segunda-feira, 21 de julho de 2025

Casimiro é “cancelado” por bolsonaristas após piadas sobre tornozeleira

 

O influenciador Casimiro Miguel. Foto: reprodução
O influenciador Casimiro Miguel, dono do canal CazéTV, virou alvo de seguidores de Jair Bolsonaro (PL) desde o último sábado (19), quando o humorista Marcelo Adnet fez uma esquete rindo do ex-presidente. No dia anterior, o capitão foi alvo de uma operação da Polícia Federal e agora é obrigado a usar tornozeleira eletrônica, entre outras medidas preventivas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Encontramos um pendrive no banheiro do Cazé, que vai revelar quem é a verdadeira dona da CazéTV”, disse Adnet no quadro. A sequência de piadas incluiu ainda menções à tornozeleira eletrônica e a uma suposta repórter “impedida de se manifestar” por estar monitorada judicialmente.

Veja o vídeo:





“Reaja, Brasil”, escreveu um influencer bolsonarista com mais de 20 mil seguidores no X, incentivando que todos cancelem suas inscrições no canal de transmissão esportiva no YouTube. “Não alimente mídias que dão palco à esquerda e ajudam a manter esse sistema no poder”, motivou.

Outros bolsonaristas incentivaram o cancelamento do influenciador com tags como “#CazéTVLixo”, em comparação a canais como a TV Globo.

Confira a repercussão:




Enquanto os bolsonaristas reclamam das piadas feitas na CazéTV, outros usuários do X tiraram ainda mais sarro com o seguidores da extrema-direita.

“Muito engraçado como vocês ficam perdidos entre defender o Léo Lins e chorar com piadas que afetam o mito de vocês”, ironizou um usuário. Já o humorista Rodrigo Magal, conhecido como Magalzão, desafiou outro ídolo dos radicais, o presidente dos Estados Unidos: “Trump derrube a CazéTV e volte a transmitir futebol no SBT se tu é o brabo mesmo”.

Fonte: DCM

Com implantação do Programa Bolsa Atleta de meio milhão de reais, Apucarana avança no fortalecimento do esporte

O programa será composto por 60 bolsas no valor de R$ 600 mensais cada uma, divididas entre 30 atletas de modalidades coletivas e 30 de modalidades individuais

A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, anunciou nesta segunda-feira (21/07) a criação do Programa Bolsa Atleta, com investimento de aproximadamente meio milhão de reais por ano, com o objetivo de incentivar e apoiar os talentos esportivos locais. O programa será composto por 60 bolsas no valor de R$ 600 mensais cada uma, divididas entre 30 atletas de modalidades coletivas e 30 de modalidades individuais. Os beneficiados deverão ter idades entre 10 e 17 anos. O pagamento será efetuado por meio do Fundo Municipal de Esportes.

“Muitas vezes, o atleta possui grande talento, mas precisa abandonar o esporte por falta de recursos para adquirir os equipamentos necessários, como tênis, quimonos ou suplementos. O Programa Bolsa Atleta surge para apoiar esses jovens, permitindo que continuem seus treinos e participem de competições”, destacou o prefeito Rodolfo Mota.

O secretário municipal de Esportes, Bruno Marchi, informou que as inscrições para o programa ocorrerão de forma online no final do mês de agosto. Segundo ele, a concessão das bolsas dependerá do cumprimento de alguns critérios, como frequência escolar, assiduidade nos treinos e participação em campeonatos municipais e regionais. “O objetivo é apoiar aqueles que se dedicam ao esporte e buscam representar nossa cidade nas competições”, afirmou.

“Tenho acompanhado regularmente as competições e conversado com os pais dos atletas. Em diversas ocasiões, ouvi relatos de mães que mencionaram que seus filhos estavam representando associações e até outros municípios, uma vez que Apucarana não oferecia nenhum incentivo aos esportistas. Com isso, estávamos perdendo nossos talentos para outras cidades”, acrescentou Bruno Marchi.

O vereador Moisés Tavares, líder do prefeito na Câmara Municipal, parabenizou a iniciativa. “Quando jovens praticam esporte nos campos ou quadras de seus bairros, o que mais desejam é que um olheiro descubra seu talento. O melhor olheiro, nesse caso, é o poder público. A Prefeitura de Apucarana está de parabéns por lançar o Programa Bolsa Atleta”, disse o vereador.

A coletiva de imprensa realizada no salão nobre da prefeitura contou também com a presença do vice-prefeito Marcos da Vila Reis, da primeira-dama Karine Mota, dos vereadores Wellington Gentil, Luciano Facchiano, Eliana Rocha e Adan Lenharo, além do diretor da Secretaria Municipal de Esportes, Pedro Valim, e diversos secretários e superintendentes municipais.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Governadores bolsonaristas articulam cargo estadual para Eduardo Bolsonaro

Articulação visa nomear o parlamentar como secretário estadual, sem depender diretamente do mandato na Câmara dos Deputados

    Eduardo Bolsonaro (Foto: Reprodução )

Governadores alinhados ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) iniciaram articulações para encontrar uma saída política que permita ao parlamentar manter-se em evidência mesmo longe do Congresso. De acordo com a CNN Brasil, a proposta discutida com interlocutores de Eduardo é nomeá-lo como secretário estadual, possibilitando-lhe exercer funções políticas sem depender diretamente do mandato na Câmara dos Deputados.

A estratégia permitiria que Eduardo Bolsonaro permanecesse morando nos Estados Unidos, onde já está há meses, atuando de forma remota junto ao governo do presidente estadunidense, Donald Trump, visando impor sanções a autoridades brasileiras para impedir o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no âmbito do inquérito que apura uma suposta trama de golpe de Estado. Ele também teria a função de estabelecer canais com outras lideranças internacionais, a exemplo do presidente argentino Javier Milei, com quem mantém proximidade política.

Segundo a reportagem, Santa Catarina, administrada pelo governador Jorginho Mello (PL), é um dos estados que demonstraram interesse nessa articulação. Mello é um dos principais aliados do clã Bolsonaro e vê na proposta uma oportunidade de fortalecer os laços com o governo dos EUA, além de manter o nome da família Bolsonaro no debate político mesmo fora do parlamento.

Paralelamente, há movimentações dentro da própria Câmara dos Deputados para flexibilizar as regras de funcionamento do mandato parlamentar. Em junho, o deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) apresentou uma proposta de alteração no regimento interno da Casa. A ideia é permitir que, em situações excepcionais, um deputado possa exercer o mandato mesmo residindo no exterior.

Além disso, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), deve apresentar uma estratégia que permita aos parlamentares tirarem licença por até 240 dias sem remuneração, em casos de interesse particular. A medida também abriria caminho para que Eduardo Bolsonaro mantivesse sua influência política sem perder formalmente o mandato.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bolsonarista manda agredir homem com camisa da Palestina em ato flopado na Paulista

 

O bolsonarista Vitor Chimatti tenta agredir um homem com a camiseta da Palestina durante um ato bolsonarista pró-Trump. Foto: Divulgação

Por Fabrício Rinaldi

Durante um ato bolsonarista pró-Trump, realizado neste domingo (20), na Avenida Paulista, em São Paulo, o militante de extrema-direita Vitor Chimatti protagonizou uma cena de violência política. Com bandeiras do Brasil e de Israel nas mãos, Chimatti e um grupo de apoiadores atacaram verbal e fisicamente um homem que passava pelo local vestindo uma camiseta da Palestina.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que Chimatti agride o rapaz e incita os presentes à hostilizarem. O episódio ocorre em meio a um contexto de crescente tensão internacional sobre a genocídio praticado por Israel na Faixa de Gaza, que já resultou em dezenas de milhares de mortos, incluindo crianças, mulheres e civis indefesos.

A manifestação, marcada por baixíssima adesão, rapidamente foi ofuscada pelo episódio de violência e pelas contradições gritantes dos próprios manifestantes. Alguns dos presentes exibiam bandeiras de Israel em nome do “cristianismo”, embora a maioria da população israelense é judaica e não reconhece Jesus como Messias, crença central do cristianismo.


◆ Reincidência de violência política

Vitor Chimatti não é um desconhecido nesse tipo de conduta. Em outro episódio recente, ele apontou o jornalista Fabrício Rinaldi em meio a uma manifestação bolsonarista, identificando-o como um profissional de esquerda e incitando a multidão contra ele. O jornalista, que apenas entrevistava o advogado de um político bolsonarista, correu risco real de linchamento.

O histórico de Chimatti inclui boletim de ocorrência por condutas semelhantes, e a participação em outros episódios que demonstram o avanço da violência política e da radicalização de militantes da extrema-direita no Brasil.

◆ Democracia em risco

A normalização de episódios como o deste domingo é mais um alerta sobre os riscos à democracia e à liberdade de expressão no país. A incitação ao ódio, o estímulo à violência e a intolerância política precisam ser investigados com rigor. A responsabilização de indivíduos que agem como Chimatti é essencial para impedir a escalada da violência política no Brasil.

Após as discussões, aconteceu a intervenção da Guarda Civil Municipal que usou gás de pimenta sem qualquer outra tentativa de ação ou responsabilização dos envolvidos.

Fonte: DCM

Câmara adota estratégia de “banho-maria” para caso Eduardo Bolsonaro

A ideia é replicar o caso de Chiquinho Brazão e evitar tomar uma decisão definitiva para cassar o mandato do deputado

      Eduardo Bolsonaro (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados não tem pressa para resolver a situação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Segundo informações da CNN Brasil, a intenção dos dirigentes da Casa é empurrar o caso até o limite possível, evitando tomar uma decisão definitiva enquanto houver margem para manter o mandato do parlamentar.

De acordo com fontes ouvidas pela emissora, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não pretende priorizar mudanças no regimento, como quer a oposição, nem tampouco acelerar a tramitação de qualquer medida que leve à cassação de Eduardo. O deputado deixou o Brasil para articular sanções junto ao governo dos Estados Unidos como forma de tentar evitar a prisão de seu pai, Jair Bolsonaro (PL).

A estratégia, segundo interlocutores, é replicar o modelo adotado no caso do ex-deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco. Apesar de ter sido cassado pelo Conselho de Ética, Brazão manteve o cargo até abril deste ano, quando teve o mandato encerrado pela Mesa Diretora por faltas, com base no artigo que determina a perda de mandato por ausência em um terço das sessões ordinárias.

No caso de Eduardo Bolsonaro, a avaliação interna é de que, com a contagem de faltas justificadas, sessões não deliberativas e possibilidade de votações remotas, o mandato poderia ser mantido até o fim do ano.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Aliados de Tarcísio tentam conter desgaste após fala sobre 'eleições livres'

Para aliados, Tarcísio teria criticado a exclusão de Jair Bolsonaro da disputa presidencial de 2026, sem questionar o sistema eletrônico de votação

     Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), saíram em sua defesa após repercussão negativa de uma fala feita por ele na última sexta-feira (18), quando comentou a ação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro (PL). As informações são da coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Na ocasião, Tarcísio afirmou, em suas redes sociais para afirmar que“não haverá pacificação enquanto não encontrarmos o caminho do equilíbrio. Não haverá paz social sem paz política, sem visão de longo prazo, sem eleições livres, justas e competitivas. A sucessão de erros que estamos vendo acontecer afasta o Brasil do seu caminho”.

A declaração foi interpretada por setores do governo federal e por dirigentes do PT como uma insinuação de que o sistema eleitoral brasileiro não seria confiável — um discurso que ecoa a retórica bolsonarista e que, inclusive, está no centro da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado atribuída a Jair Bolsonaro e diversos aliados próximos.

Entretanto, segundo a reportagem, pessoas próximas ao governador relataram que sua intenção não foi colocar em xeque a integridade do processo eleitoral. Segundo esses interlocutores, Tarcísio teria buscado apenas criticar a exclusão de Bolsonaro da disputa presidencial de 2026, sem fazer qualquer questionamento sobre a legitimidade do sistema eletrônico de votação. “Ele segue confiando no sistema eleitoral”, garantiram os aliados.

A manifestação do governador aconteceu um dia após a Justiça impor novas medidas restritivas a Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, no âmbito do inquérito que apura a existência de uma organização criminosa dedicada a fraudar documentos e planejar um golpe de Estado. Além de já estar inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente agora corre risco de ser preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

O episódio gerou especial estranhamento porque, em março deste ano, o próprio Tarcísio fez contundentes elogios à Justiça Eleitoral brasileira e ao sistema de votação eletrônica durante um evento público. Na ocasião, ele classificou o modelo como uma “referência para o mundo”.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo

APUCARANA: Aniversariantes do mês são homenageados e reconhecidos pela dedicação ao serviço público

Servidores compartilham histórias de vida e trajetória de trabalho em café da manhã com o prefeito Rodolfo Mota, e o vice, Marcos da Vila Reis


A Prefeitura de Apucarana realizou um café da manhã especial em homenagem aos aniversariantes do mês de julho. O prefeito Rodolfo Mota recebeu funcionários com mais de 55 anos, que representaram os cerca de 300 servidores que comemoram aniversário neste mês. O encontro foi marcado por reconhecimento, histórias de vida e de trabalho no serviço público.

O prefeito – que estava acompanhado do vice, Marcos da Vila Reis – conversou com cada um e destacou a importância de reconhecer o esforço dos servidores. “Não prospera quem não sabe honrar e agradecer. Esse momento é para dizer muito obrigado a cada um de vocês”, frisou. Rodolfo Mota contou ter ouvido relatos de funcionários com décadas de serviço que nunca haviam estado no gabinete do prefeito e reforçou que sua gestão quer mudar isso, aproximando-se de quem cuida da cidade no dia a dia.

O prefeito Rodolfo Mota reitera que a celebração valoriza quem, na prática, faz a cidade acontecer. Participaram servidores de diversas áreas da administração municipal, como fiscal tributário, assistente administrativo, operário, desenhista, motorista, preparador de cadáveres, instrutor de esportes, agente comunitário de saúde, auxiliar de enfermagem, dentista, superintendente de finanças, técnico de segurança do trabalho, auxiliar de serviços gerais e professor. Estavam presentes funcionários com tempo de serviço recente, de 3 anos, até veteranos com mais de 38 anos de dedicação ao município.

Mota aproveitou a conversa para citar ações de sua gestão, como a retomada das festas juninas nas escolas municipais. De acordo com ele, são eventos que fortalecem laços entre alunos, famílias e a comunidade escolar. Também falou sobre mudanças no pátio de máquinas da Prefeitura, como o retorno de procedimentos básicos, como a manutenção dos veículos, a troca de óleo, pneus e licenciamento em dia.

Ao final da confraternização, cada aniversariante recebeu um certificado de agradecimento, como forma simbólica de reconhecimento ao trabalho realizado. “Vocês representam todos os servidores que cuidam da nossa cidade. Esta homenagem é um gesto simples, mas cheio de gratidão”, afirmou o prefeito. Também houve um momento de oração, conduzido pela secretária de Assistência Social, Fabíola Carrero.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

 

Pen drive encontrado em banheiro da casa de Bolsonaro é irrelevante, diz PF

Perícia da PF conclui que conteúdo do dispositivo não tem relevância para inquérito sobre coação à Justiça no STF

      Jair Bolsonaro à mesa (Foto: Carlos Moura / Ag. Senado)

A Polícia Federal finalizou a análise do pen drive apreendido no banheiro da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. De acordo com o g1, fontes com conhecimento da investigação afirmaram que o conteúdo do dispositivo foi considerado irrelevante para o inquérito em curso.

O pen drive foi encontrado durante uma operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da investigação que apura possíveis tentativas de coação ao sistema de Justiça brasileiro. Além de Bolsonaro, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, também é alvo do inquérito. O material foi enviado ao laboratório da Polícia Federal para perícia, mas acabou descartado como elemento útil à investigação. As informações são do g1.

Na última sexta-feira (18), Bolsonaro foi questionado sobre o item e negou qualquer conhecimento sobre o dispositivo eletrônico. “Olha, uma pessoa pediu para ir ao banheiro, eu apontei o banheiro, e voltou com um pen drive na mão. Nunca abri um pen drive na minha vida. Eu não tenho nem laptop em casa para mexer com pen drive. A gente fica preocupado com isso”, declarou.

No momento em que foi localizado, o pen drive chegou a ser tratado como uma potencial peça relevante no inquérito que investiga crimes contra o Estado Democrático de Direito. Durante a mesma operação, a PF também apreendeu quantias em dinheiro – US$ 14 mil e R$ 8 mil – além de uma cópia impressa de uma ação judicial apresentada nos Estados Unidos pela plataforma de vídeos Rumble. A ação tem como alvo o ministro Alexandre de Moraes, sob a alegação de censura. O documento é apoiado pelo Trump Media & Technology Group, empresa associada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Fonte: Brasil 247 com informação do G1

Psol pede impeachment de Tarcísio por apoio a Trump e tentativa de favorecer Bolsonaro

Governador de São Paulo é acusado de violar soberania nacional e de tentar interferir no STF para facilitar fuga de Bolsonaro aos EUA

Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução )

Deputados estaduais do Psol protocolaram nesta segunda-feira (21) um pedido de impeachment contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sob a acusação de crimes de responsabilidade. A denúncia, apresentada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), sustenta que o chefe do Executivo paulista violou a soberania nacional ao apoiar publicamente ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra instituições brasileiras e ao tentar facilitar a ida de Jair Bolsonaro aos EUA.

Assinado por Carlos Giannazi, Ediane Maria, Guilherme Cortez, Mônica Seixas das Pretas e Paula da Bancada Feminista, o documento detalha uma série de ações do governador que, segundo os parlamentares, excedem suas competências constitucionais e afrontam princípios fundamentais da República. Entre elas, o endosso público à carta de Trump exigindo o fim do julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) e a tentativa de interceder junto à Corte para liberar o passaporte do ex-presidente.

“Enquanto o Brasil sofre um ataque econômico e institucional sem precedentes, o governador de São Paulo se comporta como um agente a serviço de um projeto autoritário estrangeiro, que busca enfraquecer a soberania brasileira, fragilizar a democracia e subjugar a nossa economia”, declarou o deputado Guilherme Cortez, líder da bancada do Psol na Alesp.

✱ Apoio público a Trump em meio a sanções ao Brasil - De acordo com os parlamentares, a postura do governador diante da vitória eleitoral de Donald Trump e durante sua posse foi marcada por manifestações de exaltação e submissão política. Tarcísio chegou a usar o slogan da campanha do republicano, “Make America Great Again”, e compartilhou vídeos celebrando sua posse. Mesmo após Trump anunciar tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros — medida que afeta diretamente a economia paulista, maior exportadora para os EUA — o governador optou por atacar o governo federal e silenciar diante da decisão do mandatário americano.

✱ Tentativa de interferência no STF e favorecimento de fuga - Outro ponto central do pedido de impeachment é a articulação de Tarcísio junto ao STF para tentar liberar o passaporte de Bolsonaro, alegando que o ex-presidente deveria negociar pessoalmente com Trump a suspensão das tarifas. A justificativa foi classificada como “esdrúxula” por ministros da Corte, segundo relatos da imprensa.

A bancada do Psol argumenta que essa conduta configura tentativa de obstrução da Justiça, além de possível colaboração para uma fuga internacional, diante das investigações em curso contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

✱ Crimes apontados na denúncia - A denúncia, fundamentada na Lei 1.079/1950, lista uma série de possíveis crimes de responsabilidade cometidos por Tarcísio:

Atentado contra a existência da União ao apoiar ações hostis de governo estrangeiro;
Comprometimento da independência dos Poderes ao interferir em decisões do STF;
Ato contra a segurança interna por favorecer investigado por ameaça ao Estado Democrático de Direito;
Violação à probidade administrativa por priorizar interesses políticos pessoais em detrimento dos institucionais;
Descumprimento de decisão judicial ao tentar reverter medida de apreensão de passaporte imposta pelo STF.

O pedido solicita o imediato processamento do impeachment, com a instauração de tribunal misto presidido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A sanção requerida inclui a perda do cargo e a inabilitação de Tarcísio para funções públicas por até cinco anos.

Fonte: Brasil 247

Alvo de Trump, Brasil entra na lista de países com rejeição crescente aos EUA

 

Lula e Donald Trump. Foto: Reprodução


As recentes sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil inseriram o país na crescente lista de nações em que a imagem dos EUA se deteriorou drasticamente. Com informações do Globo.

A decisão de aplicar uma tarifa de 50% a produtos brasileiros, vinculada à tentativa de interferência em processos judiciais contra Jair Bolsonaro (PL), ampliou a rejeição à postura americana — e, segundo pesquisas, também minou a confiança da população brasileira nos EUA.

O impacto do tarifaço já é mensurável: 72% dos brasileiros consideram errada a tentativa de condicionar tarifas ao andamento de ações contra o ex-presidente, segundo pesquisa Genial/Quaest. Para 79%, a medida afetará diretamente a vida cotidiana. Já 63% discordam da tese propagada por Trump de que há um desequilíbrio injusto na balança comercial entre os dois países.

Embora o novo levantamento da Quaest não tenha medido diretamente a imagem dos EUA, dados anteriores do próprio instituto e do Pew Research Center já apontavam queda no apreço dos brasileiros desde que Trump assumiu. Em junho, mesmo antes do tarifaço, o índice de favorabilidade dos EUA no Brasil caiu de 64% para 56%.

A tendência é global. Segundo o Pew, 14 das 25 nações pesquisadas entre 2019 e 2025 registraram piora na percepção sobre os EUA. Em países como México e Canadá, vizinhos diretos dos americanos, os números saltaram: no caso mexicano, de 56% para 68% dos que veem os EUA como ameaça; no canadense, de 20% para 59%.
Nacionalismo

No Brasil, a interferência de Trump ajudou a unir setores em torno do discurso da soberania nacional, agora apropriado pelo governo Lula. A estratégia inclui resgatar símbolos como a bandeira e as cores verde e amarela, com uso até de bonés com a frase “Meu partido é o Brasil”.

Flickr

PT lança novo boné com a frase ‘Meu partido é o Brasil’. Foto: Reprodução

A postura nacionalista busca reverter a série de desgastes em pesquisas recentes — e, segundo o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, fundador do Ipespe, tem surtido efeito. “Há uma tendência de erosão substancial da confiança nos EUA”, afirmou ele.

A Atlas/Bloomberg também detectou crescimento da rejeição pessoal a Trump no Brasil: sua imagem negativa subiu de 52% para 63,2% em apenas seis meses, especialmente após a carta em que o ex-presidente dos EUA vinculou tarifas à defesa de Bolsonaro.

A iniciativa, considerada por analistas como um erro tático, contribuiu para o fortalecimento político de Lula diante do eleitorado e para um novo isolamento da direita bolsonarista.

Na mesma sexta-feira (18) em que a Polícia Federal (PF) determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro para evitar fuga, o governo Trump anunciou a suspensão dos vistos de ministros do STF. A medida foi amplamente criticada. “Um erro básico de misturar justificativa econômica com a questão judicial”, definiu Lavareda.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Quaest: 82% dos brasileiros acreditam que emendas parlamentares são alvo de corrupção

Apenas 9% dos brasileiros acreditam que as emendas chegam de fato às cidades para as quais são direcionadas

      Congresso Nacional - 16/09/2024 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (21) pela Genial/Quaest revela um elevado nível de desconfiança da população brasileira em relação ao uso das emendas parlamentares. Segundo o levantamento, 82% dos entrevistados acreditam que esses recursos são alvo de corrupção e não chegam aos seus destinos finais. As informações são da CNN Brasil.

A pesquisa, realizada entre os dias 10 e 14 de julho com 2.004 pessoas, tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%. A informação foi publicada originalmente pela Genial/Quaest em boletim de opinião pública.

Apenas 9% dos brasileiros acreditam que as emendas chegam de fato às cidades para as quais são direcionadas. Outros 9% disseram não saber ou preferiram não responder à pergunta.

Além da percepção negativa sobre o uso das emendas, o levantamento também aponta um desconhecimento generalizado sobre o volume de recursos sob controle dos parlamentares. Ao serem questionados se sabiam que deputados e senadores têm, juntos, R$ 50 bilhões em emendas para destinar a municípios, 72% responderam que não sabiam, enquanto 27% afirmaram ter conhecimento do valor. Apenas 1% não respondeu ou não soube opinar.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bolsonaristas tramam novas medidas contra o STF envolvendo os EUA

Embora ainda não haja anúncio oficial, as tratativas ocorrem de forma silenciosa

      Ministro Alexandre de Moraes, do STF 09/06/2025 (Foto: REUTERS/Diego Herculano)

Aliados de Jair Bolsonaro vivem dias de expectativa e cautela diante da possibilidade de uma nova investida internacional contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações divulgadas pela coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, o movimento parte de congressistas estrangeiros alinhados à direita global e que mantêm laços com o bolsonarismo.

Esses parlamentares articulam a imposição de sanções contra ministros do STF, em um gesto que busca reagir às decisões da Corte relacionadas aos atos de 8 de janeiro e à prisão de figuras influentes do bolsonarismo, como o próprio ex-presidente, que está inelegível, e aliados como Silvinei Vasques e Anderson Torres.

Nos bastidores, o clima entre os bolsonaristas é descrito como de “respiração presa”, à espera da confirmação das medidas. Embora ainda não haja anúncio oficial, as tratativas ocorrem de forma silenciosa, com envolvimento de figuras do legislativo de países como os Estados Unidos e a Itália.

A aposta é que uma nova ofensiva internacional possa servir como instrumento de pressão e amplificação da narrativa de perseguição política, frequentemente usada por integrantes do campo bolsonarista. A expectativa é que eventuais sanções se tornem munição política no discurso contra o STF, especialmente em plataformas digitais e nos círculos conservadores fora do país.

O Supremo, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre o possível movimento. Nos últimos meses, ministros da Corte têm sido alvo de críticas intensas de apoiadores de Bolsonaro, que questionam as decisões judiciais que resultaram em prisões e condenações de participantes dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.Caso as sanções sejam anunciadas oficialmente, a ofensiva representará mais um capítulo da crescente tensão entre o bolsonarismo e o Judiciário, agora com ecos além das fronteiras brasileiras.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Brasil pode chegar a agosto sem resposta dos EUA, diz Haddad

Ministro afirma que o governo brasileiro trabalha com vários cenários

     Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda)

Em meio à crescente tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (21) que o governo brasileiro ainda não recebeu qualquer resposta oficial de Washington sobre os pedidos de negociação em relação às tarifas impostas recentemente por Donald Trump a produtos brasileiros. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com Haddad, até o momento não houve qualquer contato formal por parte do representante de negócios americano no Brasil. “A pedido do presidente Lula, desenhando os cenários possíveis, tanto da abertura de negociações por parte dos Estados Unidos, o que não aconteceu ainda, uma resposta eventual às duas cartas que nós mandamos (...), [percebemos que] há um diálogo sempre aberto com o encarregado que está no Brasil e que não procurou ainda as autoridades brasileiras para se manifestar sobre os pedidos do Brasil de resposta às proposições feitas pelo país”, declarou o ministro.

O ministro não descartou que o Brasil chegue a agosto sem qualquer resposta dos Estados Unidos. “Podemos chegar no dia 1º sem resposta? Esse é um cenário que nós não podemos, nesse momento, desconsiderar. E nós estamos considerando, inclusive, este cenário. Mas ele não é o único cenário que está sendo considerado por nós”, afirmou.

Haddad também chamou atenção para o impacto negativo das tarifas sobre a economia americana, especialmente para os consumidores. Segundo ele, os aumentos de preços já são perceptíveis nos Estados Unidos em itens básicos de exportação brasileira. “Você tem hoje o suco de laranja mais caro nos Estados Unidos, o café mais caro nos Estados Unidos, a carne mais cara nos Estados Unidos. Uma série de coisas acontecendo, tem embarques dos Estados Unidos para o Brasil, que também estão suspensos”, explicou.

O ministro destacou ainda que a medida tarifária afeta cadeias produtivas bilaterais, citando o setor aeronáutico como exemplo. “Quando se fala da Embraer, por exemplo, 45% dos componentes dos aviões da Embraer, a origem é dos Estados Unidos da América, entende? Então, eles precisam exportar os componentes para cá, para a Embraer montar um avião e exportar para o mundo inteiro, inclusive para lá”, afirmou.

Haddad classificou a decisão de Trump como economicamente irracional e contraproducente: “Então, veja que é uma decisão tão difícil de compreender do ponto de vista da racionalidade econômica, que está encarecendo o café da manhã do americano e está inviabilizando importações brasileiras de produtos americanos”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Projeto quer garantir desconto de até 30% para idosos na compra de veículos novos


     Homem idoso dirige carro moderno – Foto: Reprodução

Um projeto de lei em análise no Congresso Nacional propõe conceder desconto de até 30% na compra de carros novos para pessoas com 60 anos ou mais. A proposta (PL 2937/2020) prevê o benefício para veículos de até R$ 70 mil, com objetivo de ampliar a mobilidade e a autonomia da população idosa. No entanto, o texto ainda está em fase inicial de tramitação, aguardando relator na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Caso aprovado, o desconto poderá ser aplicado em modelos vendidos por concessionárias autorizadas, desde que dentro do valor estipulado. Na época da redação do projeto, modelos de entrada como Fiat Mobi e Renault Kwid atendiam ao critério, mas atualmente, com a alta dos preços, poucos veículos se enquadram abaixo de R$ 70 mil, o que pode levar à necessidade de atualização do teto.

Atualmente, a isenção de impostos na compra de veículos é restrita a pessoas com deficiência. Idosos sem qualquer condição de saúde que limite a mobilidade não têm esse direito. A proposta, se avançar, ainda precisará definir como será a comprovação da idade, os documentos exigidos e o processo de concessão do benefício.

Fonte: DCM

PL ignora recesso parlamentar e convoca comissões da Câmara para votar apoio a Bolsonaro

A decisão contraria determinação do presidente da Câmara, Hugo Motta

Deputado federal Sóstenes Cavalcante, que protocolou o pedido de urgência para o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Em uma movimentação que contraria a orientação da presidência da Câmara dos Deputados, o Partido Liberal (PL) agendou reuniões em duas comissões da Casa para votar moções de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As sessões estão previstas para esta terça-feira (22), às 10h, mesmo durante o recesso parlamentar de julho, que oficialmente suspende as atividades legislativas até 4 de agosto. As informações são da CNN Brasil.

O PL, que atualmente comanda a Comissão de Relações Exteriores e a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, decidiu manter os trabalhos dos colegiados com o objetivo de demonstrar solidariedade a Bolsonaro, alvo de medidas cautelares impostas desde a última sexta-feira (18). Dentre as restrições determinadas pela Justiça, estão o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato com embaixadores, diplomatas, investigados no mesmo processo e o veto ao uso de redes sociais.

A decisão do partido contraria nota divulgada recentemente pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que reafirmou a suspensão das atividades legislativas. "O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, informa que o recesso parlamentar de julho está confirmado, conforme previamente estabelecido. Durante esse período, não serão realizadas votações em plenário nem reuniões das comissões permanentes da Casa", afirma o comunicado.

Apesar da discordância, o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), defendeu a legalidade das reuniões e minimizou um possível atrito com o presidente da Casa. "Para nós é muito importante votar as moções de louvor ao Jair Bolsonaro. Os presidentes [das comissões] são autônomos, eleitos e as comissões estão convocadas", declarou.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

“O bullying de Trump contra o Brasil está saindo pela culatra”, diz Washington Post

Jornal dos EUA aponta que ataques de Trump ao Brasil fortalecem Lula e prejudicam a credibilidade norte-americana

O presidente dos EUA, Donald Trump - 27/06/2025 (Foto: REUTERS/Ken Cedeno)

Em análise publicada nesta semana, o colunista Ishaan Tharoor, do jornal The Washington Post, avaliou que a recente ofensiva comercial e diplomática do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil está tendo o efeito contrário ao desejado. “O bullying de Trump contra Brasil está saindo pela culatra”, resume Tharoor, ao descrever as tarifas de 50% impostas a produtos brasileiros e a escalada de tensões com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são do g1.

Segundo o jornal norte-americano, embora o objetivo da administração Trump seja pressionar o Brasil a proteger o ex-presidente Jair Bolsonaro e retaliar o Supremo Tribunal Federal (STF), as ações acabaram por fortalecer politicamente Lula.“O Papai Noel chegou cedo para o presidente Lula, e o presente foi enviado por Trump por meio desse ataque desajeitado à soberania do Brasil, a fim de proteger um aspirante a ditador e um claro perdedor”, afirmou um diplomata brasileiro ao jornal.

O artigo destaca que, ao contrário do que Trump alega, os Estados Unidos mantêm um superávit comercial expressivo com o Brasil. Ainda assim, Washington anunciou na última sexta-feira (18) a suspensão dos vistos de entrada nos EUA para o ministro do STF Alexandre de Moraes, outros membros da Corte e o procurador-geral Paulo Gonet, como retaliação às decisões judiciais que envolvem Bolsonaro.

Para o Washington Post, essa postura representa um ataque direto à democracia brasileira e aos princípios jurídicos internacionais. “É difícil conceber uma ação que o governo Trump possa tomar na relação EUA-Brasil que seja mais prejudicial à credibilidade dos EUA na promoção da democracia do que sancionar um juiz da Suprema Corte de um país estrangeiro por não gostarmos de suas opiniões judiciais”, declarou um funcionário do Departamento de Estado a Tharoor.

Segundo o artigo, a tentativa de intimidação acabou beneficiando politicamente o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. O colunista aponta que "pesquisas mostram um apoio renovado ao seu governo diante da intimidação americana provocada por Bolsonaro", e que Lula "percebeu uma oportunidade na crise."

O Washington Post também observa que as tarifas prejudicam os interesses de setores empresariais, tradicionalmente mais alinhados com a oposição. "As tarifas também prejudicam os interesses das elites empresariais, que costumam ser os maiores impulsionadores da oposição conservadora a Lula", destaca o texto.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Governo federal garante acesso a alimentação saudável e digna para milhões de brasileiros

Com ações em todo o país, MDS fortalece segurança alimentar, amplia o acesso à água potável e valoriza a agricultura familiar e tradicional

Sob a bandeira de que “Comer bem é direito”, o Estado brasileiro reforça seu papel como garantidor do direito humano à alimentação adequada (Foto: Divulgação/André Oliveira/ MDS)

O governo federal está intensificando os esforços para garantir uma alimentação digna e saudável para toda a população brasileira, com o lançamento da campanha Brasil que Alimenta, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A ação tem como foco ampliar o acesso a alimentos de qualidade e água potável, com prioridade para os territórios mais vulneráveis e com altos índices de insegurança alimentar.

Sob a bandeira de que “Comer bem é direito”, o Estado reforça seu papel como garantidor do direito humano à alimentação adequada — um compromisso que se traduz em políticas públicas concretas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Cisternas, as Cozinhas Solidárias e a Estratégia Alimenta Cidades.

Somente nos últimos dois anos, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) investiu mais de R$ 2 bilhões na compra de 400 mil toneladas de alimentos frescos produzidos pela agricultura familiar. Esses alimentos são destinados a equipamentos públicos como restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, instituições de ensino e saúde, entre outros. Ao mesmo tempo, mais de 2 mil Cozinhas Solidárias estão em funcionamento no país, preparando gratuitamente mais de 14 milhões de refeições em 2025, principalmente para populações em situação de rua ou vulnerabilidade extrema.

O ministro de Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destaca que a agenda do Brasil que Alimenta é interministerial, mobilizando ações integradas entre os ministérios do Desenvolvimento Social, do Desenvolvimento Agrário, do Meio Ambiente e do Trabalho e Emprego, bem como articulando o setor público e a sociedade civil. “Estamos mostrando que é possível construir um país em que todas as pessoas tenham, todos os dias, o direito de tomar café da manhã, almoçar e jantar com dignidade. É o Brasil que alimenta se tornando o Brasil que se alimenta bem”, afirma o ministro.

Acesso à água e combate à fome urbana ampliam alcance

O Programa Cisternas também tem gerado resultados significativos. Com mais de 1 milhão de famílias beneficiadas, o acesso à água potável promoveu impactos sociais e econômicos diretos: redução de 29% na mortalidade e de 26% nas internações hospitalares, além de aumento de 14% na chance de emprego formal e crescimento de 7,5% na renda de quem já estava empregado. A simples instalação das cisternas reduziu em quase 90% o tempo gasto para buscar água, liberando mulheres e crianças para outras atividades essenciais.

Outro destaque é a Estratégia Alimenta Cidades, que une os três níveis de governo no combate à fome nas grandes cidades — onde vive 85% da população brasileira. Em 2024, a iniciativa destinou R$ 15,5 milhões à compra e doação de alimentos para 27 municípios, viabilizou 410 cozinhas solidárias e promoveu ações estruturantes como a modernização de bancos de alimentos, a criação de ambientes alimentares saudáveis nas escolas e a formação de lideranças locais em agricultura urbana.

A atuação do MDS também tem se mostrado sensível à diversidade cultural e alimentar brasileira. A política pública de segurança alimentar reconhece 29 segmentos distintos de povos e comunidades tradicionais — como indígenas, quilombolas e ribeirinhos — e fortalece suas práticas alimentares como parte do patrimônio nacional. A agricultura urbana, cada vez mais relevante diante da crise climática, já implantou 231 hortas urbanas desde 2018 e distribuiu mais de 5 mil kits com sementes, insumos e ferramentas. “Essas ações salvam vidas, fortalecem a agricultura familiar, geram renda e criam um novo ciclo de cidadania nos territórios onde antes havia fome”, ressalta o ministro Wellington Dias.

Em um país que é uma potência na produção de alimentos, a prioridade do governo federal agora é assegurar que essa riqueza chegue a todos os lares — com dignidade, justiça social e respeito à diversidade.

Fonte: Brasil 247