasse dos recursos para as entidades sociais;

– Melhoria no programa Cartão Comida Boa.

União:

– Garantia de ao menos 5% do orçamento da união para assistência social;

– Ampliação dos recursos para as entidades sociais.

Cármen Lúcia determina que Mauro Cid e coronel Lawand compareçam à CPMI dos Atos Golpistas, mas permite direito ao silêncio

 Decisão da ministra do STF assegura que os militares sejam acompanhados por advogados e não sejam obrigados a produzir provas contra si mesmos

Mauro Cid (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e o tenente-coronel Jean Lawand Jr. compareçam à Comissão Parlamentar Mista inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando militares bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Segundo o G1, a ministra, porém, permitiu que eles permaneçam em silêncio durante a oitiva.

Na decisão referente a Mauro Cid, a ministra destacou que o "comparecimento para prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito não representa mera liberalidade do convocado, mas obrigação imposta a todo cidadão".

Ainda de acordo com a reportagem, Cid - que está preso pela suspeita de fraudar cartões de vacinação de Bolsonaro, familiares e aliados próximos - havia pedido ao STF para não ser obrigado a comparecer à comissão. Já Lawand queria assegurar o direito de permanecer em silêncio perante ao colegiado. 

Cármen Lúcia, contudo, determinou que os militares compareçam à oitiva, mas assegurou que eles sejam acompanhados por advogados e não sejam obrigados a produzir provas contra si mesmos.

O depoimento do tenente-coronel Jean Lawand Jr, está marcado para ter início às 9h da terça-feira (27). A data da oitiva de Mauro Cid, contudo, ainda não foi definida pelo colegiado. 

“Entre os temas que devem ser alvo de questionamento na CPI, estão as mensagens em tom golpista trocadas entre Mauro Cid e Jean Lawand Junior. Após apreender o celular de Cid na operação que apura fraudes em cartões de vacina, a Polícia Federal encontrou no aparelho conversas entre os dois falando sobre a decretação de um golpe no país, após as eleições do ano passado”, diz a reportagem do G1. 

Fonte: Brasil 247 com informações do G1