quinta-feira, 1 de maio de 2025

Lula nomeia novo presidente do INSS após escândalo de fraudes bilionárias; saiba quem é

 

Gilberto Waller Júnior sério, de perfil
Gilberto Waller Júnior, o novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) – Reprodução

O governo federal nomeou nesta quarta-feira (30) o procurador federal Gilberto Waller Júnior como novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A nomeação ocorre em meio a um escândalo envolvendo fraudes bilionárias na Previdência Social.

A decisão foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicada em edição extra do Diário Oficial da União, por meio da ministra-chefe substituta da Casa Civil, Miriam Belchior.

Nomeação no INSS acontece após operação da PF contra fraudes

A mudança na presidência do INSS ocorre após a Polícia Federal deflagrar, na semana passada, uma operação que revelou um esquema bilionário de fraudes em aposentadorias e pensões. A investigação identificou o uso de associações de fachada, envolvimento de servidores públicos, pagamento de propinas e documentos falsificados.

Segundo a PF, o prejuízo aos cofres públicos, entre 2019 e 2024, ultrapassa R$ 6,3 bilhões. O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi exonerado do cargo após a operação. Além dele, outros cinco servidores da cúpula do instituto foram afastados, e seis pessoas ligadas às entidades investigadas foram presas.

A investigação revelou que milhares de beneficiários do INSS foram incluídos em associações sem consentimento, com descontos indevidos aplicados diretamente nos benefícios previdenciários.

Quem é Gilberto Waller Júnior, novo presidente do INSS

Com 25 anos de atuação no serviço público, Gilberto Waller Júnior é formado em Ciências Jurídicas e Sociais, com pós-graduação em Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro. Iniciou a carreira como procurador do INSS em 1998.

Waller já foi corregedor-geral do INSS (2001–2004), subprocurador-geral (2007–2008) e ocupou cargos relevantes na Controladoria-Geral da União (CGU), incluindo os de ouvidor-geral da União (2016–2019) e corregedor-geral da União (2019–2023).

Antes de assumir a presidência do INSS, atuava como corregedor da Procuradoria-Geral Federal, vinculada à Advocacia-Geral da União (AGU).

Fonte: DCM

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