domingo, 31 de agosto de 2025

Bolsonarista Zé Trovão é condenado por violência contra ex-companheira

 

O deputado bolsonarista Zé Trovão. Foto: reprodução
A Justiça de Santa Catarina condenou o deputado federal Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão (PL), ao pagamento de R$ 50 mil de indenização por danos morais à ex-companheira, Jéssica da Costa Veiga. A sentença foi proferida pela juíza Karen Francis Schubert, do 1º Juizado Especial Cível de Joinville, que reconheceu a prática de violência física, psicológica, moral e política.

A magistrada destacou que ficou comprovada a agressão física, admitida pelo próprio deputado em entrevista, quando disse ter revidado uma briga com um “tapa na cara” da vítima. Segundo a juíza, não há qualquer justificativa legal para esse tipo de conduta.

Outro ponto considerado grave foi a atuação do parlamentar para retirar Jéssica da presidência do PL Mulher em Joinville. A Justiça entendeu que houve uso de influência política e classificou o episódio como violência psicológica, política e econômica.

A decisão também levou em conta declarações públicas de Zé Trovão, que afirmou que a ex-companheira tinha problemas com álcool. Para a juíza, as falas tiveram caráter difamatório e expuseram a vida privada da vítima de forma vexatória.

Diálogo ameaçador de Zé Trovão com a vítima. Foto: reprodução

A defesa tentou argumentar que as declarações estariam protegidas pela imunidade parlamentar e pela liberdade de expressão, mas a magistrada rejeitou a tese, afirmando que os fatos não têm relação com a atividade legislativa.

O processo tramitava em segredo de justiça, mas o sigilo foi levantado a pedido da defesa de Jéssica. A juíza manteve restritos apenas documentos de caráter sensível.

A decisão não é definitiva e cabe recurso ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Em nota, a assessoria jurídica de Zé Trovão classificou a condenação como “política” e afirmou que confia na reversão do caso em instâncias superiores.

Fonte: DCM

WhatsApp não terá mais atualizações em celulares antigos; veja se o seu está na lista


Celular com whatsapp em funcionamento. Foto: Reprodução/ND

O WhatsApp anunciou que deixará de oferecer suporte a determinados celulares antigos a partir de 1º de setembro de 2025. A medida impacta usuários de dispositivos com sistemas operacionais mais antigos, que não receberão mais atualizações do aplicativo.

A Meta, empresa responsável pelo aplicativo, afirma que a mudança busca garantir maior segurança e compatibilidade com novos recursos. Aparelhos que não receberem atualizações oficiais se tornarão mais vulneráveis a falhas e ataques cibernéticos.

Usuários afetados devem verificar a versão do sistema operacional nas configurações do telefone e, se possível, atualizar para continuar utilizando o WhatsApp. Além disso, é recomendável fazer backup das conversas: no Android, pelo Google Drive, e no iPhone, pelo iCloud, garantindo que o histórico seja preservado em um novo aparelho.

Entre os celulares que perderão suporte estão Samsung Galaxy S3, Galaxy S4 Mini, Galaxy Note 2, LG Optimus G, Nexus 4, G2 Mini, Motorola Moto G primeira geração, Droid Razr HD, Huawei Ascend D2, Sony Xperia Z, Xperia SP, Xperia T, Xperia V, HTC One X, One X+, Desire 500, Desire 601, iPhone 5, iPhone 5c, iPhone SE primeira geração e iPhone 6 com iOS 12 ou anterior.

Fonte: DCM

VÍDEO – Empresário chama dupla bolsonarista Henrique & Juliano de “filhos da p*”

Henrique & Juliano com Carla Zambelli e Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

O empresário Edson Marrero, organizador da Festa do Peão de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), fez graves acusações contra a dupla bolsonarista Henrique & Juliano em entrevista ao podcast PdCast. Ao lado da filha Mariana, Marrero não economizou nas críticas: “Henrique e Juliano são dois mercenários”, afirmou, acrescentando que são “dois caboclos sem o menor crédito dentro da palavra de homem”.

Segundo o relato do empresário, houve mudança unilateral nos valores do show após o acordo inicial. “Nós acertamos com eles pra um [show no] sábado por R$ 450 mil. Acertado, não vem o contrato”, explicou Marrero. A dupla teria informado posteriormente que a nova tabela seria “quinta é 500 [mil], sexta é 600 e sábado é 700, mais 50 [mil] da viagem”.

A organização precisou cortar uma atração para manter a dupla no evento, mas mesmo assim enfrentou problemas. “Eles estavam procurando uma data em uma capital, acertaram São Luís, no Maranhão. Palavras deles: ‘Não vai rolar'”, relatou o empresário. A solução foi fechar para quinta-feira pelo valor de R$ 700 mil.

Marrero finalizou com duras críticas: “Termina o show, eles olham pra cima, agradecem à Deus, ficam rezando… São uns filhos da puta”. E completou: “Cumpra aquilo que acordou. Fica essa hipocrisia de mostrar uma coisa lá na frente e aqui atrás ser outra”.

 

Fonte: DCM

US Open: Bia Haddad brilha e avança às oitavas de final

Bia Haddad Maia comemora ponto durante vitória sobre Maria Sakkari que garantiu sua classificação às oitavas de final do US Open – Foto: Reprodução/US Open

Bia Haddad garantiu vaga nas oitavas de final do US Open após vencer com autoridade a grega Maria Sakkari por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2. A brasileira dominou a partida desde o início, mostrando força nos forehands, consistência nos saques e variação de golpes que impediram a adversária de reagir.

No segundo set, Sakkari não conseguiu lidar com a pressão, enquanto Bia manteve a tranquilidade e contou com o apoio da torcida. Com duas quebras de saque, a brasileira fechou a parcial em 6/2, confirmando a classificação e consolidando uma das suas melhores atuações na temporada.

Agora, a atleta enfrenta a americana Amanda Anisimova, nona colocada no ranking mundial, em busca de uma vaga nas quartas de final. O confronto está marcado para esta segunda-feira (1), com horário ainda a ser definido.

Fonte: DCM

Efeito Trump: Brasileiros deportados denunciam maus-tratos e saída forçada dos EUA

Um dos primeiros Voos de deportação de imigrantes expulsos dos EUA. Foto: SKaroline Leavitt/X

Um grupo de brasileiros desembarcou nesta quarta-feira (27) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG), após deixar os Estados Unidos. Os passageiros afirmam que foram obrigados a aderir a um programa de deportação voluntária do governo de Donald Trump, criado este ano. O voo partiu da Louisiana, com escala na República Dominicana, e chegou ao Brasil às 18h13. Com informações da Folha de S.Paulo.

Os imigrantes relataram que o transporte foi marcado por maus-tratos e condições precárias. Vestindo uniformes típicos de centros de detenção, carregavam apenas uma sacola com pertences pessoais e, em alguns casos, não tinham documentos. O desembarque foi rápido, durando menos de 30 minutos, e acompanhado por funcionários da ONU e do Ministério dos Direitos Humanos.

O governo dos EUA contratou a Gol para transportar os deportados. A companhia informou que fretou um Boeing 737 MAX-8 apenas para passageiros que optassem voluntariamente pelo programa. Contudo, brasileiros que viajaram no voo disseram que muitos estavam presos há meses e não concordaram com a saída do país.

Segundo relatos, os passageiros teriam sido coagidos a assinar os documentos de autodeportação já na entrada da aeronave. As assinaturas foram exigidas após a remoção das algemas pelos oficiais do ICE (Agência Federal de Imigração e Alfândega), conforme informaram os deportados.

Agentes da ICE detêm um imigrante em operação na cidade de Los Angeles. Foto: Charles Reed/AP

Em nota, a embaixada dos EUA em Brasília afirmou que deporta pessoas que violaram leis de imigração e garantiu que os voos são realizados de forma segura e respeitosa. A representação destacou que estrangeiros que solicitarem a saída pelo aplicativo podem receber viagem gratuita, um bônus de US$ 1.000 e manter a possibilidade de retornar legalmente ao país.

Entre os deportados está Erivelton Natalino da Silva, residente nos EUA há mais de 20 anos. Ele relata ter sido preso em 6 de junho, mesmo com processo de residência permanente em andamento, e enviado ao voo de deportação voluntária sem documentos. Sua família no país desconhecia o paradeiro dele.

Carlos Fagundes, outro deportado, passou por oito penitenciárias em três meses de detenção. Relata falta de alimentação, água e higiene adequada, e afirma que os brasileiros ficavam amontoados nos centros de detenção. No voo de retorno, só puderam se alimentar horas depois da partida.

O acesso ao auxílio de US$ 1.000 oferecido pelo governo americano enfrenta obstáculos. Para receber o valor, os deportados precisam comprovar que estão no Brasil e enviar uma foto do passaporte, documento que muitos não possuem mais. No aeroporto, alguns tentavam converter dólares restantes enquanto buscavam informações sobre o programa Project Homecoming, responsável pela saída voluntária.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Desesperada, defesa de Bolsonaro tenta repetir no STF estratégia de Zanin no caso Lula


O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

Os argumentos de perseguição política, o apoio buscado fora do país e os embates com ministros do Judiciário aproximam a defesa de Jair Bolsonaro, que será julgado pelo STF a partir desta terça-feira (2), da estratégia usada por Lula na Lava Jato. Com informações da Folha de S.Paulo.

Em momentos diferentes e por circunstâncias distintas, os dois recorreram à narrativa de perseguição judicial como forma de resistência política.

A tese da lawfare, que sustenta a ideia, foi usada por Cristiano Zanin quando defendia Lula e agora é repetida por Celso Vilardi, advogado de Bolsonaro. A diferença é que Zanin hoje é ministro do Supremo e participará do julgamento do ex-presidente, acusado de tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.

Lula foi condenado por Sergio Moro em 2017 no caso do tríplex e preso em 2018, quando liderava as pesquisas para o Planalto. O PT afirmou que o objetivo era retirá-lo da disputa. Em 2021, o STF anulou as condenações e considerou Moro parcial, após virem à tona mensagens que mostravam colaboração com procuradores da Lava Jato.

Lula durante depoimento a Moro, em Curitiba, pelo caso do tríplex do Guarujá – Foto: Reprodução

No caso de Bolsonaro, a defesa tentou afastar Alexandre de Moraes, relator da trama golpista, sob alegação de impedimento, mas o pedido foi rejeitado. Para o procurador Roberto Livianu, as acusações são mais sérias que as enfrentadas por Lula. “O crime contra a ordem democrática é um crime bárbaro, é uma fratura social de dificílima reparação, que lesa a sociedade como um todo”, afirmou.

Na arena política, Bolsonaro tenta seguir o exemplo de Lula, que em 2018 lançou Fernando Haddad como substituto. Inelegível desde 2023, o ex-presidente indica a aliados que pode apoiar um nome para herdar seu capital eleitoral, mas ainda não definiu quem será o candidato.

Assim como o PT buscou apoio em organismos internacionais, o bolsonarismo aposta no exterior. Eduardo Bolsonaro, foragido nos EUA, articulou com Donald Trump, que impôs sanções a Moraes e usou a defesa de Bolsonaro como justificativa para tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Deputada denuncia Nikolas Ferreira por ligar professores à pornografia

 

Os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Luciene Cavalcante (PSOL-SP). Fotomontagem: Reprodução/X e Divulgação/Psol

A deputada Luciene Cavalcante (PSOL-SP) acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo medidas contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). O motivo foi uma declaração feita em programa da Jovem Pan, na qual o parlamentar afirmou que professores exibiriam vídeos pornográficos em sala de aula. A informação foi divulgada pela coluna de Lauro Jardim.

Segundo Luciene, as falas são ofensivas, caluniosas e configuram incitação à violência contra educadores. Para a parlamentar, o episódio ultrapassa o debate político e atinge diretamente a honra da categoria, além de disseminar desinformação que busca deslegitimar o ambiente escolar.

No programa, Nikolas declarou que havia casos de professores exibindo vídeos eróticos, obrigando alunos a se beijarem e impondo conteúdos inapropriados em sala de aula. A deputada argumenta que a liberdade de expressão não pode servir como escudo para agressões verbais e que as declarações do colega configuram crimes contra a honra, colocando em risco profissionais da educação.

A representação ressalta que falas desse tipo podem estimular ataques de indivíduos radicais contra escolas. Luciene pede que a AGU proponha ação para reparar os danos causados à imagem da educação e responsabilizar o parlamentar. À PGR, solicita a abertura de investigação para apurar incitação à violência e crimes contra a honra.

A deputada também enviou ofícios aos ministérios da Justiça, da Educação e dos Direitos Humanos. Neles, cobra campanhas de valorização dos professores, medidas de segurança nas escolas e a elaboração de nota técnica para orientar a sociedade sobre os riscos da desinformação. Além disso, solicita investigação sobre possíveis vínculos entre discursos desse tipo e a atuação de grupos extremistas.

Fonte: DCM com informações da coluna dfo jornalista Lauro Jardium, no jornal O Globo

Estrela do Partido Democrata exige explicações de Trump sobre ‘tarifaço’ contra o Brasil


A deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez durante evento em frente ao Congresso dos EUA, em Washington – Foto: Drew Angerer/AFP

A deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez, conhecida como AOC, apresentou uma emenda ao projeto de orçamento da Defesa dos Estados Unidos para obrigar o governo a explicar por que considera o Brasil uma ameaça que justifique a aplicação das tarifas de 50% decretadas por Donald Trump. A medida, no entanto, tem poucas chances de prosperar, já que os democratas são minoria no Congresso americano.

Na proposta, AOC pede que o Departamento de Defesa envie ao Congresso um relatório detalhando quais políticas do Brasil “constituem uma ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA.

“Instrui o Departamento de Defesa a conduzir uma avaliação sobre se a imposição de tarifas ao Brasil […] contribui para os objetivos de segurança nacional dos EUA na região e no cenário global”, diz o texto da emenda.

A parlamentar solicita também que seja feita uma análise sobre os impactos dessas medidas nas relações entre Brasil e Estados Unidos, ressaltando que são “as duas maiores democracias do hemisfério”.

Para ela, as sanções não apenas afetam a economia, mas também podem prejudicar a cooperação política e diplomática entre os dois países.

Não é a primeira vez que AOC se mobiliza em relação ao Brasil. Em 2023, ela apresentou uma emenda pedindo a divulgação de documentos da inteligência americana sobre a ditadura militar brasileira. Naquele mesmo ano, visitou Brasília, se reuniu com autoridades para discutir os ataques de 8 de janeiro e manifestou preocupação com a defesa da democracia na América Latina.

O decreto assinado por Trump, em vigor desde 6 de agosto, atingiu 36% das exportações brasileiras, incluindo café, carnes e máquinas agrícolas.

Apesar da medida, 43% do valor exportado ficou isento, graças a exceções previstas no texto, que protegeram setores como petróleo, ferro-gusa, aviação civil, o que livrou a Embraer, e suco de laranja.

Donald Trump, presidente dos EUA – Foto: Reprodução

A Casa Branca justificou as tarifas como resposta a “ameaças incomuns e extraordinárias” e citou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: DCM

Moraes cobra explicações sobre visitas irregulares a Daniel Silveira em presídio do RJ


O ex-deputado Daniel Silveira ao ingressar no sistema prisional. Foto: Reprodução

Em decisão proferida nesta quinta-feira (28), o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à direção da Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ), esclarecimentos sobre possíveis irregularidades nas visitas concedidas ao ex-deputado federal Daniel Silveira.

Silveira cumpre pena na unidade prisional. Segundo informações recebidas pelo gabinete de Moraes, o ex-parlamentar teria recebido visitas em dias e horários diferentes dos demais detentos. As visitas contaram com autorização da Secretaria de Administração Penitenciária, mas não foram comunicadas previamente ao STF.

O despacho do ministro lembra que decisões anteriores estabeleceram restrições à visitação de Silveira, que foram supostamente descumpridas. O objetivo é verificar se houve irregularidades na concessão das visitas. Entre os casos mencionados, está a visita de Major Elitusalem Gomes, vereador da capital, no dia 4 de junho, que não foi registrada no livro da unidade prisional.

O deputado federal Carlos Jordy. Foto: Reprodução/Câmara dos Deputados

O documento também cita visitas realizadas pelo tenente-coronel Guilherme Costa de Souza Moraes, secretário de Proteção e Defesa Civil de Petrópolis, em 23 de junho, e pelo deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), no dia seguinte.

Moraes determinou que o diretor da unidade prisional apresente esclarecimentos em até 24 horas. O prazo curto reforça a urgência em apurar se houve violação das normas estabelecidas pelo STF.

Daniel Silveira foi condenado em 2022 a oito anos e nove meses de prisão em regime inicial fechado. A condenação foi por incitação à violência contra ministros do STF e por coação no curso do processo. O caso se soma às medidas de fiscalização sobre a execução da pena de Silveira e ao acompanhamento das visitas concedidas a ele dentro da unidade prisional.

Fonte: DCM

Julgamento de Bolsonaro por trama golpista terá ampla cobertura da imprensa internacional


Ao todo, 66 jornalistas estrangeiros se credenciaram para acompanhar julgamento da trama golpista no STF

Paulo Gonet, Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro no STF - 10/06/2025 (Foto: Antonio Augusto/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para julgar Jair Bolsonaro (PL) e aliados por participação em uma suposta trama golpista, com atenção especial da imprensa nacional e internacional. Segundo o G1, um total de 501 profissionais de comunicação foi credenciado para acompanhar presencialmente as sessões, entre eles 66 jornalistas estrangeiros. A Primeira Turma da Corte reservou cinco datas para analisar o caso, que ocorrerá nos dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro.

Em um movimento inédito, o STF também abriu inscrições para cidadãos interessados em acompanhar as deliberações de forma presencial. Foram registradas 3.357 solicitações, mas, devido ao número limitado de assentos, apenas os 1.200 primeiros inscritos terão acesso, em sistema de revezamento entre os turnos da manhã e da tarde. Esse público assistirá às sessões por meio de um telão instalado na sala da Segunda Turma, localizada um andar acima do plenário onde será realizado o julgamento. Experiência semelhante já havia ocorrido durante o julgamento do Mensalão, quando a entrada no plenário era garantida por ordem de chegada.

Os réus do processo incluem Jair Bolsonaro e outros sete acusados que fazem parte do chamado núcleo 1 da suposta trama golpista, considerado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) o grupo central da organização criminosa. Entre os envolvidos estão os ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), além do ex-comandante da Marinha Almir Garnier, do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem e do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

De acordo com a denúncia da PGR, Jair Bolsonaro é apontado como “principal articulador, maior beneficiário e autor” das ações voltadas à ruptura da ordem democrática após sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. A lista de crimes atribuídos ao ex-presidente inclui organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. Caso seja condenado, as penas podem chegar a até 43 anos de prisão.

O julgamento será conduzido pela Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Cristiano Zanin (presidente do colegiado), Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Se os réus forem absolvidos, o processo será arquivado. Em caso de condenação, caberá aos ministros fixar a pena individual de cada acusado, além de estabelecer os efeitos civis e administrativos. Entre as possíveis consequências estão indenizações por danos coletivos e a perda de cargos públicos ou mandatos eletivos quando a pena ultrapassar quatro anos de prisão.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Com Bolsonaro preso, Valdemar reassume controle do PL enquanto Michelle amplia articulação no Norte e Nordeste

Disputa interna no partido ganha força após prisão domiciliar do ex-mandatário, abrindo espaço para Valdemar e Michelle dividirem protagonismo

         Presidente do PL, Valdemar Costa Neto - 08/11/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Após a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL) e sua provável condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento por tentativa de golpe, Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, deve retomar o comando das negociações políticas da legenda com vistas às eleições de 2026.Segundo o A ausência de Bolsonaro neste cenário, agravada pela expectativa de cumprimento de pena em regime fechado, abre caminho para uma reorganização interna. As informações são da Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo.

Enquanto Valdemar volta a conduzir as articulações oficiais do partido, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também tem ganhado espaço político ao realizar contatos nos Estados, sobretudo no Norte e no Nordeste, consolidando-se como figura central no PL Mulher e buscando influenciar candidaturas estratégicas. Até aqui, o ex-mandatário era quem definia os rumos da legenda, mas seu isolamento tende a crescer com a mudança de regime prisional.

A legenda busca corrigir erros das eleições municipais de 2024, quando a falta de diálogo entre Bolsonaro e Valdemar — impedidos judicialmente de manter contato direto — comprometeu a montagem das chapas e resultou em desempenho aquém do esperado na conquista de prefeituras. Agora, a prioridade é assegurar maior controle e clareza nas negociações.

Em Santa Catarina, Valdemar chegou a um acordo com Bolsonaro antes da prisão, mas os impasses persistem em redutos estratégicos como São Paulo e Rio de Janeiro.

Em São Paulo, a provável desistência do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) na corrida ao Senado deve abrir nova disputa. Além disso, caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirme candidatura ao Planalto, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) desponta como potencial nome para o governo estadual. Jair Bolsonaro resistiu em apoiar Nunes na disputa pela prefeitura em 2024, o que ainda gera incertezas no alinhamento da chapa.

No Rio de Janeiro, a indefinição é semelhante. O governador Cláudio Castro (PL) surge como possível candidato ao Senado, mas o ex-mandatário defende a candidatura do deputado Sóstenes Cavalcante (PL), em composição com o senador Flávio Bolsonaro (PL).

Ainda segundo a reportagem, Michelle Bolsonaro tem se movimentado intensamente fora do eixo Sul-Sudeste. Na Paraíba, articula apoio à candidatura de Efraim Filho (União Brasil) ao governo estadual. Além disso, planeja concentrar esforços no Norte, região considerada estratégica para ampliar a base eleitoral bolsonarista.

Fonte: Brasil 247 com informações da Coluna Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo

Requião Filho assume comando do PDT no Paraná e reforça pré-candidatura ao governo

Deputado estadual foi oficializado presidente estadual do partido em evento com a presença de Carlos Lupi e Roberto Requião

       Requião Filho assume presidência do PDT no Paraná e reafirma pré-candidatura ao governo

O deputado estadual Requião Filho foi oficializado nesta sexta-feira (29) como novo presidente do PDT no Paraná, durante encontro realizado em Curitiba. A informação foi divulgada em release oficial do partido. A transição da liderança, antes exercida pelo deputado Goura, faz parte da estratégia de fortalecimento da sigla com vistas às eleições de 2026.

O evento reuniu lideranças políticas de todo o estado, incluindo o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, prefeitos, vereadores e o ex-governador Roberto Requião, pai do parlamentar. O ato marcou também a consolidação da pré-candidatura de Requião Filho ao governo do Paraná, reforçada pelo crescimento do seu nome nas pesquisas de intenção de voto.

Em seu discurso, o novo dirigente estadual afirmou que pretende apresentar um projeto de governo voltado ao desenvolvimento econômico e social. “Ou é pra mudar o mundo ou não vale a pena. Estou aqui para trabalhar em uma proposta que realmente está focada em um Paraná de maior desenvolvimento e oportunidades”, declarou.

Ele ressaltou ainda que a sigla pretende dialogar com diferentes setores da sociedade, evitando debates restritos à polarização nacional. “A proposta aqui no Paraná precisa ser ampla, para toda a população, incluindo indústria, agro e agricultores, trabalhadores, segurança pública, educação de qualidade, energia, água e tantos outros setores. Um governador não pode ser eleito por uma maioria e governar para uma minoria”, completou.

O ex-governador Roberto Requião destacou o papel histórico do PDT na defesa dos trabalhadores e a importância da nova liderança no estado. “O único partido hoje que nos dá a perspectiva de independência, de discussão, de vinculação à soberania nacional, ao movimento trabalhista e à soberania do Brasil, é o PDT”, afirmou.

Já Carlos Lupi, presidente nacional da legenda, reforçou a confiança na pré-candidatura de Requião Filho. “O Brasil precisa de você, o Paraná necessita de você. Hoje, todos aqui, fazemos história sem saber que estamos fazendo história. Estamos diante do próximo governador do Paraná”, disse o ex-ministro.

Os números recentes reforçam a projeção do deputado. Segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado em 13 de agosto, Requião Filho aparece com 25,3% das intenções de voto para o governo estadual. Pouco depois, um estudo da Quaest foi publicado sem o nome do parlamentar entre os possíveis candidatos, o que levou o PDT a questionar a metodologia, alegando distorções no cenário real da disputa.

Para Requião Filho, os resultados mostram a fragilidade de pré-candidaturas ligadas ao governador Ratinho Júnior (PSD) e apontam que ele é o único que consegue rivalizar com o senador Sérgio Moro (União Brasil).

Fonte: Brasil 247

Julgamento histórico no STF que tem Bolsonaro e aliados como réus por trama golpista começa nesta semana

Segundo a PGR, ex-mandatário faz parte do "núcleo crucial" da trama golpista; análise do caso começa na terça-feira (2) e vai até o dia 12

Ex-presidente Jair Bolsonaro comparece ao julgamento no Supremo Tribunal do Brasil sobre alegada tentativa de golpe perante o ministro do Supremo Tribunal Alexandre de Moraes, em Brasília - 10/06/2025 (Foto: REUTERS/Diego Herculano)

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira (2) um julgamento inédito que coloca no banco dos réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete de seus principais aliados, acusados de tramar um golpe de Estado. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), trata-se da primeira vez que a Corte analisa judicialmente um episódio dessa natureza, em um processo que terá reflexos diretos na cena política e na disputa eleitoral de 2026. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com a denúncia da PGR, Bolsonaro liderou uma tentativa de ruptura institucional após ser derrotado nas urnas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato já declarado à reeleição. Além de enfrentar a possibilidade de até 43 anos de prisão, o ex-mandatário busca preservar sua influência sobre a direita, mesmo após ter sido declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

☆ O núcleo do processo

O julgamento está nas mãos da Primeira Turma do STF, composta pelos ministros Alexandre de Moraes (relator), Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux. O ponto central da análise é o plano golpista elaborado para reverter o resultado das eleições de 2022.

Segundo a PGR, o esquema só não foi adiante porque os então comandantes do Exército, general Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Júnior, rejeitaram mobilizar tropas em apoio ao ex-presidente. Caso confirmadas as acusações, o julgamento poderá marcar a primeira condenação de oficiais das Forças Armadas por atentado à democracia.

Em sua manifestação final, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi categórico ao afirmar que "todos eles convergiram, dentro do seu espaço de atuação possível, para o objetivo comum de assegurar a permanência do presidente da República da época no exercício da condução do Estado, mesmo que não vencesse as eleições".

☆ Réus e acusações

Além de Bolsonaro, estão sendo julgados os ex-ministros Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira; o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin; e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.

As acusações incluem tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, além de crimes relacionados à depredação de patrimônio público.

Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada, é peça-chave no processo. No entanto, sua colaboração enfrenta questionamentos, tanto pela defesa de Bolsonaro quanto pela própria PGR, que considera seus depoimentos "superficiais e pouco elucidativos".

☆ Provas e estratégia de defesa

O ministro Alexandre de Moraes distribuiu aos colegas da Primeira Turma um link com documentos, vídeos e áudios reunidos pela investigação da Polícia Federal. Esses materiais, que incluem planos apresentados por Bolsonaro a chefes militares, são considerados provas centrais da acusação.

A defesa dos réus aposta na tese de "absorção de crimes", tentando unificar as imputações de tentativa de golpe e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, o que reduziria as penas. Essa possibilidade encontra alguma abertura no ministro Luiz Fux, que já se manifestou de forma semelhante em processos relacionados aos atos de 8 de janeiro.

☆ Impacto político e sucessão de 2026

O julgamento tem repercussões que ultrapassam o campo jurídico. Caso condenado, Bolsonaro não apenas permanecerá inelegível, mas também poderá cumprir pena em regime fechado, o que o afastaria definitivamente da campanha de rua.

Esse cenário já movimenta a direita. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), surge como principal aposta do Centrão para a eleição presidencial, embora publicamente mantenha o discurso de disputar a reeleição estadual. Na última semana, Tarcísio reagiu a críticas do presidente Lula, que afirmou que ele "não é nada" sem Bolsonaro, dizendo que não "perdia um minuto" com esse tipo de declaração. Tarcísio também declarou que, caso venha a ocupar a Presidência da República, seu primeiro ato seria conceder indulto ao ex-mandatário.

Além dele, governadores como Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Novo-MG) também articulam pré-candidaturas, enquanto Ratinho Júnior (PSD-PR) se movimenta nos bastidores. Aliados de Bolsonaro avaliam que, após a decisão do STF, o ex-presidente será pressionado a indicar um nome para unificar o campo conservador.

☆ Um marco para a democracia brasileira

Para especialistas, o processo simboliza um divisor de águas. O professor Rubens Glezer, da FGV, destaca que o julgamento reforça os limites do pacto constitucional. "Negar o resultado das urnas e incitar a população, pela produção de informações falsas, não é compatível com a democracia constitucional liberal. E a eventual responsabilização dos militares dá um recado para as Forças Armadas de que a tentativa de golpe de Estado tem um custo", disse Glezer.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Interpol inclui oito foragidos de megaoperação contra o PCC em "lista vermelha"

Suspeitos de liderar esquema bilionário do crime organizado agora podem ser capturados em 196 países

      (Foto: REUTERS/Edgar Su)

A Interpol passou a incluir os nomes de oito foragidos da megaoperação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC) na lista de difusão vermelha. Esse mecanismo internacional, conhecido como “lista vermelha”, é utilizado para compartilhar dados sobre criminosos procurados e facilitar sua localização por autoridades policiais de 196 países-membros da organização.

De acordo com o g1, o pedido foi feito pela Polícia Federal (PF), que também apura se houve vazamento de informações que possam ter prejudicado o cumprimento dos mandados de prisão. A Justiça Federal havia expedido 14 ordens de prisão preventiva, mas apenas seis suspeitos foram capturados até agora.

A difusão vermelha funciona como uma espécie de alerta internacional, permitindo que os foragidos sejam identificados e detidos em diferentes fronteiras. Atualmente, a Interpol mantém 19 bancos de dados disponíveis às polícias do mundo, que incluem impressões digitais, perfis de DNA, informações sobre documentos falsificados e até registros de obras de arte roubadas.

Embora no site da organização constem 75 nomes de brasileiros procurados, esse número pode ser maior. Em alguns casos, por razões estratégicas e de inteligência, a divulgação pública não é feita, como ocorreu com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que teve seu nome incluído apenas nos sistemas internos de consulta policial.

Entre os nomes agora incluídos na difusão vermelha estão figuras apontadas como líderes do esquema criminoso ligado ao setor de combustíveis:

Mohamad Hussein Mourad, também conhecido como “João”, “Primo” ou “Jumbo”: considerado pelo Ministério Público como o “epicentro” da rede criminosa

Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”: identificado como “colíder” da organização

Daniel Dias Lopes: descrito como peça-chave por suas conexões com distribuidoras de combustíveis de Mourad

Miriam Favero Lopes: esposa de Daniel e sócia de empresas envolvidas no esquema

Felipe Renan Jacobs

Renato Renard Gineste

Rodrigo Renard Gineste

Celso Leite Soares

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Homem “surta”, ameaça explodir Praça dos Três Poderes e é preso em Brasília

Ação do Corpo de Bombeiros contra homem que ameaçava a detonar explosivo na Praça dos Três Poderes. Foto: reprodução


A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu na manhã deste sábado (30) um homem que ameaçava explodir uma bomba na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Identificado como Daniel Mourão, de 45 anos, ele foi detido por volta das 6h45 após negociação policial.

Segundo nota da PM, o homem “encontrava-se em estado de agitação e alegava portar explosivos em uma mochila, ameaçando detoná-los”. A corporação acionou todos os protocolos de segurança para ameaças de explosivos durante a abordagem.

O Corpo de Bombeiros, que deslocou seis viaturas para o local, confirmou o estado psicológico do homem: “Após a avaliação de nossos socorristas, foi constatado que se tratava de surto psicótico”. Nenhum artefato explosivo ou arma foi encontrado com ele.

Uma equipe do Esquadrão Antibombas realizou varredura completa no local e confirmou a ausência de qualquer risco explosivo. O homem foi encaminhado para atendimento médico após a prisão.

Fonte: DCM